PUC-SP oferece graduação em Teologia com até 20% de desconto

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07 de novembro de 2019

 

 

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Cardeal Scherer preside missa pelos 73 anos da PUC-SP

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23 de agosto de 2019

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo e Grão-Chanceler da PUC-SP, presidiu na quinta-feira, 22, a missa em comemoração aos 73 anos da pontifícia universidade, criada em agosto de 1946.

A reitora Maria Amalia Andery, além de outros integrantes da comunidade universitária e da Igreja Católica, também participou da celebração eucarística, realizada na Capela da PUC-SP, no campus Monte Alegre, na zona Oeste de São Paulo.

'Que a PUC-SP tenha longa vida e dê bons frutos'

Dom Odilo desejou a todos “os melhores votos de vitalidade, dinamismo na produção e na vida acadêmica de São Paulo e do País, produção cultural, maturidade e, também, de oferta de esperança para a juventude”.

O Grão-Chanceler disse, ainda, que, aqueles que se formam na PUC-SP depois são enviados, por meio das suas múltiplas profissões, a exercer seu trabalho, suas competências nas várias frentes na vida em sociedade.

“Que possam exercer com esperança de construir um Brasil melhor, um mundo melhor. Sobretudo com o olhar voltado às camadas sociais mais necessitadas, mais carentes, para quem os bens da cultura, da ciência, da tecnologia e do conhecimento devem chegar e beneficiar da mesma forma. Que a PUC-SP, portanto, tenha um bom aniversário, longa vida, e dê muitos frutos”, completou Dom Odilo.

‘Um presente da Igreja Católica para a cidade e para o País’

A reitora também ressaltou o compromisso da Igreja e da PUC-SP com a sociedade. “A Universidade é um presente da Igreja Católica para a cidade e para o País. É um presente porque é um compromisso da Igreja com o conhecimento, com a formação dos nossos jovens, com a formações dos nossos cidadãos. Quero agradecer a Dom Odilo e à Igreja que mantém há 73 anos esse compromisso com a formação de pessoas. Quero agradecer também à comunidade universitária. Tivemos momentos de enorme dificuldade, mas a PUC-SP se manteve firme”, manifestou a Reitora.

“Hoje é um dia alegre por tudo o que se pôde fazer, se pôde construir, e a Instituição tem muito do que se orgulhar, tem muito a comemorar porque é uma Instituição respeitada, comprometida e que formou gerações das melhores pessoas desse País. Formou pelo compromisso dos nossos docentes, funcionários e dos nossos estudantes. Esses jovens gastam anos do seu melhor tempo, que é a juventude, aprendendo, ouvindo a todos nós. Com certeza eles saem melhores, mais bem preparados”, afirmou a professora Amalia.

Por fim, a reitora expressou o desejo de que a PUC-SP “possa completar muitos mais aniversários no mesmo caminho que ela vai seguindo. O caminho de acreditar que o mundo pode ser melhor, que os momentos mais difíceis, como esse que passa o Brasil, essa Universidade sempre contribuiu, sempre participou, sempre se apresentou como uma Instituição que quer fazer o bem, produzir conhecimento e formar boas pessoas para ajudar o País e construir uma sociedade solidária, igualitária e de paz. E esse compromisso nós queremos assumir nesse aniversário”.

(Com informações da ACI da PUC-SP)

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Semana Teológica da PUC-SP recorda 40 anos de Puebla

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16 de mai de 2019

A Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da PUC-SP, realiza até o dia 17, nos campi Ipiranga e Santana, a Semana Teológica 2019, com o tema “Puebla, 40 anos, a opção preferencial pelos jovens e pelos pobres”, recordando as quatro décadas da 3ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina, em Puebla, no México, em 1979.

O Diretor da Faculdade, Padre Boris Agustín Nef Ulloa, explicou ao O SÃO PAULO que o objetivo da abordagem do tema de Puebla é tornar conhecida as reflexões realizadas pela Conferência e atualizar essas opções pastorais na Igreja da América Latina hoje.

 

DESAFIOS ATUAIS

Na abertura do evento, Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para a Educação e a Universidade, destacou a relevância da Conferência de Puebla para a América Latina, especialmente por reafirmar a opção preferencial da Igreja pelos pobres e pelos jovens.

