Dioceses paulistas apoiam missões na África e na Amazônia

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29 de janeiro de 2020

O Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende o Estado de São Paulo, informou que houve um aumento significativo no número de benfeitores que estão ajudando financeiramente no sustento dos missionários que atuam na Amazônia e na África.

Recentemente, a Arquidiocese de Botucatu enviou R$ 100 mil para o projeto missionário do Regional. A doação, motivada pelo Arcebispo de Botucatu, Dom Maurício Grotto de Camargo, referem-se à contribuição das 47 paróquias ao longo do ano de 2019.

“É uma alegria para nossa Igreja Particular ter a possibilidade de contribuir com esse projeto tão bonito, desenvolvido em Pemba, pelas dioceses do nosso Regional. Através da colaboração de cada uma de nossas paróquias, a Igreja de Botucatu se une não apenas na oração, mas também nesse gesto concreto, mostrando assim a força missionária e sua importância nos dias de hoje”, reiterou o Dom Maurício.

CONTRIBUIÇÕES

Esse montante foi encaminhado o Fundo Missionário, gerenciado pela Cáritas Brasileira Regional São Paulo, que tem por objetivo subsidiar os Projetos do Regional Sul 1 da CNBB na Amazônia e na África.

A Arquidiocese, por meio da Catedral de Botucatu, também mantém o projeto Amigos de Dombe, que auxilia a Missão em Dombe, Moçambique. O grupo é composto por dezenas de voluntários que mensalmente contribuem para a manutenção de uma escola gerida pela Fazenda da Esperança.  O auxílio dos Amigos de Dombe inicialmente era destinado para a alimentação diária para mais de 600 crianças. Desde março de 2019, o projeto auxilia também na reconstrução de moradia de alvenaria para as famílias que perderam suas casas após a destruição causada pelo ciclone Idai.

Há quatro anos, a Arquidiocese de Botucatu conta com a presença missionária do Padre Luiz Aparecido Iauch, na Diocese de São Gabriel da Cachoeira (AM), como parte do Projeto Igrejas-Irmãs entre os regionais Sul 1 e Norte 1 da CNBB. O missionário auxilia, desde fevereiro de 2016, nas diversas comunidades daquela região.

AGRADECIMENTO

Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo de Mogi das Cruzes e presidente do Regional Sul 1, agradeceu a colaboração das dioceses do estado e as muitas pessoas que têm depositado sua contribuição na conta bancária do Regional.

Há um ano, a Diocese de Jundiaí também fez uma doação ao Projeto no valor de R$ 94 mil para a compra de um carro para a missão em Metoro, Moçambique. Ao lado da ajuda financeira, acontece a conscientização missionária e a sensibilização em relação ao sofrimento dos irmãos africanos.

Dom Pedro Luiz também agradeceu a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial do Regional Sul 1, motivadora de todo esse trabalho, que constitui a Comissão Missionária Regional (Comire).  O Presidente do Sul 1 também manifestou gratidão às demais dioceses do estado que contribuem com um valor anual para a manutenção da missão. “Conclamamos outros irmãos e irmãs a abraçarem de alguma forma esse Projeto de Ação Missionária, com ardor, comunhão e corresponsabilidade. Deus abençoe cada gesto de generosidade!”, concluiu Dom Pedro.

MOÇAMBIQUE

Ao todo, o Regional Sul 1 mantém três missões na Diocese: Missão de Metoro – distante 80km de Pemba; Missão de Mazeze – distante 204Km; Missão de Nangade – distante 400km. Cada uma dessas missões atende dezenas de comunidades e aldeias, com grandes distâncias entre elas.

Em agosto, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, realizou uma visita missionária à Diocese de Pemba, no norte de Moçambique, para acompanhar os trabalhos dos missionários do Regional Sul 1 no país africano.

Na ocasião, Dom Odilo ressaltou que o trabalho dos missionários é imenso, e vai desde o atendimento religioso aos cuidados à saúde e à educação do povo. Em cada paróquia ou sede da missão, há também escolas e várias formas de promoção humana e assistência social. Ele explicou que além de enviar os missionários, as dioceses paulistas colaboram financeiramente para manter a missão.

“De fato, também são necessários os meios para a realização da missão, como veículos para os deslocamentos, a alimentação, a manutenção das casas, a saúde e, é claro, as múltiplas ajudas à população local”, destacou o Cardeal Scherer.

Para o Bispo de Pemba, o brasileiro Dom Luís Fernando Lisboa, o trabalho dos missionários brasileiros é fundamental. “O Regional Sul 1 tem feito uma grande diferença na nossa Diocese com esse apoio, com essa parceria que realizamos”, em entrevista ao O SÃO PAULO, publicada em 16 de outubro de 2019. 

