Funerais voltam a ser celebrados com devidos cuidados contra a COVID-19

Por
08 de mai de 2020

As cerimônias fúnebres na Itália poderão voltar a ser realizadas com a participação máxima de 15 pessoas, desde que sejam familiares próximos do falecido, e com medidas de proteção para evitar novos contágios pelo coronavírus.

A medida entrou em vigor, no dia 4, após nota da Conferência Episcopal Italiana (CEI), em conformidade com as últimas ordem do governo italiano que especificam como devem ser realizados os funerais no processo de desconfinamento do país. O governo permitiu os funerais no mesmo dia que começou a Fase 2 de reabertura do país.

Concretamente, o trabalho do setor manufatureiro, do setor de construção e de outros setores, como o da indústria automobilística será retomado.

Na nota, a CEI permite que as cerimônias fúnebres ocorram dentro da igrejas, entretanto recomenda que ocorram em lugar aberto e arejado. Foi permitida, também, a celebração da missa nos funerais.

Para participar dos funerais, os familiares deverão se submeter à medição de temperatura corporal. Será impedida a participação de qualquer pessoa com temperatura corporal acima de 37,5 ºC. O sacerdote deverá usar máscara durante a cerimônia e deverá ser mantida uma distância segura entre os fiéis. 

Também recomenda-se que, na distribuição da comunhão eucarística, o sacerdote vá até o fiéis para evitar filas e aglomerações. Antes de distribui-la, o sacerdote deve lavar as mãos, e a comunhão poderá ser recebida apenas na mão.

Por último, a igreja deverá ser desinfetada regularmente e, ao fim da celebração, deverá ser ventilada corretamente.

 

(Com informações de ACI Prensa).

Comente

Na Itália, missas públicas voltarão a ser celebradas no dia 18

Por
07 de mai de 2020

A Conferência Episcopal Italiana informou que a partir do próximo dia 18, será possível voltar a celebrar a Eucaristia com a presença de fiéis nas igrejas de um dos países mais atingidos pela pandemia de COVID-19.

O protocolo que permite retomar as missas públicas na Itália foi assinado no Palácio Chigi, em Roma, pelo presidente da CEI, Cardeal Gualtiero Bassetti; pelo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte; e pela ministra dos Assuntos Internos, Luciana Lamorgese.

O acordo define medidas que devem ser observadas para o acesso às igrejas e a celebração das missas e a preservação da saúde das pessoas. 

Segundo o Cardeal Bassetti, o protocolo é “fruto de uma profunda colaboração e sinergia, onde cada um fez a sua parte com responsabilidade”, por foi redigido com a colaboração da CEI, da presidência do Conselho de Ministros, representantes do governo e do Comitê Técnico-Científico.

A Igreja se compromete a contribuir no processo, observando as orientações concordadas referentes à higienização dos lugares de culto e dos objetos; à atenção dada durante as celebrações litúrgicas e nos Sacramentos; e à comunicação para repassar aos fiéis.

PRECAUÇÕES

No detalhe, se fala de acesso às igrejas de modo organizado e contingenciado com a ajuda de voluntários, e permitida a presença de fiéis somente usando máscaras e respeitando as distâncias de segurança por “ao menos um metro lateral e frontal”. Quem apresentar sintomas respiratórios ou de gripe, febre igual ou superior a 37,5º, ou tiver entrado em contato com pessoas infectadas com a COVID-19, fica proibido de participar das celebrações.

Tanto os acessos de entrada e de saída de pessoas deverão ser distintos, e o local de culto deverá prever lugares especiais para deficientes. Os ambientes ainda devem ser higienizados ao final de cada cerimônia, bem como todos os objetos utilizados.

LITURGIA

Por razões de segurança sanitária, será reduzida ao mínimo a presença de concelebrantes e ministros. Não será permitida a participação do coro, mas é prevista a possibilidade da presença de um músico para tocar o órgão. Além disso, saudação de paz deve ser omitida e, para os ritos da Comunhão, o celebrante deve higienizar as mãos, usar luvas e máscara, e não entrar em contato com as mãos dos fiéis.

As regras valem para todos os tipos de celebração, além da Eucaristia, e devem estar visíveis na entrada das igrejas, esclarecendo ainda sobre o número de fiéis permitidos em base à capacidade do local.