O Bispo afirmou, ainda, que muitos desafios permanecem e até se acentuaram, como o fenômeno da secularização. “A nossa Igreja latino-americana precisa ter como meta a transformação evangélica da cultura, quer dizer, que os valores e critérios cristãos penetrem na consciência das pessoas”.

 

OPÇÃO BÍBLICA

A primeira conferência foi proferida pela Irmã Elizângela Chaves Dias, doutora em Teologia Bíblica na Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma, que falou sobre a fundamentação bíblica da opção preferencial pelos pobres.

A teóloga ressaltou que a opção reafirmada pelos bispos é “bíblica, teocêntrica, cristocêntrica e profética”, que tem suas raízes na dignidade do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus.

“A opção preferencial pelos pobres não é apenas uma necessidade de satisfação social, partidária, filantrópica, ideológica ou assistencialista, mas expressão da fé e do compromisso com Deus que está presente em cada semelhante.”

 

LEIA TAMBÉM: ‘Evangelização no presente e no futuro da América Latina’

 

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Faculdade de Teologia da PUC-SP realiza semana teológica

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09 de mai de 2019

Entre 13 e 17 de maio, acontece na Faculdade de Teologia da PUC-SP, nos campus Santana e Ipiranga, a Semana Teológica de 2019. O tema abordado ao longo da programação será os 40 anos da Conferência de Puebla.

Durante a semana, será realizado, ainda, o lançamento do livro “Puebla – Igreja na América Latina e Caribe” de Ney de Souza e Emerson Sbardelotti.

O campus Santana da PUC-SP fica na Rua Voluntários da Pátria, 1653, no bairro de Santana, e o campus do Ipiranga, na Avenida Nazaré, 993, no bairro do Ipiranga.

40 ANOS DE PUEBLA

Em 28 de Janeiro de 1979, aconteceu a inauguração da III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada no Seminário Palafoxiano de Puebla de los Angeles, presidida por São João Paulo II.

 A Assembleia, preparada pelo Celam, com a convocação do Santo Padre no dia 12 de dezembro de 1977, teve como tema “O presente e o futuro da evangelização na América Latina”.

LEIA A MENSAGEM DE SÃO JOÃO PAULO II AO EPISCOPADO EM PUEBLA

 

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Núcleo Fé e Cultura da PUC promove encontro sobre dignidade da mulher e maternidade

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29 de abril de 2019

Acontece no próximo sábado, 04 de maio, um encontro com o tema “Dignidade da mulher, maternidade e escolhas”, no campus Marquês do Paranaguá, da PUC-SP. Uma das dirigentes do encontro será Maria de las Mercedes Figueroa Moyano, especialista em Educação Integral da Sexualidade pela Universidade Católica de Buenos Aires, Argentina, que trabalhará o tema sobre acolhida para a gestante em crise.

Em entrevista ao O SÃO PAULO, publicada na edição de quarta-feira, 24, Figueroa caracteriza as gestantes em crise por meio da reação de desespero demostrada por elas ao descobrirem a gravidez, desta forma, a especialista reafirma a necessidade de promoção de eventos como este: “A primeira coisa, e mais importante, é ouvir – deixar que a mulher explique o que está acontecendo, como ela enxerga a situação, quais são seus maiores medos e angústias”.

Além disso, outro assunto tratado durante o evento é sobre a abordagem da mulher, na perspectiva de Edith Stein: da fragmentação à inteireza. O aprofundamento será feito por Magna Celi Mendes da Rocha, que é Doutora em Educação, Psicologia da Educação pela PUC-SP e assessora da Pastoral Universitária da PUC-SP.

O evento acontece das 09h às 12h, a PUC Marquês está localizada Rua Marquês de Paranaguá, 111, Consolação – Próximo à estação Higienópolis do Metrô.

 

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Palestrantes debatem sobre políticas públicas à luz da Doutrina Social da Igreja

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15 de março de 2019

Qual a concepção sobre o Estado e as políticas públicas a partir da Doutrina Social da Igreja? O que pensam sobre essa concepção um estudioso socialista e um liberal?

Essas perguntas foram respondidas no primeiro ciclo de estudos “Políticas Públicas à Luz da Doutrina Social da Igreja”, realizado pelo Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP em parceria com a Oficina Municipal, no dia 13, no campus Monte Alegre da PUC-SP.

