De 19 a 21 de julho, o Setor Juvenil da Diocese de Amparo (SP) promove a terceira edição da Missão Jovem, que acontecerá na cidade de Mogi Mirim (SP). 
Neste ano, os jovens serão convidados a refletir sobre a presença viva de Jesus Cristo, por meio de momentos de espiritualidade, confraternização e visitas às casas, aos enfermos e aos idosos, inspirados pela Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Christus Vivit”. 
Os interessados devem ter, no mínimo, 15 anos. A participação é gratuita. 

Fonte: CNBB Regional Sul 1

A Paróquia Santa Mônica, no Setor Pastoral Pirituba, acolheu entre os dias 31 de agosto e 1º e 2 de setembro cerca de 90 jovens missionários, que participaram da Missão Jovem (MJ) 2018.

Promovida pela Pastoral da Juventude (PJ) da Arquidiocese de São Paulo, a MJ 2018 teve como tema “Comprometidos e comprometidas na luta por Justiça” e lema inspirado pelo livro Juízes 5,11: “Donde se ouve o estrondo dos flexeiros, entre os lugares onde se tiram águas, ali falai da justiça do Senhor”.

O encontro contou com momentos de místicas, orações e reflexões sobre a realidade social do bairro de abrangência da Paróquia Santa Mônica, e do extermínio da juventude.

Idealizada em 2010, a primeira Missão Jovem arquidiocesana aconteceu em 2011, na Paróquia Imaculado Coração de Maria, na Região Episcopal Brasilândia. Desde o início, a proposta é contribuir na formação e articulação dos grupos de base nas paróquias e comunidades.

HOMICÍDIOS DE JOVENS

Entre os jovens de 15 a 24 anos, os homicídios são a principal causa da morte. Dados referentes ao ano de 2011 mostram a gravidade da tragédia. Naquele ano, houve, em todo o País, mais de 52 mil mortos por homicídio. Desse total, mais da metade das vítimas eram jovens (52,63%). 

Dentre os jovens vitimados, a imensa maioria era composta por negros (71,44%), majoritariamente do sexo masculino (93,03%). O número de homicídios por arma de fogo cresceu 592,8% entre 1980 e 2014. Quando se consideram apenas vítimas jovens, constata-se um aumento de 699,5%, por meio dos números divulgados pelo texto-base da Campanha da Fraternidade 2018.

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Na manhã do sábado, dia 1º, os missionários se dividiram em grupos para visitar repúblicas que recebem adolescentes que passaram recentemente pela Fundação Casa, abrigos, hospitais e conhecer um pouco mais sobre a realidade da região, dentre eles os hospitais psiquiátricos Casa de Saúde São João de Deus e das Irmãs Hospitaleiras, que realizam o atendimento psiquiátrico a homens, mulheres, dependentes químicos e com distúrbios mantais.

O SAICA - Serviço de Acolhimento Institucional Para Crianças e Adolescente acolhe crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos, em situação de risco pessoal e social e o Abrigo Casa de Criança Nossa Senhora Auxiliadora, também foram visitados. A ação missionária do sábado foi encerrada após visitas realizadas no bairro, para conhecer as familias e as realidades sociais.

No período da noite, uma Via-Sacra foi realizada próximo à igreja-matriz Paróquia. Jovens assassinados no bairro e mártires da Igreja Católica, como a Irma Dorothy Stang, missionária assassinada com seis tiros em 2005 no Pará, por lutar pelos direitos dos trabalhadores rurais e povo indígena, foram lembrados.

O dia foi encerrado com a realização da noite cultural, que envolveu toda a comunidade paroquial, com a participação das diversas familias atuantes nas pastorais que acolheram os jovens com hospedagem, alimentação. No domingo, os jovens realizaram ação missionária na Aldeia Tekoa I Takupe, na região do Jaraguá.

“A felicidade consiste em fazer os outros felizes. A felicidade consiste em fazer o bem em nossa volta, consiste em fazer brotar um sorriso de agradecimento nas pessoas e vocês perceberam isso. Com seus talentos e qualidades, vocês podem colocar-se a serviço dos outros e isso é muito importante”, enfatizou Dom Carlos Lema Garcia, Bispo auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para a Educação e a Universidade, na missa de encerramento, no domingo, 2.

O Bispo recordou que para anunciar o amor,  é preciso estar com o coração repleto do amor de Deus, e enfatizou que os jovens olham para o futuro e desejam um mundo melhor, mas para a mudança acontecer é necessário começar na realidade mais próxima.

“Cada um de nós, no lugar onde Deus nos coloca, deve lutar para que o mundo melhore. Nós não podemos esperar que essas mudanças venham de cima para baixo. Nós temos que pensar no lugar em que cada um de nós está, este mundo deve e pode ser melhor com a nossa participação”, concluiu.