Para coleta das ofertas, não será permitido passar com a cesta por entre os bancos.

As normas são válidas para missas em geral, assim como para funerais, casamentos e batismos.

O protocolo também orienta que o Sacramento da Confissão deve acontecer somente em lugares amplos e arejados. Onde as condições locais não se enquadrarem a essas regras, pode ser avaliada a possibilidade de celebrações ao ar livre.

SEGURANÇA DE TODOS

As exigências de proteção à saúde pública, com indicações fáceis e acessíveis a todas as comunidades eclesiais, também foram enaltecidas no protocolo. O primeiro-ministro enfatizou que “as medidas de segurança previstas no texto expressam os conteúdos e as modalidades mais idôneas para garantir que a retomada das celebrações litúrgicas com o povo aconteça na maneira mais segura”. O chefe do governo também agradeceu à CEI o suporte moral e material que “está dando à inteira coletividade nacional neste momento difícil para o país”.

Da sua parte, a ministra Lamorgese concluiu o encontro ressaltando o bom trabalho feito com a colaboração de todos, “que deu um ótimo resultado”. E acrescentou que o mesmo empenho está orientando as tratativas com as outras confissões religiosas.

‘FASE 2’

Primeiro país a decretar a quarentena nacional, a Itália começou a flexibilização do chamado lockdown na segunda-feira, 4, após mais de dois meses.

Conhecida entre os italianos como “Fase 2” do isolamento social, a medida prevê a liberação gradual das restrições à circulação de pessoas e a retomada da atividade econômica. Ao todo, mais de 4,5 milhões de pessoas poderão voltar ao trabalho.

Em entrevista ao jornal La Stampa publicada no domingo 3, o primeiro-ministro Giuseppe Conte pediu cautela à população, afirmando que a nova fase da quarentena não significa uma liberação de total. Ele lembrou que o vírus continua circulando e que o país ainda está em plena pandemia.

Até esta quinta-feira, a Itália contabilizou mais de 216 mil casos de COVID-19 e 29.958 mortes.

(Com informações de Vatican News e La Stampa)

 

 

Comente

Igreja amplia iniciativas em favor das vítimas da COVID-19

Por
06 de abril de 2020

Diante da emergência sanitária provocada pela COVID-19, a Igreja ativou, ainda mais, todas as suas dimensões espirituais e materiais, sem esquecer os mais pobres e vulneráveis, em uma grande rede de solidariedade e cuidado.

É importante salientar que a caridade para os cristãos, é muito mais do que a ajuda material. Desse modo, toda a Igreja, não somente na Itália, país gravemente afetado pela COVID-19, mas em todo o mundo, está empenhada em dar sua contribuição neste momento de emergência e, além do acompanhamento espiritual, está desenvolvendo iniciativas para envolver os fiéis e ajudá-los a continuar no caminho da fé cristã.

A Diocese de Bergamo, na Itália, um dos epicentros da doença, colocou à disposição de médicos e enfermeiros 50 apartamentos do Seminário. Atitude que se repetiu em cidades como Roma, Cremona, Crema, Brescia, Taranto e tantas outras.

Conferência Episcopal e Congregações Religiosas

As Congregações religiosas masculinas e femininas que gerenciam hospitais e clínicas responderam igualmente com muita generosidade. A Conferência Episcopal Italiana (CEI), por sua vez, doou milhões de euros para instituições como a Pequena Casa da Divina Providência – Cottolengo de Turim e outras instituições hospitalares.

Além disso, a atuação da Caritas Italiana tem sido destinada, sobretudo, para ajudar as famílias mais pobres em itens de primeira necessidade e pessoas em situação de rua.

A Itália registrou 681 mortos no sábado, 4, o menor número em nove dias. O país é o segundo da Europa em números confirmados de Covid-19 e soma quase 140 mil casos. O Brasil já tem mais de 10 mil casos confirmados.