A mesa de abertura do ciclo consistiu em um diálogo entre o professor Dr. André Singer (cientista social e jornalista, professor da USP), o Professor Dr. Christian Lohbauer (doutor em Ciência Política, candidato à vice-presidência pelo Partido Novo) e pelo Prof. Dr. Francisco Borba, coordenador do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, que debateu sobre o tema “Modelos de Estado e Políticas Públicas”, em diálogo mediado por Eder Brito, coordenador de projetos da Oficina Municipal.

O Estado e a Doutrina Social da Igreja

O primeiro expositor sobre o tema foi o professor Borba. Ele ressaltou que a Doutrina Social da Igreja (DSI) não é um programa político ou um projeto ideológico. “Ela deve ser entendida com um conjunto de critérios e discernimento nascidos da reflexão e da experiência da comunidade cristã ao longo dos séculos”, de modo que não procura traçar um modelo ideal de Estado, mas que se esforça em ajudar na construção de uma postura humana mais adequada para enfrentar os problemas da vida.

Como lembrou Borba, a postura humana esperada brota daquela pessoa que se descobre amada de forma gratuita e desproporcional e por isso se sente chamada a amar gratuitamente a todos, a se comprometer com o outro, que ainda que não o conheça.

O professor ressaltou que conforme da DSI, o protagonista de toda a ação política deve ser a pessoa, não no sentido de individuo isolado, mas da pessoa como um sujeito autônomo, mas que precisa do outro para se realizar.

Esse Estado, personalista, é democrático, equitativo (todos devem receber aquilo que é necessário para a sua plena realização como pessoa), não ideológico (pois a ideologia é uma visão redutiva do ser humano ou da realidade) e republicano (um estado que o tempo todo é construído pelos cidadãos).

A Doutrina Social da Igreja também indica para um modelo de Estado subsidiário, aquele em que em vez de centralizar ações para a construção do bem comum, o Estado se coloca a serviço das organizações sociais para que a própria sociedade construa o bem comum.

Fazendo menção a uma fala do Papa Emérito Bento XVI a respeito da ordem social, o coordenador do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP disse há uma estrutura tripartite: estado, mercado e sociedade civil organizada, sendo que esta última deveria ter a prerrogativa sobre os outros dois. “O que falta hoje no Brasil é uma sociedade civil organizada, participativa, capaz de conter os desmandos tanto do poder político do Estado quanto do poder econômico do mercado”, opinou Borba.

Singer: ‘O mercado desregulamentado é uma selva econômica’

Definindo-se como adepto do socialismo democrático, André Singer disse que há compatibilidade entre a DSI e este socialismo, na medida em que por esta concepção a vida em sociedade pressupõe cooperação entre as pessoas.

No entanto, diferentemente da DSI, o socialismo democrático acredita que há uma divisão social que precisa ser superada.  “Se cada classe for defender seus interesses e apenas seus interesses, sem aceitar nenhuma possibilidade de mediação, nós caminharemos para algum tipo de guerra civil, inviabilizando a existência da sociedade”, disse.

Singer considerou que ao menos nos últimos 30 anos tem havido uma ofensiva do mercado para desregulamentar a vida econômica e social em favor das forças produtivas: “Está se produzindo a exacerbação do espaço em que cada individuo e as classes podem defender os próprios interesses, em detrimento dos interesses coletivos. O mercado desregulamentado é uma selva econômica, em que se dá bem quem tem mais força”.

Ainda de acordo com o cientista político, tal desregulamentação tem exacerbado a desigualdade social e destruído qualquer laço de solidariedade social.

Singer também criticou uma postura de subsidiariedade que enalteça o empreendedorismo, pois isso tem levado as pessoas, em especial nas áreas periféricas a trabalha mais sem garantias trabalhistas, por exemplo. “Por mais que falemos em amor ao próximo, o que vai haver é ódio ao próximo”, concluiu.

Lohbauer: ‘A regulamentação excessiva inviabilizou o desenvolvimento e o acesso a renda’

De orientação política liberal, Christian Lohbauer enfatizou que toda a ação política ideal é aquela que proporcione o bem para todos. “Toda ação da política pública deve se voltar à pessoa e ao individuo para o bem estar coletivo”, afirmou.

