Informação que morte por atropelamento foi registrada como COVID-19 é falsa

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12 de mai de 2020

De acordo com uma publicação divulgada nas redes sociais, a morte de um homem de 39 anos, vítima de um atropelamento em Mogi Guaçu, interior de São Paulo, em 1º de março, teria sido registrada como parada cardiorrespiratória devido uma infecção por COVID-19.

POR QUE?

Contudo, segundo a página de combate às fake News do Governo Estadual, o acidente ocorreu na data mencionada da publicação, porém, o nome da vítima é diferente do que consta no atestado de óbito usado para ilustrar as mensagens falsas.

Além disso, o órgão enfatiza que os registros de óbitos seguem critérios rígidos de protocolos técnicos e que, em caso de suspeita de falecimento pelo novo coronavírus, a informação do quadro sindrômico e a sinalização de espera pelo resultado laboratorial de COVID-19 são mencionados no documento.

COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério está disponibilizando um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou serviço para esclarecer dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Além disso, o Governo do Estado de São Paulo disponibiliza um canal exclusivo no Telegram de combate notícias falsas sobre coronavírus.

(Com informações de Governo de São Paulo)

 

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Quarentena em São Paulo é prorrogada até o fim de maio

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08 de mai de 2020

Durante a coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira, 8, o Governador de São Paulo, João Dória (PSDB) anunciou que em decorrência ao crescimento no número de infectados e mortos por COVID-19, a quarentena nos 645 municípios paulista segue até o dia 31 de maio.  

João Dória disse em um trecho da entrevista com jornalistas que: “Como Governador de São Paulo, eu gostaria de dar uma notícia diferente, mas o cenário é desolador. Teremos que prorrogar a quarentena até o dia 31 de maio. Queremos em breve poder anunciar a retomada gradual da economia, como está previsto no Plano São Paulo”.

Pretende-se com a implantação da quarentena, que todo o Estado alcance a marca de 70% do isolamento social, contudo, a diminuição desses índices tem relação com o aumento de infectados pelo novo coronavírus.

A decisão de manter a quarentena foi avaliada pelo Governo do Estado e pelos especialistas do Centro de Contingencia do coronavírus em São Paulo, coordenado pelo médico infectologista, David Uip.

NO INTERIOR E LITORAL

Nos últimos 30 dias, houve um avanço de 3,300% da doença no interior e litoral e de 770% na capital paulista.

Embora considerado muito abaixo do indicado, estima-se que o isolamento social evitou a morte de 40 mil pessoas desde quando a quarentena começou em 24 de março.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que as restrições contribuíram com a diminuição de óbitos no País, e que entre os dias 8 e 21 de maio, 3.346 vidas sejam salvas.

CONSELHO MUNICIPALISTA

O Governador João Dória comunicou também a criação do Conselho Municipalista, que irá discutir as possíveis decisões de flexibilização da quarentena e retomado total da economia de São Paulo, em um grupo formado por 16 prefeitos de cidades sede de regiões administrativas do Estado e pelo Governador João Doria, o Vice-Governador Rodrigo Garcia e os Secretários de Estado José Henrique Germman (Saúde), Marco Vinholi (Desenvolvimento Regional), Patrícia Ellen (Desenvolvimento Econômico) e Henrique Meirelles (Fazenda e Planejamento).

 

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Saúde de SP trabalha perto do limite, mas não faltam leitos de UTI

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04 de mai de 2020

Com 268 leitos para pacientes com quadros menos graves da COVID-19, doença decorrente do novo coronavírus, começou a funcionar na sexta-feira, dia 1o, o hospital de campanha do Complexo do Ibirapuera, na zona Sul da capital paulista. O local só recebe infectados que sejam encaminhados por serviços de pronto-atendimento.

