Bolsonaro dá posse a novo ministro da Saúde

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17 de abril de 2020

O presidente Jair Bolsonaro deu posse hoje, 17, ao novo ministro da Saúde, Nelson Teich, e pediu que ele busque uma alternativa para poupar vidas e ao mesmo tempo evitar o aumento do desemprego da população, em meio às medidas de restrição do comércio em todo o país por causa da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). A cerimônia foi no Palácio do Planalto e contou com a presença do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, demitido ontem,16, do cargo de ministro da Saúde.

“Não queremos vencer a pandemia e chamar o doutor Paulo Guedes, ministro da Economia, para solucionar as consequências de um povo sem salário, sem dinheiro e quase sem perspectivas em função de uma economia que está sofrendo muito revezes”, disse o Presidente.

“Junte eu e o Mandetta e divide por dois, pode ter certeza que você vai chegar naquilo que interessa para todos nós”, disse o presidente ao novo ministro.

Em seu discurso, Bolsonao lembrou que ele e Mandetta vinham divergindo sobre os caminhos para o combate à pandemia da covid-19. O ministro se alinhava às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) pela adoção de um isolamento social mais forte, enquanto o presidente defende a abertura do comércio como forma de evitar impactos na economia e o desemprego na população.

“Tenho certeza que o Mandetta deu o melhor de si. Aqui não tem vitoriosos nem derrotados, a história, lá na frente, vai nos julgar. Essa briga de começar a abrir o comércio é um risco que eu corro, porque se agravar vem pro meu colo”, disse Bolsonaro, acrescentando “a minha visão é um pouco diferente do ministro, que está focado no seu ministério, a minha visão tem que ser mais ampla. […] Tenho que buscar aquilo que, segundo o povo que acreditou em mim, deve ser feito”.

O ex-ministro Mandetta fez um balanço das ações realizadas pelo Ministério da Saúde durante sua gestão de 16 meses, como o lançamento do Médicos pelo Brasil e o fortalecimento da atenção primária. Para o combate ao novo coronavírus, ele destacou as parcerias para ampliação da produção de respiradores e de oferta de testes diagnósticos.

“A Fiocuz (Fundação Oswaldo Cruz) se revela mais que nunca necessária à própria soberania do país”, afirmou Mandetta se referindo à produção de kits de testes e à necessidade de lançamento de um complexo industrial para produção de vacinas.

Busca de informação

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, destacou que ainda há uma pobreza de informações sólidas sobra a covid-19, sua evolução e tratamentos. “Isso leva a um nível de ansiedade que é enorme. Então a gente vive não só um problema clínico, de cuidar da doença, mas de administrar todo o comportamento de uma sociedade que está com medo”, disse, explicando que vai trabalhar, por meio da informação e do conhecimento, para a construção de uma solução.

Ontem,16, durante o anúncio de que seria o novo ministro da Saúde, Teich defendeu um programa de testagem da população para o novo coronavírus, com o objetivo de mapear os infectados e acelerar o fim do isolamento social em vigor no país.

Segundo dados Ministério da Saúde, do dia 13 de abril, a pasta informou ter distribuído aos estados pouco mais de 1 milhão de kits de testes rápidos, número ainda insuficiente para uma testagem em massa da população.

Hoje Teich disse que quer juntar as informações da saúde e de outros ministérios para “olhar o que está faltando e desenhar um programa para que a gente entenda o que está acontecendo. O problema do desconhecimento é porque as suas decisões são mais do que se imagina, do que ter uma visão clara do que vai acontecer na frente”.

Teich ressaltou que quer trabalhar integrado diariamente com os demais ministérios e com estados e municípios para dar agilidade na resposta de problemas que vão surgindo.

A busca por um remédio para o tratamento da covid-19 também está no radar do novo ministro. “Faremos uma avaliação precoce de como estão as pesquisas para, numa posição privilegiada de ministério, antecipar possíveis informações para que a gente consiga antecipar e ter acesso a medicamentos que vão ajudar nisso”, disse.

O foco do combate ao novo coronavírus, segundo Teich, é nas pessoas, sem descuidar da atenção para outros problemas de saúde da população e do período de novas doenças, como dengue e influenza. “Por mais que se fale em saúde e economia, não importa o que você falar, o final é sempre gente”, disse.

Perfil

O novo ministro da Saúde é médico oncologista e empresário do setor. É natural do Rio de Janeiro, formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), com especialização em oncologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca). Também é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos.

Teich chegou a atuar como consultor informal na campanha eleitoral de Bolsonaro, em 2018, e foi assessor no próprio Ministério da Saúde, entre setembro do ano passado e janeiro deste ano.

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Dom José Roberto toma posse como Bispo diocesano de Limeira

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20 de janeiro de 2020

No sábado, 18, Dom José Roberto Fortes Palau tomou posse como 6º Bispo da Diocese de Limeira (SP). A celebração aconteceu na Catedral de Nossa Senhora das Dores.

Nomeado para Limeira pelo Papa Francisco em 20 de novembro de 2019, Dom José Roberto exercia o ofício de Bispo Auxiliar de São Paulo desde 2014.

