Na terça-feira, 15, terminou o segundo bloco de intervenções individuais do Sínodo dos Bispos para a Amazônia. Nessas sessões, chamadas de Congregações Gerais, presididas pelo Papa Francisco, cada participante inscrito apresenta, em até quatro minutos, suas reflexões a respeito dos principais temas do Sínodo a partir de suas experiências locais e do que é destacado no Instrumentum Laboris (Instrumento de Trabalho), texto que serve de base para as discussões sinodais. 

Na quarta-feira, 16, e na quinta-feira, 17, acontece um novo momento com os círculos menores, nos quais grupos separados por idiomas aprofundam os temas apresentados. São quatro grupos de língua portuguesa, cinco grupos de língua espanhola, dois de italiano e um grupo de inglês e francês. Cada grupo possui um moderador e um relator.

O Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo e Relator-Geral do Sínodo, fez um balanço positivo dos trabalhos sinodais até o momento. Ele ressaltou a sinceridade, coragem e transparência dos participantes, como foi pedido pelo Papa Francisco na abertura da Assembleia.

“Nós não estamos aqui como em um parlamento, em que dois ou três partidos estão votando para ver quem ganha. O Papa sempre disse que devemos chegar a uma comunhão de ideias”, afirmou Dom Cláudio ao Vatican News.

ASSUNTOS
A maioria dos pronunciamentos feitos pelos participantes do Sínodo chamou a atenção para a questão ecológica e o impacto da degradação ambiental para a vida dos povos amazônicos e para o planeta. Alguns bispos também manifestaram a preocupação com a violência causada pelos constantes confrontos por terra e a ameaça aos povos indígenas.

A violação de direitos humanos, a criminalização dos movimentos populares e o fenômeno migratório foram outros assuntos destacados nas Congregações Gerais.

FORMAÇÃO
Quanto à formação dos responsáveis pela evangelização, salientaram-se os numerosos desafios da atualidade, entre os quais o secularismo, a indiferença religiosa e o crescimento de igrejas neopentecostais.

Foram apresentadas sugestões como: uma formação básica nas paróquias, com leitura e meditação da Palavra de Deus; uma formação intensiva em tempo integral, destinada a animadores das comunidades; e uma formação teológica sistemática para os candidatos aos ministérios ordenados e para os leigos.

Também foi evidenciada a urgência de transmitir a fé, motivar os jovens a construir o próprio projeto de vida, promover o cuidado da “Casa Comum”, aumentar a rejeição à chaga do tráfico de pessoas, combater o analfabetismo e o abandono escolar.

MINISTÉRIOS
Por diversas vezes, a questão da escassez de sacerdotes foi tema de intervenções dos bispos. Uma das propostas é o estudo da possibilidade de ordenar homens casados, de fé comprovada nas comunidades. No entanto, não há um consenso de que essa seja a única solução.

Outra sugestão é o fomento de um trabalho vocacional voltado para os indígenas. Alguns bispos confirmaram que essas vocações já existem. “Há dois anos, apresentaram-se 16 jovens Xavante, à comunidade indígena católica da minha diocese, que querem ser diáconos e sacerdotes missionários em sua própria terra”, relatou Dom Adriano Ciocca Vasino, Bispo Prelado de São Félix (MT), em entrevista coletiva no sábado, 12.

“Mas, francamente, eu não sei como fazer para formá-los adequadamente. Estou procurando novos caminhos, também com os líderes das comunidades”, admitiu o Bispo, chamando a atenção para o fato de os seminários ainda não estarem preparados para acolher vocações indígenas.

Os debates sinodais reforçaram a necessidade de uma Igreja presente na Amazônia, não somente por meio dos sacerdotes e bispos, mas também de colaboradores leigos, homens e mulheres. 

ARTICULAÇÃO DOS TEMAS
O Secretário da Comissão para a Comunicação do Sínodo, Padre Giacomo Costa, chamou a atenção para a conexão existente entre os temas. “É um verdadeiro exercício de articulação entre o local e o universal, mantendo o foco sobre a região amazônica e, ao mesmo tempo, perceber o quanto isso influencia toda a Igreja para que ela possa contribuir em uma região tão particular”, disse.

A próxima e última semana do Sínodo será dedicada à apresentação do projeto do Documento Final do Sínodo e a discussão em torno do texto para, enfim, ser votado pelos padres sinodais e entregue ao Papa como resultado do processo consultivo próprio do Sínodo. 
As decisões e eventuais deliberações são de responsabilidade inteira do Santo Padre, que poderá publicar uma exortação pós-sinodal.  

(Com informações de Vatican News)

 Comissão Arquidiocesana de Liturgia (CAL) promoveu no sábado, 14, no Centro Pastoral São José, na Região Belém, um encontro de liturgia, aberto a todas as equipes paroquiais de liturgia. 