A abertura desses leitos é parte da estratégia do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo para que não haja o colapso nos atendimentos de saúde por causa do aumento no número de pessoas com a COVID-19. Atualmente, 70% dos leitos de UTI para a COVID-19 na capital estão ocupados e no total da Grande São Paulo a taxa de ocupação é de 85%.

A situação, porém, varia conforme a localidade e o hospital, conforme disse ao O SÃO PAULO o médico José Erivalder Guimarães de Oliveira, diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp): “Hoje, o número de leitos vazios para UTI é muito pequeno. Em alguns hospitais, como no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, não há mais nenhum leito. Em algumas regiões da periferia da cidade, os hospitais já estão próximos do esgotamento”.

Oliveira, no entanto, assegurou que ninguém que esteja com o novo coronavírus e precise de um leito de UTI na cidade de São Paulo estará sem atendimento: “Ainda as pessoas com a COVID-19 não estão morrendo por falta de leitos, pois há um sistema de regulação, de modo que um paciente pode ser transferido para outros hospitais, mesmo que seja longe da sua região, da sua residência. A capacidade, porém, está muito pequena. Não temos ainda na cidade notícias de pessoas com o novo coronavírus morrendo por falta de UTI”.

Números oficiais

Em entrevista à rádio Band News FM na manhã da quinta-feira, 30, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que há na cidade 507 leitos de UTI destinados para outros atendimentos, como oncologia, maternidade, transplantes e acidentes, e os demais estão voltados para a COVID-19.

“Nós já introduzimos no município 651 novos leitos de UTI para a COVID-19 e destes, 72% na noite de ontem [29 de abril] já estavam ocupados. Vamos até o final de março chegar a 1.400 leitos. Além disso, temos mais de 2.200 leitos de enfermaria nos chamados hospitais de campanha, mais a ala nova do hospital do M’Boi Mirim. Tudo isso se soma a 3.217 leitos que temos na cidade, mas todos eles com uma pressão muito grande”, informou o secretário.

Na capital paulista, há outros dois hospitais de campanha, além do montado no Ibirapuera: o do Pacaembu, com 200 leitos, dos quais 160 estão ocupados, e o Anhembi, com espaço para abrigar 1.800 leitos, dos quais 931 já estão preparados e 500 estão ocupados, conforme disse o secretário na entrevista de rádio.

Estratégia

Nesta quinta-feira, em reunião on-line com o ministro da Saúde, Nelson Teich, o Governo do Estado de São Paulo disse já ter solicitado ao Governo Federal a habilitação de 2.783 novos leitos de UTI. Destes, 734 foram liberados, restando ainda a espera por 2.049 leitos. Também houve o pedido de cem respiradores para o Hospital das Clinicas, que já tem os leitos em uma unidade completa dedicada ao tratamento da doença.

“Essa habilitação, obviamente, é imprescindível e significa um repasse financeiro do Ministério à Secretaria de Estado de um valor um pouco superior a R$ 292 milhões. Isso cobre a demanda do credenciamento e a habilitação desses leitos”, disse o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo.

Na coletiva de imprensa da quarta-feira, 29, o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, explicou o planejamento do governo estadual para que não falte leitos aos pacientes com a COVID-19, caso o sistema de saúde se aproxime do colapso na Grande São Paulo. 

“Temos a possibilidade de transferir doentes para o interior, onde a taxa de ocupação de leitos de UTI está menor. Nós trabalhamos com leitos próprios da secretaria, que são os de cem hospitais; trabalhamos, depois, com os de hospitais privados filantrópicos e, depois, com os de hospitais privados lucrativos. Temos a obrigação de seguir esta sequência”, afirmou. Na prática, o Governo não descarta comprar vagas em leitos de UTI em hospitais particulares para atender os pacientes com a COVID-19 que forem atendidos pelo SUS.

Isolamento social

As autoridades de saúde do Estado e do município alertam que somente com a manutenção de altas taxas de isolamento social a rede pública não entrará em colapso.