Dom José Roberto entrou na catedral acompanhado dos bispos e membros do colégio de consultores da Diocese. Entre os bispos estavam o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo; Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida (SP) e, até então, Administrador Apostólico de Limeira; e Dom João Inácio Müller, Arcebispo de Campinas (SP).

Também concelebraram diversos bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padres da diocese e da Arquidiocese de São Paulo, especialmente da Região Episcopal Ipiranga, onde Dom José Roberto exerceu o ofício de Vigário Episcopal.

ACOLHIDA

Dom José Roberto recebeu o báculo das mãos do arcebispo de Campinas, dom João Inácio, e foi conduzido pelo arcebispo até a cátedra, símbolo do magistério episcopal e da autoridade eclesiástica. Em seguida, o Bispo foi saudado pelo Vigário-geral da Diocese de Limeira, Padre Júlio Barbado, pelo prefeito de Limeira, Mario Botion, que (representando todas as autoridades civis presentes) e por um leigo da catedral Nossa Senhora das Dores (representado todos os leigos da diocese).

O leigo Antônio Carlos Beccari acolheu o novo Bispo, destacando a alegria  de todos os leigos da diocese e desejando um fecundo ministério episcopal a Dom José Roberto.

CAMINHAR JUNTOS

Na homilia, Dom José Roberto afirmou que está consciente das responsabilidades que cabem a ele a partir da tomada de posse como Bispo da Diocese de Limeira e, também, está ciente do difícil momento pelo qual passa essa Igreja particular, mas que, com a colaboração dos leigos e do clero, unidos como Igreja de Jesus Cristo, retornará e dará continuidade a bela história de quase 44 anos.

O Bispo também destacou que “as adversidades serão superadas com fé, serenidade, paciência, prudência, perseverança e transparência”. Disse ter a certeza de que será muito feliz na Diocese, pois confia na graça de Deus e ressaltou que será o Bispo de todos e que espera atender a todos com a mesma solicitude e atenção, próximo de todos. “Inspiro-me na teologia da proximidade, desenvolvida pelo Papa Francisco em uma das suas homilias na Casa Santa Marta. Segundo Francisco, os bispos devem ser capazes de sentir o palpitar de suas comunidades, de seus padres e leigos. E para isso, é preciso estar próximo do povo, junto ao povo”, disse.

Dom José Roberto enfatizou, ainda, que “quanto mais próximo de Deus, o Bispo é mais próximo e servidor do povo”.

Por fim, o Bispo citou um conselho do Papa Francisco aos consagrados: “Levar uma vida simples é testemunhar que Jesus nos basta. Não precisamos de outras coisas para preencher nosso coração. Não precisamos de bens, de honra, de poder e de ostentação. O Cristo preenche o nosso coração”.

Na conclusão da celebração, Dom José Roberto voltou-se para a imagem de Nossa Senhora das Dores, fez uma oração e ofereceu flores à padroeira da Diocese de Limeira, confiando a ela todo o seu ministério, unido ao presbitério diocesano.

COMPROMISSO

Em entrevista coletiva concedida antes da celebração, Dom José Roberto afirmou que presente conhecer toda a Diocese de Limeira no decorrer de 2020, trabalhando em comunhão com o clero e com os leigos e devendo observar e escutar a todos.

O Bispo também ressaltou que, durante seu ministério na Diocese, se empenhará na aplicação das diretrizes do Papa Francisco para a proteção de menores e de pessoas vulneráveis e que fará o que estiver ao seu alcance para que a Diocese prime pelo respeito a todas as pessoas e a todos os fiéis.

Ao final do pronunciamento, Dom José Roberto falou sobre o foco pastoral da diocese de Limeira nos próximos anos, onde, em comunhão com Igreja em todo Brasil, será trabalhado na diocese as “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, documento resultado da assembleia Geral da CNBB de 2018.

(Com informações de Pascom Diocese de Limeira)

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Dom José Roberto se despede da Arquidiocese de São Paulo

 

 

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Novo Bispo dos Greco-Melquitas no Brasil tomará posse no domingo

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20 de setembro de 2019

No domingo, 22, às 11h30, Dom George Khoury tomará posse como novo Bispo da Eparquia Greco-Melquita Nossa Senhora do Paraíso. Nomeado Bispo pelo Papa Francisco em 17 de junho deste ano, o Eparca recebeu a ordenação episcopal em 25 de agosto, em sua terra natal, Safita, na Síria.

A divina liturgia (missa em rito bizantino) de posse será presidida pelo Patriarca da Igreja de Antioquia dos Católicos Greco-Melquitas, Youssef Absi, na Catedral Nossa Senhora do Paraíso, em São Paulo.

A EPARQUIA

Instituída em 26 de maio de 1972, por São Paulo VI, essa Eparquia é uma circunscrição eclesiástica católica de rito oriental, equivalente a uma diocese, cujo território abrange todo o Brasil. Sua missão é acompanhar e reunir os fiéis de origem sírio- -libanesa e seus descendentes que vivem no Brasil e desejam cultivar suas raízes e identidade culturais.

