Prepare-se para a Missa da Ceia do Senhor com a ajuda dos papas

Por
09 de abril de 2020

Nesta Quinta-feira Santa, 9, os católicos do mundo todo iniciam a celebração do Tríduo Pascal com a Missa da Ceia do Senhor, que faz memória da instituição da Eucaristia e do sacerdócio. Nessa celebração também são recordados o novo mandamento dado por Jesus e o seu gesto de lavar os pés dos apóstolos.

Este ano, a maioria os fiéis acompanhará esses ritos de suas casas, através dos meios de comunicação, devido às medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia de COVID-19. Para ajudar a vivência do mistério celebrado, O SÃO PAULO destacou alguns trechos de homilias dos três últimos papas que auxiliam o aprofundamrnto do sentido dessa celebração.

‘AMOU-OS ATÉ O FIM’

Na homilia de 12 de abril de 1979, no primeiro Tríduo Pascal de seu pontificado, São João Paulo II ressaltou que a última ceia é precisamente o testemunho daquele amor com que Cristo, o Cordeiro de Deus, amou a humanidade até o fim.

Nas palavras do Santo Padre, o amor de Jesus até o fim significa:

“Até àquela realização que devia verificar-se no dia de amanhã, Sexta-feira Santa. Naquele dia devia manifestar-se quanto Deus amou o mundo, e como naquele amor tinha chegado ao limite extremo da doação isto é, ao ponto de dar o seu Filho único (Jo 3, 16). Naquele dia Cristo demonstrou que não há maior amor do que dar a vida pelos seus amigos (Jo 15, 13). O amor do Pai revelou-se na doação do Filho. Na doação mediante a morte”.

Ainda segundo o Pontífice polonês, a Quinta-feira Santa é, em certo sentido, o prólogo daquela doação; é a última preparação.

“De fato, pensamos justamente que amar até ao fim significa até à morte, até ao último suspiro. Todavia, a Última Ceia mostra-nos que, para Jesus, «até ao fim» significa ainda além do último suspiro. Além da morte”.

E acrescenta:

“É este, precisamente, o significado da Eucaristia. A morte não é o seu fim, mas o seu início. A Eucaristia tem início na morte, como ensina São Paulo: Sempre que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha (Cor 11, 26. 6)”.

EUCARISTIA

Na Missa da Ceia do Senhor de 21 de abril de 2011, o hoje Papa Emérito Bento XVI enfatizou: “Com a Eucaristia nasce a Igreja”.

“Todos nós comemos o mesmo pão, recebemos o mesmo corpo do Senhor, e isto significa: Ele abre cada um de nós para além de si mesmo. Torna-nos todos um só. A Eucaristia é o mistério da proximidade e comunhão íntima de cada indivíduo com o Senhor. E, ao mesmo tempo, é a união visível entre todos”.

O Pontífice alemão acrescentou que a Eucaristia é o sacramento da unidade:

“Ela chega até ao mistério trinitário, e assim cria, ao mesmo tempo, a unidade visível. Digamo-lo uma vez mais: a Eucaristia é o encontro pessoalíssimo com o Senhor, e no entanto não é jamais apenas um ato de devoção individual; celebramo-la necessariamente juntos. Em cada comunidade, o Senhor está presente de modo total; mas Ele é um só em todas as comunidades”.

Dois anos antes, na Quinta-feira Santa de 2009, em 9 de abril, Bento XVI afirmou que, no pão repartido, o Senhor distribui-se a si próprio.

“O gesto de partir alude misteriosamente também à sua morte, ao amor até à morte. Ele distribui-Se a Si mesmo, verdadeiro ‘pão para a vida do mundo’ (cf. Jo 6, 51). O alimento de que o homem, no mais fundo de si mesmo, tem necessidade é a comunhão com o próprio Deus. Dando graças e abençoando, Jesus transforma o pão: já não dá pão terreno, mas a comunhão consigo mesmo. Esta transformação, porém, quer ser o início da transformação do mundo, para que se torne um mundo de ressurreição, um mundo de Deus. Sim, trata-se de transformação: do homem novo e do mundo novo que têm início no pão consagrado, transformado, transubstanciado”.

NOVA ALIANÇA

O Papa emérito continua a reflexão ressaltando que aquilo que é designado por Nova Aliança não é um ato acordado entre duas partes iguais, “mas dom meramente de Deus que nos deixa em herança o seu amor, nos deixa a si mesmo”.

