Uma marcha na Cidade do México, capital do país, tornou-se violenta, quando algumas manifestantes vandalizam templos católicos, monumentos públicos e prédios particulares nas ruas da cidade.

Uma grande confusão ocorreu fora da Catedral Metropolitana da Assunção da Virgem Maria aos Céus, da Cidade do México. Feministas, muitas das quais usando máscaras, atiraram tinta e líquido inflamáveis na igreja. Um grupo de católicos se uniu fora da catedral para protegê-la durante a marcha, e um contingente de policiais mulheres foi deslocado para o local.

Manifestantes também jogaram Coquetéis Molotov no Palácio Nacional do México, a residência oficial do presidente, deixando algumas pessoas com queimaduras e outros ferimentos. Além disso, janelas de carros e portas de edifícios foram destruídas.

O governo afirmou que 80 mil pessoas participaram da Marcha, que defendeu, abertamente, o “direito” ao aborto, com o uso de bandanas verdes, a cor usada pelas feministas mexicanas para simbolizar a luta pela legalização do aborto.

Alguns grupos contra o aborto distribuíram panfletos e colocaram banners descrevendo o aborto como feminicídio. Os banners foram rasgados durante a marcha.

Igrejas e prédio públicos foram também vandalizados em outras cidades do país. Em Hermosillo, Católicos que assistiam à missa foram atacados por um grupo com máscaras. Os fiéis montaram barricadas dentro da igreja com os bancos, para evitar que as feministas vandalizassem o interior do templo.

Fonte: Catholic News Agency

Em 26 de agosto, um ataque a um bar deixou 26 mortos e 11 feridos na cidade portuária de Coatzacoalcos, no estado de Veracruz, México. A imprensa local atribuiu os ataques ao grupo de criminosos El Caballo Blanco. O grupo incendiou o bar e impediu que as pessoas pudessem sair do local. 

O atentado ocorreu à noite, por volta das 22h, e começou com a entrada de vários criminosos armados, que abriram fogo e jogaram coquetéis molotov.  O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, aventou a hipótese de o crime ter sido comandado por Ricardo “N”, preso em julho e libertado dois dias antes do atentado. Ele é o chefe operativo do Cartel Jalisco Nueva Generación.

Dom Rutilo Muñoz Zamora, Bispo de Coatzacoalcos, lamentou o massacre em comunicado publicado na quinta-feira, 29 de agosto. O Prelado conclamou os criminosos a abandonarem as “trevas cheias do mal que só causam dor, morte e tristeza”.

O Bispo lembrou, ainda, que “a violência que atenta contra a vida humana é sempre condenável e se deve buscar superá-la sempre preservando o estado de direito e pelos canais institucionais”.

“A todos os fiéis crentes e pessoas de boa vontade, convido a continuar pedindo a Deus, por meio da campanha de oração e do compromisso de nossa vida, pela superação da injustiça e da violência [...] Que possamos continuar promovendo as estratégias e os meios para recuperar a cultura da vida e a justiça social”, finalizou o Bispo.

O estado de Veracruz é um dos mais violentos do País. Em relatório do Secretariado Executivo do Sistema Nacional de Segurança Pública do México, o estado figurou como o nono em número de homicídios dolosos no país no mês de julho. Entre janeiro e julho deste, registraram-se 1.550 homicídios no estado, uma média de sete homicídios por dia. 

De acordo com o jornal mexicano El Universal, o primeiro semestre de 2019 foi o mais violento já registrado em todo o país, com 17.065 homicídios. 
 

Fontes: ACI Digital/ O Globo

Na noite do domingo, 11, morreu, no México, o Cardeal Sergio Obeso Rivera, Arcebispo Emérito da Diocese de Jalapa. Ele era o último cardeal a ser criado pelo Papa Francisco no consistório de 28 de junho de 2018.
O Cardeal nasceu em 1931, em Jalapa. Foi ordenado Sacerdote em 1954, doutorando-se posteriormente na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Foi sagrado Bispo em 1972 e designado para a Diocese de Papantla. Foi presidente da Conferência Episcopal Mexicana por três mandatos.
O Cardeal Rivera não era eleitor devido à idade. Com sua morte, a Igreja passa a ter 216 cardeais, dos quais 119 são eleitores e 97 não eleitores. Cardeais eleitores são os que podem votar num eventual conclave para a escolha do Papa.

Fontes: Vatican News/ Religion Digital

A Irmã Emma do Imaculado Coração de Maria tem 97 anos e celebrou recentemente suas “bodas de diamante” de consagração ao Cristo. Ela nasceu em 1921 em Yahualica e, no dia 19 de julho de 1943 fez sua primeira profissão na Congregação Servas da Santíssima Trindade e dos Pobres. Em 
mensagem à ACI, a Congregação contou que sua vida como religiosa representa “75 anos de convivência junto com o Divino Esposo e de jubilosa entrega aos nossos irmãos mais necessitados, entre os quais se destacaram doentes e idosos”.

^{Fonte: ACI}
 

A escola católica Morelos de Chilapa, responsável pela educação de 500 crianças na Diocese de Chilpancingo-Chilapa, poderá fechar as portas após a decisão das Irmãs de Guadalupe de sair da região. A decisão foi motivada pelo assassinato – com requintes de crueldade – da família de uma das freiras da comunidade – seus pais e irmã foram mortos pelo crime organizado local.

A Diocese de Ciudad Altamirano enviou uma declaração à agência Fides, expressando solidariedade à Diocese de Chilpancingo-Chilapa: “Recentemente, houve muitos assassinatos: os policiais em San Miguel Totolapan; a família de uma das freiras pertencente à congregação religiosa que administrava a escola Morelos em Chilapa; no dia 5 de fevereiro, o assassinato do Padre Iván Añorve Jaimes, da Arquidiocese de Acapulco, e do Padre Germaín Muñiz García, da Diocese de Chilpancingo-Chilapa, do professor que os acompanhava e de muitas outras pessoas inocentes. O Senhor nos chama a meditar sobre o valor da vida e da paz. Nós pedimos às autoridades que conduzam uma investigação aprofundada para identificar os responsáveis por todas essas ações violentas e que apliquem as penas previstas na lei”.
De acordo com a imprensa local, o crime organizado na região quer controlar todas as instituições presentes no “seu” território, mesmo que para isso precise atacar a Igreja Católica.

O México é o país mais perigoso do mundo para os sacerdotes, com dezenas de ataques e padres assassinados nos últimos anos. O crime organizado e o tráfico de drogas são apontados como os responsáveis pela violência.

Fonte: Fides/ ACI