Lohbauer destacou que alguém só pode ser generoso e solidário com o próximo se estiver com os próprios problemas solucionados: “Não dá para pensar em generosidade nem em amor ao próximo, se você está com fome, por exemplo. Dentro dessa perspectiva, quanto mais liberdade houver, mas solidariedade haverá, porque a liberdade é que vai proporcionar com que os indivíduos possam atingir a sua própria necessidade e, como consequência, optar pela generosidade, que não pode vir de um ente abstrato, que seria o Estado. O Estado não consegue impor às pessoas, a um grupo que sejam generosos”.

Ainda de acordo com o cientista político, proporcionar ao cidadão o acesso ao trabalho e renda é a melhor forma de satisfazer as vontades do indivíduo e promover a equidade. Lohbauer não considera ruim que as pessoas tenham interesse próprio. “O que se deve conter, na verdade, é a ganância e o materialismo. Isso não será contido pela força policial do Estado, mas sim por meio do convencimento dos próprios homens e grupos sociais que vivem entre si”, afirmou.

Ele também defendeu a democracia participativa, com instituições fortes, em contraposição ao populismo, e lembrou que na concepção liberal, o Estado “é o instrumento da vontade da sociedade e dos grupos sociais organizados, é subsidiário. O Estado não tem que dizer à sociedade o que fazer, é a sociedade que diz o tamanho que o Estado tem que ter e onde ele deve se envolver. O Estado só deve chegar aonde a sociedade por si só não conseguiu se organizar”, comentou.

Lohbauer defendeu Estado eficiente e que suficiente, que só deva intervir na sociedade para assegurar a igualdade de oportunidades. Ele disse que o cidadão das periferias não quer mais ser prisioneiro de um sistema que o impede de trabalhar por conta da legislação trabalhista. “A regulamentação excessiva inviabilizou o desenvolvimento e acesso a renda, e como consequência o aumento da pobreza e a dificuldade de acender e enriquecer da sociedade”, concluiu.

Sequência do ciclo de estudos

Este ciclo de estudos promovido pelo Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, com o apoio da Oficina Municipal, está tem como motivação a temática da Campanha da Fraternidade 2019, cujo tema é “Fraternidade e Políticas Públicas”.

O ciclo de estudos é online e terá vídeos e textos disponibilizados, com debates acerca dos grandes temas das políticas públicas no Brasil, à luz da doutrina social da Igreja. A iniciativa também tem o apoio do jornal O SÃO PAULO, da TV PUC-SP e da ACN - Ajuda à Igreja que Sofre.

A mesa de encerramento do ciclo será realizada no dia 26 de março, das 19h30 às 22h00, também na PUC-SP. O tema “Gestão de Políticas Públicas” será debatido por José Mario Brasiliense Carneiro, diretor da Oficina Municipal, pelas professoras Aldaisa Spozati (PUC-SP) e Regina Pacheco (FGV-SP).

(Com informações do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP e a Oficina Municipal)

 

 

 

 

 

 

 

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PUC-SP oferece curso de introdução ao canto gregoriano

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08 de janeiro de 2019

Com o objetivo de tornar mais conhecido uma das modalidades de música mais antigas da Igreja Católica, será oferecido, de 28 a 31 de janeiro, na Faculdade de Teologia da PUC-SP, um curso de extensão cultural de Introdução ao Canto Gregoriano e à Polifonia Sacra, em parceria com a São Paulo Schola Cantorum

Segundo Delphim Rezende Porto, regente da São Paulo Schola Cantorum e um dos coordenadores do curso, a formação tem o objetivo de tornar mais conhecido essa modalidade de canto, oferecendo subsídios teóricos e práticos, mostrando que o canto gregoriano é acessível a todas as comunidades eclesiais. “Entendemos que o caminho não é apenas restaurar o acervo de canto gregoriano em nossas igrejas, algo que já fazemos, mas coloca-la novamente à serviço de nossas celebrações. Para isso, é importante que haja formação”, destacou. 

