Papa Francisco se encontra com grupo de indígenas

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17 de outubro de 2019

Na tarde desta quinta-feira, 17, o Papa Francisco se encontrou com cerca de 40 indígenas, entre os participantes do Sínodo dos Bispos para a Amazônia e de outras iniciativas que estão acontecendo em Roma nos últimos dias.

Também participaram do encontro o Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo, e Relator-geral do Sínodo, o Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário-geral, e Dom Roque Paloschi, Arcebispo de Porto Velho (RO).

De acordo com com o comunicado do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, o encontro foi aberto com um discurso lido por uma mulher e um homem representantes dos povos indígenas. Eles expressaram gratidão ao Santo Padre pela convocação do Sínodo e pediram ajuda para e pediram ajuda para implementar seu desejo de garantir uma vida pacífica e feliz aos seus povos, cuidando de suas terras, protegendo as águas, para que possam desfrutar seus próprios descendentes.

SEMENTE DO EVANGELHO

O Pontífice, por sua vez, dirigiu algumas palavras aos presentes, sublinhando que o Evangelho é como uma semente, que cai na terra que encontra, e cresce com as características dessa terra.

Ao referir-se à região amazônica, Francisco ressaltou os perigos de novas formas de colonizações. Por fim, recordando a origem do Cristianismo, nascido no mundo hebreu, evoluiu para mundo greco-latino e depois alcançou outras terras, o Papa Francisco reiterou que o Evangelho deve se inculturar, porque “o povo recebe o anúncio de Jesus com sua própria cultura”.

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Papa Francisco recebe Raoni Metuktire, líder indígena caiapó

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30 de mai de 2019

O encontro entre o Papa Francisco e o líder indígena da etnia caiapó, Raoni Metuktire, aconteceu na segunda-feira, 27, na Casa Santa Marta, em Roma. O líder indígena está em viagem pela Europa desde o dia 14, para se encontrar com chefes de Estado e falar sobre as crescentes ameaças à Amazônia.

“A audiência insere-se no contexto da preparação para a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica, que se realizará, de 6 a 27 de outubro, no Vaticano, sobre o tema ‘Amazônia: Novos caminhos para a Igreja e por uma ecologia integral’”, afirmou Alessandro Gisotti, diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé. 

Líder da etnia caiapó, o cacique de 87 anos ganhou visibilidade internacional nas últimas décadas em sua luta pela preservação dos povos indígenas e da Amazônia. Ele tentará arrecadar 1 milhão de euros para proteger o Parque Nacional Indígena do Xingu, reserva onde vivem vários povos indígenas. Raoni viaja acompanhado de outros três líderes indígenas que vivem naquela região.

Os fundos que Raoni pretende arrecadar devem ser usados para sinalizar melhor os limites da reserva do Xingu e comprar drones e equipamentos para vigiar a região e protegê-la contra incêndios. Além disso, algumas comunidades no Xingu necessitam de recursos para saúde, educação e conhecimentos técnicos para a extração e comercialização de produtos renováveis obtidos na floresta.

Fontes: Vatican News e Instituto Humanitas Unisinos

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Visitas a comunidades marcam experiência missionária na Amazônia

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18 de abril de 2019

Entre 22 de março e 10 de abril, missionários do Regional Sul 1 (São Paulo) da CNBB entraram em contato com a realidade das igrejas do Regional Norte 1 (Amazonas e Roraima) e conheceram os trabalhos missionários realizados em parceria pelos dois regionais na região amazônica, em especial na Arquidiocese de Manaus, nas dioceses de Coari, Roraima e São Gabriel da Cachoeira, e na Prelazia de Tefé.

A comitiva do Regional Sul 1 foi composta por Dom José Luiz Bertanha, Bispo Referencial da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial; Padre João Deschamps, Secretário-Executivo; o Diácono Marcos Antonio Domingues, Secretário-Administrativo, e sua esposa, Maria Aparecida Domingues, além dos jornalistas Paulo Martins e Luciana Martins (Rede Vida) e Renato Papis (do Regional Sul 1).

 

MÚLTIPLAS AÇÕES

A primeira visita missionária aconteceu em Rio Preto da Eva, a 80 quilômetros da Capital do Amazonas, conduzida por Dom José Albuquerque, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Na sequência, após uma viagem de 40 minutos de lancha, eles visitaram a Comunidade Santa Luzia, à beira do rio Negro.

Na manhã do dia seguinte, na Catedral Metropolitana de Manaus, para recordar os 25 anos do Projeto de Comunhão e Solidariedade entre as Igrejas dos Regionais Sul 1 e Norte 1, foi celebrada uma missa, presidida por Dom Sérgio Castriani, Arcebispo de Manaus, e concelebrada por Dom Mario Antônio da Silva, Bispo de Roraima e Presidente do Regional Norte 1, e por Dom José Luiz Bertanha.