“Através da encarnação de Jesus, através do seu sangue derramado, fomos atraídos para dentro de uma consanguinidade muito real com Jesus e, consequentemente, com o próprio Deus. O sangue de Jesus é o seu amor, no qual a vida divina e a humana se tornaram uma só. Peçamos ao Senhor para compreendermos cada vez mais a grandeza deste mistério, a fim de que o mesmo desenvolva de tal modo a sua força transformadora no nosso íntimo que nos tornemos verdadeiramente consanguíneos de Jesus, permeados pela sua paz e desta maneira também em comunhão uns com os outros”.

SACERDÓCIO

Ainda na homilia de 1979, São João Paulo II destaca que, com a instituição da Eucaristia, Jesus comunica aos Apóstolos a participação ministerial no seu sacerdócio, “o sacerdócio da Aliança nova e eterna, em virtude da qual ele, e somente ele, é sempre e em toda a parte artífice e ministro da Eucaristia”.

“Os Apóstolos tornaram-se, por sua vez, ministros deste excelso mistério da fé, destinado a perpetuar-se até ao fim do mundo. Tornaram-se contemporaneamente servidores de todos aqueles que vierem a participar em tão grande dom e mistério”.

Em 8 de abril de 2004, o mesmo Pontífice novamente salientou a relação entre Eucaristia e sacerdócio:

“Só uma Igreja enamorada da Eucaristia gera, por sua vez, vocações sacerdotais santas e numerosas. E faz isto através da oração e do testemunho da santidade, oferecida de modo especial às novas gerações”.

LAVA-PÉS

O gesto de lavar os pés dos discípulos na última ceia também foi destacado pelos Pontífices, sobretudo o Papa Francisco, que desde o início do seu pontificado, tem o costume de realizar esse rito em cárceres e centros de ressocialização de menores.

Na missa de 28 de março de 2013, o Santo Padre explicou aos menores do Cárcere “Casa del Marmo”, em Roma, que lavar os pés significa “eu estou ao teu serviço”.

“E também nós, entre nós, não é que isto signifique de devamos lavar os pés todos os dias uns dos outros, mas qual é o seu significado? Significa que devemos nos ajudar, uns aos outros. Às vezes, fico com raiva de alguém, de um, de uma... mas deixa para lá, deixa para lá, e se essa pessoa te pede um favor, fá-lo. Ajudar-nos uns aos outros: é isto que Jesus nos ensina e é isto que eu faço, e o faço de coração, porque é o meu dever. Como sacerdote e como Bispo, devo estar ao vosso serviço. Mas é um dever que me vem do coração: amo-o. Amo-o e amo fazê-lo porque o Senhor assim me ensinou”.

GESTO DE FRATERNIDADE

Em 24 de março de 2016, Francisco lavou os pés de doze imigrantes e refugiados de diferentes tradições culturais e religiões. Ele contrapôs o gesto de Jesus ao de Judas, que “vendeu” o mestre por 30 moedas. 

“Hoje, neste momento, quando eu fizer o mesmo gesto de Jesus de lavar os pés a vós doze, todos nós estamos a fazer o gesto da fraternidade, e todos nós dizemos: ‘Somos diversos, somos diferentes, temos culturas e religiões diversas, mas somos irmãos e desejamos viver em paz’. E este é o gesto que eu faço convosco. Cada um de nós tem uma história de vida, cada um de vós carrega uma história consigo: tantas cruzes, tantos sofrimentos, mas também tem um coração aberto que deseja a fraternidade. Cada um, na sua língua religiosa, reze ao Senhor para que esta fraternidade contagie o mundo, para que não haja as 30 moedas para matar o irmão, para que haja sempre a fraternidade e a bondade. Assim seja”.

SERVIÇO

São João Paulo II, na homilia de 20 de abril de 2000, ano do grande Jubileu, recorda que Pedro se recusa a ter os pés lavados pelo Mestre que, por sua vez, o convence.

“Logo depois, porém, retomando as vestes e tendo-se posto de novo à mesa, Jesus explica o sentido deste seu gesto: 'Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, visto que o sou. Ora, se Eu vos lavei os pés, sendo Senhor e Mestre, também vós deveis lavar os pés uns aos outros' (Jo 13, 12-14). São palavras que, unindo o mistério eucarístico ao serviço do amor, podem ser consideradas preliminares à instituição do Sacerdócio ministerial.”

PURIFICAÇÃO

Na sua primeira Quinta-feira Santa como Pontífice, em 13 de abril de 2006, Bento XVI afirmou que, pelo gesto do lava-pés, é possível perceber que a santidade de Deus não é só um poder incandescente, “é poder de amor e por isso é poder que purifica e restabelece”.

