Há 15 anos, o peregrino do amor partiu para casa do Pai

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02 de abril de 2020

No dia 2 de abril de 2005, às 21h37, São João Paulo II faleceu na noite anterior ao Domingo da Misericórdia, que ele mesmo instituiu e da qual foi muito devoto. O Pontífice polonês, que esteve à frente da Igreja Católica por 26 anos e 5 meses, é lembrado como o “Papa peregrino”, foi um grande defensor das famílias e amado pelos jovens.

Desde aquela noite até o dia 8 de abril, dia em que foram celebradas suas exéquias, mais de três milhões de peregrinos homenagearam o Santo Padre, permanecendo até 24 horas na fila para poder entrar na Basílica de São Pedro.

O SANTO COMTEMPORÂNEO

São João Paulo II esteve à frente do terceiro pontificado mais longo nos mais de 2 mil anos de história da Igreja, realizando 104 viagens apostólicas fora da Itália e 146 nesse país. Promoveu as Jornadas Mundiais da Juventude, nas quais se reuniu com milhões de jovens de todo o mundo, e inaugurou os Encontros Mundiais das Famílias.

Em 28 de abril, seu sucessor, o Papa Bento XVI, dispensou o tempo de cinco anos de espera após a morte para iniciar a causa de beatificação e canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente pelo Cardeal Camillo Ruini, então Vigário-Geral para a Diocese de Roma, em 28 de junho de 2005. Bento XVI o beatificou em 1º de maio de 2011. O  Papa Wojtyla foi canonizado pelo Papa Francisco em 27 de abril de 2014, junto com São João XXIII.

CANONIZAÇÃO HISTÓRICA

No dia 27 de abril de 2014, no Domingo da Divina Misericórdia, o Papa Francisco canonizava João Paulo II e João XXIII, na presença do Papa Bento XVI. Dois novos Santos, dois Papas amados que tornaram a Igreja sempre mais parecida com Cristo.

O milagre que permitiu a canonização de João Paulo II foi a cura de uma grave lesão cerebral em Floribhet Mora, em 1º de maio de 2011, dia de sua beatificação. Para João XXII, tratou-se de uma canonização Pro gratia, isto é, sem a comprovação de algum milagre.

Na ocasião, Francisco define os dois Papas como aqueles que "tiveram a coragem de olhar para as feridas de Jesus, para tocar suas mãos chagadas e seu lado traspassado". Eles não se envergonharam da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua Cruz;  não tiveram vergonha da carne do irmão, porque em cada pessoa sofredora viam Jesus ”. Olharam e amaram. Dois homens contemplativos, cheios de "esperança viva" e de "alegria indescritível e gloriosa", capazes de restituir ao mundo e à Igreja os dons recebidos de Deus.

(Com informações de  ACI digital e Vatican News)

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Policial morre ao tentar desarmar bomba próxima a igreja

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15 de janeiro de 2019

No distrito de Ezzbet El-Hagana, na zona Oeste do Cairo, uma bomba foi identificada dentro de uma mala sobre o telhado de uma casa vizinha a uma igreja copta. No sábado, dia 5, um oficial da Polícia egípcia tentava desarmá-la, quando o dispositivo explodiu, matando o policial e ferindo outros dois oficiais e um pedestre.

A explosão aconteceu menos de dois dias antes da celebração de Natal, que os coptas comemoram em 7 de janeiro. A data diferente se explica pelo uso do calendário juliano, enquanto no Ocidente se utiliza o calendário gregoriano, estabelecido pelo Papa Gregório XIII em 1582.

Nenhum grupo terrorista reivindicou o atentado. Cerca de 10% da população egípcia é cristã, na maioria copta, e é alvo frequente de atentados terroristas. Em dezembro de 2016, por exemplo, o grupo Estado Islâmico matou 25 pessoas em um atentado em que se usou um carro-bomba na Catedral Copta de São Marcos, também no Cairo.

Fonte: ACI
 

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Os 122 anos da morte do Servo de Deus Padre José Marchetti

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21 de dezembro de 2018

No domingo, 16, Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Ipiranga, presidiu a missa do 3° Domingo do Advento na Paróquia São João Batista do Ipiranga. 

Na ocasião, foram celebrados os 122 anos da morte do Servo de Deus Padre José Marchetti, fundador do Instituto Cristóvão Colombo, que atualmente presta assistência a 220 crianças carentes. Além do Pároco, Padre Antônio Seganfredo, e do Diretor do Instituto, Padre Edvaldo Pereira, marcaram presença a 
nova Superiora das Scalabrinianas da América Latina e África, Irmã Maria Lelis Silva, e as “crianças cantoras” do antigo Orfanato de Vila Prudente, que animaram a missa. 

Participaram também numerosas religiosas scalabrinianas, leigos scalabrinianos e os fiéis da Paróquia. Irmã Lelis sublinhou que o Bem-aventurado Scalabrini acolheu o carisma do acompanhamento dos migrantes mais necessitados e contagiou os irmãos Padre José Marchetti e a  Beata Assunta Marchetti.

 

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‘Terão que me matar primeiro’

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05 de janeiro de 2019

Millie Francis é uma senhora de 85 anos que vive em um trailer na Flórida. Os administradores da propriedade em que sua “autocasa” está lhe pediram remover uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que ela mesma pintou. 