Desde 23 de maio de 2018, a Eparquia tinha como Administrador Apostólico Dom Sergio de Deus Borges, então Bispo Auxiliar de São Paulo e atual Bispo de Foz do Iguaçu (PR). Ele foi nomeado pelo Papa Francisco para essa função após a transferência do Eparca anterior, Dom Joseph Gébara, para Arquieparquia de Petra e Filadélfia, na Jordânia.

QUEM É DOM GEORGE

Nascido em 1970, Dom George cursou faculdade de Letras em Al-Baath Universidade-Homs, na Síria, formando-se em 1992. Atuou como professor de Língua Inglesa nas escolas das periferias da cidade de Safita.

Em 1994, entrou no convento de São Paulo, em Safita, onde estudou Teologia até 1998. Foi ordenado Diácono em 1998 e Sacerdote, em 1999. Em 2000, foi enviado ao Brasil.

No Brasil, atuou como pároco na Catedral Nossa Senhora do Paraíso em São Paulo. Em 2003, foi transferido para a Paróquia de São Basílio e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Rio de Janeiro. Em janeiro de 2009, recebeu o título de Monsenhor.

Possui especialização em Sagradas Escrituras e pós-graduação em Docência do Ensino Religioso pela faculdade Futura, de Votuporanga (SP).

IGREJA ORIENTAL

A Igreja Católica Greco-Melquita é uma das 24 igrejas autônomas que constituem a Igreja Católica no mundo, em plena comunhão com o Romano Pontífice, o Papa.

A maior e mais conhecida delas é a ocidental, a Igreja Católica Apostólica Romana, também chamada de Igreja Latina, de rito romano. As demais têm sua origem no Oriente Médio e seguem os diversos ritos orientais (confira a lista no fim da matéria).

Todas as 24 igrejas são sui iuris, isto é, autônomas para legislar a respeito de seu rito e da sua disciplina, com exceção às matérias dogmáticas, que são universais e comuns a todas e garantem a unidade de fé, formando uma única Igreja Católica sob o pastoreio do Santo Padre que a todas preside na caridade.

Internamente, as igrejas orientais são governadas por um patriarca ou arcebispo-maior e por seu sínodo que o elege e submete seu nome à aprovação do Papa. No caso da Igreja Greco-Melquita, o atual Patriarca é Youssef I Absi, eleito em 21 de junho de 2017.

HISTÓRIA

Criada em Antioquia, a Igreja Greco-Melquita é a mais antiga Igreja enquanto instituição no mundo e é a única entre as orientais que não é uma Igreja nacional, pois seu patriarcado envolve três sés apostólicas: Antioquia, Jerusalém e Alexandria.

O nome Melquita vem de mèlek, que é a raiz siríaca para palavras como “rei”, “real” e “reino”. Isso se deve ao fato de todos aqueles que ficaram ao lado do imperador bizantino Marciano no Concílio de Calcedônia, no ano 451, defendendo a fé nas duas naturezas de Cristo, terem sido apelidados de “reais” pelos monofisistas, aqueles que não aceitaram esse dogma.

Já o termo “greco” é atribuído ao idioma oficial do Império Romano, falado pela maioria dos cristãos. Isso também influenciou o rito adotado pelos Melquitas, conhecido como bizantino, cuja Divina Liturgia foi escrita por São João Crisóstomo e São Basílio de Cesareia. Atualmente, o idioma oficial da liturgia do melquitas é o Árabe, mas também há orações em Grego e no idioma do país onde se celebra a liturgia, no caso do Brasil, o Português.

CATÓLICA

Embora tenham os mesmos ritos e origens, a Igreja Greco-Melquita é plenamente católica, enquanto que sua “igreja irmã”, a Ortodoxa Antioquina, está separada da comunhão com Roma e possui hierarquia própria.

A origem dessa história remete aos séculos IV e V, quando as cinco primeiras Igrejas apostólicas receberam o título de patriarcados, dando origem à chamada pentarquia: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Na pentarquia, o Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, tinha o primado de honra entre os demais patriarcas, sendo o primus inter pares (o primeiro entre os iguais) na ordem de precedência das Igrejas.

Em 1054, aconteceu o famoso “Grande Cisma” entre as igrejas do Ocidente e do Oriente, resultante de um longo processo motivado por questões políticas, culturais, eclesiásticas e doutrinais. Assim, as Igrejas dos quatro patriarcados orientais que se separaram denominaram-se ortodoxas. Apesar do Cisma, muitas comunidades orientais não manifestaram total rompimento com Roma, embora o Patriarcado de Constantinopla, que passou a ter o primado de honra entre os ortodoxos, exercia uma forte influência sobre as igrejas do Oriente para manterem-se separadas do Ocidente.

Em 1724, após a morte do Patriarca de Antioquia Atanásio III Dabbas, foi eleito o Patriarca Cirilo Tanás, que era favorável à comunhão com Roma. Em oposição a essa eleição, o Patriarca de Constantinopla nomeou um patriarca com posicionamento contrário à comunhão, Silvestre, o que originou duas linhas de sucessão patriarcal: a católica e a ortodoxa. Esse movimento de união dos Melquitas com à Sé de Pedro foi bastante motivado pela presença dos missionários católicos europeus – jesuítas, franciscanos, capuchinhos e carmelitas – na região.