COMO DOAR

Doações podem ser feitas através de depósito, DOC ou TED para a conta do projeto:

Banco: Banco do Brasil

Agência: 2800-2

Conta Corrente Nº 686868-1

Favorecido: CNBB Regional Sul 1 – CNPJ: 33.685.686/0009-08.

ASSISTA AO VÍDEO DA CAMPANHA: 

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Papa abre Mês Missionário Extraordinário

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02 de outubro de 2019

Uma celebração do ofício das vésperas na Basílica de São Pedro, no Vaticano, na tarde desta terça-feira, 1º, marcou a abertura do Mês Missionário Extraordinário convocado pelo Papa Francisco.

“Este Mês Missionário Extraordinário quer nos dar uma sacudida que nos provoca a ser ativos no bem. Não notários da fé e guardiões da graça, mas missionários. Mas como fazer para se tornar missionário? Vivendo como testemunha: testemunhando com a vida que se conhece Jesus”, disse o Pontífice, na homilia.

O Santo Padre ressaltou que a fé não é propaganda nem proselitismo, mas um respeitoso dom de vida. Nesse sentido, ele convidou todos a fazerem uma reflexão sobre o valor do testemunho na evangelização. “Neste mês, perguntemo-nos: Como é o meu testemunho? Quem está com Jesus sabe que possui aquilo que se doa; e o segredo para possuir a vida é doá-la”, disse.

Francisco afirmou, ainda, que Deus ama uma Igreja que vive em saída. “Se não vive em saída, não é Igreja. Uma Igreja em saída, missionária é uma Igreja que não perde tempo a lamentar-se pelas coisas que não funcionam, pelos fiéis que diminuem, pelos valores de outrora que já não existem”.

O Papa também destacou que no mês de outubro é celebrada a memória de Santa Teresinha do Menino Jesus e São Francisco Xavier, padroeiros das missões, além da Venerável Paulina Jaricot, “uma operária que apoia as missões com o seu trabalho diário: com as ofertas que retirava do salário, deu início às Pontifícias Obras Missionárias”. Ele lembrou, ainda, o mês do Rosário. “Quanto nós rezamos pela difusão do Evangelho, para nos convertermos da omissão à missão?”, indagou.

Ao recordar o exemplo desses missionários, Francisco salientou que ninguém está excluído da missão da Igreja. “Sim, neste mês, o Senhor chama você também. Chama você, pai e mãe de família; você, jovem que sonha com grandes coisas; você que trabalha numa fábrica, numa loja, num banco, num restaurante; você que está sem emprego; você que está numa cama de hospital”, ressaltou o Pontífice.

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Diáconos da Arquidiocese estão em missão no Norte e Nordeste do País

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26 de julho de 2019

Os quatro diáconos da Arquidiocese de São Paulo que se preparam para ser ordenados sacerdotes no fim deste ano realizam uma experiência missionária nas regiões Norte e Nordeste. 
Os Diáconos Carlos André Romualdo, Francisco Ferreira da Silva, Hernane Santos Módena e Luiz Carlos Ferreira Tose Filho passarão os meses de julho e agosto em dioceses do Pará e do Piauí. 
Essa atividade faz parte da última etapa do processo formativo dos futuros padres, o chamado ano pastoral, que é realizado em paróquias da Arquidiocese e em missões fora de São Paulo. 
Os futuros padres relataram ao O SÃO PAULO como foi o início da missão, os desafios pastorais que encontraram e o quanto a experiência tem contribuído em sua formação para o sacerdócio. Confira:

DIÁCONO CARLOS ANDRÉ
O Diácono Carlos André está na Diocese de Castanhal (PA), na Paróquia São João Batista, no município de São João de Pirabas, a cerca de 100 km da sede da Diocese, com uma população de cerca de 30 mil habitantes e 50 comunidades. 
O primeiro desafio encontrado pelo Diácono é a distância entre as comunidades e a presença de apenas um padre para atendê-las. “Tenho acompanhado o Padre nas celebrações nas comunidades, conduzido alguns momentos de adoração eucarística, visitas às casas e oração de exéquias pelos falecidos”, contou. 
O Diácono afirmou que a experiência tem enriquecido seu ministério diaconal, sobretudo, pelo testemunho de religiosidade do povo. “Percebo outra maneira de o povo manifestar a fé. Aqui, a religiosidade é muito marcada pelo Círio de Nazaré. Tenho certeza de que esta experiência marcará profundamente a minha história vocacional”, afirmou.