“Não temos grandes preocupações [com a disponibilidade de leitos] se a taxa de isolamento se mantiver entre 50% e 60% como estava acontecendo semanas atrás. Hoje precisamos elevar a taxa de isolamento”, enfatizou Germann.

Edson Aparecido, por sua vez, apontou que com a redução das pessoas que se mantêm em isolamento social – hoje inferior a 50% - não deverá ser afrouxada a quarentena na cidade de São Paulo, possibilidade anteriormente ventilada para o próximo dia 11 de maio. Ele indicou que de uma média de 812 notificações por COVID-19 entre os dias 26 de fevereiro e 23 de abril, esse número saltou para cerca de 3.400 notificações diárias entre os dias 24 e 26 de abril.

“Temos hoje uma taxa de ocupação nos hospitais da cidade que ultrapassa 70%. Se não tivermos mais tempo para preparar o serviço público de saúde para poder tratar as pessoas que vão precisar de um leito de UTI, nós vamos ter nos próximos 15 dias uma situação bastante agravada”, afirmou Aparecido na entrevista de rádio.

O alerta para uma possível piora da situação também é feito pelo diretor do Simesp. “No Estado de São Paulo, ainda não há uma previsão de falta de leitos para COVID-19, mas isso depende da evolução da doença e do comportamento da população. Se não houver adesão ao isolamento social como está sendo proposto, a probabilidade de colapso no sistema de saúde é muito grande”, analisou à reportagem José Erivalder Guimarães de Oliveira.

 

(Com informações do Governo de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e Band News FM)

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Governo de SP planeja retomada gradual de aulas presenciais em julho

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24 de abril de 2020

O Governador João Doria anunciou nesta sexta, 24, que as aulas presenciais nas redes públicas estadual e municipais serão retomadas de forma gradual e regionalizada a partir de julho. Para alunos de creches e unidades de educação infantil, o retorno pode ser antecipado. Porém, o cronograma depende de aval do Centro de Contingência do coronavírus de São Paulo.

“O Governo de São Paulo planeja a retomada das aulas de acordo com orientação do Centro de Contingência da COVID-19 e do nosso comitê de saúde de forma integrada com a Secretaria da Educação”, afirmou Doria.

A Secretaria de Estado da Educação informou que a retomada será feita de maneira controlada e planejada, zelando pela saúde e segurança da comunidade escolar e da sociedade. As atividades na educação infantil só serão retomadas uma vez que as regiões estejam autorizadas pela Secretaria Estadual da Saúde.

“A educação infantil, que tem atendimento de creche, será priorizada pensando especialmente nas mães que trabalham fora e nas demais configurações de famílias que necessitam de cuidados integrais aos filhos, para que retornem ao trabalho”, disse o Secretário Rossieli Soares.

Na primeira semana da retomada, os alunos serão avaliados sobre eventuais prejuízos de aprendizado durante o período de suspensão das atividades presenciais. Na segunda semana, ainda de forma escalonada, as equipes darão prioridade ao acolhimento dos alunos.

As primeiras semanas serão utilizadas também para que professores planejem estratégias de reforço e recuperação. O planejamento será baseado nos resultados das avaliações realizadas durante a primeira semana do retorno às aulas.

As datas de retorno poderão ser diferentes entre as regiões do estado. As escolas municipais e particulares devem seguir a orientações de retorno gradual, com foco em diagnóstico e estratégia de acolhimento, reforço e recuperação.

Aulas em casa

No último dia 3 de abril, o Governo do Estado lançou o Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP). A plataforma vai permitir que estudantes da rede estadual tenham acesso a aulas ao vivo, videoaulas e outros conteúdos pedagógicos durante o período de quarentena.

O CMSP conta com dois aplicativos. O CMSP para Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio e o CMSP Educação Infantil e Anos Iniciais. Os aplicativos estão disponíveis para os sistemas Android e IOS.

