O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, nomeou o Bispo Auxiliar  Dom Carlos Lema Garcia como Vigário Episcopal para a Região Episcopal Ipiranga. A comunicação da nomeação de Dom Carlos foi feita no fim da missa de despedida de Dom José Roberto, no sábado, 21, na Paróquia Imaculada Conceição, no Ipiranga.

Bispo Auxiliar da Arquidiocese e Vigário Episcopal para a Educação e a Universidade desde 2014, Dom Carlos assume o novo cargo após a despedida de Dom José Roberto Fortes Palau, nomeado Bispo de Limeira (SP), pelo papa Francisco, em 20 de novembro.

BIOGRAFIA

Paulistano, Dom Carlos tem 63 anos e incorporou-se à Prelazia Pessoal do Opus Dei aos 18 anos. Graduou-se em Direito Civil pela Universidade de São Paulo em 1979. Iniciou os Cursos de Filosofia e Teologia no Studium Generale da Prelazia do Opus Dei no Brasil e concluiu os Estudos Institucionais de Teologia entre os anos 1983 e 1984, no Seminário Internacional da Prelazia do Opus Dei em Roma.

Foi ordenado sacerdote por São Padre João Paulo II, na Basílica de São Pedro, em 2 de junho de 1985. Doutorou-se em Teologia Dogmática em 1987. Em 30 de abril de 2014, o papa Francisco o nomeou Bispo Auxiliar de São Paulo e Titular de Alava, recebendo a ordenação episcopal em 29 de junho do mesmo ano, na Catedral da Sé. 

SERVIR COM ALEGRIA

Em entrevista ao O SÃO PAULO, Dom Carlos afirmou que acolhe a nova missão com alegria. “Quando dizemos ‘sim’ ao Papa para servirmos à Igreja, desejamos fazê-lo como a Igreja deseja. Por isso, se nos é confiada uma nova tarefa, aceitamos com alegria”, disse.

Dom Carlos explicou, ainda, que continuará à frente do Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade e ressaltou que o novo encargo será uma oportunidade de enriquecimento em seu ministério episcopal.

“Nós sabemos que o Bispo Auxiliar fica por um certo período na Arquidiocese até ser nomeado para pastorear uma Diocese. Como até o momento, eu acompanhei mais diretamente as escolar e universidades, agora será a oportunidade de me dedicar ao trabalho em uma região episcopal, ter maior contato com o clero e o povo das paróquias. É uma preparação para estar mais disponível para servir a Igreja quando ela precisar em chamar”, afirmou.

Por fim, Dom Carlos enfatizou que o Bispo não realiza nada sozinho e conta com o clero, religiosos e os muitos fiéis leigos. “Conto muito com o apoio de todos para continuar servindo à Igreja em São Paulo”, concluiu.

De acordo com o decreto de nomeação, Dom Carlos começará a exercer o novo ofício a partir do dia 1º de janeiro de 2020.

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Em continuidade à celebração do Dia Mundial dos Pobres, aconteceu a segunda edição do “Bem Estar na Vila”, no sábado, 23, com atividades sociais e culturais, organizado por agentes de pastoral, profissionais e convidados da Paróquia São João Batista, na Vila Guarani, no Setor Imigrantes.
A programação deste ano foi abrangente: as crianças participaram da oficina de escovação dental, e os jovens e adultos, de palestras sobre aproveitamento de alimentos, crimes cibernéticos, vantagens da fisioterapia, como enfrentar a depressão e esclarecimentos sobre a nova previdência. 
Para os que estão na terceira idade, aconteceu uma oficina sobre o uso do WhatsApp, palestras relacionadas aos cuidados necessários com a saúde nessa fase da vida e uma sessão de ginástica com ritmos.
Durante todo o dia, houve atendimentos gratuitos de advogados especializados em várias áreas, aferição de pressão arterial, orientação médica e tratamentos de beleza. 
A exposição “Liberdade, esperança e educação”, com trabalhos feitos pelos alunos da Escola Estadual Domingos Quirino Ferreira, situada em frente à igreja matriz, despertou grande interesse. Como um grande sinal da comunhão vivida com a dedicação de todos, uma mesa com lanches, café e bolos esteve todo o dia à disposição de quem participava. A doação de alimentos para compor as cestas de Natal das famílias assistidas pela Paróquia sinalizava uma solidariedade crescente. 
A Pastoral Familiar também fez cadastro de famílias para continuar acompanhando as necessidades que apresentam, junto com os Vicentinos e a Pastoral da Criança. 
A programação encerrou-se com um show acústico de MPB.