NO BRASIL

Os primeiros cristãos greco-melquitas imigraram para o Brasil entre os anos de 1869 e 1890, e foram genericamente chamados de “turcos”, pelo fato de seus passaportes terem sido fornecidos pelo Império Otomano. Com o crescimento dos imigrantes, a Igreja Católica Greco-Melquita começou a se preocupar com os seus fiéis na diáspora e, em 1939, enviou ao Rio de Janeiro seu o primeiro Pároco, o Arquimandrita (equivalente a Monsenhor) sírio Elias Couéter, que, durante muitos anos, foi o único sacerdote melquita no País.

Em 1946, Dom Jaime de Barros Câmara, então Arcebispo do Rio de Janeiro, erigiu a primeira paróquia Greco-Melquita do Brasil, dedicada a São Basílio. Depois de o Patriarca Maximos IV insistir junto à Santa Sé para que existisse uma disciplina eclesiástica adequada para a sua Igreja na diáspora, em 1951, o Papa Pio XII instituiu um Ordinariado para os fiéis católicos de ritoS orientais no Brasil, tendo como Ordinário Dom Jaime Câmara, que nomeou o Arquimandrita Couéter como Vigário-Geral para os Greco-Melquitas, função que exerceu até ser nomeado, em 1972, bispo e primeiro Eparca da recém- criada Eparquia Nossa Senhora do Paraíso, cuja sede foi fixada na paróquia de mesmo nome, elevada a catedral, no bairro do Paraíso. Dom George Khoury será o sexto Eparca Greco-Melquita do Brasil.  

 

Ritos que constituem a Igreja Católica 

RITO OCIDENTAL

Tradição litúrgica latina ou romana:
Rito latino da Igreja Católica Apostólica Romana (sede em Roma)

RITOS ORIENTAIS

Tradição litúrgica alexandrina:
Igreja Católica Copta (patriarcado; sede no Cairo, Egito)
Igreja Católica Etíope (metropolitanato; sede em Adis Abeba, Etiópia)
Igreja Católica Eritreia (metropolitanato; sede em Asmara, Eritreia)

Tradição litúrgica bizantina:
Igreja Greco-Católica Melquita (patriarcado; sede em Damasco, Síria)
Igreja Católica Bizantina Grega (eparquia; sede em Atenas, Grécia)
Igreja Católica Bizantina Ítalo-Albanesa (eparquia; sede na Sicília, Itália)
Igreja Greco-Católica Ucraniana (arcebispado maior; sede em Kiev, Ucrânia)
Igreja Greco-Católica Bielorrussa (também chamada Católica Bizantina Bielorussa)
Igreja Greco-Católica Russa (sede em Novosibirsk, Rússia)
Igreja Greco-Católica Búlgara (eparquia; sede em Sófia, Bulgária)
Igreja Católica Bizantina Eslovaca (metropolitanato; sede em Prešov, Eslováquia)
Igreja Greco-Católica Húngara (metropolitanato; sede em Nyíregyháza, Hungria)
Igreja Católica Bizantina da Croácia e Sérvia (eparquia; sedes em Križevci, Croácia, e Ruski Krstur, Sérvia)
Igreja Greco-Católica Romena (arcebispado maior; sede em Blaj, Romênia)
Igreja Católica Bizantina Rutena (metropolitanato; sede em Pittsburgh, Estados Unidos)
Igreja Católica Bizantina Albanesa (eparquia; sede em Fier, Albânia)
Igreja Greco-Católica Macedônica (exarcado ou exarquia; sede em Escópia, Macedônia)

Tradição litúrgica armênia:
Igreja Católica Armênia (patriarcado; sede em Beirute, Líbano)

Tradição litúrgica maronita:
Igreja Maronita (patriarcado; sede em Bkerke, Líbano)

Tradição litúrgica antioquena ou siríaca ocidental:
Igreja Católica Siríaca (patriarcado; sede em Beirute, Líbano)
Igreja Católica Siro-Malancar (arcebispado maior; sede em Trivandrum, Índia)

Tradição litúrgica caldeia ou siríaca oriental:
Igreja Católica Caldeia (patriarcado; sede em Bagdá, Iraque)
Igreja Católica Siro-Malabar (arcebispado maior; sede em Cochim, Índia)
 

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Dom José Benedito Cardoso recebe posse como Bispo Auxiliar

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05 de abril de 2019

Na celebração do 4º Domingo da Quaresma, conhecido como o Domingo da Alegria, em 31 de março, Dom José Benedito Cardoso tomou posse de ofício de Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo.

Pouco antes das 11h, uma calorosa salva de palmas recebeu o Cardeal Odilo Pedro Scherer, acompanhado de Dom José Benedito e dos bispos auxiliares da Arquidiocese de São Paulo.

Dom Odilo e Dom José Benedito se dirigiram à Capela do Santíssimo Sacramento, onde permaneceram por algum tempo, de joelhos, em oração.