O Estado também entrou em acordo com a TV Cultura, que vai transmitir as aulas por meio dos canais digitais 2.2 – TV Univesp e 2.3 – TV Educação. A Secretaria da Educação está patrocinando acesso a planos móveis de internet para que alunos e professores tenham acesso aos conteúdos via telefone celular.

Calendário

As aulas na rede estadual de São Paulo estão suspensas desde o dia 23 de março como medida de controle à propagação do coronavírus. O Estado antecipou o período de férias e recesso escolar. As aulas à distância que contarão como dias letivos recomeçam no dia 27 de abril.

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Governo de São Paulo anuncia “Plano São Paulo” para reabertura gradual do isolamento social

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22 de abril de 2020

Na coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 22, no Palácio dos Bandeirantes, o Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) comunicou a estratégia de reabertura gradual e flexibilização do isolamento social no Estado, intitulado de “Plano São Paulo”.

O fechamento de setores considerados não essenciais foi implantado em São Paulo, na segunda quinzena no mês de março, e segue até o dia 10 de maio. No dia seguinte, o novo plano anunciado na tarde hoje, entrará em vigor. Até a data, o Governador reiterou que a quarentena total deve permanecer sem qualquer alteração.

O “Plano São Paulo” garante que os critérios do novo isolamento sejam diferenciados a partir de dados científicos apurados em cada cidade e região.

SEGMENTAÇÃO

A secretária de desenvolvimento econômico, Patricia Ellen explicou que a implementação da estratégia ocorrerá por fases, pautadas nas regiões e setores do Estado, com base nos quesitos científicos, do setor econômico e social.

No critério da saúde, a disseminação da doença será acompanhada de forma segmentada nos municípios, comparando o cenário da pandemia em cada região, e a capacidade do sistema de saúde e o monitoramento do vírus.

Para economia, será preparado um protocolo setorial de saúde, higiene, ambiente de trabalho adaptados a cada setor e ambiente econômico. No âmbito social, será feita uma abordagem regional sobre a reabertura gradual.

EM CADA MUNICÍPIO

Os municípios terão as medidas de isolamento social flexibilizadas de acordo com a situação da pandemia, ou seja, analisando sua capacidade do sistema de saúde e testagem (número de novos casos, quantidade de leitos de UTI livres e teste disponível para assintomáticos e suspeitos).

A secretária mencionou, ainda, ser fundamental o apoio das entidades privadas para a testagem em massa. Outro aspecto citado por ela, é que as localidades serão divididas em zonas de risco: amarela, vermelha e verde.

RETOMADA DA ECONOMIA

O governo estadual elaborou, também, protocolos setoriais para a retomada econômica, que envolve grande parte das secretarias de governo.

São os responsáveis pela estratégia e direcionamento da abordagem, as secretarias de governo, fazenda e planejamento, desenvolvimento regional, saúde, desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia e o Investsp.

“Nós queremos atender os setores com maior vulnerabilidade econômico, vamos priorizar setores com maior vulnerabilidade e menor risco do ponto de vista do enfretamento da pandemia, para que sejam retomados e acolhidos mais rapidamente”, destacou a secretária.

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Unesp em Bauru produz protetor facial para os profissionais de saúde

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20 de abril de 2020

Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), os pós-graduandos João Victor Gomes e Bruno Borges, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do campus de Bauru, passaram a utilizar a infraestrutura de dois laboratórios da unidade universitária em prol de um trabalho de assistência às ações para a contenção da pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Sob orientação do professor Luis Carlos Paschoarelli, do curso de Design, João Victor e Bruno são os responsáveis pela criação e desenvolvimento de dois novos protetores faciais, batizados “Anti-COVID-19” e “Ergonomics 3D”, elaborados para dar mais proteção aos profissionais da saúde de Bauru e da região que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Os primeiros 60 modelos dos equipamentos de proteção moldados nos laboratórios da Faac foram entregues à Secretaria Municipal de Saúde de Bauru em 7 de abril. A parceria com o Senai surgiu ainda nas primeiras reuniões sobre a iniciativa, pois, para suprir a demanda local das autoridades de saúde, seria preciso experiência em escala de produção industrial, além de feedbacks dos profissionais da área.

