No Vaticano, celebração da Sexta-feira Santa associa a Cruz de Cristo à atual pandemia

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10 de abril de 2020

O Papa Francisco presidiu a celebração da Paixão de Cristo na tarde desta sexta-feira, 10, na Basílica de São Pedro. Mas, como é tradição desta celebração, a homilia foi feita pelo pregador da Casa Pontifícia, atualmente o padre capuchinho Raniero Cantalamessa. 

Em sua meditação, ele associou elementos da Paixão e Morte de Cristo à atual pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus. E falou sobre a companhia de Deus num momento de sofrimento para a humanidade.

“A pandemia do coronavírus nos despertou bruscamente do perigo maior que os indivíduos e a humanidade sempre correram, aquele da ilusão de onipotência”, refletiu Cantalamessa. “Bastou o menor e mais informe elemento da natureza, um vírus, para nos recordar que somos mortais, e que o poderio militar e a tecnologia não bastam para nos salvar”, acrescentou.

CRUZ EM TEMPOS DE PANDEMIA

Conforme o pregador, a morte de Jesus Cristo na cruz remete à situação dramática que a humanidade está vivendo. “Também aqui, mais do que para as causas, devemos olhar para os efeitos. Não apenas os negativos, dos quais ouvimos todo dia as tristes manchetes, mas também os positivos, que somente uma observação mais atenta nos ajudar a colher”, disse Cantalamessa.

“Assim Deus, às vezes, faz conosco: confunde os nossos projetos e a nossa tranquilidade, para nos salvar do abismo que não vemos”, comentou, ressalvando que não é Deus quem manda o mal para o mundo.

Em vez disso, “Deus participa da nossa dor para superá-la”. Citando Santo Agostinho, afirmou também que “Deus, por ser soberanamente bom, nunca deixaria qualquer mal existir em suas obras se não fosse bastante poderoso e bom para fazer resultar do mal o bem”.

Da mesma forma, na morte de Cristo, Deus não a causou, mas “permitiu que a liberdade humana fizesse o seu percurso, contudo, fazendo-a servir ao seu plano, não ao dos homens”. Por isso, “a Palavra de Deus nos diz qual é a primeira coisa que devemos fazer em momentos como estes: gritar a Deus.” 

SOLIDARIEDADE COMO RESPOSTA

A unidade entre os povos pode ser um dos resultados positivos dessa pandemia, ainda que ela seja indesejada, afirmou o Padre Cantalamessa.

“O outro fruto positivo da presente crise de saúde é o sentimento de solidariedade. Quando foi, desde que há memória, que os homens de todas as nações se sentiram tão unidos, tão iguais, tão pouco contenciosos, como neste momento de dor?”, disse.

Ele pediu que seja mantido esse espírito de união coletiva quando a pandemia passar. “Nós esquecemos os muros que seriam construídos. O vírus não conhece fronteiras. Em um segundo, abateu todas as barreiras e as distinções: de raça, de religião, de censo, de poder. Não devemos voltar atrás quando este momento tiver passado.”

TRÍDUO RESERVADO

A cerimônia da Paixão é a segunda do Tríduo Pascal, e começa em silêncio, em continuidade com a liturgia da Quinta-feira Santa (Ceia do Senhor). O Papa Francisco entrou em procissão e fez a tradicional prostração, sob os degraus do presbitério. O relato da Paixão lido neste ano vem do Evangelho segundo São João.

No momento da adoração da Cruz, somente o Papa beijou crucifixo, e não todos os presentes, como de praxe. Segundo o Vaticano, a ideia é prevenir a disseminação da Covid-19.

Por causa das limitações causadas pela crise sanitária, as cerimônias vêm sendo realizadas no “altar da cátedra”, que fica no fundo da Basílica, somente com alguns moradores do Vaticano e poucos auxiliares. Mas o Tríduo do Papa vem sendo transmitido pelos meios de comunicação para o mundo inteiro.