A Paróquia Santo Agnelo, do Setor Pastoral Anchieta, da Região Episcopal Ipiranga, realizará no domingo, dia 20, a segunda edição de seu Círio de Nazaré.

Padre Renato Braga, Pároco, é paraense e, desde que assumiu a administração da Paróquia no bairro da Vila Liviero em 2018, estimulou a organização do evento, que é contemplada por uma procissão pelas ruas próximas da Igreja Matriz.

O Pároco destacou, ainda, que o bairro em que acontece a caminhada, é repleta de igrejas cristas protestantes e que em 2018, teve a presença de cadeirantes, crianças vestidas de anjos, idosos jovens e deficientes visuais. Além disso, os moradores mantiveram a tradição da montagem de alteres nas calçadas para serem abençoados ao longo do percurso. A caminhada encerrou-se com missa e, posteriormente, uma festa com a apresentação de danças e músicas regionais e comidas típicas paraenses. Neste ano, a programação terá início às 10h.

HISTÓRIA DA FESTA

O Círio de Nazaré é realizado há mais de dois séculos no estado do Belém do Pará, e reuni cerca de dois milhões de romeiros que caminham pelas ruas da capital, em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré.

A procissão sai da Catedral de Belém do Pará e segue até a Praça Santuário de Nazaré. O percurso é de 3,6 quilômetros. Em 2004, foi concluído após nove horas e quinze minutos, sendo o mais longo da história até então.

Em setembro de 2004, o evento foi reconhecido como Patrimônio de natureza imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Dentre os símbolos que marcam esta tradição estão: a Berlinda, espécie de caixa em que a imagem é colocada para a procissão, a corda que após o fim da caminhada é cortada pelos fieis como uma espécie de lembrança e os Carros de Anjos e de Promessas.

Além da procissão, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré permanece no altar da Praça Santuário para visita dos fiéis durante 15 dias, período chamado de quadra nazarena.

Com informações: Paróquia Santo Agnelo e Arquidiocese de Belém do Pará

Entre os dias 13 e 15, foi realizado o 13º Acampamento Mercedário, com o tema “Somos o agora de Deus”, com a participação de 75 pessoas. 

A Exortação Apostólica Christus Vivit, do Papa Francisco, foi a base do encontro. A equipe de dirigentes do Segue-Me da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, no Setor Pastoral Anchieta, organizou o encontro após ter estudado o documento pontifício por três meses, com o auxílio do Pároco, Frei José Maria Mohomed Júnior, O. de M.

O diferencial deste 13º acampamento foi que tanto os encontristas quanto a equipe de organização puderam participar e vivenciar as experiências propostas pelo encontro. 

Foram realizadas diversas atividades para que todos pudessem entender que ser jovem significa possuir a capacidade de amar.

Gabrielle Torres, 22, contou um pouco de sua experiência “Fiquei pensando: ‘Por que eu vou fazer este retiro? Não haveria um porquê’. Na sexta-feira do retiro, minutos antes de eu sair de casa, recebi uma notícia sobre a saúde do meu pai. Sim, de última hora, da mesma forma que foi de última hora que me inscrevi para o retiro. Deus me deu a resposta, também de última hora, da razão para eu ir a esse retiro. E eu sou muito grata por esse fim de semana, que significou muito para mim. Cristo vive e Ele é lindo demais”, concluiu.

As reuniões preparatórias sinodais fizeram com que as pastorais sociais da Região Episcopal Ipiranga 0criassem um vínculo ainda maior de trabalho, partilha e vontade de ampliar o serviço social motivado pelo Evangelho. 