“Terão que me matar primeiro. Vocês não vão dizer a esta velha senhora o que eu devo fazer. Estamos na América. Enquanto eu tiver dois braços e duas pernas, vou continuar assim”, disse. Sua devoção pela Virgem de Guadalupe data de 16 anos atrás, quando, durante uma cirurgia, a senhora foi declarada clinicamente morta por 15 minutos. A inspiração para a imagem veio durante uma missa.

Fonte: CNA
 
 

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Missa recorda o fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt

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28 de setembro de 2018

No sábado, 22, o Movimento Apostólico de Schoenstatt recordou os 50 anos da morte de seu fundador, Padre José Kentenich, em celebração eucarística na Catedral da Sé, presidida por Dom Eduardo Vieira dos Santos, Vigário Episcopal para a Região Sé.

Na celebração, membros da família de Schoenstatt de toda a Arquidiocese de São Paulo e de dioceses vizinhas renovaram seu compromisso com a obra do Fundador, “unidos numa Aliança de Amor com Maria, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt”. 

A imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt foi colocada diante do altar da Catedral e, após a homilia, a foto do fundador, Padre José Kentenich, foi disposta a seu lado, quando os fiéis acenderam as velas distribuídas antes da celebração. Nesse momento, Irmã Mariane Galin, do Instituto das Irmãs de Maria Schoenstatt, fez um agradecimento a todos: “Rendemos graças ao nosso Deus pela vida santa do nosso fundador e a vida santa que ele demonstrou pela Igreja”, afirmou.

DEVOÇÃO E FÉ

Na homilia, Dom Eduardo destacou a felicidade dos membros da família de Schoenstatt pela ocasião de rezar a Deus, em ação de graças, pela vida do Fundador, na caminhada ao lado de Maria. O Bispo recordou que, ao chegar à Arquidiocese de São Paulo, em sua casa também foi entronizada a imagem da Mãe Peregrina. 

“Quando olhamos para este ícone [com Nossa Senhora e Jesus em seu colo], recordamo-nos do grande amor que Deus tem por nós. É Maria que nos inspira, como nos aconselhou Padre José Kentenich, para que ‘façamos tudo o que Deus nos disser’. Devemos caminhar na escola de Jesus, olhando para Maria e, assim, sabermos discernir a vontade de Deus. O que precisamos, de fato, é o dom da fé que Deus deu a cada um de nós no Batismo. Temos que alimentar nossa fé com a oração, para que ela se mantenha sempre acesa”, afirmou Dom Eduardo.

O Bispo continuou falando sobre o Padre Kentenich e como ele pensou na difusão do Movimento pelo mundo. “Maria não nos abandona, não nos deixa só. Quando nos unimos a Maria para descobrir a vontade de Deus, devemos estar de coração aberto para que ele possa fazer maravilhas com a nossa vida, como fez com Padre José Kentenich.”

BEATIFICAÇÃO

Em entrevista à reportagem do O SÃO PAULO, Padre Afonso Wosny, do Instituto dos Padres de Schoenstatt e Coordenador Regional do Movimento, explicou que o objetivo do Movimento é tornar conhecida a vida e o pensamento do Fundador. Ele informou que o processo de beatificação do Padre José Kentenich está em fase diocesana na Alemanha.  

“Queremos levar a devoção às pessoas que não conhecem, bem como divulgar a vida do Padre José Kentenich, seu carisma e missão. O pensamento do nosso Fundador é muito atual. Para ele, Deus suscitou os movimentos para renovar a Igreja. Seu carisma é centrado na ação educadora de Maria, por meio dos santuários, formando missionários. Ele falava da vivência da fé na vida concreta”, continuou Padre Afonso. “O Padre José Kentenich deixou um caminho de educação. Ele definia a Obra de Schoenstatt como um movimento de educação e de educadores”, enfatizou. 

(Colaborou: Cleide Barbosa/rádio 9 de Julho)
 

 

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2 anos da morte do Padre Jacques Hamel

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06 de agosto de 2018

Na quinta-feira, 26 de julho, foi o aniversário de dois anos do assassinato do Padre Jacques Hamel, por terroristas muçulmanos que o mataram em nome do grupo Estado Islâmico. Marc Fromager, diretor da Ajuda à Igreja que Sofre, explicou, em um artigo no jornal francês Le Figaro , algumas das lições que podem ser tiradas desse crime: “Com 86 anos de idade, o Padre Hamel faz parte dos 14 sacerdotes assassinados no mundo em 2016”, lembrou. 

Marc Fromager ressaltou que o terrorismo muitas vezes mata de forma cega qualquer pessoa que esteja no local errado e na hora errada, mas, no caso do Padre Hamel, que foi morto dentro de sua igreja enquanto celebrava missa, eles sabiam exatamente o que tinham ido buscar: “Ninguém mata um padre, durante a celebração da missa, por acaso”, ressaltou. 

Todos os anos, na Catedral Notre Dame de Paris, uma vigília de oração é consagrada aos padres assassinados no mundo inteiro, que em geral são em torno de 20. “Os mártires não são apenas nossos gloriosos ancestrais na fé (...). Cada um de nós agora também pode se tornar um”, afirmou. 

Fonte: Le Figaro

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