“Deus desce e torna-se escravo, lava-nos os pés para que possamos estar na sua mesa. Exprime-se nisto todo o mistério de Jesus Cristo. Nisto se torna visível o que significa redenção. O banho no qual nos lava é o seu amor pronto para enfrentar a morte. Só o amor tem aquela força purificadora que nos tira a nossa impureza e nos eleva às alturas de Deus. O banho que nos purifica é Ele mesmo que se doa totalmente a nós até às profundidades do seu sofrimento e da sua morte”.

E continua, refletindo sobre o que significa concretamente lavar os pés uns dos outros:

“Eis que, qualquer obra de bondade pelo outro especialmente por quem sofre e por quantos são pouco estimados é um serviço de lava-pés. Para isto nos chama o Senhor: descer, aprender a humildade e a coragem da bondade e também a disponibilidade de aceitar a recusa e contudo confiar na bondade e perseverar nela”.

Na homilia de 18 de abril de 2019, o Papa Francisco reforça a dimensão do serviço e da humildade ao recordar a recomendação de Jesus,  que diz: “Prestai atenção: os chefes das Nações dominam, mas entre vós não deve ser assim. O maior deve servir o mais pequenino. Quem se sente o maior, deve ser o servidor”.

“Também todos nós devemos ser servidores. É verdade que na vida existem problemas: discutimos entre nós... mas isto deve ser algo que passa, algo passageiro, porque no nosso coração deve existir este amor de serviço ao próximo, de estar ao serviço do outro”.

 

Comente

‘O dom da Eucaristia é inseparável do dom da caridade’

Por
19 de abril de 2019

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, presidiu a Missa da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa na Catedral da Sé, às 19h. Concelebraram o Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo, e outros padres da Arquidiocese.

“Junto a toda Igreja e a todas as comunidades e paróquias, que nesta noite se reúnem para recordar a última ceia, também nós nos reunimos em oração para celebrar os dons, que são dons de salvação”, disse o Cardeal no início da Missa.

Fazer memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus

Na homilia, o Cardeal recordou o tema da Campanha da Fraternidade deste ano "Fraternidade e Políticas Públicas" e o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27). As pessoas escolhidas para participar do rito de lava-pés, que aconteceu logo após a homilia, são representantes de movimentos, grupos e pastorais que trabalham com políticas públicas.

“O Evangelho de São João que ouvimos está no contexto da última ceia, a celebração da Páscoa judaica e do mandamento novo. Jesus deixa suas recomendações para os apóstolos e para toda a humanidade. Nós, como Igreja, transmitimos de geração em geração este testamento de Jesus”, afirmou o Cardeal.

Sobre o valor da Eucaristia para a Igreja, o Cardeal recordou São Paulo Apóstolo que, na segunda leitura da liturgia, retirada da Carta aos Coríntios, dá testemunho de que a Eucaristia, desde as primeiras comunidades cristãs, está no centro da Igreja.

“A Páscoa judaica era o memorial da libertação do Egito, a lembrança do grande evento libertador e, por isso, o povo hebreu celebra todos os anos a festa da Páscoa em memória desta libertação. Jesus dá um sentido novo à Páscoa. A Páscoa nova, do seu corpo entregue por amor à humanidade”, explicou o Cardeal.

 

`Não é um teatro’

Dom Odilo explicou também que a instituição da Eucaristia é o memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, da sua doação à humanidade.

“Por meio dessa entrega, nós fomos salvos. Não é um teatro em que nós fingimos que O recebemos. Na Eucaristia, recebemos o grande dom da salvação. Antes de morrer, sabendo que chegara a hora de passar deste mundo para o Pai, Jesus deixa um testamento. O testamento do amor, do seu exemplo e do seu testemunho, da doação de si pela humanidade. Neste testamento, há os dons da Eucaristia e do sacerdócio ministerial, para que em nome Dele, continue-se a realizar aquilo que Ele fez.”

‘Sem a Eucaristia, a Igreja morre’

“O mandamento novo é fazer como Ele fez, amar como Ele amou. Novo é amar como Jesus amou e Jesus amou até o fim e com amor gratuito e misericordioso. O dom da Eucaristia é inseparável do dom da caridade. Jesus, no lava-pés, deixou o exemplo do que todos nós devemos fazer. ‘Se eu lavei os pés de vocês, também vocês devem lavar os pés uns dos outros’, disse Jesus aos apóstolos”, continuou o Arcebispo.

O Cardeal convidou a todos a ser anunciadores e convidar as pessoas a participação na Eucaristia, sobretudo aos domingos.

“A celebração da Eucaristia é um momento de anúncio, um momento da grande esperança cristã.  Enquanto celebramos na terra o memorial de Jesus Cristo, nós anunciamos o banquete celeste. Que ninguém perca a oportunidade de participar da mesa celeste”, disse o Cardeal.