Reunidos no sábado, 10, no campus Ipiranga da PUC-SP, os membros das Pastorais Operária, da Moradia, da Criança e da Saúde, além de outras representações, como a Casa da Solidariedade, buscaram articular propostas concretas para o sínodo arquidiocesano, tendo em conta, especialmente, as situações de precariedade social. Também participou da reunião o Padre Pedro Luiz Amorim, Assessor Eclesiástico Regional das Pastorais Sociais.

O grupo, além de levar em conta os seus materiais, voltou atenções para a pesquisa feita pelo Vicariato Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua, que servirá como ponto de partida para elaborar propostas. 

A ideia central é fazer com que os trabalhos das pastorais sejam, de fato, efetivos na Região Ipiranga.

Dos dias 22 a 26 de julho, a Paróquia-Santuário Santa Edwiges, no Sacomã, promoveu mais uma Semana de Espiritualidade, que se concentrou na reflexão das comemorações do Centenário dos Padres e Irmãos Oblatos de São José no Brasil.

Durante a semana foram celebrados e refletidos os temas sobre a Educação, a Catequese, a Ação Social, a Família Cristã e as Missões, que são as áreas de atuação da Congregação fundada por São José Marello em Asti, Itália, em 1878. A cada dia da semana um padre, irmão e frei oblatos motivaram as reflexões.

No Santuário Santa Edwiges os Padres e Irmãos Oblatos de São José estão presentes há 47 anos, tendo como marcas a ajuda ao clero diocesano, a educação moral e cristã da juventude, a promoção da catequese, a vida sacramental e pastoral do Santuário, a formação e incentivo das lideranças cristãs.

Em setembro, dias 14 e 15, a comunidade paroquial de Santa Edwiges se dirigirá até a cidade de Curitiba PR, para a comemoração centenária da presença dos Oblatos de São José nos Brasil com a participação das outras paróquias josefinas como Londrina, Apucarana, Três Barras do Paraná, Cascavel – todas estas no Paraná – além de Colniza - MT, Ourinhos-SP e de outras duas paróquias de São Paulo que estão na zona norte da capital.

Na sexta-feira, 19, durante uma celebração eucarística que aconteceu na Capela Nossa Senhora Aparecida, Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, juntamente com os funcionários e colaboradores, agradeceu os cinco anos de serviço como Vigário Episcopal na Região Ipiranga. 

Durante a celebração, recordou-se como Dom José Roberto expressa o sentido do Bom Pastor que se faz próximo às ovelhas, estreita os laços de convivência com o clero, se faz presente nas reuniões gerais e setoriais, além de estar sempre aberto ao diálogo com os padres. Outro aspecto ressaltado pelos fiéis foi o modo como Dom José Roberto é acessível para atendimentos. 

Entre as ações que tiveram início durante esses cinco anos e que foram acompanhadas e incentivadas pelo Bispo, está a criação do Curso Teológico-Pastoral presencial, que há três anos acontece aos sábados na sede regional e conta com a participação de professores que são mestres e doutores, atuantes nas grandes faculdades de Teologia da cidade, especialmente a PUC-SP e o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal). O curso oferece Certificado de Extensão Universitária pelo Unisal.

Dom José Roberto, que é também bispo referencial da Pastoral Vocacional Arquidiocesana e da CNBB, incentivou o aprofundamento da formação dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão e dos Enfermos e estendeu o tempo do curso formativo. 

A sede regional do Ipiranga passou por uma reforma integral e ganhou uma capela, que tem o título de Nossa Senhora Aparecida, em homenagem à peregrinação da imagem da Padroeira do Brasil pelas paróquias da Região Episcopal e que hoje se encontra na capela da Sede Regional. Nessa capela, semanalmente, Dom José Roberto preside a Santa Missa, junto com os funcionários.

Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Ipiranga, presidiu a celebração da Vigília Pascal, no Sábado Santo, 20, na Comunidade Maria Imaculada, da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Setor Imigrantes.

Inicialmente, o Bispo comentou que, embora a humanidade tenha se acostumado com a morte, esta é sempre algo que perturba, de modo que também os discípulos ficaram desnorteados com a morte de Cristo.