Equipes

João Victor Gomes explica que estão envolvidas diretamente no processo dez pessoas, incluindo as equipes dos laboratórios da Unesp e do grupo de apoio do Senai. Além desse núcleo central, outras 50 pessoas estão envolvidas indiretamente nos projetos de fabricação dos equipamentos de proteção.

“É a primeira vez que acontece essa parceria entre Secretaria de Saúde, laboratórios da Faac e Senai. É um vínculo que queremos manter mesmo depois da pandemia, já que a demanda é grande na área da saúde”, salienta João Victor Gomes, doutorando da Unesp em Bauru, ao Portal da Unesp.

Enquanto o modelo “Anti-COVID-19” é manufaturado, o “Ergonomics 3D” é feito em impressora 3D, em um desenho diferente da maioria dos protetores disponíveis no mercado. Ambos se enquadram na resolução temporária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo, assim, considerados seguros para os fins a que se destinam.

Os pós-graduandos que lideram a iniciativa participam de projetos no Laboratório de Ergonomia e Interfaces (LEI) e no Laboratório Didático de Materiais e Protótipos (LMDP) da Faac-Unesp.

“Diferentemente de outros modelos que vêm circulando pela internet, esses protetores atendem plenamente a Resolução RDC Nº 356, da Anvisa, que dispõe sobre os requisitos para a fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como prioritários para uso em serviços de saúde em virtude da emergência relacionada ao SARS-CoV-2”, destaca ao Portal da Unesp o professor Luis Carlos Paschoarelli.

Técnica

Para os pesquisadores chegarem aos modelos atuais, as estruturas de protetores faciais foram aprimoradas e passaram por várias mudanças, após protótipos iniciais e retorno de médicos, enfermeiros e até odontologistas.

“Como designers, temos uma noção de materiais e desenvolvimento do produto, mas não sabemos realmente como o usuário vai interagir com aquilo. Então, começamos a partir do que a equipe médica nos pedia. Após três ou quatro reuniões, chegamos aos produtos finais”, relata o mestrando Bruno Borges, criador do modelo Ergonomics 3D, ao Portal da Unesp.

“O Ergonomics tem um tempo mais demorado porque depende diretamente das impressoras 3D, que ainda são lentas quando se trata de produção em larga escala”, diz Bruno.

Com uma impressora 3D, é possível produzir quatro protetores faciais por dia. Nos modelos manufaturados, a média diária fica em torno de 70 unidades. Algumas das unidades 3D feitas na Unesp já se encontram em hospitais de Bauru.

Modelos

Os desenvolvedores ainda ressaltam que as principais diferenças dos modelos desenvolvidos nos laboratórios da Unesp são a facilidade de reprodução das duas estruturas (tanto a manual quanto a impressa) e a adição de proteção extra, com fitas no lugar da testa, ou seja, ausência de qualquer lacuna que possibilite entrada e saída de ar ou acúmulo de micropartículas.

“Os profissionais da saúde falam sempre na erradicação de entradas possíveis. Então, quanto mais barreiras para o vírus, melhor. Supondo que em equipamentos anteriores havia 60% de proteção e agora com a testeira se acrescente mais 10%, em alguns momentos esses 10% a mais, esse adicional de segurança, pode salvar vidas”, afirma João Victor.

Os materiais utilizados nos protetores “Anti-COVID-19” são atóxicos e permitem higienização e reutilização. No modelo Ergonomics 3D, eles são biodegradáveis e ergonômicos. Os dois equipamentos consistem em modelos de utilidade pública (produtos sem patente), tem custo de produção que varia entre R$ 7 e R$ 8 por unidade e estão disponíveis na internet para reprodução.

