Na Itália, milhares vão às ruas pedir respeito à identidade cristã

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29 de janeiro de 2020

A Praça Santos Apóstolos, em Roma, Itália, foi palco, no sábado, 25, da manifestação denominada “Christian Day (Dia Cristão) – pela defesa da identidade cristã”. Organizado por membros da rede dos Movimentos Cristãos Italianos, formada por diferentes grupos cristãos evangélicos, o ato teve o objetivo de “dizer basta à constante falta de respeito pela religião cristã e pelas figuras de Jesus Cristo e da Virgem Maria”, especialmente diante dos recentes casos considerados vilipêndio e difamação ao Cristianismo que ocorreram na Itália e em outros países.

Segundo os organizadores, o ato, que reuniu cerca de cinco mil pessoas, reivindica a necessidade de defender os direitos existentes no espaço público e, em particular, de exigir respeito pelas figuras que representam o cristianismo, inclusive por meio de uma proteção mais efetiva do sentimento religioso no âmbito criminal.

CASOS RECENTES

O fato mais recente recordado na manifestação foi um pôster exposto no Museu de Arte Contemporânea de Roma, com o título em latim “Ecce Homo Erectus” (Eis o homem ereto) que retrata uma criança ajoelhada diante de Jesus em uma cena que insinua um ato erótico. Ao lado dessa imagem, foi exibido outro pôster intitulado “Concepção Imaculada in vitro”, que mostra duas mulheres em uma cena que sugere uma relação homoafetiva, segurando um bebê em seus braços.

Também foi citado o especial de Natal “Primeira Tentação de Cristo”, produzido pelo grupo brasileiro Porta dos Fundos, exibido para todo mundo pela plataforma de streaming Netflix, que retrata Jesus tendo um relacionamento afetivo com outro homem que, no decorrer da trama, revela-se como o próprio diabo.

“Essas ações blasfemas e vergonhosas pedindo fortemente a remoção do manifesto obsceno do Museu de Arte Contemporânea de Roma e a suspensão da série do Netflix, porque acreditamos que esses atos não apenas ofendem nossas crenças e a Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas são identificáveis como uma ofensa criminal de difamação contra um credo religioso, o credo cristão”, afirmou o pastor evangélico Demetrio Amadeo, à agência Korazym.

CONTRA DISCRIMINAÇÃO

“A mensagem de salvação pregada por Nosso Senhor dividiu a história em antes e depois de Cristo, e os cristãos devem se opor a todas as formas de opressão ou discriminação. A fé sem obras está morta. Um cristão que se cala diante dessas provocações não honra as pessoas que, há 2000 anos, aceitaram ser martirizadas nas arenas para defender sua identidade e não negaram seu Senhor e Salvador”, acrescentou o pastor Giovanni Perri.  

Muitos manifestantes carregavam balões pretos com a frase: “Luto pela vossa falta de respeito”. Embora não tenha a participação direta de instituições católicas na organização, a manifestação contou com a presença de diversos católicos que, por meio das redes sociais, compartilharem imagens e palavras de apoio à causa.

“É importante que nos manifestemos unidos e coesos para denunciar com força os últimos eventos muito graves que ocorreram em nossa nação contra nosso credo cristão, contra valores e princípios e, sobretudo, contra nosso Senhor Jesus Cristo. Os episódios mais recentes são verdadeiramente inaceitáveis e privam nossa identidade cristã nacional”, reiteraram os responsáveis pelo movimento.

(Com informações da agência Korazym)

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Manifestações pró-Governo Federal acontecem em 156 cidades

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05 de junho de 2019

No domingo, 26, manifestantes foram às ruas em 156 cidades de 26 estados e no Distrito Federal, em apoio ao governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Também houve a defesa da reforma da Previdência, do pacote anticrime, e dos ministros do Governo como o da Justiça, Sergio Moro, e o da Economia, Paulo Guedes.

Em nenhuma das manifestações houve estimativa de público divulgada pela Polícia ou por organizadores. O número de cidades em que o ato foi realizado é resultado de um levantamento do portal G1. 

Fontes: G1 e Agência Brasil

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Arquidiocese organiza manifestação pró-vida

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03 de setembro de 2018

Num momento em que os legisladores discutem um projeto de despenalização do aborto, a Arquidiocese de Santo Domingo está organizando uma manifestação em defesa do direito à vida desde a concepção diante do Palácio do Congresso na capital, que ocorrerá no dia 9 de setembro. O Arcebispo, Dom Francisco Ozoria Acosta, explicou que o objetivo é “expressar publicamente nosso apoio ao que está estabelecido na nossa constituição a respeito do direito à vida desde a concepção até a morte natural, como a Igreja ensina”.

Fonte: CNA
 

LEIA TAMBÉM: Em São Paulo, marcha em defesa da vida do nascituro

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Médicos fazem manifestação contra o aborto

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12 de agosto de 2018

O projeto de despenalização do aborto será votado pelo Senado argentino na quarta-feira, 8. A legislatura de Tucumán declarou-se uma província “pró-vida” com 39 votos dos 43 legisladores, colocando a Província junto com diversas cidades que se declararam “pró-vida”, como Concordia, San Salvador de Jujuy, Presidencia Roque Sáenz Peña e San Fernando del Valle de Catamarca. 