O Bispo afirmou que a “pedra” que fecha o acesso ao túmulo de Jesus simboliza o limite da vida. “A Ressurreição de Jesus destrói a separação entre a morte e a vida. Não existe mais ‘limite para a vida’”, afirmou.

“Jesus Cristo ressuscitou, seu corpo não conheceu a ‘corrupção’: a morte de Jesus leva-o ao túmulo, mas não à decomposição. Jesus é a morte da morte, pois retira da morte o ‘poder de destruir o ser humano’”, comentou, ao lembrar que Jesus foi até à “mansão dos mortos” e de lá saiu vivo para a vida eterna. “O milagre da Ressurreição é um ser humano realmente morto vencer a morte e ascender ao céu. A Ressurreição não é uma simples reanimação pessoal; Ressurreição é vitória contra a morte”, afirmou.

O Bispo disse, ainda, que, “ao ressuscitar, Cristo retorna para o Pai, levando consigo a nossa natureza humana. Por isso, o ‘Corpo glorificado de Cristo é a ‘Porta’ que nos dá acesso ao céu! Aliás, esta é a razão pela qual o ‘batismo’ faz parte da Vigília Pascal, pois é pelo Batismo que recebemos o ‘dom’ da vida eterna. Por meio do Batismo, a Ressurreição de Cristo torna-se garantia de nossa ressurreição”.

Ainda ao explicar sobre ressurreição, Dom José Roberto reiterou que a partir do Domingo de Páscoa, os cristãos aprenderam a pronunciar a palavra “Ressurreição”. E ela tornou-se, no vocabulário cristão, a palavra mais importante, a palavra central, fundamental da fé cristã: “‘Ressurreição’ -  palavra que tanto as mulheres quanto os apóstolos não tiveram coragem de pronunciar diante do sepulcro de Jesus, aberto e vazio; palavra que agora a Igreja, graças ao testemunho dessas mesmas mulheres e dos apóstolos, pronuncia em alta voz ao mundo inteiro!”

Dom José Roberto também lembrou que a natureza humana foi, por meio da Ressurreição de Cristo, divinizada, pois  ao retornar para o Pai, Jesus levou consigo a própria natureza humana, transformando seu Corpo Glorioso na porta que dá acesso ao céu, da mesma como o túmulo aberto significou a boa-nova da Páscoa.

(Colaborou: Caroline Dupim)

 

No dia 18, aconteceu a inauguração do Ano Acadêmico do ITESP, Faculdade de Teologia mantida pelos religiosos Redentoristas, Verbitas e Scalabrinianos.

O evento contou com a celebração da Eucaristia, junto à vizinha Paróquia São João Batista. O evento teve uma conferência assessorada pelo Professor Oscar Lopez Maldonado, que abordou a temática da Campanha da Fraternidade em 2019 e sobre a necessidade que a Teologia ajude a dar sentido à vida e atue na transformação das realidades concretas.

Por fim, foi dada posse à nova direção do Diretório Acadêmico, intitulado “Itesp da gente”.

No dia 16 de fevereiro, aconteceu na Fundação Nossa Senhora Auxiliadora (FUNSAI) uma tarde de formação para os coroinhas, acólitos e cerimoniários da Região Episcopal Ipiranga, o encontro foi assessorado pela equipe vocacional regional.

O tema abordado foi a Espiritualidade Litúrgica, aspecto que contribui para a participação e vivência do mistério celebrado na Eucaristia. Estiveram presentes cerca de 110 adolescentes e jovens das paróquias dos diversos setores da região.

“Procuramos adaptar a linguagem por se tratar de algo tão complexo, porém, necessário para vencermos a grande dicotomia entre fé celebrada e vida. O Senhor nos convida a ouvir sua Palavra, só que ouvir é também obedecer, ou seja, colocar em prática. Acreditamos que todos saíram com esse ideal em seus corações”, falou Padre Israel Mendes, Pároco da Paróquia Santa Paulina, no Setor Pastoral Anchieta.

A tarde de formação foi concluída com a celebração da Santa Missa.