“O arquivo do Ergonomics 3D está disponível para que makers de todo o estado possam replicar a ideia e tentar atender as demandas locais”, enfatiza Luis Carlos Paschoarelli, professor da Unesp em Bauru.

Os pedidos atuais de protetores faciais para o laboratório da Unesp estão na casa das centenas de unidades, segundo os pós-graduandos envolvidos. As primeiras estruturas foram realizadas com o apoio das empresas Avery Dennison, Empório do Adesivo e Piatã.

Parceiro Unesp

A pessoa, física ou jurídica, que deseja contribuir com ações da Unesp de combate à pandemia de COVID-19 pode realizar doações por meio da plataforma Parceiro Unesp, que possibilita inclusive que o doador especifique a unidade universitária que receberá os recursos. Para doações, acesse: https://prograddb.unesp.br/parceiro/.

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Campinas tem primeiro AME voltado para atendimento de COVID-19

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16 de abril de 2020

As mudanças implantadas no atendimento do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), do município de Campinas (SP), foram citadas pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na coletiva de imprensa desta quinta-feira, 16.

A unidade de saúde alteraria seu protocolo no fim do mês de abril, contudo, os reforços para o enfretamento da pandemia na região foram antecipados e começaram na última segunda-feira, 13.

O primeiro AME com serviços reprogramados já conta com 15 leitos clínicos e a partir desta sexta-feira, 17, entrará em funcionamento mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), conforme salientou o governador.

A Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) é a responsável pelo encaminhamento dos pacientes para o serviço médico disponível no local.

A unidade localizada na Avenida Prefeito Faria Lima, 486, Vila Industrial, foi construída por meio do Programa Saúde em Ação, que contempla uma parceria entre Estado da Saúde e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e teve um investimento total de R$ 51 milhões. Antes das alterações, eram oferecidos serviços de consultas, exames e procedimentos de menor complexidade, previamente agendados.

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Novo hospital de campanha será construído no complexo esportivo do Ibirapuera

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07 de abril de 2020

Na coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 7, o Governado de São Paulo, Joao Dória (PSDB) anunciou que um novo hospital de campanha está sendo construído na cidade de São Paulo, para o tratamento de pacientes com COVID-19, no Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães (Ibirapuera).

Esse é o terceiro hospital de campanha construído pela Prefeitura de São Paulo com apoio do governo estadual. Nesta segunda-feira, 6, foi inaugurada a primeira unidade localizada no estádio do Pacaembu, com capacidade para 200 leitos. No próximo dia 15, será aberto o hospital de campanha do Parque Anhembi, com 1,8 mil leitos.

Ao todo, serão 240 leitos para atendimentos de baixa complexidade, mais 28 de estabilização, sala de descompressão, consultórios médicos de tomografia. Os pacientes atendidos serão transferidos de unidades de pronto atendimento.

 “No total, estamos acrescentando aqui na capital 2.240 leitos de baixa complexidade, fundamentais para liberarem as unidades de saúde para o atendimento da alta complexidade”, informou o governador.

O hospital de campanha será erguido no gramado e parte da pista de atletismo do complexo, e terá 7,5 mil metros quadrados. A construção é resultado de uma parceria com a Secretaria de Estado de Esportes.

A Secretaria de Estado da Saúde firmará convênio com o Serviço Social da Construção (SECONCI), Organização Social de Saúde (OSS), que já administra outros hospitais e Ambulatórios Médicos de Especialidades do Governo do Estado, para a implantação e administração da nova unidade.

Caberá a OSS a contratação de 800 profissionais da área da saúde para os trabalhos no local. Ao todo, serão gastos R$ 12 milhões para a construção e desmobilização do local e mais 10 milhões mensais em investidos para o custeio da unidade.

PROGRAMA ALIMENTO SOLIDÁRIO

Uma nova medida para o auxílio das pessoas em situação de vulnerabilidade social, ao longo da pandemia de coronavírus, foi anunciado pelo governador, João Dória. O programa Alimento Solidário irá entregar 1 milhão de cestas de alimentos nos 645 munícios do Estado.

