‘Jovens, sejam educados à transcendência’, exorta Francisco

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15 de agosto de 2019

“A educação com horizontes abertos à transcendência ajuda os jovens a sonhar e a construir um mundo mais bonito. #IYD2019”. Com este tweet, o Papa Francisco recordou, na segunda-feira, 12, o Dia Internacional da Juventude. 


A data foi instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999, 20 anos atrás, com a finalidade de promover o papel dos jovens como parceiros essenciais nos processos de transformação, e gerar um espaço para a conscientização sobre os desafios e problemas que a juventude enfrenta.


O tema deste ano é “Transformando a educação”, inspirado no Objetivo número 4 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: “Garantir uma educação de qualidade inclusiva e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem no decorrer da vida para todos”.
Atualmente, existe no mundo 1,8 bilhão de jovens entre 10 e 24 anos. Trata-se da maior população juvenil da História. Todavia, mais da metade das crianças entre 6 e 14 anos não sabe ler nem tem conhecimento básico de matemática, embora a maioria frequente a escola.
Em seus inúmeros pronunciamentos sobre o tema, o Papa Francisco destaca a importância do “acolhimento da diversidade” e que as diferenças devem ser consideradas como “desafios, mas desafios positivos, não problemas”. O desafio educativo, segundo o Pontífice, está ligado “ao desafio antropológico”.


Outro tema presente nos pilares educativos do Papa é “a inquietação entendida como motor de educação”. Por isso, “o apelo aos educadores para que sejam audaciosos e criativos” e para que nunca se tornem “funcionários fundamentalistas ligados à rigidez de planificações”. Enfim, para Francisco, “a educação não é uma técnica, mas uma fecundidade generativa”; “a educação é um fato familiar que implica a relação entre as gerações e a narração de uma experiência”. (JFF)
 

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A força jovem do Time Brasil

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08 de agosto de 2019

Sebastião Dias de Oliveira sempre foi um apaixonado por natação. Tanto assim que, no fim da década de 1990, resolveu montar uma piscina para dar aulas às crianças e jovens do Morro da Chacrinha, na periferia do Rio de Janeiro (RJ). Porém, o mundo dos esportes ainda estava para levá-lo por caminhos novos: posteriormente, Sebastião conheceu o badminton, gostou da modalidade e decidiu ensiná-la à juventude da comunidade. Entre os meninos e meninas aos quais viria a ensinar estava Ygor Coelho.


Duas décadas se passaram. A Associação Miratus de Badminton continua em funcionamento. Ygor foi treinar e morar na Dinamarca. Em 2016, foi o primeiro brasileiro a representar o País em uma olimpíada no badminton. Na sexta-feira, 2, em Lima, no Peru, voltou a fazer história, tornando-se, aos 22 anos, o primeiro atleta do Brasil a conquistar uma medalha de ouro no badminton em uma edição dos Jogos Pan-Americanos. “O que passou pela minha cabeça foi toda minha dificuldade, toda minha história no esporte. Ainda não ‘caiu a ficha’. Agarrei muito bem as minhas oportunidades, lutei, fui para fora do País, lesionei-me este ano... Conquistar este ouro foi sensacional”, afirmou. 

Inédito pódio nos saltos ornamentais
Assim como Ygor, outros jovens atletas representaram o Brasil no Pan de Lima e alcançaram pódios históricos. Este foi o caso de Isaac Souza, 20, e Kawan Pereira, 17, medalhistas de bronze na plataforma sincronizada de 10m dos saltos ornamentais. Nunca uma dupla masculina brasileira havia ido ao pódio nessa modalidade. 


Isaac nasceu na favela da Mangueira, no Rio de Janeiro (RJ), e teve sua primeira experiência no esporte ainda na infância com a ginástica artística. Porém, na adolescência, percebeu que sua capacidade para saltos e giros no ar poderia ser aproveitada nos saltos ornamentais. Já Kawan é natural de Parnaíba (PI) e mudou-se para Brasília (DF) em busca de melhores condições de treinamento.


O Pan de Lima foi apenas a quarta competição conjunta dos dois saltadores, mas a parceria promete render ainda mais frutos, já que no Mundial de Esportes Aquáticos, em julho, eles levaram o Brasil pela primeira vez a uma final da plataforma sincronizada de 10m.

Fazendo história aos 21 anos 
Edival Marques Pontes e Milena Titoneli têm a mesma idade: 21 anos. Em Lima, os dois fizeram o Brasil voltar ao lugar mais alto do pódio no taekwondo 12 anos após a primeira e, até então, única conquista dourada do País, com Diogo Silva, no Pan do Rio 2007.


“Eu era pequeno quando o Diogo ganhou a medalha. Meu pai queria que eu fosse jogador de futebol, mas acabei virando atleta do taekwondo. E hoje sou campeão dos Jogos Pan-Americanos [na categoria até 68kg]. Estou muito feliz”, disse o paraibano Edival, mais conhecido como Netinho, que em 2014 foi campeão mundial juvenil e medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude. 