Para Dom Mario, o projeto entre os regionais tem marcado muito a missão e a caminhada das comunidades, tanto na Amazônia quanto em Roraima. “Estamos muito agradecidos pelos 25 anos deste projeto aqui em nossas dioceses, prelazias e arquidioceses. É, de fato, um momento bonito poder dizer que é uma página viva da missão do “Ide e anunciai”, que o próprio Jesus pede a toda a Igreja. É momento de agradecer a Deus e a todos os missionários que, com sua dedicação e empenho, têm nos ajudado e acompanhado na formação e animação de nossas comunidades, que são numerosas, pequenas, mas cheias de vida e cheias de Deus”, disse o Bispo.

Em seguida, no Seminário São José, em Maromba, Manaus, aconteceu um encontro com missionários que atuam na Amazônia. A atividade também serviu para expor, à luz do Sínodo para a Pan- -Amazônia, os desafios e alegrias do trabalho de evangelização na região amazônica.

 

ÀS MARGENS

No quarto dia, houve visita à área de Missão em Tarumã-Mirim, que atende sete comunidades, uma delas a Nossa Senhora de Fátima, que fica às margens do Rio Negro. Os missionários foram recepcionados pelas irmãs da Congregação das Filhas do Coração de Maria, que ajudam no serviço das comunidades, na Pastoral da Criança e oferecem curso de Artesanato para mulheres.

Em Tefé, conheceram o trabalho feito pelo Padre Valdemar dos Reis. A área da Prelazia é maior do que o Estado de São Paulo, mas com a densidade demográfica menor que um habitante por km². Conta com 22 sacerdotes, além de religiosas, diáconos e leigos, que atuam em 62 comunidades ribeirinhas.

“Queremos celebrar juntos os 25 anos de projeto. Primeiramente, é uma Igreja que necessita e faz comunhão com outra Igreja que envia seus missionários. Depois, o aprendizado dos missionários com o nosso povo ribeirinho, com os povos indígenas é tanto nesta Igreja que necessita de mais trabalhadores na causa do Reino”, declarou Dom Fernando Barbosa dos Santos, Bispo prelado de Tefé.

Também houve visita à Diocese de Coari, às margens do Rio Solimões, onde os missionários conheceram o Padre Fabiano Kleber Cavalcante e visitaram a Comunidade ribeirinha Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do Santuário São Francisco de Anamã.

 

EXPERIÊNCIA MARCANTE

Sandro Augusto Regatieri, do interior paulista, atuou como missionário nas áreas urbanas e rurais em 1999, incluindo ações em Humaitá, Guajará-Mirim e Uarini. “Acredito que o Projeto me ajudou a sair do meu comodismo e ser comunhão com os irmãos daqui da Amazônia. Trazer um pouco da Igreja em São Paulo para cá, e, ao mesmo tempo, com esta experiência amazônica, evangelizar a Igreja em São Paulo que estava dentro de mim. A Igreja na Amazônia é tão rica e tão pobre ao mesmo tempo, mas consegue carregar o Evangelho de uma maneira muito viva. Hoje sou um ser humano melhor por causa desta experiência”, testemunhou.

De acordo com a presidente da Cáritas da Prelazia de Tefé, Francisca de Andrade Lima, “a contribuição dos missionários e missionárias foi imensurável, principalmente para as famílias em situação de vulnerabilidade e para as paróquias mais distantes da Prelazia. Alguns missionários que vieram ficaram inseridos em pastorais sociais, e a própria pastoral chegou a ser coordenada por um missionário. A presença de mulheres missionárias também chama a atenção”.

 

ÁREA FRONTEIRIÇA

Na fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela, os missionários visitaram a Diocese de São Gabriel da Cachoeira. Trata-se da Diocese com a maior porcentagem de população indígena. Com uma extensão de 293 mil km2 , nela habitam 23 povos indígenas, os que vivem na reserva de Taracuá, no rio Uaupés, visitada pela comitiva.

“A Diocese de São Gabriel da Cachoeira, tão isolada, de difícil acesso, sempre recebe as visitas com muita alegria e gratidão. Ainda mais esta, festejando os 25 anos do Projeto Igrejas Irmãs, e divulgando a nossa realidade de São Gabriel da Cachoeira”, comentou Dom Edson Damian, Bispo diocesano.

EM RORAIMA

A equipe também esteve na Diocese de Roraima. Em Boa Vista, conheceu alguns projetos de acolhimento e integração dos venezuelanos que chegam em busca de melhores condições de vida. Também foi à Comunidade Santa Luzia, em São Luiz do Anauá, e à Capela do Cristo Ressuscitado.