A inciativa foi pensada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, com apoio do Fundo Social de São Paulo, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e InvestSP. A distribuição está prevista para começar no próximo dia 17, na capital. Posteriormente, os municípios da região metropolitana, interior e litoral serão contemplados.

Os alimentos serão entregues às famílias cadastradas no Cadastro Federal oficial para inclusão em programas de assistência social e transferências de renda (CadÚnico), que possuem renda de até R$ 89,00 per capta mensal. A distribuição será feita por meio da Rede de Assistência Social Municipal e das Diretorias Regionais de Assistência Social.

(Com informações Governo do Estado de São Paulo)

 

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Governo de SP determina quarentena em todo o Estado

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21 de março de 2020

O Governo do Estado de São Paulo anunciou neste sábado, 21, que todos os 645 municípios paulistas estarão em quarentena a partir de terça-feira, dia 24. Durante 15 dias, a medida impõe o fechamento do comércio, exceto serviços essenciais de alimentação, abastecimento, saúde, bancos, limpeza e segurança. A quarentena também não afeta as indústrias.

“Isso implica na determinação, ou seja, na obrigação do fechamento de todo o comércio e serviços não essenciais à população. Essa medida poderá ser renovada, estendida ou suprimida se houver necessidade”, disse o governador João Doria Junior.

A medida visa proteger a saúde pública e reduzir a disseminação do coronavírus. O fechamento do comércio atinge todas as lojas com atendimento presencial, inclusive bares, restaurantes, cafés e lanchonetes. Estabelecimentos que servem alimentos e bebidas em mesas ou balcões só poderão atender pedidos por telefone ou serviços de entrega.

Só ficarão abertos estabelecimentos com atendimento presencial que prestam serviços considerados essenciais. O decreto assinado por Doria listas as exceções em seis categorias distintas.

Nos serviços de saúde, está liberado o funcionamento de hospitais, clínicas – inclusive as odontológicas – e farmácias. No setor de alimentação, podem funcionar supermercados, hipermercados, açougues e padarias – que não poderão permitir o consumo no estabelecimento durante a quarentena.

No setor de abastecimento, poderão atuar normalmente transportadoras, armazéns, postos de gasolina, oficinas, transporte público, táxis, aplicativos de transporte, serviços de call center, pet shops e bancas de jornais.

Os demais setores que poderão oferecer serviços durante a quarentena são: empresas de segurança privada; empresas de limpeza, manutenção e zeladoria; bancos, lotéricas e correspondentes bancários.

O aumento nas restrições de circulação foi decidido tem respaldo do Centro de Contingência contra o coronavírus. “São medidas importantíssimas, no tempo adequado e respaldadas por todos os critérios científicos”, disse o médico infectologista David Uip, que coordena o grupo de especialistas.

O cumprimento da quarentena será fiscalizado pelo Estado e também pelas prefeituras. O governador também disse que aglomerações e festas ao ar livre, como os chamados “pancadões”, são considerados ilegais e deverão ser coibidos pela Polícia Militar não apenas na Grande São Paulo, mas também no interior e no litoral do estado.

Mais que uma gripe

As medidas foram anunciadas em coletiva de imprensa neste sábado no Palácio dos Bandeirantes. Participaram, além do governador, o prefeito da capital paulista, Bruno Covas, e secretários estaduais e do município de São Paulo.

O Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, ressaltou que o novo coronavírus não deve ser enfrentado como uma simples gripe. “A patologia, que se chama COVID-19, tem uma sintomatologia parecida com gripe, mas não é uma gripe. Ela é muito mais uma pneumonia em severas vezes do que uma questão de gripe. Tem um sintomatologia parecida, mas não se trata de uma gripe”.