 

ACESSE A ÍNTEGRA DA HOMILIA DO FREI RANIERO CANTALAMESSA

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A cruz é o trono da graça e da misericórdia de Deus

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19 de abril de 2019

Nesta sexta-feira, 19,  às 15h, mesmo horário em que Jesus Cristo morreu na cruz, os católicos de todo mundo fizeram memória da Paixão do Senhor. Na Catedral da Sé, a celebração foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo.  

Essa ação litúrgica que compõe o Tríduo Pascal é marcada pela proclamação da Paixão de Cristo segundo o evangelista São João, a Oração Universal, o rito de adoração da cruz e a comunhão da eucaristia consagrada na Missa da Ceia do Senhor, na noite anterior. Esta é a única data do ano em que não se celebram missas. 

Logo no início o celebrante se aproxima do altar em silêncio e se prostra como sinal de entrega diante do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

ADORAÇÃO

Após a Oração Universal, pela qual se reza por todos os povos e nações, foi entronizada na nave central da Catedral um crucifixo coberto, que foi descoberto aos poucos por Dom Odilo que entoava o refrão “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo”. 

Em seguida, o Cardeal beijou a cruz em sinal de adoração ao mistério redentor, gesto que foi repetido por todos os fiéis que lotaram a Sé. 

GRANDE MISTÉRIO

 “Hoje, todos nós somos convidados a nos confrontarmos com esse mistério. E quando falo de mistério, não me refiro a algo que não se compreende, mas de algo grande, que vai além de tudo o que podemos dizer a respeito do Senhor”, afirmou Dom Odilo. 

O Cardeal ressaltou que o relato da Paixão narrado por São João apresenta com detalhes todos os detalhes desde a prisão de Jesus até seu sepultamento, passando pela julgamento por parte de autoridades civis e religiosas, seu caminho até o calvário, crucificação e morte. 

No entanto, o Arcebispo destacou que essa narrativa não deve ser lida apenas como uma “crônica jornalística” sobre um fato que aconteceu, mas para mostrar quem, de fato, foi Jesus e o que sua morte na cruz significou para a humanidade. “Por meio de seus sofrimentos nós fomos libertados, reconciliados com Deus”, disse. 

SUMO SACERDOTE

O comentar o trecho da Carta aos Hebreus proclamado na celebração, o Arcebispo recordou que Jesus é “o Sumo Sacerdote capaz de se compadecer
de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado”.

“A cruz é o ‘trono da graça’, da qual fala a Carta aos Hebreus, de onde nos vem a misericórdia de Deus, não é o trono da vergonha, não é uma derrota”, acrescentou Dom Odilo. 

À LUZ DA RESSURREIÇÃO

O Arcebispo ressaltou, ainda, que não a Paixão e Morte de Jesus não podem ser separadas da Ressurreição. “Quando a Paixão é lida à luz da Ressurreição tudo começa a ter um sentido novo”, disse.  

Dom Odilo enfatizou que, ao aceitar e acolher o caminho de dor e sofrimento, Jesus realizou o ato prefeito de entrega a Deus pela humanidade. “Jesus tornou-se o redentor, o salvador”, afirmou, recordando o que foi dito pelo profeta Isaías: “O justo tomou sobre si nossas dores”.  “Nas suas chagas as nossas feridas foram curadas, fomos perdoados e alcançamos a misericórdia de Deus”, acrescentou o Cardeal. 

Por essa razão, o Cardeal exortou o fiéis sobre a importância de vivenciar o  Tríduo Pascal como um todo, não ficando apenas na Sexta-feira da Paixão, mas também celebrando a Ressurreição na Vigília Pascal da noite do Sábado Santo, e o Domingo de Páscoa. 
 

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Encenação da Paixão de Cristo acontecerá na Vila Prudente

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14 de abril de 2019

O grupo de jovens Segue-me, da Paróquia São Carlos Borromeu, no bairro Vila Prudente, na Região Episcopal Belém, realizará pela 22a vez a apresentação da Paixão de Cristo, na sexta-feira, 19 de abril, às 19h30.