CANTO GREGORIANO

Embora seja popularmente chamado de canto gregoriano, o nome mais adequado para esse estilo musical é o cantochão. “Até o século XIX, ninguém falava em canto gregoriano, mas em cantochão, ou, do latim, cantos planos, que era justamente a música cujo ritmo é o da palavra”, explicou Delphin. Essa prática foi herdada da tradição judaica da récita dos salmos. “Nessa modalidade, a música é muito menos importante do que o texto. Isso é muito significativo, porque, para o culto, a música deve estar em segundo plano e, ao mesmo tempo, consegue criar uma atmosfera que conecta o fiel com o sagrado e aprofunda a meditação da Palavra de Deus”, acrescentou.

TÉCNICA

Do ponto de vista técnico, o gregoriano trabalha com “modos”, ou seja, diferentes escalas musicais, que retratam diferentes atmosfera que descrevem o sentido próprio do texto entoado, distinguindo por exemplo um “Glória”, hino de louvor da missa, de um “Kyrie”, ato penitencial. 
Ao contrário do que muitos imaginam, o cantochão não usa apenas o latim como idioma em suas composições. “Há uma grande produção de cantos em latim, uma vez que essa é a língua oficial do rito romano. Mas o cantochão pode ser utilizado para textos em vernáculo”, destacou o Professor, mencionando que há mosteiros em diversos países, inclusive no Brasil, em que o Ofício Divino é entoado com as línguas locais usando essas melodias. 

POLIFONIA SACRA

Outra tradição legada pelos antigos cristãos é a prática do canto com o registro de harmonias que permitem o desenvolvimento de determinado texto de uma maneira potencializada a partir de várias vozes com tonalidades diferentes. “Esse estilo de canto permite que homens e mulheres possam cantar juntos, em harmonia, cada um no seu próprio tom. Há pessoas que têm a voz mais aguda e outras, mais graves. Na polifonia, é possível combinar essas diferenças de maneira muito equilibrada e o resultado sonoro é impressionante”, observou Delphin. 

PRIVILÉGIO DA VOZ 

Esses estilos de canto não apenas privilegiam a palavra meditada como também a voz dos fiéis que entoam suas melodias. Tanto que o órgão foi introduzido nas celebrações cristãs tardiamente. “Até o ano 1000, não se admitia instrumentos musicais nos cultos cristãos, tanto no Oriente quanto no Ocidente, porque os instrumentos sempre foram associados aos ambientes profanos”, explicou o Professor. 

O órgão só foi admitido pelo fato de ter a capacidade de “imitar a onipotência de Deus”. “Se sustentarmos um acorde do órgão ele permanece enquanto a mão estiver no teclado. Enquanto em outros instrumentos isso não é possível. Assim como Deus não muda, o acorde também não”. 
O gregoriano é um canto comunitário, mesmo quando se canta sozinho nunca é para exibição, mas é sempre para valorizar a dimensão da oração. Outros estilos musicais têm mais dificuldades de retratar essa dimensão sacra de maneira objetiva. 

CANTO DA IGREJA

“Não há dúvidas que o canto gregoriano é da Igreja. Outros estilos se baseiam na música comercial e não foram feitos especificamente para conduzir ao mistério sagrado ou retratar o divino de algum modo”, acrescentou o Regente, lembrando que essa modalidade musical era exclusiva na liturgia da Igreja até bem recentemente. O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição Sacrossantum Concilium, sobre a liturgia, afirma: “A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano; terá este, por isso, na ação litúrgica, em igualdade de circunstâncias, o primeiro lugar”. 
“Muitos santos celebraram missas com essas músicas. Muitos deles se converteram meditando a Palavra de Deus por meio desses cantos. As grandes catedrais e as comunidades mais simples cantavam assim, justamente pelo fato de o cantochão estar ligado ao texto. Quando um padre, hoje, entoa o Evangelho na missa, ele está usando uma forma de canto plano. Isso faz com que o texto ganhe mais dignidade, solenidade, do que se fosse apenas lido”, recordou o Regente.  

BELEZA

Outro objetivo do curso é mostrar que essas modalidades de canto são acessíveis às comunidades eclesiais. Delphin Resende chama a atenção para o risco de uma noção “utilitarista” da música pela música na liturgia. “Sim, precisa-se cantar uma música na celebração. Mas precisa ser uma música bonita, porque Deus é belo. Precisamos deixar o utilitarismo de uma música que precisa cumprir uma função, para permitir que a Palavra de Deus se desenvolva de uma maneira mais ampla”, acentuou. 

