Morre, aos 70 anos, Dom Aldo di Cillo Paggoto

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14 de abril de 2020

A Arquidiocese da Paraíba comunicou na tarde desta terça-feira, 14, o falecimento de seu Arcebispo emérito, Dom Aldo di Cillo Paggoto, aos 70 anos. Ele morava na residência da Congregação do Santíssimo Sacramento, em Fortaleza (CE).

Dom Aldo estava em tratamento contra o câncer e na noite da segunda-feira, 13, apresentou dificuldades respiratórias e por este motivo foi entubado e transferido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresentando sintomas de COVID-19.

 “A Arquidiocese da Paraíba lamenta profundamente o falecimento de seu Arcebispo Emérito, Dom Aldo di Cillo Pagotto, SSS. Aos 70 anos, Dom Aldo descansa e volta aos braços do Pai. Neste momento de luto, nos solidarizamos com os familiares e irmãos da congregação do Santíssimo Sacramento, da qual ele fazia parte. Assim que possível, traremos informações sobre o velório e sepultamento do nosso Arcebispo emérito.”

BIOGRAFIA

Dom Aldo di Cillo Pagotto nasceu no dia 16 de setembro de 1949 na cidade Santa Bárbara D'Oeste (SP). Cursou filosofia e teologia no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, em Caratinga (Minas Gerais) e no Seminário São Pio X, com Padres Sacramentinos.

Foi ordenado presbítero em 7 de dezembro de 1977. Sua ordenação episcopal aconteceu em 31 de outubro de 1997, pela imposição das mãos de Dom Cláudio Hummes, então Arcebispo de Fortaleza.

Dom Aldo pastoreou a Diocese Sobral como bispo coadjutor entre 1997 e 1998, depois assumiu como titular, onde ficou até o ano de 2004. Foi Arcebispo da Paraíba de 2004 a 2016, passando, então, a ser arcebispo emérito.

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Arquidiocese da Paraíba emite nota sobre reportagem de televisão

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29 de janeiro de 2019

Em nota pública, divulgada na segunda-feira, 21, o Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, teceu comentários sobre a reportagem veiculada pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, no domingo, 20, a respeito da investigação do Ministério Público do Trabalho sobre supostos abusos sexuais cometidos por padres e pelo Arcebispo Emérito da Paraíba, Dom Aldo Pagotto.

Dom Manoel observou que a reportagem teve pleno acesso a detalhes do processo judicial que corre em segredo de Justiça e disse que o procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, “violou explicitamente o sigilo ao conceder indevidamente entrevista, inclusive, atribuindo à Juíza do Trabalho, que prolatou a decisão, a responsabilidade pela divulgação ilegal de informações protegidas”.

A respeito do conteúdo veiculado, a Arquidiocese da Paraíba informou que “foi instaurado o processo canônico devido, desde o recebimento da primeira denúncia, para apuração dos fatos mencionados. Nitidamente, o protagonista da reportagem, o Eduardo Varandas, pinçou trechos de depoimentos prestados sem o crivo do contraditório, omitindo deliberadamente as inúmeras contradições dos depoimentos apresentados perante o Ministério Público do Trabalho e perante a Justiça do Trabalho, para conferir à matéria o enredo que mais interessava e tentar condenar previamente a Igreja Católica, sem a devida análise pela Justiça até a última instância. A Arquidiocese defenderá de forma veemente a aplicação do direito e confia plenamente na Justiça”.

A íntegra da nota pode ser acessada no site da Arquidiocese da Paraíba.

 

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