Neste ano, a peça contará com mais de 140 jovens trabalhando em todo o seu sistema operacional que vai desde iluminadores, produtores, dançarinas e principalmente, atores. 

“Nessa 22a apresentação, trazemos algumas mudanças no roteiro, como a passagem do Sermão da Montanha, e a instituição do Pai-Nosso. Queremos novamente através da arte, evangelizar e levar a história de Cristo. Uma história de amor, de um Deus que se fez humano e morreu por nós”, declara Douglas Brunelli, diretor responsável pela apresentação.

Ao longo das quase duas horas de exibição, a encenação teatral conta a trajetória de Jesus desde seu nascimento até o caminho do calvário e sua cruxificação. 

A apresentação será na Casa Madre Assunta Marchetti, anteriormente conhecida como Orfanato Madre Assunta, que fica na Rua Orfanato, 883, na Vila Prudente. Os organizadores esperam que 2 mil pessoas prestigiem a apresentação. A entrada é gratuita, mas pede-se a quem puder que leve1kg de alimento não-perecível.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2965-6084.

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Encenação da Paixão de Cristo acontecerá em shopping na zona Norte

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14 de abril de 2019

O estacionamento do Cantareira Norte Shopping, na zona norte de São Paulo, será palco da 22ª montagem da encenação da Paixão de Cristo. São esperados mais de oito mil espectadores para acompanhar o espetáculo, na Sexta-feira Santa, 19 de abril, às 18h30. Mais de cem pessoas, entre elenco e produção, fazem parte do trabalho realizado por coletivos culturais da região, como Comunidade Missão Mensagem de Paz, Cia de Teatro Monfort e coletivo Cravo Branco (Movimento de Cultura Pirituba).

A apresentação reúne toda a região, formada pelos distritos de Pirituba, Parque São Domingos e Jaraguá, que abrange também o bairro da Parada de Taipas. Ao longo das duas décadas de realização, o evento se destacou pela comoção de toda a comunidade em sua realização.

A encenação já faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, e é ainda um dos poucos contatos que muitos moradores locais têm com a arte. Um dos principais diferenciais deste ano é reestruturação do texto e utilização de cenários interativos.

O enredo explora todas as etapas da vida de Jesus, desde o “sim” de Maria, os milagres e curas, que tanto incomodaram e colocaram o poder humano em xeque, a morte e a Ressurreição, ápice da fé cristã.

Mais de cem pessoas estão envolvidas no projeto, tanto elenco, como produção. A peça é dívida em três atos: Vida de Jesus, Morte e Ressurreição.

O Cantareira Norte Shopping, onde será a encenação, fica localizado na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001, Parada de Taipas. A entrada para o espetáculo é gratuita.

 

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Encenações marcam a Paixão de Cristo na Região Santana

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05 de abril de 2018

A Sexta-Feira Santa, celebrada em 30 de março, foi marcada por encenações teatrais sobre a Paixão de Jesus Cristo em paróquias da Região Episcopal Santana.

No Setor Pastoral Tremembé, a juventude da Paróquia São Domingos Sávio realizou a representação da morte de Jesus Cristo. Ainda com a participação dos jovens, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da Vila Dionísia, encenou a peça da Paixão de Cristo, organizada pelos Ministérios Jovem e de Artes.

Na Paróquia Jesus no Horto das Oliveiras e na Comunidade Bom Pastor, após a encenação da Paixão de Cristo, mesmo sob chuva, os paroquianos seguiram a procissão do Senhor Morto.

Refletindo a violência, tema da Campanha da Fraternidade deste ano, os jovens da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Jaçanã, representaram a morte de Cristo e da juventude nas lágrimas de uma mãe ao encontrar seu filho baleado.

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Cardeal Scherer: ‘Jesus foi submetido a uma violência inimaginável’

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30 de março de 2018

Pontualmente às 15h desta Sexta-feira Santa, 30, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, dirigiu-se silenciosamente ao altar da Catedral da Sé e diante dele prostrou-se por alguns instantes juntos com alguns padres, diáconos e ministros. Neste horário, conforme as Sagradas Escrituras, Jesus morreu na Cruz e é isso o que faz memória a Ação Litúrgica da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Após a proclamação do evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o evangelista João, o Cardeal destacou ser este um dia de fazer memória da Paixão de Cristo, fato decisivo do mistério da Salvação, testemunho da entrega de Cristo em favor  de toda a humanidade.