“O nosso repertório católico é tão bom que um ateu faz em salas de concerto, cobra ingressos e as salas ficam lotadas. Muitas vezes, nossas comunidades são valorizam nossa música”, salientou o Regente. No entanto, Delphin reconhece que existe uma demanda por esse tipo de música sacra, mas como há pouco conhecimento e formação, nem sempre isso se viabiliza.  

PÚBLICO ALVO

O curso é destinado a músicos, clérigos, agentes pastorais e demais interessados no tema são bem-vindos. Por ser um curso de extensão cultural, não há obrigatoriedade de possuir diploma de cursos superior para frequentá-lo. 
Embora se recomende conhecimentos musicais e litúrgicos prévios, não há impedimento para quem não tem tais conhecimento. É importante, no entanto, ter disposição para cantar e praticar exercícios vocais. 

Serão ofertadas 24 horas de atividades presenciais e 6 horas na modalidade de ensino à distância (EAD), completando um total de 30h. Segundo os organizadores, há inscritos de todo o Brasil. 

INFORMAÇÕES

Outras informações sobre inscrições e valores estão disponíveis no link: http://liturgiacatolica.com.br/cursos

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Cardeal Versaldi encontra-se com a comunidade acadêmica na PUC-SP

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26 de novembro de 2018

Na manhã desta sexta-feira, 23, o Cardeal Giuseppe Versaldi, Prefeito da Congregação para a Educação Católica da Santa Sé, visitou o campus Ipiranga da PUC-SP, sendo recepcionado pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Grã-Chanceler da pontifícia universidade e Arcebispo de São Paulo.

Na oportunidade, o Cardeal Versaldi encontrou com professores e alunos da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo e do Centro Universitário Assunção (Unifai).

O Prefeito da Congregação para a Educação Católica referiu-se à constituição apostólica Veritatis gaudium (Alegria da verdade), do Papa Francisco, sobre as faculdades e instituições de ensino eclesiásticas, a qual indica os critérios para uma renovação e impulso da contribuição dos estudos eclesiásticos para uma Igreja missionária ‘em saída’.

De acordo com o Cardeal Versaldi, o Santo Padre deseja que as universidades e instituições católicas de ensino façam parte do processo de renovação de que a igreja precisa

À tarde, o Cardeal Versaldi visitou o campus Perdizes da PUC-SP, onde, na companhia de Dom Odilo, encontrou-se com a Reitora da instituição, Maria Amalia Pie Abib Andery, o Secretário Executivo da Fundação São Paulo, Padre José Rodolpho Perazzolo, diretores das nove faculdades da pontifícia universidade e outros representantes da comunidade acadêmica. Na saída, ele conversou brevemente com a imprensa.

BIOGRAFIA

Nascido em 30 de julho de 1943, em Villarboit (Vercelli), o Cardeal Giuseppe Versaldi foi ordenado em 29 de junho de 1967. É graduado em Psicologia e Doutor em Direito Canônico. Em 1981, recebeu o título de advogado da Sagrada Rota Romana.

Como Bispo, atuou entre 2007 a 2011, na Diocese de Alessandria, na Itália. Em Roma, foi Presidente da Prefeitura dos Assuntos Econômicos da Santa Sé, entre 2011 a 2015, Cardeal-Diácono do Sagrado Coração, em 2012. Foi criado cardeal pelo Papa Bento XVI em 18 de fevereiro do mesmo ano.

Desde 2015, atua como Prefeito da Congregação para a Educação Católica da Santa Sé, que abrange duas áreas: todas as Universidades, Faculdades, Institutos e Escolas Superiores de estudos eclesiásticos ou civis dependentes de pessoas físicas ou morais eclesiásticas, bem como Instituições e Associações com fins científicos; e todas as Escolas e Institutos de instrução e de educação, de qualquer nível e grau pré-universitário, dependentes da Autoridade Eclesiástica, orientados para a formação da juventude, salvo aqueles Institutos que estão sob a responsabilidade das Congregações para as Igrejas Orientais e para a Evangelização dos Povos.