Em um outro front de batalha, os médicos – responsáveis por realizar os abortos, caso o projeto seja aprovado – também têm se manifestado. Eles participaram das marchas pela vida e têm criticado abertamente o projeto. Alguns, como o Doutor Ernesto Beruti, obstetrachefe no Hospital da Universidade Austral, em Buenos Aires, disse que prefere ir para a prisão a tirar a vida de um ser humano inocente: “mesmo se a lei passar, eu não vou destruir a vida de um ser humano. O direito mais importante é o direito de viver”. 

Alguns médicos citam o juramento de Hipócrates, efetuado solenemente pelos médicos, que dizia em sua versão original: “Mesmo instado, não darei veneno mortífero e, também, não darei droga abortiva às mulheres”. 

 

Fontes: ACI/ Life Site News
 

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Indígenas Guarani desocupam prédio da Presidência da República

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31 de agosto de 2017

Na manhã desta quinta-feira, 31, os indígenas Guarani desocuparam o escritório da Presidência da República, após a ocupação iniciada no dia 30 de agosto, em protesto pela decisão do Ministério da Justiça, no dia 21 deste mês, que anulou a demarcação da Terra Indígena do Jaraguá, de ocupação tradicional do povo Guarani-Mbya, localizada na zona Noroeste de São Paulo.

Além da ocupação, ontem à noite houve um protesto na avenida Paulista contra a anulação da demarcação da Terra Indígena do Jaraguá. Índios de diversas partes do Brasil e apoiadores do movimento começaram a se reunir às 17h no vão livre do Museu de Artes de São Paulo. Às 18h, eles saíram em caminhada pela avenida Paulista com destino ao escritório da Presidência da República em São Paulo, onde chegaram por volta das 19h30 e fizeram um ritual, com música e dança.

Durante a passeata, os manifestantes criticaram o governo do presidente Michel Temer e gritaram palavras de ordem em defesa da Terra Indígena do Jaraguá.

LEIA TAMBÉM

2014 – Indígenas reivindicam demarcação de 532 hectares no Jaraguá

2015 – Justiça suspende temporariamente expulsão de indígenas em SP

“Foram 24 horas ininterruptas cantando e dançando no escritório da presidência em São Paulo. Fizemos nosso maior ato com mais de 2 mil parentes guarani de diversas regiões e milhares de apoiadores, uma onda indígena que tomou a av. Paulista para gritar: o Jaraguá é Guarani! Foi com toda essa força que respondemos ao Ministro e ao presidente que não aceitaremos perder nenhuma de nossas terras”, manifestou-se a Comissão Guarani Yvyrupa, por meio de sua conta no Facebook.

A ANULAÇÃO

A Portaria 683 que anulou a demarcação da reserva foi publicada no Diário Oficial no dia 21 deste mês. O Ministério da Justiça alegou um erro administrativo para desfazer a ampliação do território, realizada em 2015. A área homologada em 1987 é a menor terra indígena do Brasil, com 1,7 hectare e havia sido expandida para 512 hectares. O ministério alega, no entanto, que a extensão correta é de 3 hectares.

Na Terra Indígena do Jaraguá vivem mais de 700 indígenas, a maioria crianças, em cinco aldeias e a Comissão Guarani Yvyrupa calcula que com a Portaria do Ministério da Justiça, 600 guaranis serão despejados.

A Comissão Guarani Yvurupa também diz que a decisão do ministério pode afetar outros processos de demarcação de terras indígenas do País. “Essa medida é vista por organizações indígenas e indigenistas como um movimento claro do governo [de Michel] Temer no sentido de iniciar uma avalanche de atos para cancelar demarcações já realizadas”, diz comunicado divulgado pela entidade.

DISPUTA

O governo do Estado de São Paulo também contesta na Justiça a demarcação por se sobrepor, em parte, ao Parque do Jaraguá.

“A paisagem urbana que circunda o PEJ [Parque Estadual do Jaraguá] exerce pressão constante sobre seus limites, e somente com fortes ações de comando e controle é que a proteção pode ser assegurada no território. A reprodução cultural indígena só será efetiva e garantida se houver permanência do regime jurídico de maior proteção, que é na forma de UC [Unidade de Conservação] de Proteção Integral”, diz a argumentação que embasa a ação judicial movida pelo governo estadual e que também foi usada nas alegações do Ministério da Justiça para revisar a área.

Ainda na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou para o ministro da Justiça, Torquato Jardim, um pedido de explicações sobre a revogação da reserva indígena do Jaraguá. Para a procuradoria, a decisão não poderia ser tomada sem que as ações que questionavam a criação da terra indígena tivessem todos os recursos esgotados.

OUÇA – ENTREVISTA NA RÁDIO 9 DE JULHO

Benedito Prezia fala sobre a anulação da demarcação da terra indígena no Jaraguá

(Com informações da Agência Brasil e Comissão Guarani Yvyrupa)

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