(Com informações de Vatican News)

Comente

Patriarca Ecumênico Bartolomeu expressa solidariedade ao Papa e ao presidente Mattarella

Por
27 de março de 2020

Em mensagens enviadas ao Papa Francisco e ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, o Patriarca Ecumênico Bartolomeu expressou solidariedade à nação vizinha que é atualmente o centro da pandemia do novo coronavírus, causador da doença COVID-19.
O principal líder espiritual da Igreja Ortodoxa manifestou admiração e gratidão pelos sacrifícios e a coragem dos profissionais de saúde italianos. Ele também disse rezar pelos doentes e suas famílias. Bartolomeu afirmou que vai rezar nesta Quaresma de forma especial por essa intenção.
Embora a Igreja Ortodoxa não esteja em plena comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana, as relações são amigáveis – Bartolomeu e Francisco são amigos pessoais. Além disso, os ortodoxos são a segunda maior comunidade cristã do mundo, com cerca de 260 milhões de membros. O Patriarca é sediado em Istambul (antiga Constantinopla) e é reconhecido pelos outros líderes religiosos do Oriente como “primeiro entre pares”.
Fonte: Vatican News

Comente

Papa doa 100 mil euros para Caritas Italiana

Por
13 de março de 2020

O Papa Francisco determinou, nesta quinta-feira,12, a doação de 100 mil euros para a Caritas Italiana para auxiliar os serviços essenciais prestados pela Igreja diante da situação vivida com a difusão do coronavírus no país.

A doação será feita por meio do Dicastério para o Desenvolvimento Humano e Integral e será destinada aos serviços prestados em favor dos pobres e mais vulneráveis, entre os quais, os refeitórios, centros de acolhimento, alojamentos e os centros de escuta, oferecidos diariamente pela Caritas local.  

O comunicado divulgado pelo Dicastério informa que o Pontífice expressa “proximidade espiritual” e “encorajamento paterno” às pessoas que sofrem pela atual epidemia e a todos aqueles que ajudam no cuidado aos doentes.

A contribuição do Dicastério, finaliza o comunicado, vem acompanhada da oração do Santo Padre pela “amada população italiana” e faz parte do empenho pelas igrejas locais que, através do trabalho das Caritas nacionais e diocesanas, “garantem ajuda e solidariedade em favor dos carentes”.

Até o momento, a Itália confirmou mais de 10 mil infectados e registrou 1.016 mortes.

ATIVIDADES DA SANTA SÉ

A epidemia de coronavírus e as restrições determinadas pelo governo italiano não interromperam as atividades ordinárias da Santa Sé e da Cidade do Vaticano. Os dicastérios e organismos permanecerão “abertos para garantir os serviços essenciais à Igreja, em coordenação com a Secretaria de Estado”, respeitando as normas de saúde e os “mecanismos de flexibilidade no trabalho”, informou a Sala de Imprensa da Santa Sé.

O Papa também tem mantido sua rotina de atividades diárias, contudo, sem a realização de eventos ou celebrações com a participação do público, devido às restrições civis. Todas as manhãs, o Pontífice preside a missa na capela da Casa Santa Marta, que, para expressar a proximidade com as pessoas impedidas de participar da Eucaristia, estão sendo transmitidas via internet. O Santo Padre também pediu aos sacerdotes que não deixem de levar a Eucaristia aos fiéis doentes.

RESTRIÇÕES

Por causa do bloqueio do acesso do público à Praça São Pedro, por parte da Polícia italiana, a Basílica de São Pedro permanece fechada. No entanto, todos os dias, até o próximo sábado, 14, o Vigário Geral do Papa para a Cidade do Vaticano, Cardeal Angelo Comastri, recita a oração do Angelus, seguida pelo Terço, ladainhas e a oração Salve Rainha, ao meio dia, com transmissão pela internet.

Em toda a Itália, as missas e liturgias públicas permanecem suspensas, em consequência das medidas do governo, que, na quarta-feira, 11, tonaram-se ainda mais restritivas. Por isso, a partir desta quinta-feira, todas as igrejas da Diocese de Roma permanecerão fechadas até 3 de abril. 

[ATUALIZAÇÃO] Na sexta-feira, 13, o Vigário da Diocese de Roma modificou a determinação e permanecerão fechadas apenas as igrejas não paroquiais da capital italiana. 

ORAÇÃO DO PAPA

A quarta-feira na Diocese de Roma foi dedicada ao jejum e oração pela Itália e pelo mundo. Em uma vídeo-mensagem, O Papa Francisco confiou a cidade de Roma, a Itália e o mundo à proteção da Mãe de Deus, como sinal de salvação e esperança nesses “dias de emergência de saúde”.