A vitória de Milena na categoria até 67kg em Lima mostrou a evolução da atleta paulista, que conquistou bronzes no Pan de taekwondo em 2018 e no mundial deste ano. “Eu nem sei por onde começar, mas começo agradecendo a Deus por me dar condições de fazer o que eu amo, por me mostrar que tudo é capaz, basta confiar nos planos Dele e trabalhar. Sou a primeira atleta mulher de taekwondo a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, isso me deixa muito feliz, e mais feliz ainda em saber que é a primeira de muitas que virão. Não tenho dúvidas”, escreveu a atleta em sua página no Facebook. 

Última semana de Pan
O Pan de Lima será concluído no domingo, 11. Nesta última semana, as atenções estão voltadas especialmente para as disputas de atletismo, natação e judô, modalidades em que o Brasil tem atletas favoritos ao pódio. No domingo, 4, o País alcançou a segunda posição no ranking de medalhas. Caso assim permaneça, igualará o melhor posto já alcançado pelo País, no Pan de São Paulo 1963. 
 

(Com informações do COB, Olimpíada 
Todo Dia e Globoesporte.com)

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Em vigília, jovens testemunham a fé no Santíssimo Sacramento

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27 de junho de 2019

O Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade realizou, no dia 19, mais uma edição da Vigília Universitária em preparação para a Solenidade de Corpus Christi. Este ano, o momento de oração aconteceu na Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate, em Pinheiros, e contou com a presença de jovens estudantes e membros de paróquias e comunidades da Arquidiocese de São Paulo.  
A Vigília começou às 20h, com uma missa presidida por Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para a Educação e a Universidade, e seguiu com adoração eucarística até as 23h. Durante o evento, também havia padres atendendo confissões dos jovens. 

MISTÉRIO DA FÉ
Dom Carlos iniciou a homilia explicando a origem da Solenidade de Corpus Christi, tradição nascida no século XIII, com o objetivo de testemunhar publicamente a fé dos católicos na presença real de Jesus na Eucaristia. “Temos o nosso Deus presente no meio de nós. Esse Sacramento é tão maravilhoso que saímos às ruas para mostrar às pessoas esse grande mistério da fé”, afirmou. 
O Bispo falou, ainda, da importância da adoração ao Santíssimo Sacramento presente no tabernáculo. “Nós temos de frequentar o sacrário. Temos o nosso Deus disponível, acessível. Está aqui como em todos os sacrários das igrejas.” 

APOSTOLADO 
Ressaltando o Evangelho proclamado na missa de Corpus Christi deste ano, que narra o milagre da multiplicação dos pães, Dom Carlos chamou a atenção para o pedido de Jesus aos discípulos: “Dai-vos vós mesmos de comer” e incentivou os jovens a transmitir o alimento da fé e do testemunho cristão no ambiente em que estudam. 
“Não tenham medo de dar ‘comida’ às pessoas, de transmitir a sua fé, saciar as dúvidas, responder às questões das pessoas. São vocês, universitários, que devem ‘dar de comer’ aos seus colegas. Os bispos e os padres não estão lá na praça de alimentação, na biblioteca, no laboratório. Quem está lá são vocês”, exortou. 
O Bispo ressaltou, contudo, que, para realizar esse apostolado, não bastam apenas a capacidade intelectual e o modo de explicar racionalmente as coisas: é preciso uma vida de oração e intimidade com o Senhor na Eucaristia, que dá a coragem e o ardor missionário para anunciar Jesus Cristo no meio do mundo. 

ENCONTRO COM DEUS
Para Bianca Delibe, do Grupo Kiros, da Paróquia Nossa Senhora Achiropita, na Bela Vista, a Vigília Universitária incentiva os jovens a cultivar sua devoção eucarística, especialmente a adoração ao Santíssimo Sacramento. “Aqui, nós aprendemos que podemos adorar o Senhor com a música, com o silêncio e a oração”, disse.  
“Essa vigília nos ajuda na preparação para celebrar Corpus Christi com profundidade e vivenciar o mistério de entrega de Jesus no Santíssimo Sacramento”, acrescentou Jaqueline Manuel, da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida, no Jardim Ester, Região Lapa.
 

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7º EJC acontece na Paroquia Nossa Senhora de Fátima da Vila Dionísia

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03 de agosto de 2018

Nos dias 28 e 29 de julho, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima da Vila Dionísia, no Setor Pastoral Imirim, na Região Episcopal Santana, foi realizado o 7º Encontro de Jovens com Cristo, com a participação de 90 jovens.

O tema deste ano foi “Busque o Alto – #VidaNovaEm- Cristo”. O encontro envolveu cerca de 200 pessoas em sua organização, entre jovens e adultos.

O Encontro de Jovens com Cristo (EJC), surgiu em 1970, em São Paulo, sob influência do Padre Alfonso Pastore para atender as demandas da Pastoral Familiar Paroquial. Após ter difundido o Encontro de Casais com Cristo (ECC) em todo o país, ele criou as vertentes para jovens e adolescentes.

O encontro tem por objetivo a evangelização de jovens, aqueles que já participaram do EJC e trabalham no encontro são chamados "encontreiros", e os que estão participando pela primeira vez são chamados de "encontristas".

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