"A Igreja em Roraima também tem muita gratidão às dioceses do Estado de São Paulo, sobretudo aos missionários, à equipe do Regional que esteve aqui conosco, animando as nossas comunidades, estimulando os missionários a perseverar e continuar, sendo, também, um incentivo para os nossos cristãos leigos, para a vida religiosa, para o nosso clero, e, até mesmo, para que nós, bispos, possamos continuar a nossa caminhada missionária na Amazônia. Ao lado da alegria e da gratidão, também a esperança que este Projeto continue produzindo frutos para as nossas Igrejas, tanto no Sul 1 quanto no Norte 1, bem como para a Amazônia e para todo o nosso Brasil”, expressou Dom Mario Antônio da Silva.

 

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Panamá: Encontro de Jovens Indígenas anima a JMJ

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16 de janeiro de 2019

Na expectativa da chegada do Papa Francisco e da abertura oficial da JMJ, o Panamá começa a festejar o primeiro Encontro Mundial de Jovens Indígenas (EMJI) em Soloy, Diocese de David. De 17 a 21 de janeiro, mais de mil jovens celebrarão a cultura antiga e a esperança cristã, centrados na oração e no testemunhos de jovens comprometidos com a proteção da terra e contra a exploração indiscriminada da Criação. Dom José Domingo Ulloa, arcebispo de Panamá, informa também que amplo espaço será dedicado à crianças.

Motivados para refletir e celebrar a fé em Cristo a partir da riqueza milenar de culturas originais, os jovens estão respondendo ao convite do Papa Francisco para “serem gratos pela história de nossos povos e corajosos diante dos desafios que nos cercam, para avançarmos, cheios de esperança, na construção do outro mundo possível”.

 

Plenitude de esperança

O logotipo do Encontro contém um círculo com uma borda colorida, uma cabana de palha, símbolo da comunidade, com uma cruz para representar o caminho de cada um com Cristo, “plenitude de esperança para os nossos povos”, explicam os organizadores. Também são retratados o cacau e o milho, “frutos sagrados para muitas populações mesoamericanas”. Há também um forte vínculo com a Mãe Terra, expresso pelas raízes que saem da letra "M", e um pequeno camaleão que "nos convida a respeitar toda a criação de Deus em sua grande diversidade”.

 

Experimentar a cultura local

O EMJI se insere na Semana Missionária que precede a Jornada Mundial da Juventude e envolve mais de 90 paróquias da Arquidiocese do Panamá: são os chamados "Dias nas Dioceses", quando jovens de todo o mundo têm a oportunidade de participar de atividades espirituais e realizar trabalhos de solidariedade com as comunidades locais panamenhas para experimentar a vida local, entrar na cultura panamenha e conhecer melhor os desafios enfrentados diariamente pela população do país centro-americano.

O ponto central da programação do evento será invocar a Encíclica Laudato Si', com olhar já voltado ao Sínodo Amazônico, programado para outubro próximo, no Vaticano.  

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Demarcação de terras indígenas e quilombolas e Serviço Florestal Brasileiro são transferidos para Ministério da Agricultura

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02 de janeiro de 2019

Poucas horas após a cerimônia de posse, na terça-feira, 1º, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) transferiu para o Ministério da Agricultura a atribuição de identificar, delimitar e demarcar terras indígenas e quilombolas no País, sob responsabilidade da ministra da Agricultura Tereza Cristina (DEM-MS), que foi presidente da bancada ruralista no Congresso.

O Serviço Florestal Brasileiro também passa a ser atribuição da pasta. O órgão tem entre suas funções a recuperação da vegetação nativa e recomposição florestal, a proposição de planos de produção sustentável e o apoio aos processos de concessão florestal.

Antes da Medida, a atribuição sobre as terras indígenas ficava com a Fundação Nacional do Índio (Funai), vinculada ao Ministério da Justiça; e sobre os quilombolas, com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), vinculada à Casa Civil. Já o Serviço Florestal Brasileiro estava vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

 

Funai

Responsável por promover e proteger os direitos de mais de 300 povos indígenas, a Funai está vinculada atualmente ao Ministério da Justiça. Ela foi criada em dezembro de 1967 sob a missão institucional de "proteger e promover os direitos dos povos indígenas".

Entre suas atribuições, estão as ações de identificação e proteção aos povos indígenas isolados e recém-contatados; as políticas de desenvolvimento sustentável para as populações indígenas e o controle de impactos ambientais em terras indígenas.

De acordo com a Funai, o conceito de terra indígena não se confunde com o de propriedade privada porque segue critérios relativos a costumes e tradições.

São 462 terras indígenas no Brasil – o que representa 12,2% do território nacional – mas só 8% estão regularizadas. A maior parte se concentra na área da Amazônia Legal.