A celebração eucarística, presidida pelo Cardeal Scherer, teve entre os concelebrantes o Arcebispo Emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes; o Bispo de Itapetininga (SP), Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto; o Bispo de Santos (SP), Dom Tarcísio Scaramussa; e bispos auxiliares da Arquidiocese de São Paulo. Presbíteros, diáconos, seminaristas, religiosos, leigos, amigos e familiares de Dom José Benedito também marcaram presença.

Logo no início da missa, foi apresentada e lida a bula de nomeação de Dom José Benedito Cardoso como Bispo Titular de Castel Minore e Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, assinada pelo Papa Francisco. Na sequência, o Cardeal Scherer lhe entregou o báculo, como sinal do ministério episcopal. Também foi lido o decreto que nomeia Dom José Benedito Cardoso como Vigário-Geral da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal para a Região Lapa.

Dom Odilo destacou ainda as responsabilidades das funções assumidas pelos Bispos Auxiliares juntamente com o Arcebispo, para animar a vida da Igreja na Arquidiocese.

“No conjunto, os bispos auxiliares ajudam a cuidar da diocese por inteiro. Eles têm responsabilidade comigo pelas várias questões da vida e da missão da Arquidiocese, porém recebem um encargo específico sobre um vicariato que nós chamamos de região episcopal, onde eles desempenham o papel de vigáriosgerais com missão especial também, em relação ao clero, da nomeação de sacerdotes para párocos, vigários paroquiais ou administradores”, detalhou.

 

GRATIDÃO

Cerca de 600 pessoas vieram da Diocese de Itapetininga para manifestar gratidão e alegria pela nova missão de Dom José Benedito Cardoso. “Nós temos uma gratidão profunda pelo Padre Cardoso, que foi nosso Pároco por 31 anos. Então, viemos para dizer que estamos abrindo mão de um tesouro muito precioso que nos ajudou a ser comunidade, ajudou- -nos a ser povo de Deus, e lá nós vamos continuar edificando o Reino de Deus, porque ele nos ensinou”, contou Maria do Carmo Vieira, 55, que veio em um dos sete ônibus da Paróquia São Roque de Itapetininga.

Dom Gorgônio mostrou-se muito feliz por ter um sacerdote de sua Diocese ordenado bispo e fez votos para que esse seja um ministério frutuoso. “Nós vamos acompanhá-lo com as nossas orações, nosso apoio, nosso incentivo, para que ele se sinta bem nesta Arquidiocese, que ele possa ser realmente esse bom pastor segundo o coração de Jesus Cristo”.

Dom Odilo ainda agradeceu ao Papa Francisco pela nomeação de um novo Bispo para servir melhor a Arquidiocese de São Paulo e ao Padre Jorge Pierozan (Padre Rocha) pelo trabalho e dedicação nos dois anos em que atuou como Vigário Episcopal e Vigário-Geral da Região Lapa.

 

CONVERSÃO E RECONCILIAÇÃO

Na caminhada da Quaresma, o Cardeal Scherer iniciou a homilia enfatizando que a Igreja a todos chama mais intensamente à preparação para a Páscoa com o apelo à reconciliação. “Hoje o apelo é muito claro: nossa conversão não é completa se não pedimos perdão a Deus, se nós, de fato, não nos voltamos a Ele de todo o coração, reconhecendo nossa condição frágil de pecadores, e o que só Ele é o Pai cheio de misericórdia.”

A partir da reflexão da segunda leitura, em que Paulo categoricamente afirmou: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Cor 5,17-21) e do Evangelho do 4º Domingo da Quaresma (Lc 15,1-3.11- 32), que apresenta a parábola do pai misericordioso (ou do filho pródigo), o Cardeal refletiu que “se alguém não está vivendo como nova criatura, como convém àqueles que foram batizados em Cristo, é hora de voltar-se a Deus de todo o coração, para novamente receber de Deus o abraço da misericórdia, a dignidade perdida”

Ao fim da homilia, o Arcebispo exortou os fiéis à reconciliação. “Como seria bom se todos os corações feridos, magoados, cheios de dor, de ódio, se deixassem reconciliar e participassem da festa da misericórdia que o Pai oferece a todos. Que Deus nos dê essa graça da conversão, da reconciliação, que nos deixemos de fato, reconciliar, para sermos nova criatura."

CONHECER, SERVIR E AMAR

Nos atos finais da celebração, Dom José Benedito dirigiu-se pela primeira vez aos fiéis, religiosos e padres da Arquidiocese de São Paulo, após a tomada do ofício de posse.