O tema “A Liturgia da Palavra” foi trabalhado pelo Padre Luiz Eduardo Baronto, Cura da Catedral Metropolitana, professor e liturgista.

“Em cada missa, Deus apela para nossa missão. O próprio Cristo está presente na Sua Palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura. A Palavra se converte em sacramento e isso acontece no momento em que essa Palavra é proclamada. É preciso ouvir com o coração. Toda missa tem o poder de curar e libertar, isso depende de cada participante e fiel”, afirmou Padre Baronto. 

Nos encontros liturgicos, sempre é lembrado aos participantes que sejam partilhados os assuntos a toda equipe de liturgia das paróquias.

Para 2020, foi sugerido que os encontros liturgicos tenham um tempo maior para melhor exposição dos assuntos tratados bem como para melhor esclarecimentos das dúvidas dos participantes.

Ainda este ano, em data a ser definida, haverá um encontro de Formação de Música Liturgica, promovido pela CAL, que é coordenada pelo Padre Helmo Cesar Faciolli. 

(Colaborou: Ruy Halasz)

A Comissão Arquidiocesana de Liturgia (CAL) tem se preocupado com a formação e qualidade do serviço de música litúrgica nas paróquias e comunidade da Arquidiocese de São Paulo. Para isso, o organismo tem promovido um conjunto de iniciativas voltadas para esse campo. 

A primeira delas é a reformulação do repertório de músicas contidas no folheto Povo de Deus em São Paulo, semanário litúrgico arquidiocesano. Os hinos já existentes no subsídio, do Hinário Litúrgico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foram enriquecidos com novos hinos que comporão um Hinário Litúrgico da Arquidiocese de São Paulo, a ser publicado em breve.

Em entrevista ao O SÃO PAULO, o Padre Helmo Cesar Faccioli, Assessor Eclesiástico da CAL, explicou que essa reformulação tem como base a Instrução Geral do Missal Romano, que leva em consideração que, “na assembleia litúrgica, não se canta na liturgia, mas se canta a liturgia”.

HINOS BÍBLICOS
Nesse sentido, os hinos propostos pelo folheto priorizam os textos bíblicos, sobretudo salmos e cânticos, assim como as antífonas contidas no Missal Romano. “Nem sempre a tradução das antífonas do Missal facilita a musicalização do texto. Por isso, adotou-se a tradução oficial dos salmos e cânticos da Liturgia das Horas, que permite a harmonização musical”, destacou Padre Helmo. 

A maioria dos novos hinos é de autoria do Padre José Weber, um dos maiores compositores de música litúrgica do Brasil. Seu repertório conta com centenas de canções entoadas em todo o País, como, por exemplo, “Prova de Amor maior não há” e “Eu vim para que todos tenham vida”.

O trabalho de reformulação do repertório também contou com a participação de Delphin Rezende Porto, regente da São Paulo Schola Cantorum, coro litúrgico da Catedral da Sé. Ele explicou à reportagem que essa preocupação da CAL visa oferecer uma compreensão adequada do que propõe a reforma litúrgica resultante do Concílio Vaticano II em relação à música litúrgica, valorizando os textos bíblicos e permitindo uma maior participação dos fiéis nas liturgias por meio dos cantos. “Esses novos hinos possuem melodias mais simples para que todas as pessoas possam cantar juntas e bem.” 

FORMAÇÃO
Ainda segundo Porto, a reformulação leva em conta a realidade específica da Igreja em São Paulo, que busca criar uma unidade e identidade para o serviço de música litúrgica da Arquidiocese. Para isso, a Arquidiocese irá promover encontros de formação para ministros de música. O próximo será no sábado, 24, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.

Na formação, será apresentado o novo repertório de músicas da Arquidiocese, com a orientação para sua execução. “Mais do que ensaiar um canto, queremos oferecer subsídio para as pessoas entenderem o material que está sendo colocado à disposição”, reforçou o Regente. 

ESCOLA DE CANTORES 
Outra iniciativa é a Escola de Cantores (Schola Cantorum) da Catedral da Sé, que restaura a prática de performance e formação contínuas daqueles que ministram a música litúrgica. “Ao mesmo tempo que a pessoa participa do canto litúrgico, também recebe formação tanto litúrgica quanto musical”, destacou Porto. 

Por meio de audições realizadas duas vezes por ano, a Escola de Cantores reúne pessoas para participar do coro da Catedral. “O coro antes era muito ligado às pessoas que frequentavam a Catedral. Hoje, reúne pessoas de diferentes paróquias e comunidades não apenas da Arquidiocese, mas também de dioceses vizinhas, que buscam uma formação adequada para ser aplicada em suas igrejas”, informou o Regente. 

O coro da Escola de Cantores se reúne na Catedral apenas nos primeiros e terceiros domingos do mês, para que nos outros domingos os cantores possam servir em suas comunidades de origem. 