 

Incra

O Incra foi criado em 1970. Atualmente, há 30 superintendências regionais em todo o território nacional. Entre as ações e programas, estão a certificação de imóveis rurais, a gestão ambiental com desenvolvimento sustentável dos assentamentos da reforma agrária, o programa nacional de educação na reforma agrária, a mediação de conflitos com indígenas a partir da demarcação de terras, entre outros.

 

 

Com informações de Revista Fórum e G1

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A dança e o colorido de grupo folclórico mexicano na Praça São Pedro

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29 de agosto de 2018

Na Audiência Geral desta quarta-feira, chamou a atenção pelo colorido e a exuberância das vestimentas a presença do grupo folclórico mexicano “Manos del mundo”.

Os participantes são descendentes dos antigos maias, do Estado mexicano de Quintana Roo (Yucatán). Eles estavam acompanhados por Dom Pedro Pablo Elizondo Cárdenas, L.C., bispo dede Cancún-Chetuma.

O grupo dançou diante do Papa seguindo uma antiga coreografia maia, evocando a história da aparição da Virgem de Guadalupe ao índio São Juan Diego.

"Manos del Mundo" está presente em Roma nestes dias para participar de eventos culturais de promoção do Estado mexicano de Yucatán.

 

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OIM lança campanha para conscientizar população brasileira sobre migrações indígenas

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21 de agosto de 2018

A Organização Mundial para as Migrações (OIM) lançou este mês uma campanha online com o objetivo de divulgar e conscientizar a população sobre as migrações indígenas no Brasil e os direitos dos migrantes indígenas.

A campanha foi iniciada dia 9, agosto, Dia Internacional dos Povos indígenas, e vai até 18 de dezembro, Dia Internacional dos Migrantes.

A ação online ocorrerá nas redes sociais da OIM e da ONU Brasil, com a divulgação de cards e vídeos que abordarão temas como a legislação nacional e internacional de proteção aos povos indígenas migrantes.

Outros temas incluem os tipos de migração indígena (interna, fronteiriça e internacional) e as razões de mobilidade (incluindo a perda de acesso aos recursos tradicionais).

A iniciativa também tratará da importância da língua na manutenção da identidade cultural desses povos e fornecerá dados sobre a presença indígena nas regiões de fronteira.

O chefe da missão da OIM no Brasil, Stephane Rostiaux, explicou que as cidades brasileiras de trânsito para os migrantes venezuelanos não estavam acostumadas a lidar com grandes volumes de migrantes. “Os migrantes indígenas representam um desafio adicional para as autoridades públicas que gerenciam o novo fluxo”, disse Rostiaux.

Tanto a OIM como outras agências das Nações Unidas têm trabalhado para promover assistência e melhorar a informação disponível para a garantia de direitos dos migrantes que chegam ao país, em benefício da sociedade brasileira.

 

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Em comunhão com os povos nativos, plasmar uma Igreja com rosto amazônico

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23 de janeiro de 2018

Após a visita do Papa Francisco a Puerto Maldonado e seu encontro com as populações originárias, a cidade peruana hospedou um encontro preliminar para a preparação do Sínodo Pan-amazônico em programa para outubro de 2019.

Convocados pelo Papa Francisco, mediante o Secretário Geral do Sínodo, Cardeal Lorenzo Cardeal Baldisseri, reuniram-se nos dias 19 e 20 de janeiro bispos de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Inglesa, Peru, Suriname e Venezuela, membros da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, representantes do Conselho Episcopal Latino-americano, CELAM, da Conferência dos Religiosos, CLAR, e da Caritas.  

Foi uma sessão de consulta na qual foram expressas as inquietudes dos povos e os desafios pastorais das realidades amazônicas. No final desta série de encontros, manifestando satisfação pelo processo formal do Sínodo ter tido início em território amazônico, a REPAM difundiu um comunicado em que informa quais serão as seguintes etapas:

“O seguinte passo será a elaboração dos documentos preparatórios, como corresponde em todo processo sinodal, mediante os quais os bispos do território amazônico e seu povo continuarão sendo consultados. Estes passos seguirão as orientações dadas pelo Papa Francisco, sobretudo na Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” e na Encíclica Laudato Si: sobre o cuidado da Casa Comum”.

“Queremos fazer nossas as palavras do Santo Padre sobre o reconhecimento dos nossos povos como interlocutores que, com sua sabedoria ancestral e sua diversidade cultural, tornam possível o cuidado da Casa Comum”.

“Confiamos que, em comunhão com nossos povos originários, possamos encontrar novos caminhos para plasmar uma Igreja com Rosto Amazônico”.

A nota é assinada pelo Presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, Cardeal Cláudio Hummes.

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