As luzes baixas do salão da igreja-matriz da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no bairro do Jaçanã, na Região Episcopal Santana, eram um convite aos missionários que chegavam para ecoar o refrão: “Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente”. Em meio à ambientação, com velas e a Bíblia, também houve espaço para dois cartazes, um pedindo respeito à vida das mulheres encarceradas e outro fazendo memória a Douglas Rodrigues, jovem morto no Jardim Brasil, na zona Norte da Cidade, em 2013.

Entre os dias 8 e 10, a Missão Jovem (MJ 2017), organizada pela Pastoral da Juventude (PJ) da Arquidiocese de São Paulo, levou os participantes a refletir sobre o tema “Que o único vermelho deste chão seja o das flores” e o lema “O meu desejo é
a vida do meu povo” (Et 7,3).

“Nós temos sede de vida, nós temos sede de vida plena. Não é só sobreviver”, afirmou Julio Ferreira, historiador e Coordenador da PJ na Região Santana e da Missão Jovem 2017, afirmando, ainda, que a Igreja precisa proporcionar o protagonismo da juventude.

No sábado, 9, os 95 missionários foram divididos em grupos e partiram em missão para a Penitenciária Feminina de Santana, para o Centro de Educação São José e para a ocupação que leva o nome de Douglas Rodrigues. No domingo, 10, novamente divididos, saíram em missão pelas ruas do Jardim Brasil.

Em busca da vida em plenitude

O principal motivo para a escolha da Região Santana para a 7ª Missão Jovem foi certamente a violência na área de abrangência dessa Região Episcopal, pois além do complexo de quatro presídios, tem aumentado gradativamente o número de jovens mortos nos bairros.

Elaine de Lima, Assessora da Pastoral da Juventude na Região Santana e integrante da Pastoral Carcerária, defende a Igreja em saída, proposta pelo Papa Francisco. “Nós queremos voltar o olhar e nos converter nesse sentido. É preciso transformar, porque há vidas sendo esmagadas, sofridas”, salientou, mencionando, ainda, a superlotação carcerária, sobretudo o aumento do número de mulheres presas em todo o País.

No Parque da Juventude, no antigo Carandiru, no sábado, 9, os jovens foram ao encontro da memória de um dos maiores massacres do sistema prisional brasileiro, ocorrido em 1992, quando 111 presos foram mortos no pavilhão 9. A ida à Penitenciária Feminina de Santana foi um momento marcante para Miguel Felipe, da PJ da Região Brasilândia. Ele recordou que após uma leitura que falava sobre um deserto, as mulheres presas afirmaram que elas viviam como no deserto: “Uma coisa que me tocou muito foi quando elas começaram a nos agradecer por estarmos lá. Para mim, naquele momento, eu não merecia agradecimento nenhum”.

No Centro de Educação São José, que oferece cursos profissionalizantes para refugiados, os missionários encontraram diferentes histórias de vida, como a da médica venezuelana Bélgica Saez, 50. No Brasil há um ano e oito meses, ela já foi aluna Do Centro de Educação e contou que decidiu se refugiar por conta da crise política e humanitária que aquele País enfrenta.

Legado paroquial e arquidiocesano

Idealizada em 2010, a primeira Missão Jovem arquidiocesana aconteceu em 2011, na Paróquia Imaculado Coração de Maria, na Região Brasilândia. Desde o início, a proposta é contribuir na formação e articulação dos grupos de base nas paróquias e comunidades. Na época, Daiane Zito, que hoje representa a PJ da Arquidiocese no Estado de São Paulo, foi quem sugeriu aquela Paróquia. Para ela, em 2011, o grande legado foi a criação de um grupo de jovens que existe ainda hoje, além do surgimento de inúmeras lideranças em todas as regiões episcopais.

Elaine espera que em 2017, não seja diferente e que os jovens que passaram pela mística da missão possam olhar para as diferentes realidades e se questionem em como contribuir com a mudança.

Para Mariana dos Santos Souza, 20, paroquiana da Santa Teresinha do Menino Jesus, “vivenciar a Pastoral da Juventude é estar à disposição, a serviço, em missão todos os dias”. Ela espera que os jovens da Paróquia aprendam a se colocar a serviço, a exemplo de Santa Teresinha Na missa de encerramento da Missão, o Padre João Luiz Miqueletti, Pároco, pediu aos jovens que atuem pela defesa da vida. “Jesus já derramou o sangue que precisava para nos salvar. Qualquer outro sangue derramado pela violência não é querido por Deus. É preciso que a gente limpe esse chão”, enfatizou.

 

Centro de Educação São José Há três anos, o Centro de Educação São José, no bairro Santana, oferece cursos profissionalizantes para refugiados de vários países. Neste período, 122 refugiados já puderam ser contemplados com aulas na área da beleza e moda. O processo de matrícula acontece com apoio da Cáritas, que encaminha os grupos ao instituto. Os cursos têm duração de 120 horas. Atualmente, a gerência é feito pela Irmã Maria Sizilio, como Diretora, e Patrícia Vavrik, Coordenadora Pedagógica. As associações sociais interessadas em indicar novos refugiados para os cursos, podem entrar em contato pelo telefone 2973-5887. O Centro de Educação São José fica no Largo de Santana, 104, Santana, São Paulo (SP), CEP 02402-003

 

Colaborou: Jenniffer Silva)

 

“Que o único vermelho deste chão seja o das Flores”.  É com este tema que a Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo se prepara para a 7a Missão Jovem, que será realizada nos próximos dias 8, 9 e 10 de dezembro. O impulso missionário volta à Região Episcopal Santana, na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no bairro do Jaçanã.