O Bispo afirmou que chega em um momento efervescente, único, quando a Arquidiocese de São Paulo realiza seu primeiro sínodo arquidiocesano. “Dentro dessa barca, em pleno movimento, agitada por pesquisas, reuniões, celebrações e assembleias, quero conhecê-la, servi-la e amá-la”

O Bispo disse que sente a responsabilidade dos encargos delegados por Dom Odilo, de maneira especial na Região Lapa, que aguardava havia dois anos por uma nomeação. “Quanto maior a expectativa maior a responsabilidade”, disse. No início de seu ministério episcopal, Dom José Benedito afirmou se colocar como um colaborador e aprendiz, e espera poder contar também com a colaboração de todos. O novo Bispo Auxiliar ainda manifestou seus agradecimentos ao Cardeal Scherer pela acolhida, a todo o povo da Diocese de Itapetininga, aos irmãos bispos e ao clero da Arquidiocese de São Paulo. A fim de continuar neste seguimento, Dom José Benedito lembrou as palavras do Papa Francisco sobre a missão do bispo, ao nomeá-lo para o ministério episcopal: de compromisso com a pobreza evangélica, de humildade e de zelo pelo povo.

Após a celebração, Dom José Benedito recebeu os cumprimentos dos fiéis.

 

 

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Padre Flávio Demoliner assume a Paróquia Santa Cruz

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27 de fevereiro de 2019

O novo Pároco da Paróquia Santa Cruz, no Setor Mandaqui, Padre Flávio Demoliner, tomou posse do ofício no domingo, 24, em missa presidida por Dom Sergio de Deus Borges, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Santana.

A missa foi concelebrada pelos padres da Congregação dos Servos da Caridade (Guanelianos), da qual Padre Flávio faz parte.

Natural do Rio Grande do Sul e ordenado presbítero em 1990, Padre Flávio desempenhou seu ministério sacerdotal em diversas paróquias ligadas à sua congregação religiosa, nas cidades de Santa Maria e Carazinho (RS), Anchieta (RJ), Piraquara e Itaipu (PR), Água Boa (MT) e Brasília (DF).

“O povo não espera outra coisa de um pároco, a não ser Jesus Cristo crucificado, ressuscitado, vivo e atuante hoje. É isso que o povo quer que o padre transmita, ensine. Isso deve ser feito com muita alegria”, afirmou Dom Sergio. “Padre Flávio, dê ao povo o que o senhor tem de mais precioso, Jesus, e o resto da obra Deus faz”, complementou.

Em seus agradecimentos, Padre Flávio, fazendo referência a quando recebeu do Bispo a chave do sacrário e fez um breve momento de adoração ao Santíssimo, disse ser “agradecido pela nova missão confiada” e pediu “que o Senhor dê a graça de corresponder ao chamado de estar à frente da Paróquia. Com a graça de Deus, vamos caminhar”.

 

 

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Cardeal Scherer dá posse a 3 párocos no Setor Leopoldina

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20 de fevereiro de 2019

No último fim de semana, dias 16 e 17, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, presidiu as missas de posse de três párocos em paróquias do Setor Pastoral Leopoldina na Região Lapa.

Durante as celebrações, o Arcebispo saudou os novos párocos e vigários paroquiais e pediu aos fiéis que auxiliem os padres nos trabalhos de evangelização. Como parte do rito de posse, os párocos renovaram a profissão de fé diante da comunidade, e o Arcebispo, após as homilias, fez a entrega das chaves da igreja e do sacrário, do óleo e da estola a cada um dos novos párocos.

 

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LOURDES

O primeiro a ser empossado como Pároco foi o Frei Marcus Vinicius Dorrigo Leite, OAR, durante missa realizada no sábado, 16, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Hamburguesa. Entre os concelebrantes da missa esteve o Padre Jorge Pierozan (Padre Rocha), Vigário Episcopal da Região Lapa.

O Frei Marcus, antes do fim da celebração, agradeceu a presença de Dom Odilo, dos sacerdotes, familiares, amigos e a comunidade pela acolhida, e pediu orações aos fiéis. Por fim, todos foram convidados para um coquetel no salão paroquial.

 

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO

Na manhã do domingo, 17, o Cardeal deu posse ao Padre Cláudio Andrade Motta, SDB, como Pároco da Paróquia São João Bosco, no Alto da Lapa, e também fez a apresentação dos novos Vigários Paroquiais, os Padres Ailton Antonio dos Santos, SDB, e Mauricio Tadeu de Miranda, SDB, durante missa que teve entre os concelebrantes o Padre Ernesto Justo Piccinini, Inspetor Salesiano de São Paulo.

Antes do encerramento da celebração, o Padre Cláudio agradeceu a presença do Cardeal Scherer, da comunidade, dos outros padres e diáconos, e pediu que todos rezem por ele no seu trabalho de evangelização.

 

PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA

Na noite do domingo, 17, o Arcebispo Metropolitano deu posse ao Padre Fabiano de Souza Pereira como Pároco da Paróquia São José Batista, na Vila Ipojuca. O Padre Jorge Pierozan foi um dos concelebrantes.

Dom Odilo, na homilia, destacou a missão de cada paróquia na Igreja: anunciar o Evangelho; promover a santificação, vocação, Batismo, viver a comunidade com Deus; e ainda a prática da caridade pelas pastorais junto aos pobres, doentes, aqueles que estão fora da Igreja.

Antes da bênção final, Padre Fabiano agradeceu a presença de Dom Odilo, dos demais padres, amigos e a comunidade pela acolhida, pediu que rezem por ele, e que Deus ilumine seu trabalho evangelizador.