O Secretário também informou que até o começo da tarde de sábado, o estado já contabiliza 396 casos confirmados de COVID-19 e 15 mortes – todas na capital paulista – em decorrência da doença, passados oito dias da circulação comunitária do vírus.

Fiquem em casa e cuide dos idosos

Ao iniciar a coletiva de imprensa, o governador voltou a pedir que as famílias protejam as pessoas com mais de 60 anos. “Você que é filho, que é irmão, parente de pessoas com mais de 60 anos, ajude que elas compreendam a importância de permanecerem em casa e não saírem de suas casas de forma alguma”, afirmou.

“Fiquem em casa, convivam em família. A crise vai trazer lições importantes: dores, tristeza, mas trará, também, solidariedade, e a capacidade da volta das pessoas ao convívio em família”, afirmou Doria.

Vivência da fé em casa

Além das precauções de saúde e higiene, Doria fez um apelo aos que professam alguma fé. “Façam suas orações. Todo nós temos nossa religião. É importante que você faça isso da sua casa. Não frequente templos. Essa é uma recomendação não para desmerecer a oração presencial, mas ela pode ser feita da sua casa, com seus familiares, assistindo a televisão, ouvindo a missa no rádio, ouvindo seus pastores, seus líderes, seus padres. Estão todos adaptando o formato das missas, cultos e das suas manifestações de fé”, declarou.

Neste sábado, 21, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, emitiu um Comunicado sobre a Suspensão Temporária de Celebrações Religiosas na Arquidiocese de São Paulo, tendo em vista a grave crise sanitária provocada pela disseminação do novo coronavírus.

“Exorto os fiéis a acompanharem, em suas residências, as celebrações e atos religiosos transmitidos pelos vários Meios de Comunicação Social. Peçamos juntos, com fé e perseverança, que Deus tenha misericórdia de seu povo, livrando-nos de toda doença e angústia. Estejam certos de que o Arcebispo os acompanha com sua preocupação e carinho e reza por todos cada dia. Deus os abençoe e guarde no seu amor”, consta em um dos trechos do comunicado.

(Com informações do Governo do Estado de São Paulo)

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Cardeal Scherer apresenta Campanha da Fraternidade ao Governador de SP

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16 de abril de 2019

O Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer, apresentou nesta terça-feira, 16, a Campanha da Fraternidade 2019 para o Governador de São Paulo, João Doria. A edição deste ano tem como tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela Justiça”, inspirada no versículo bíblico de Isaías, 1:27.

“A missão pública é atender sobretudo os mais humildes, os mais pobres, aqueles que mais precisam da presença e da ação do Estado. Entre os quais, aqueles que estão desempregados, pessoas em situação de rua, vítimas das drogas, mulheres que são agredidas e ameaçadas, a comunidade negra e a comunidade indígena”, disse Doria.

Por meio da ação, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida os brasileiros para participarem da formulação, avaliação e controle social das políticas públicas para melhorar a qualidade dos serviços prestados ao povo.

“Não viemos aqui ensinar ao Governo como fazer políticas públicas, mas uma reflexão justamente sobre aquilo que a Campanha da Fraternidade propõe, isto é, as políticas públicas sejam orientadas por um sentido de fraternidade e solidariedade social. De modo que de fato se estenda a todos e de maneira muito especial a quem mais precisa”, afirmou o Arcebispo.

A CAMPANHA

Criada em 1962, a campanha é apresentada todo ano na Quarta-Feira de Cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa. Este ano, a ação lança um olhar para as ações e os programas do Estado para garantir direitos previstos na ,legislação brasileira.

O texto-base descreve o ciclo e etapas da política pública e faz a distinção entre as políticas de governo e as políticas de Estado, bem como apresenta os canais de participação popular, como os conselhos previstos na Constituição Federal.

Por meio da ação, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida os brasileiros para participarem da formulação, avaliação e controle social das políticas públicas para melhorar a qualidade dos serviços prestados ao povo.

ASSISTA O VÍDEO DO ENCONTRO

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