Em 2011, a Pastoral da Juventude, da cidade de São Paulo, elaborou um plano missionário permanente dentro da Arquidiocese, afim de contribuir com o processo de formação integral de paróquias, comunidades, grupos de base e regiões episcopais. Desde então, além da Região Santana, Brasilândia, Belém e Sé também já puderam ser contempladas.

Durante a assembleia arquidiocesana realizada em julho deste ano, a PJ discutiu as necessidades da caminhada da juventude. A partir dos diálogos realizados chegou-se ao tema da Missão Jovem 2017, e o lema inspirado no trecho do Livro de Ester “Meu desejo é a vida do meu povo” (Ester 7,3).

Essa não é a primeira vez que a Região Santana, marcada pelo Massacre do Carandiru há 20 anos, receberá a missão.  A primeira foi em 2013, na Paróquia Natividade do Senhor, no Jardim Fontalis.

Dentre a programação do final de semana, um grupo de inscritos - selecionado pela Comissão Organizadora da Missão - visitará a Penitenciária Feminina de Santana.

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Missão Jovem 2017

Cerca de 100 jovens de todo o Brasil participam nesta sexta-feira, 1º, até o dia 9 de dezembro, da Missão Jovem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A iniciativa promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude acontece na diocese de Caxias do Maranhão (MA). Esta é uma experiência que proporciona aos jovens vivência com a vocação missionária, colocando-os diante de uma nova realidade. Uma oportunidade de convivência, aprendizado e evangelização nas comunidades das dioceses da Amazônia Legal.

A diocese de Caxias do Maranhão faz parte Amazônia Legal e vai receber cerca de 100 jovens das várias expressões juvenis do Brasil. Nos dois primeiros dias, haverá formação sobre a cultura do povo local. Além disso, também será trabalhada a importância da continuidade da ação missionária na comunidade de origem após a experiência de missão.Durante a semana, os jovens irão visitar famílias, doentes, idosos, hospitais, a Fazenda da Esperança da diocese e presídios. Em todos os dias, as atividades terão início com a mística missionária e, à noite, acontecerão celebrações com as In

comunidades. No último dia, todos os missionários se encontrarão para avaliação e celebração de envio.

Para o bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, dom Vilsom Basso, a missão será uma presença bonita, de testemunho eclesial e social da juventude. O bispo espera que a experiência estimule o espírito missionário nos jovens do Brasil.

De acordo com o assessor da comissão, padre Antônio Ramos do Prado, o padre Toninho, a diocese de Caxias é de uma grande identidade missionária e traz uma das mais belas experiências de missões de Igreja no país: “Nela os jovens poderão beber de uma profunda experiência missionária com o povo de Deus que caminha”.

Ispirada no chamado da JMJ

As palavras do papa Francisco na praia de Copacabana, durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013, “Ide, sem medo, para servir”, animaram as expressões juvenis do Brasil a experimentarem “que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe mais alegria”. Foi neste contexto que a Pastoral Juvenil da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB apresentou esta iniciativa de envio missionário.

A missão jovem teve início em dezembro de 2014, quando 72 jovens representantes das várias expressões juvenis de todo Brasil foram enviados para a Amazônia. Na ocasião, outras comissões da CNBB estiveram envolvidas as atividades. Em 2015, o projeto foi avaliado e tomou novas dimensões. Segundo padre Toninho, a missão jovem agora também é organizada pelos regionais que desejarem, com a continuidade da realização na Amazônia Legal pela Comissão.

Padre Toninho ainda ressalta a parceria com a Missão Salesiana na Amazônia, firmada em 2016, definindo a realização da Semana Santa Missionária na Amazônia. “Todos os anos são nos oferecidas 50 vagas que são divididas entre os jovens de várias expressões do Brasil”, conta.

A missão em Caxias é a terceira realizada pela Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB. No próximo ano, na mesma data, a Missão Jovem será na região do Bico do Papagaio, diocese de Tocantinópolis (TO).

Ano do Laicato

Dom Vilsom ressalta que a missão é eminentemente laical: “haverá lá padres e religiosas acompanhando, mas a missão é feita pela juventude, leigos e leigas na missão”. Neste Ano Nacional do Laicato, segundo o bispo, “em todas as experiências de missão jovem queremos nos unir ao laicato do nosso país e fazer com que nossa juventude seja de fato sal da terra, luz do mundo, fermento na massa”.

O presidente da Comissão para a Juventude da CNBB também enviou uma mensagem aos jovens de todo o Brasil por ocasião do Ano do Laicato.