 

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Dom Sergio dá posse ao novo pároco da Paróquia Santa Teresinha

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06 de fevereiro de 2019

No domingo, 3, na Paróquia Santa Teresinha, no Setor Santana, foi celebrada a missa de posse do novo Pároco, presidida por Dom Sergio de Deus Borges, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Santana.

O novo Pároco, Padre Sílvio César da Silva, Salesiano de Dom Bosco, natural de Cruzeiro (SP), era até então Pároco da Paróquia Sagrada Família de São José dos Campos (SP).

A missa foi concelebrada pelo Arcebispo Emérito de Passo Fundo (RS), Dom Antonio Carlos Altieri, pelo Inspetor Salesiano, Padre Justo Ernesto Piccinini, pelo Diretor da Comunidade Salesiana de Santa Teresinha, Padre Douglas Verdi, e por diversos sacerdotes salesianos.

Dom Sergio, na homilia, disse a Padre Sílvio o que a comunidade paroquial esperava dele: disponibilidade para atender a comunidade dentro do espírito do Bom Pastor, imagem tão cara aos salesianos, e também disse à comunidade o que um novo pároco sempre espera de seus fiéis: comunhão e disponibilidade para trabalhar pela comunidade.

 

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Missa de Posse: Padre Vandro Pisaneschi e Padre José Edson

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06 de fevereiro de 2019

No domingo, 3, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, presidiu na Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate, Setor Pastoral Pinheiros, missa de posse do novo Pároco, Padre Vandro Pisaneschi e apresentou o Padre José Edson como Vigário Paroquial. Concelebraram a missa Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese no Vicariato para a Educação e a Universidade, e outros padres da Arquidiocese.

A missa contou com uma grande participação de fiéis da Paróquia Nossa Senhora do Brasil, onde o Padre Vandro atuava até então como Vigário Paroquial, e da Paróquia Santa Cecília, onde o Padre José Edson também era Vigário.

O Coral da Paróquia Nossa Senhora do Brasil cantou na celebração a pedido do novo Pároco.

 

 

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A posse de arma de fogo é antídoto diante da criminalidade?

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16 de janeiro de 2019

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou na terça-feira, 15, o decreto que flexibiliza a obtenção de licença para a posse de armas de fogo no Brasil para quem, entre outras exigências, não tenha antecedentes criminais, seja maior de 25 anos de idade e tenha ocupação lícita.

Também se aumentou o prazo de registro da arma de cinco para dez anos. Uma pessoa poderá comprar até quatro armas de fogo, podendo mantê-las em casa ou no local de trabalho, desde que seja a responsável legal pelo estabelecimento.

A medida presidencial, que não versa sobre o porte de arma (a permissão para circular com este instrumento fora do ambiente registrado), é polêmica diante do dado de que em 2016, segundo o Atlas da Violência 2018, aconteceram 62,5 mil homicídios no País, dos quais 44,47 mil praticados com armas de fogo (71% do total).

 

INIBIÇÃO AOS CRIMINOSOS

Os defensores da ampliação da posse de armas de fogo asseguraram que a medida irá reduzir os indicadores de criminalidade no País.

“Toda vez que há um cenário em que o criminoso não teme a punição, a repressão formal do Estado à sua conduta, a possibilidade de defesa da vítima reequilibra essa equação e vai representar esse fator de inibição que o Estado Brasileiro não está conseguindo impor ao criminoso”, analisou, ao O SÃO PAULO, o jurista Fabrício Rebelo, coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança (Cepedes), afirmando, porém, “que liberar a posse de arma não é política de segurança pública, mas uma garantia do indivíduo. O impacto que isso tem na segurança pública é secundário, ainda que seja positivo”.

 

TER A ARMA É ESTAR MAIS SEGURO?

Muitos são os estudos e indicadores que questionam a eficácia da posse de arma para a autodefesa. Entre 2002 e 2009, a RCI – First Security Intelligence Advising analisou 6,4 mil processos de assaltos nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro e mostrou que a cada 700 casos em que a vítima não reagiu, somente em um houve morte. Do total de ocorrências, em 3% houve reação e destes 0,25% com a vítima armada. Nesse cenário, a cada quatro casos, registrou-se uma morte e dois feridos.

Em 2015, o Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais aplicou questionários a 78 mil pessoas em várias cidades do País e constatou que 87% delas teriam chances de levar coronhadas, chutes e socos em um assalto caso estivessem armadas.

Roberta Astolfi, cientista social e pesquisadora no Fórum Brasileiro de Segurança Pública, citou a morte de policiais como um exemplo de que nem sempre ter a posse de arma é garantia de segurança.

“A maioria dos casos em que os policiais morrem são em horários fora de trabalho, seja em situação de latrocínio, quando são pegos de surpresa, seja trabalhando no famoso ‘bico’, quando estão mais desamparados. Então, por que achar que o cidadão comum, que não tem essa vivência com armas, teria mais chances de sobreviver que um policial?”, indagou

 

ARMAS AO CIDADÃO E AOS CRIMINOSOS

Em 2012, uma pesquisa do Ministério Público de São Paulo e do Instituto Sou da Paz revelou que quatro em cada dez armas usadas para cometer crimes no Estado de São Paulo tinham registro, ou seja, foram compradas legalmente, mas acabaram em posse de quem cometeu delitos.