O Arcebispo exortou que todos se coloquem ao lado de Jesus para que com o testemunho de fé permitam que a humanidade colha os frutos da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

A violência que mata

O Cardeal Scherer também enfatizou que a morte de Jesus foi um gesto de gravíssima violência contra o Justo. “Jesus foi submetido a uma violência inimaginável”, sendo considerado malfeitor, submetido a um julgamento iníquo e sofrendo tortura.

“A violência não vem de Deus, vem da maldade dos homens”, disse o Arcebispo Metropolitano ao lembrar que desde os primórdios do mundo, quando homem e mulher não aceitaram a Deus e se colocaram como senhores do bem do mal, a violência e o ódio se espalharam pelo mundo.

Ao recordar o tema da Campanha da Fraternidade deste ano – “Fraternidade e superação da violência”, Dom Odilo listou as muitas violências dos dias atuais, como a violência doméstica cometida contra mulheres, crianças e idosos; práticas como a eutanásia e o aborto; assaltos, discriminações e a violência moral - acusações, mentiras, fake news (notícias falsas) e desrespeitos alimentados pelos extremismos partidários.

Dom Odilo exortou que os cristãos sejam contra todos os comportamentos violentos. “Violência e ser cristão não combinam. Devemos ser promotores da superação da violência”, disse, destacando os cristãos não podem apoiar a violência e os violentos, mas sim promover da paz e estar do lado das vítimas de violência e não dos promotores da violência.  

Oração universal

Na sequência da ação litúrgica, houve a oração universal pela Santa Igreja, pelo Papa, por todas as ordens e categorias de fiéis, pelos catecúmenos, pela unidade dos cristãos, pelos judeus, pelos que não creem no Cristo, pelos que não creem em Deus, pelos poderes públicos, por todos os que sofrem provações.

‘Eis o lenho da cruz’

Durante a ação litúrgica também aconteceu o rito de adoração da Santa Cruz, que foi trazida pelo corredor central da Catedral da Sé, tendo seu pano vermelho descerrando lentamente, enquanto se entoou o refrão “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo!”.

Enquanto os fiéis que lotaram a Catedral da Sé dirigiam-se à cruz, em um momento que durou aproximadamente 35 minutos, o Cardeal Scherer lembrou aos fiéis ser esta a ocasião para o arrependimento dos pecados e de firmar um propósito de vida nova. Também comentou que as cruzes cotidianas, se carregadas com Cristo, são sempre sinal de salvação, e disse ser importante que se valorize a presença do crucifixo em diferentes ambientes e não só nas igrejas.

Coleta para os Lugares Santos

Durante a celebração também houve a coleta para os Lugares Santos, um gesto de solidariedade de todos os fiéis da Igreja com aqueles que vivem nos lugares bíblicos e das origens da fé cristã, muitas vezes enfrentando dificuldade para vivenciar a fé por conta das guerras e perseguições religiosas.

Sempre com Cristo

A ação litúrgica foi concluída com o rito de comunhão, a oração do Pai Nosso, a distribuição da Sagrada Comunhão e a oração sobre o povo.

Dom Odilo exortou aos fiéis que permaneçam em oração durante o Sábado Santo, preparando-se para participação tanto da celebração da Vigília Pascoa e da missa do Domingo de Páscoa.

Após a celebração, houve o sermão das Sete Palavras, uma pregação baseada nas últimas frases ditas por Jesus antes de sua morte: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”; “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”; “Mulher, eis aí o teu filho. Filho eis aí a tua Mãe!”; “Tenho Sede!” “Meu Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”; “Tudo está consumado!”; “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. 