“Ajuda-nos, Mãe do Divino Amor, a nos conformarmos com a vontade do Pai e a fazer o que Jesus nos disser. Ele que tomou sobre si nossos sofrimentos e tomou sobre si nossas dores para nos levar, através da Cruz, à alegria da Ressurreição”, diz um trecho da oração recitada pelo Santo Padre.

(Com informações de Vatican News)

ASSISTA À VÍDEO-MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO: 

Comente

A ativista pró-vida que salvou mais de 20 mil bebês

Por
15 de agosto de 2019

Aos 76 anos, na sexta-feira, 9, morreu a ativista italiana Paola Bonzi, que ajudou a salvar 22.633 crianças por meio dos Centros de Ajuda à Vida, fundados por ela em 1984. 


Paola nasceu em 1973, em Mantovano, Itália, mas sempre morou em Milão. Desde os 23 anos, padecia de cegueira, o que não a impediu de se formar em educação e magistério, especializando-se em educação de crianças com deficiências. Formou-se também em consultoria familiar e ciências religiosas. 


Entretanto, em 1978 foi aprovada a lei que descriminalizava o aborto no País. Nos anos seguintes à entrada em vigor dessa lei, com outros ativistas do movimento pró-vida da Itália, Paola se empenhou para estar próxima das mulheres que desejavam abortar, apesar das dificuldades, uma vez que a presença de voluntários contra o aborto, nos anos seguintes à lei, era pouco tolerada pela sociedade italiana. 


Em 1984, com sede em um hospital de Milão, Paola fundou o primeiro de muitos Centros de Ajuda à Vida. A partir disso, surgiu uma numerosa rede de voluntários que expandiram o projeto a muitos lugares.  


“Corajosa, educada, empreendedora, doce, tenaz, apaixonada e sempre pronta para acolher, ela mesma, as mães tentadas a abortar por causa de uma gravidez difícil e inesperada”, escreveu Marina Casini Bandini, atual presidente do Movimento pela Vida na Itália. “Paola repetia sempre que os bebês haviam nascido graças às suas mães, porque no coração das mulheres havia sido dito sim à vida”, completou Marina.
 

Fontes: ACI Digital/ avvenire.it

Comente

‘Perseguição contra cristãos ocorre mesmo nas democracias’

Por
18 de julho de 2019

Lançado na segunda-feira, 15, o Estudo sobre Cristãos Perseguidos (Persecuted Christians Review) detalha um crescimento na violência contra fiéis cristãos no mundo inteiro. O estudo foi requisitado pelo Secretário de Assuntos Estrangeiros do Reino Unido, Jeremy Hunt. Em Roma, Monsenhor Antoine Camilleri, Subsecretário de Relações Exteriores do Vaticano, falou sobre o estudo na Basílica de São Bartolomeu. 
Aproximadamente 215 milhões de cristãos sofreram perseguição em 2018 e, em média, 250 cristãos foram mortos por mês naquele ano por motivos religiosos, segundo o estudo. As mulheres e as crianças também foram particularmente alvos de violência sexual.
Monsenhor Antoine, citando o Papa Francisco, chamou a perseguição contra os cristãos “um tipo de genocídio causado pela indiferença geral e coletiva”. Ele lamentou a impunidade em relação a esses crimes e a pouca atenção que a mídia dá a esse tipo de discriminação baseada na religião.  
Apesar de o estudo se focar em países do Oriente Médio, da África e da Ásia, Monsenhor Antoine incluiu em sua palestra outras formas de discriminação e perseguição que ocorrem “mesmo nas democracias”. Há uma tendência crescente para criminalizar e punir líderes religiosos por defenderem aspectos importantes de sua fé, como a vida, o casamento e a família, segundo o Prelado.
Monsenhor Antoine afirmou que esse tipo de discriminação é “menos radical no aspecto físico. Entretanto, é prejudicial para a completa fruição da liberdade religiosa e da prática e expressão pública e privada dessa convicção”. 
 

Comente

Desaba ponte na cidade de Gênova. A diocese em oração

Por
14 de agosto de 2018

Cidade do Vaticano

"Estamos rezando para que seja registrado o menor número possível de vítimas, mas será muito difícil, porque é uma área muito habitada": foi o que disse o bispo auxiliar de Gênova, Dom Nicolò Anselmi, entrevistado pela agência Sir. Ele exprime sua preocupação pelo desabamento, no final da manhã desta terça-feira, da ponte Morandi na rodovia A10 em Gênova.

