Pobres e imigrantes estão sem sustento devido a bloqueio pelo novo coronavírus

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30 de abril de 2020

Na África do Sul, a situação das pessoas mais vulneráveis está cada dia mais difícil, afirmaram religiosos Scalabrinianos à Agência Fides. As medidas do governo que requerem o bloqueio devido          à COVID-19 impedem que aqueles que dependem de uma renda diária para sobreviver tenham meios de obter alimentos.

“A situação é dramática tanto para os imigrantes quanto para os sul-africanos que vivem nas township”, explicou, de Johannesburgo, capital do país, o missionário scalabriniano Pablo Velásquez. As towship são áreas urbanas subdesenvolvidas que, sob o regime do Apartheid, eram reservadas à população negra.

“Há várias semanas, o governo impôs a quarentena e as pessoas acostumadas a sair para buscar comida encontraram-se sem nenhum sustento para elas e suas famílias. Aqui, toca-se com a mão o desespero. Recebo, em meu número pessoal, mensagens quase todos os dias de trabalhadores imigrantes desesperados, sem nada para comer. Alguns deles obtêm os únicos recursos para suas famílias que vivem em outros países africanos. Entre eles, há muito moçambicanos vítimas de exploração aqui na África do Sul”, continuou o religioso.

Centenas de pessoas chegaram às portas da Paróquia de São Patrício, ao sul de Johanesburgo, para receber um “pacote de alimentos”, composta por uma bolsa com produtos alimentícios básicos para suas famílias.

“O governo sul-africano exclui os estrangeiros de qualquer ajuda”, afirmou o Padre Pablo. “Em nossa Paróquia, estamos fazendo todo o possível para satisfazer as necessidades deste irmãos nossos que têm de romper as medidas restritivas impostas pelas autoridades para ir buscar comida”.

Os religiosos também encontram dificuldades para encontrar alimento. “É triste dizê-lo, mas se as coisas continuarem assim, nunca conseguiremos apenas com os nossos recursos. Até o momento, a comida distribuída em nossa igreja foi suficiente graças às doações de nossos fiéis durante a quaresma”, salientou o Sacerdote.

(Com informações da Agência Fides)

 

 

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CRAI Móvel: veja a programação da unidade de atendimento a imigrantes até o próximo domingo

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22 de outubro de 2019

Os imigrantes que vivem na capital paulista passaram a contar a partir desde o último dia 10 de outubro com uma nova modalidade de atendimento.  Agora a rede de serviços da Prefeitura de São Paulo também conta com uma unidade móvel do Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI), da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

A estrutura itinerante é adaptada e permite que a equipe, que conta com profissionais imigrantes fluentes em diversos idiomas, atenda a população que necessita do CRAI nas diferentes regiões de São Paulo.

O objetivo é descentralizar o atendimento para facilitar o acesso às comunidades imigrantes, assegurando orientações sociais, jurídicas, de regularização migratória especializadas mesmo em áreas distantes da sede fixa, que fica na rua Major Diogo, 834 – região da Bela Vista.

O atendimento será realizado nos dias úteis sempre no período da tarde (14h às 19h) e de sábado e domingo pela manhã (09h às 13h), podendo sofrer alterações em virtude das especificidades de cada local.

Conhece algum imigrante que necessita de algum auxílio para se regularizar no país, participar de cursos de português, entre outras atividades? Veja a programação e saiba onde a unidade móvel do CRAI estará até o próximo domingo (27):

22/10
Terça-feira
EMEF José Maria Whitaker
Avenida Satélite, 688 - Cidade Satélite – São Mateus

23/10
Quarta-feira
EMEF José Maria Whitaker
Avenida Satélite, 688 - Cidade Satélite – São Mateus

24/10
Quinta-feira
Centro Pop Santana
Rua Banco das Palmas, 361 – Santana

25/10
Sexta-feira
UBS Ermelino Matarazzo
Rua Antônio de Freitas Tolêdo, 185 - Jd Belem – Ermelino Matarazzo

27/10
Domingo
Praça Kantuta,  – Canindé

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