DIÁCONO FRANCISCO
O Diácono Francisco foi enviado para a Diocese de Marabá (PA). Ele está na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Eldorado dos Carajás, com 36 comunidades. “O território paroquial é, na sua maioria, de zona rural e de difícil acesso. São capelas simples, algumas feitas de madeira e, por incrível que pareça, há até capela sem telhado”, observou. 
O jovem Diácono ressaltou que, na Paróquia, os missionários são sempre bem-vindos, uma vez que lá também há apenas um padre para atender as comunidades. 
Sobre os desafios, Francisco chamou a atenção para o grande índice de pobreza e a falta de políticas públicas voltadas para garantir uma vida digna à população. 
Do ponto de vista da evangelização, o Diácono destacou o crescimento de comunidades evangélicas neopentecostais, o que desafia ainda mais a ação da Igreja para se fazer presente nessas comunidades. 

DIÁCONO LUIZ CARLOS 
O Diácono Luiz Carlos está na Paróquia Jesus Misericordioso, localizada em Cruzeiro do Sul, local conhecido popularmente como Quatro Bocas, porque dá acesso a quatro outras cidades.
Essa Paróquia, que também pertence à Diocese de Marabá, possui 40 comunidades, a maioria em localidades rurais, o que dificulta o acesso. A distância de uma ponta a outra do território da Paróquia é de aproximadamente 200 km. 
“As estradas são de terra, esburacadas, com pontes precárias, que algumas vezes caem ou são interditadas. O caminho é sempre uma surpresa pelo fato de essas estradas serem muito acidentadas, principalmente por causa da grande circulação de caminhões que transportam minérios e gado. A dificuldade com o deslocamento consome muito o tempo dos ministros para atenderem todas as comunidades”, relatou o Diácono.  
O Pároco e o Diácono da Paróquia se revezam para atender as comunidades, de modo que elas costumam ter missas uma vez por mês e, em alguns casos, chegam a ficar até três meses sem Eucaristia. “Eu presidi a celebração da Palavra em uma comunidade em que nem o Padre nem o Diácono conseguiram visitar ainda este ano”, contou Luiz Carlos. 
Na semana passada, o Diácono visitou a comunidade da Vila Plano Dourado, a mais distante da Paróquia, localizada em uma das extremidades da Diocese. Nessa região, a população passa a maior parte do tempo trabalhando nas fazendas e, no início da noite, se reúne na comunidade. O Diácono aproveitou essa ocasião para celebrar a Palavra e conduzir encontros de formação sobre a fé e a doutrina. 
“Tem sido uma experiência muito positiva, com um povo muito bom e acolhedor. É uma grande oportunidade conhecer uma realidade de Igreja muito diferente da que temos na Arquidiocese de São Paulo. Aqui, há pessoas que só têm oportunidade de participar da missa uma vez por ano”, destacou. 

DIÁCONO HERNANE 
O Diácono Hernane está na Diocese de Floriano (PI), na Paróquia São João Batista, na cidade de Ribeiro Gonçalves a 590km da capital, Teresina, e a 340 km da sede da Diocese.
A Paróquia possui seis comunidades e tem como Pároco o Padre Aécio Ribeiro da Silva, sacerdote do clero da Arquidiocese de São Paulo, que está em missão no Piauí há seis anos. 
Como o município fica na divisa com o Estado do Maranhão, Padre Aécio também dá assistência a uma comunidade maranhense pertencente à Diocese de Balsas. 
O Diácono Hernane tem visitado as casas e celebrado a Palavra nas comunidades. “Tenho me dedicado a visitar as famílias, doentes, idosos, jovens, crianças, procurando ouvi-los para melhor conhecer a realidade. O povo é muito acolhedor, as portas das casas estão sempre abertas”, destacou.  
Segundo o Diácono, o povo da região é profundamente religioso, piedoso e festeiro. “No entanto, são perceptíveis algumas carências, como a falta de um conhecimento mais profundo da Palavra de Deus; de catequistas para Iniciação à Vida Cristã; e de ministros extraordinários da Palavra e da Sagrada Comunhão.” 
Por isso, além das visitas, Hernane também organizou encontros de formação bíblico-catequética e de espiritualidade para os fiéis em busca de mais agentes que possam colaborar nas iniciativas pastorais da Paróquia. 


(Colaborou José Ferreira Filho)

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As três missões

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07 de mai de 2019

Soa como uma “missão impossível” quando, após a sua Ressurreição, Jesus envia os apóstolos ao mundo inteiro para pregar o Evangelho a toda criatura. Entretanto, o que era aparentemente impossível – considerando os meios de comunicação, de transporte e de tecnologia da época – foi feito pelo Espírito Santo com o seu poder.