"Não temos outras notícias porque não podemos nos aproximar", disse Dom Anselmi. “Falei com os sacerdotes que moram ali e todos estão preocupados".

De acordo com o balanço provisório divulgado pelo Governo italiano, pelo menos 35 as vítimas, entre elas uma criança. A causar o desabamento pode ter sido um problema estrutural. Enquanto isso, prossegue o trabalho dos socorredores. Na tarde desta terça-feira das 17h30 às 18h30 locais, uma hora de adoração eucarística foi organizada pelas vítimas e suas famílias na paróquia de Santa Zita, em Gênova.

A imprensa italiana que segue ao vivo os trabalhos de socorro informa que pelo menos 20 automóveis, entre carros e caminhões estavam na ponte no momento do desabamento.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, foi informado do acidente e está acompanhando o caso com seu gabinete. 

Comente

O pecado envelhece o coração, mas Cristo nos renova, diz Francisco

Por
16 de abril de 2018

Pedimos a graça de acreditar que “Cristo está vivo, ressuscitou”. Esta é a oração do Papa Francisco na homilia da Missa celebrada na Paróquia São Paulo da Cruz, naquela que foi sua 16ª visita pastoral a uma Paróquia romana.

No coração da paróquia da periferia romana, as palavras do Papa assumem um significado particular entre os moradores de um bairro que muitas vezes é relacionado a problemas de marginalização, delinquência e pobreza, como refere o pároco Pe. Roberto Cassano.

 

Deixar entrar no coração a “verdade de Cristo”

Nas dificuldades do dia a dia, o Pontífice encoraja a deixar entrar “no coração” a verdade de Cristo.

Meditando sobre as Leituras e o Evangelho do domingo, que ainda ressoam o clima de alegria pascal pela ressurreição de Jesus, Francisco recorda como os discípulos, quando viram Jesus depois da Ressurreição, tinham duvidado, porque aquela verdade ainda não tinha “entrado no coração”: é “menos perigoso” – observa – ter uma verdade “na mente” do que “tê-la no coração”. Eles “pela alegria não podiam crer” mas - observa o Papa - no fim “acreditaram”:

E essa, é a renovada juventude que recebemos do Senhor. Na Oração da Coleta falamos: a renovada juventude. Somos acostumados a envelhecer com o pecado… E o pecado envelhece o coração, sempre. Deixa o coração duro, velho e cansado. O pecado cansa o coração e perdemos um pouco da fé em Cristo Ressuscitado.

“Não, não penso. Isso seria muita alegria. Sim, sim, está vivo, mas está no Céu com seus negócios”. Mas os seus negócios sou eu! Cada um de nós!

 

A força de Jesus ressuscitado

Diante do nosso pecado, prossegue Francisco, temos “um advogado junto do Pai”:

Não tenham medo, Ele perdoa. Ele nos aproxima. O pecado nos envelhece, mas Jesus, ressuscitado, vivo, nos renova. Esta é a força de Jesus ressuscitado. Quando nos aproximamos do sacramento da penitência é para sermos renovados, para rejuvenescer. É isso que faz Jesus ressuscitado.

 

O encontro com quem sofre

A nossa “verdadeira juventude” é portanto “a vitória de Cristo sobre a morte, a vitória de Cristo sobre o pecado”:

Peçamos ao Senhor a graça que a alegria não nos impeça de crer, a graça de tocar Jesus ressuscitado, tocá-lo no encontro com a oração, no encontro nos Sacramentos, no encontro com o seu perdão que é a renovada juventude da Igreja, no encontro com os doentes, quando vamos visitá-los, com os encarcerados, com os mais necessitados, com as crianças e com os idosos. Se sentimos vontade de fazer o bem, é Jesus que nos leva a esta ação. É sempre a alegria; a alegria que nos faz jovens. Peçamos a graça de ser uma comunidade alegre, porque cada um de nós é seguro, tem fé e encontrou o Cristo ressuscitado.

 

Saudação final

Enfim, no final da celebração, diante da igreja o Papa fez uma saudação aos moradores do bairro Corviale, repetindo que “todos precisamos uns dos outros”. Um motivo para irmos adiante “juntos”.

Comente

Para pesquisar, digite abaixo e tecle enter.