Paróquia Sant’Ana oferece café da manhã a pessoas em situação de rua

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26 de junho de 2019

Quem passa pela esquina da rua Doutor Gabriel Piza com a avenida Cruzeiro do Sul, diariamente, no início da manhã, estranha e até mesmo reclama do número elevado de pessoas em situação de rua que ali se aglomeram. Trata-se da fila formada por aqueles que, não tendo condições, desejam receber a primeira ou talvez única refeição do dia, o café da manhã, servido por voluntários nas dependências da Paróquia Sant’Ana.

A Pastoral do Café da Manhã dos Pobres, como é conhecida, foi fundada em 1998 pelo Padre Tommaso Leporale, na época pároco da Paróquia Sant’Ana, sendo mantida por todos os padres que o sucederam, inclusive o atual Pároco, Padre José Roberto Abreu de Mattos.

Diariamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados, são atendidas cerca de 300 pessoas em situação de rua. Além de se alimentarem de pão com manteiga e café com leite, as pessoas participam da acolhida e de momentos de evangelização e de valorização da dignidade. Elas tomam o café sentados à mesa, tendo a oportunidade de convívio social. Atualmente, a Pastoral do Café da Manhã conta com a ajuda de 26 voluntários fixos e necessita da colaboração de outras pessoas. Doação de pães, café, açúcar e leite é bem-vinda, tendo em vista que são servidos cerca de 10 mil cafés da manhã por mês. Para colaborar com a Pastoral, basta entrar em contato com a Paróquia Sant’Ana pelo site www. paroquiasantana.org.br ou pelo telefone (11) 2979-5558.

   Foto: Marli Viana Campos

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Arquidiocese repudia ação violenta da GCM em centro comunitário

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14 de setembro de 2018

O Centro Comunitário São Martino de Lima, do Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, da Arquidiocese de São Paulo, localizado no bairro do Belenzinho, foi invadido na manhã desta sexta-feira, 14, por cerca de 20 agentes  da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Segundo relatos, o tumulto começou após os guardas tentarem recolher pertences das pessoas em situação de rua, que se abrigaram no local. A GCM, então, invadiu o centro comunitário e  teria utilizado gás de pimenta, balas de borracha e pistola de choque.

Chamado para tentar mediar o conflito, o Padre Júlio Renato Lancellotti, de 69 anos, Vigário Episcopal para o Pastoral do Povo da Rua, foi agredido pelos membros da GCM, assim como moradores em situação de rua e funcionários da entidade.

Em nota, a Arquidiocese de São Paulo repudiou a ação violenta da GCM.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DA ARQUIDIOCESE

“A Arquidiocese de São Paulo repudia a ação violenta da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo e exige que uma investigação seja imediatamente instaurada para a punição dos responsáveis pelo ato. Lamentamos que a violência diariamente sofrida pelos moradores de rua se volte agora contra entidades e pessoas que tentam devolver o mínimo de dignidade a esses irmãos”.

Ainda de acordo com a nota, “as agressões são tanto mais inaceitáveis por terem ocorrido dentro de um local destinado ao atendimento da própria população de rua, historicamente abandonada pelo Poder Público”.

 

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