Após o sermão, houve ainda uma procissão no interior da Catedral com a imagem do Senhor Morto e de Nossa das Dores. Pela manhã, pelas ruas do centro, houve a Via-Sacra do Povo da Rua, organizada pelo Vicariato Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua.

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Paixão de Cristo na programação da Rádio Jovem Pan

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30 de março de 2018

A rádio Jovem Pan realiza nesta Sexta-feira Santa a programação especial “O Sermão da Paixão segundo a Jovem Pan”, uma tradição de mais de 50 anos na emissora.

Entre as 10h desta sexta-feira e às 6h do Sábado Santo, temas variados serão tratados por bispos, padres, religiosos, religiosas e leigos convidados, sempre em conexão com o Tríduo Pascal e a Ressurreição de Cristo no contexto de hoje, com reflexões sobre a festa litúrgica da Páscoa, a realidade social e eclesial. Também são respondidas as dúvidas dos ouvintes ao longo de toda a programação.

CONHEÇA A HISTÓRIA DO PROGRAMA (50 ANOS  EM 2017)

Durante as 20 horas ininterruptas de programação passarão pelos estúdios da emissora o Cardeal Odilo Pedro Scherer (Arcebispo de São Paulo), os bispos Dom Fernando Antonio Figueiredo (emérito da Diocese de Santo Amaro), Dom João Bosco Barbosa de Sousa (de Osasco), Dom Devair Araujo da Fonseca (auxiliar da Arquidiocese de São Paulo) e Dom Edmilson Amador Caetano (de Guarulhos).

Também estão confirmadas as participações dos padres Marcelo Rossi (cantor e compositor), Luiz Eduardo Baronto (Cura da Catedral da Sé), Zezinho (cantor e compositor), João Carlos Paschoalim de Castro (Diretor do IMSJT), Júlio Lancelotti (da Pastoral do Povo da Rua), João Mildner (da Pastoral da Saúde), Padre Antônio Bogaz, Frei Moacir Candenassi, Irmã Natividade Pereira, dos jornalistas Fernando Geronazzo (jornal O SÃO PAULO), Cleide Barbosa (rádio 9 de Julho), Jucelene Rocha e Karla Maria, além de refugiados atendidos pela Cáritas Brasileira, e o cantor Ângelo Nunes. As crônicas estarão a cargo de Marilu Torres Travesso e Ricardo Alexandre Simão.

A rádio pode ser acessada pela internet em http://jovempan.uol.com.br.

(Com informações de Maria Yamasaki, da rádio Jovem Pan)

 

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Encenações da Paixão de Cristo na Arquidiocese

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29 de março de 2018

ZONA NORTE

CANTAREIRA NORTE SHOPPING – 19h

(Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001 - Parada de Taipas – no estacionamento)

Com a expectativa de receber um público de até 5 mil pessoas, a encenação, que está no calendário oficial da cidade de São Paulo, chega a sua 21ª edição, envolvendo mais de cem pessoas entre elenco e produção, dos coletivos culturais Cia de Teatro Monfort, Comunidade Missão Mensagem de Paz, Grupo Teatral Arte de Viver e coletivo Cravo Branco, alguns deles ligados a paróquias da Região Episcopal Brasilândia. A peça é dívida em três atos: Vida de Jesus, Morte e Ressurreição. Um dos principais diferenciais deste ano é a abertura construída com o tema da Campanha da Fraternidade 2018 - “Fraternidade e superação da violência”, sob o lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).

ENTRADA GRATUITA

 

PARÓQUIA SANTA CRUZ – 20h

(Rua Doutor Paulo Furtado de Oliveira, 370, Jardim Santa Cruz)

A encenação, em sua 11ª edição, reúne 60 pessoas, propondo-se a refletir sobre o Evangelho da vida, paixão e morte de Jesus, com o tema “A Paixão de Cristo Segundo Todos Nós”. No enredo há a adaptação dos textos bíblicos, propondo uma reflexão sobre as atitudes humanas e relações de poder e dominação ao longo dos séculos, traçando um paralelo com o cotidiano.