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO O SÃO PAULO, NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, 28/11

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Prefeito da Congregação para a Educação Católica visita a Arquidiocese

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23 de novembro de 2018

O Cardeal Giuseppe Versaldi, Prefeito da Congregação para a Educação Católica da Santa Sé, visita nesta sexta-feira, 23, dois campi da PUC-SP, sendo acolhido pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Grã-Chanceler da pontifícia universidade e Arcebispo de São Paulo.

No Ipiranga, a partir das 10h30, o Cardeal Versaldi terá encontro com a comunidade acadêmica das faculdades de Teologia, Filosofia e de Direito Canônico São Paulo Apóstolo.

À tarde, às 15h, no campus Monte Alegre, no bairro de Perdizes, terá reunião com o corpo diretivo da PUC-SP, sendo recepcionado por Dom Odilo e pela reitora da PUC-SP, a Profa. Dra. Maria Amalia Pie Abib Andery. Por volta das 16h30, o Cardeal Versaldi atenderá a imprensa em coletiva de imprensa.

No início desta semana, o Prefeito da Congregação para a Educação Católica da Santa Sé participou do colóquio “A Educação Superior Católica à Luz do Instrumentum Laboris: Educar Hoje e Amanhã. Uma Paixão Que Se Renova”, realizado pela PUC-Campinas.

BIOGRAFIA

Nascido em 30 de julho de 1943, em Villarboit (Vercelli), o Cardeal Giuseppe Versaldi foi ordenado em 29 de junho de 1967. É graduado em Psicologia e Doutor em Direito Canônico. Em 1981, recebeu o título de advogado da Sagrada Rota Romana.

Como Bispo, atuou entre 2007 a 2011, na Diocese de Alessandria, na Itália. Em Roma, foi Presidente da Prefeitura dos Assuntos Econômicos da Santa Sé, entre 2011 a 2015, Cardeal-Diácono do Sagrado Coração, em 2012. Foi criado cardeal pelo Papa Bento XVI em 18 de fevereiro do mesmo ano.

Desde 2015, atua como Prefeito da Congregação para a Educação Católica da Santa Sé, que abrange duas áreas: todas as Universidades, Faculdades, Institutos e Escolas Superiores de estudos eclesiásticos ou civis dependentes de pessoas físicas ou morais eclesiásticas, bem como Instituições e Associações com fins científicos; e todas as Escolas e Institutos de instrução e de educação, de qualquer nível e grau pré-universitário, dependentes da Autoridade Eclesiástica, orientados para a formação da juventude, salvo aqueles Institutos que estão sob a responsabilidade das Congregações para as Igrejas Orientais e para a Evangelização dos Povos.

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Faculdade de Teologia da PUC-SP promove Circuito Teológico

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13 de novembro de 2018

A Faculdade de Teologia da PUC-SP promoveu o Circuito Teológico em outubro, 30, com o objetivo de despertar o interesse pelo estudo da Teologia. Participaram os Padres Rodrigo Pires Vilella, Mestre em Patrologia, Nei de Souza, Doutor em História da Igreja, além dos professores Mathias Grenzer, Doutor em Sagradas Escrituras e Diretor da Pós-Graduação em Teologia da PUC-SP, e João Claudio Ruffino, coordenador da graduação no período noturno. A finalidade foi tornar mais conhecida a Teologia e aproximá-la da vida das comunidades, para formar bons leigos voltados ao serviço, à Igreja e ao povo de Deus.

 

TEOLOGIA NA PUC-SP

O curso de teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo é um dos mais tradicionais do Brasil. A Faculdade de Teologia da PUC-SP foi criada em 1949, se separou da Instituição no início dos anos 70 e só retornou então no ano de 2006, após algumas modernizações sofridas pela Universidade.

A graduação trabalha com o objetivo de promover a formação do estudante numa ampla reflexão ético-antropológica, dando-lhe condições de defrontar-se com os conceitos teológicos. Além disso,  o curso forma profissionais capazes de apresentar e testemunhar de forma racional os dados da fé revelada, dialogando com as demais ciências e expressões religiosas e convivendo de forma responsável com as instituições cívicas democraticamente instituídas.

 

(Com informações de PUC-SP)
 
 

LEIA TAMBÉM: Pastoral da Saúde discute plano pastoral para 2019

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