“A arma de fogo é um bem valioso de interesse dos criminosos, e agora será o mais visado no roubo a residências”, comentou Roberta à reportagem.

Rebelo tem uma análise diferente. “Tanto faz para um criminoso que se mune de uma arma ilegalmente o mercado ser aberto ou fechado, porque ele não vai a uma loja comprar uma arma”, afirmou ao refutar uma possível relação entre o aumento da criminalidade com o maior acesso à posse de armas de fogo.

 

MORTES POR MOTIVOS FÚTEIS

Um estudo do Conselho Nacional do Ministério Público revela que entre 2011 e 2012, no Estado de São Paulo, 83,03% dos homicídios aconteceram por razões como vingança, desavenças, ciúmes, brigas de trânsito e entre vizinhos.

Rebelo faz ressalvas aos dados, afirmando que se referem a crimes esclarecidos e não ao total de assassinatos. “No Brasil, a taxa de elucidação de assassinatos é inferior a 10%. Esse dado de 83%, portanto, parte de uma amostra previamente selecionada, que é aquela dos homicídios esclarecidos. Os crimes passionais são os crimes dentro da ciência criminal de maior facilidade de esclarecimento. Quando vemos uma média tão baixa de esclarecimento de crimes, estamos identificando que a esmagadora maioria dos crimes do País não têm como causa nenhuma relação interpessoal, porque se fosse essa a predominância, todos os crimes praticamente seriam esclarecidos”, afirmou.

Já Roberta diz que pode haver aumento do uso das armas de fogo em diferentes situações: “Quando há conflitos interpessoais que geram agressão, os desfechos podem ser distintos, mas se existe uma arma de fogo entre uma das partes, as chances de resultar em morte são muito maiores”

 

MAIS FISCALIZAÇÃO

Na avaliação da cientista social, o Governo Federal deve centrar esforços para tirar as armas das mãos dos criminosos e combater o tráfico de armamentos. “A discussão focada na posse e no porte de arma de fogo pelo cidadão comum desloca a questão de onde ela poderia ser muito mais efetiva. Por exemplo: por que não investir contra quadrilhas de tráfico de armas? Por que não fazer processos de investigação que são muito menos violentos, que têm muito menos possibilidade de causar danos, em vez de uma política de enfrentamento a céu aberto entre civis?”, indagou.

 

REGULAMENTAÇÃO CONTRA RESTRIÇÕES

Para Rebelo, as regras para a posse e circulação de armas no País já estão postas no Estatuto do Desarmamento e o governo Bolsonaro está apenas deixando mais claro os pontos da legislação. “Em 2004, quando o governo da época regulamentou o Estatuto, deu ao delegado de Polícia o poder de analisar, subjetivamente, a declaração de efetiva necessidade; assim, na prática, transformou o que era declaração em demonstração, passou-se a exigir de alguém que queria ter a posse de uma arma que demonstrasse a sua efetiva necessidade, o que na lei só está previsto para o porte. O que o governo agora se propõe fazer é simplesmente corrigir isso, que já era uma ilegalidade”, comentou.

(Com informações de Agência Brasil, G1. Veja, Folha de S. Paulo, FioCruz e SwissInfo)
 

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Padre Carlos é empossado como Pároco na Paróquia São Pedro Apóstolo

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16 de janeiro de 2019

A comunidade de fiéis da Paróquia São Pedro Apóstolo, no Central Parque, Setor Pastoral Lapa, participou, no dia 6, da missa de posse do novo Pároco, Padre Carlos André da Silva Câmara, RCJ, e do Vigário Paroquial, Padre Marcos Lourenço Cardoso, RCJ, presidida pelo Vigário Episcopal da Região Lapa, Padre Jorge Pierozan (Padre Rocha).

No início da celebração, Padre Rocha saudou o Padre Carlos André e o Padre Marcos Lourenço, além dos demais sacerdotes e a comunidade paroquial. Ele pediu aos fiéis que auxiliem e ajudem o novo Pároco e o Vigário Paroquial na caminhada da evangelização. Na sequência, foi lida pelo Padre Ledio Milanez, antigo Pároco, a nomeação de posse do Padre Carlos André, que renovou sua profissão de fé diante da comunidade.

Padre Rocha, na homilia, refletiu sobre o Evangelho do dia (Lc 3,15-16.21-22), dizendo que o Batismo de Jesus é marcado pela presença do Espírito Santo sobre o Filho muito amado. O Sacerdote ressaltou ainda que todos renascem e são renovados no Batismo pelo Espirito Santo.

Após a homilia, Padre Rocha fez a entrega das chaves da igreja e do sacrário, do óleo e da estola ao novo Pároco.

Antes da bênção final, o Padre Carlos André agradeceu a presença do Padre Rocha, da comunidade, dos outros padres e pediu orações aos fiéis. O Vigário Paroquial, Padre Marcos, também agradeceu a presença de todos.

 

 

 

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