“Quero convidar a todos a valorizar a Eucaristia mais e mais, sobretudo a valorizar a missa dominical. Sem a Eucaristia, a Igreja morre e se torna outra coisa, mas não mais a Igreja de Cristo. Sem a Eucaristia, a fé morre. É a Eucaristia que faz a Igreja. Renovemos o nosso propósito de participar da Eucaristia”, continuou o Arcebispo.

 

 

‘Também vós deveis lavar os pés uns dos outros’

O Evangelho segundo João narra o momento em que Jesus lava os pés dos discípulos. Tal gesto é repetido pelo presidente da celebração durante a missa da Ceia do Senhor, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do sacerdócio.

Benedito Prezia, da Pastoral Indigenista da Arquidiocese, foi um dos convidados para participar do rito do lava-pés, junto a outras 11 pessoas que representavam cada uma, uma política pública, devido à Campanha da Fraternidade.

“Recordamos todos os indígenas que lutam pela demarcação de suas terras e também aqueles que vivem em contextos urbanos, que chamamos de índios invisíveis, pois, pelo fato de estarem fora de suas aldeias, parecem perder o direito de serem índios. Se fizermos uma comparação, podemos pensar em brasileiros que se mudam para outros países. Eles deixam de ser brasileiros?”, questionou Prezia.

Ele recordou, também, avanços em políticas públicas que beneficiaram os indígenas. “Trazemos também as conquistas, como a aldeia multiétnica que está sendo construída em Guarulhos, com um terreno que foi doado pela prefeitura e os prédios construídos pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, para os indígenas que moram na região do Real Parque”, recordou.

Comente

Missa da Ceia do Senhor: ‘Fazei isto em memória de mim’

Por
29 de março de 2018

A celebração do Tríduo Pascal começou na noite desta Quinta-feira Santa, 29, com a Missa da Ceia do Senhor, que recorda a instituição da Eucaristia e do sacerdócio, na última ceia de Jesus com seus apóstolos. Na Catedral da Sé, a missa foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e, entre os concelebrantes estavam o Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo. 

Na homilia, Dom Odilo destacou que essa noite leva os cristãos a olharem para o Cenáculo onde Jesus celebrou a Páscoa judaica com seus apóstolos e instituiu a nova Páscoa no seu sague derramado, no seu corpo doado pela humanidade na cruz.  Ele recordou, ainda, o mandato de Jesus “Fazei isto em memória de mim”. “É uma memória permanente, a ser celebrada sempre, não apenas uma vez por ano... Toda vez que celebramos a Eucaristia fazemos em memória de Jesus”, afirmou. 

Ainda segundo o Cardeal Scherer, fazer memória desse ato de Jesus é fazer com que seu sacrifício não fique esquecido. “Nossa fé não está baseada numa ideia, mas numa pessoa e no encontro com essa pessoa, em acontecimentos e da ação de Deus na história da humanidade. Nossa fé não é uma ideia, muito menos uma ideologia, mas adesão e resposta a Deus”, ressaltou. 

Lava-pés

Outro gesto marcante de Jesus na última ceia foi quando ele lavou os pés dos apóstolos, pedindo-lhes que façam o mesmo. Esse gesto é recordado na missa pelo rito do lava pés. Nessa ocasião o Senhora ainda lhes deixa um novo mandamento “Amai uns aos outros como eu vos amei”. 

Neste ano, Dom Odilo lavou os pés de representantes de pastorais e organismos que promovem o serviço da caridade em favor dos que sofrem diversas situações de violência – as pastorais  Afro, Carcerária, da criança da Mulher Marginalizada, da Pessoa com Deficiência, da Pessoa Idosa, do Menor, do Migrante, do Povo da Rua, Indigenista Operária e a Caritas Arquidiocesana. 

“Fazer em memória de Jesus é, portanto, colocar-se aos pés da cruz, é estar junto à ceia do Senhor. É colocar-se a lavar os pés, isto é, o serviço de caridade fraterna para com o próximo, dos mais humildes, dos que sofrem. Dessa maneira continuamos a fazer o que ele fez e nos ensinou a fazer”, exortou o Arcebispo.

Vigília eucarística 

Após a comunhão o Santíssimo Sacramento foi trasladado até um altar preparado para a vigília eucarística que se seguiu após a missa. 

Em seguida foram retiradas a toalhas, velas e flores do altar, que serão recolocados somente na Vigília Pascal, na noite do Sábado Santo, 31. Na Sexta-feira Santa, 30, às 15h acontece a Celebração da Paixão, com o rito de adoração da Cruz. 

Assista a um trecho da homilia de Dom Odilo: 

Comente

Para pesquisar, digite abaixo e tecle enter.