Hoje, temos nas mãos inúmeras possibilidades para a missão. Com nossos recursos, meios de comunicação e aviões a jato, podemos atingir os recantos mais distantes do mundo com a mensagem de Cristo em segundos. Tudo isso, porém, permanece sem efeito se nos faltar a força propulsora do Espírito Santo. A “primeira missão” é, portanto, invisível e puramente espiritual. Quer dizer: “Permanecei em mim. Então produzireis muitos frutos” (Jo 15,5).

Só podemos realizar essa “primeira missão” no silêncio, no encontro pessoal com Deus. Santa Teresa de Calcutá escreveu em seu testamento espiritual: “Causa-me preocupação o fato de que algumas de vocês ainda não se encontraram realmente com Jesus – a quatro olhos, só vocês e Jesus. Será que vocês realmente perceberam, com os olhos da alma, com quanto amor Ele olha para vocês? Enquanto vocês não escutarem como Jesus fala no silêncio dos seus corações, não poderão escutá-lo dizendo nos corações dos pobres: ‘Tenho sede’.”

Também a “segunda missão” tem um caráter bastante íntimo, porque ela acontece em nossas famílias e comunidades, no círculo de nossos amigos, conhecidos, colegas, nos lugares em que nós vivemos e trabalhamos. Ela consiste no esforço do amor mútuo, na reconciliação e na unidade. Jesus reza ao Pai também por isso: “para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17,21). Essa unidade é que nos dá força e a credibilidade necessária para a “terceira missão”: anunciar o Evangelho a todos os homens.

Caros amigos, nem todos têm a vocação de ir a terras estrangeiras e de pregar publicamente o Evangelho. No entanto, a missão universal é impossível sem a missão da oração e da unidade, para a qual todos nós somos chamados. Dessa As três missões forma, o missionário não está sozinho, pois sua missão é sustentada pelo poder do Espírito Santo. Para isso, vale a pena usar também meios modernos de comunicação e de transporte.

Não existe meta mais sublime do que levar a salvação a todas as pessoas. Por isso, a doação dos benfeitores – bem como o tempo e dedicação dos voluntários – da ACN serve não apenas para uma boa finalidade, mas ela produz frutos de eternidade. Ela traz em si a força da sua oração e do seu amor. É essa a nossa “dívida” de uns para com os outros (cf. Rm 13,8). O que existe de mais grandioso do que poder doar vida eterna? Esta é a quintessência do amor, a força impulsionadora do Espírito Santo, o objetivo da missão: quero que não morras nunca, quero que vivas.

 

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Dom Odelir: “O Igrejas Irmãs é ação de sensibilidade com as dioceses que mais precisam”

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14 de abril de 2018

Durante entrevista coletiva, nesta sexta-feira (13), no terceiro dia da 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (CNBB), o bispo de Chapecó e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária, dom Odelir José Magri, falou à imprensa sobre o projeto ‘Igrejas Irmãs’ e a ‘Ação Missionária’ da Igreja no Brasil. Segundo o bispo, as realidades das dioceses brasileiras são muito diferentes, sobretudo as da regiões da amazônia e nordeste que sofrem por falta de recursos materiais e humanos fazendo necessária uma maior ação da Igreja.

“O projeto Igrejas Irmãs é uma ação de sensibilidade com as dioceses que mais precisam de ajuda. Essa é uma iniciativa que a Igreja traz no coração, pois ela é por natureza missionária. Na atualidade o projeto Igrejas Irmãs ganha novas dimensões a partir da necessidade de retomar o esforço da solidariedade e comunhão”, relatou dom Odelir. O bispo declarou ainda que “a experiência do projeto se alargou além da cooperação entre as dioceses brasileiras. Outros países como Moçambique, Guiné-Bissau, Costa do Marfim e Haiti também recebem essa colaboração”.

Histórico – O projeto Igrejas Irmãs surgiu em 1972 quando a CNBB passou a refletir as dificuldades relatadas por alguns bispos e mais de 40 dioceses se propuseram a ajudar mais de perto essas realidades. No início, o projeto focava as igrejas da amazônia e nordeste que apresentavam necessidades mais desafiadoras. Quinze anos após o lançamento da iniciativa, mais de 100 dioceses do Brasil eram atendidas pela iniciativa recebendo padres, religiosos e leigos.

Em novembro 2016, por uma solicitação da CNBB, foi realizado um encontro em Belém (PA), com mais cem participantes, para avaliar a caminhada do projeto que ultrapassava 40 anos de atividades. O encontro também foi um espaço para renovar o espírito missionário do projeto que ainda hoje continua urgente.

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