ENTRADA GRATUITA

 

ZONA LESTE

CASA MADRE ASSUNTA MARCHETTI – 19h30

(Rua Orfanato, 883, Vila Prudente)

A encenação, organizada pelo grupo de jovens Segue-me, da Paróquia São Carlos Borromeu, chega a sua 21ª edição, com a participação de mais de 120 jovens, entre atores e equipe operacional. O enredo busca descrever em detalhes, a partir dos relatos dos evangelistas, o episódio da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. A expectativa dos organizadores é receber um público de até 2 mil pessoas.

ENTRADA: 1KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL

 

ZONA SUL

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BRASIL – 17h

(Praça Nossa Senhora do Brasil, s/nº, Jardim América)

A encenação da via-sacra na Praça Nossa Senhora do Brasil terá início logo após a Celebração da Paixão de Cristo, às 15h, e será seguida de uma procissão com a imagem do Cristo Morto, às 18h. Toda a comunidade paroquial, em especial os jovens, estão envolvidos nos preparativos da encenação.

ENTRADA GRATUITA

 

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA APARECIDA – 19h30

(Rua Labatut, 781, Ipiranga)

Esta será a 35ª edição da encenação, sempre com o envolvimento de toda a comunidade paroquial, e a produção de Marcos Serafin, Rubens Lima, Elias Lima e Stefania Riotta.

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Cardeal Scherer celebra Domingo de Ramos na Catedral da Sé

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25 de março de 2018

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, presidiu a missa do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor na manhã desde domingo, 25, na Catedral da Sé. A celebração que abre a Semana Santa recorda a entrada solene de Jesus em Jerusalém antes de sua paixão, morte e ressureição.

O rito de benção dos ramos aconteceu na Praça da Sé, diante do Marco Zero da cidade. Em seguida, os fiéis seguiram em procissão para o interior da Catedral. Nessa missa foi proclamada a narrativa da Paixão segundo o evangelista São Marcos.

Na homilia, Dom Odilo destacou que a Igreja celebra a Semana Santa não apenas para recordar que a Paixão de Cristo não deve ser esquecida, mas também para que cada cristão se una ao drama da Paixão de Jesus e dê hoje sua resposta e tome sua atitude diante desses fatos para serem, assim, associados a sua morte e ressureição. “Para nós, católicos, a Semana Santa não é uma semana de férias, mas de intensa manifestação da nossa fé, da nossa religiosidade, da renovação da nossa vida cristã, participando com a comunidade”, acrescentou.

O Cardeal Scherer ressaltou que a Paixão de Cristo narrada nos evangelhos foi “algo muito duro”. “Jesus foi preso, julgado injustamente com argumento que não tinham fundamento. Jesus foi condenado a morte por um governante corrupto, fraco, que sabia que ele era inocente, mas se deixou pressionar por aqueles que queriam sua morte... Um ato de corrupção histórica que ficara lembrado até o fim dos tempos”, afirmou. “A Paixão de Cristo nos pede que, também hoje, nós evitemos toda forma de traição, infidelidade a Deus, de toda forma de corrupção, de maledicência, de acusação iníqua e injusta, de toda calúnia”, exortou Dom Odilo, afirmando, que assim como acontece nos dias atuais, também naquela época foram criadas “fake news” (notícias falsas) para pedirem a morte de Jesus. “Quantas fake news circulam hoje matando os irmãos moralmente, fazendo todo mal”, disse.

Recordando o tema da Campanha da Fraternidade de 2018, que este ano trata da superação da violência. “A paixão de Jesus nos ensina a não fazermos vítimas de violência a ninguém, de não sermos promotores da violência. Todos nós somos convidados a socorrer as vítimas da violência e a ajudar para que a nossa cultura e a nossa sociedade no seu conjunto supere isso que é uma verdadeira doença, a epidemia da violência que está no meio de nós”.

Nesta data também acontece em todas as missas celebradas no Brasil a Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, cujos recursos arrecadados serão encaminhados para iniciativas pastorais e sociais, em âmbito nacional e diocesano, voltadas para a superação da violência.

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