A Escola de Cantores é aberta a todos os interessados. Contudo, é necessário passar pela audição para verificar o grau de técnica musical e litúrgica de cada pessoa. “Não se trata apenas de estudar música ou só liturgia,  é necessário unir as duas coisas”, enfatizou Porto. As audições deste semestre acontecem até o fim de agosto e os interessados devem se cadastrar pela internet (leia detalhes no box).

CADASTRO ARQUIDIOCESANO
Também faz parte do processo de valorização da música litúrgica o cadastro arquidiocesano de cantores. A iniciativa tem o objetivo de criar comunhão entre os ministros de música, facilitar o acesso a materiais e divulgar o progresso artístico e técnico de quem está a serviço da música na liturgia. 

As partituras dos hinos estão disponíveis no site do folheto litúrgico (arquisp.org.br/liturgia/folheto-povo-de-deus) e, em cada arquivo, há a indicação de acesso aos vídeos das melodias das músicas. 

“Pretendemos que essa reformulação não seja apenas divulgada, mas se torne, de fato, uma cultura litúrgica própria da Arquidiocese. Por isso, há a necessidade de se promover encontros de formação, sobretudo, para os responsáveis pela música nas paróquias. O ideal seria que também contássemos com a presença de instrumentistas e demais músicos”, salientou Padre Helmo.

O Sacerdote ressaltou, ainda, que o folheto arquidiocesano não é apenas um instrumento de louvor a Deus, mas de unidade da Arquidiocese, sobretudo aos domingos, quando se reúne para a Eucaristia. “O folheto reza as necessidades e clamores do povo de Deus reunido em São Paulo, deixando transparecer a vida da Igreja  arquidiocesana.”

INFORMAÇÕES 
Escola de Cantores da Catedral da Sé: liturgiacatolica.com.br/catedral
Formação em Liturgia e Música 
Dia 24 de agosto, das 8h30 às 12h
Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (rua Três Rios, 75, Luz)
Inscrições: liturgiacatolica.com.br/encontro
Cadastro Arquidiocesano de Cantores: liturgiacatolica.com.br/cadastro

A Pastoral da Saúde da Arquidiocese de São Paulo inicia, no dia 30 de julho, um novo período de formação para agentes de pastoral. Nos próximos cinco meses, novos membros poderão ingressar, e outros que já tenham participado de cursos anteriores terão a oportunidade de se atualizar.
A decisão de inaugurar novas turmas neste segundo semestre tem como objetivo ampliar o número de agentes e melhor desenvolver sua missão na cidade, em resposta aos dados apresentados na pesquisa do sínodo arquidiocesano, ocorrida no ano passado.
E também a busca por corresponder a um desafio feito pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, para que na Igreja em São Paulo todos os enfermos tenham assistência religiosa.

NOVIDADES
Segundo o Padre João Inácio Mildner, Assistente Eclesiástico da Pastoral da Saúde na Arquidiocese de São Paulo, haverá uma única linha de formação nas cinco regiões episcopais que oferecerão o curso.
Caso o cursista não consiga comparecer a um encontro na região em que se inscreveu, poderá aprender o mesmo conteúdo em outra. Apenas a Região Ipiranga não abrirá novas turmas no segundo semestre. 
Outro diferencial é que, pela primeira vez, a Área Pastoral de Perus, na Região Episcopal Brasilândia, será contemplada com as formações.

INSCRIÇÕES
Os interessados devem entrar em contato pelo telefone 3660-3743, de segunda-feira a sexta-feira, das 14h às 17h, ou pelo e-mail pastoraldasaudeasp@gmail.com.
No dia 14 de dezembro, haverá uma missa em ação de graças pelo ano pastoral e pela conclusão dos cursos, com o envio dos novos agentes de pastoral, na Catedral da Sé.

No último fim de semana, dias 23 e 24, aconteceu a Formação Anual dos Leigos Dehonianos da Província BSP (Brasil-São Paulo). O encontro foi realizado no Instituto Meninos de São Judas Tadeu, no bairro do Jabaquara.

Conforme Philomena Pina Figueiredo Bussab, coordenadora dos Leigos Dehonianos do Setor 1 (São Paulo e Barretos), houve a presença majoritária de leigos de São Paulo, do Vale do Paraíba, das cidades mineiras de Lavras, Varginha e Baependi, dos municípios paranaenses de Terra Boa e Indianópolis, além dos estados do Rio de Janeiro e Maranhão.

O tema central foi “A Família Dehoniana como Família Carismática”, apresentado pelo coordenador-geral Vicente Bruno Cavalcanti de Oliveira e pelo Sacerdote Assessor dos Leigos Dehonianos da Província, o Padre Túlio Marcos Ribeiro Corrêa.

No início do encontro, falou-se sobre o carisma do Padre Dehon, fundador da Congregação do Sagrado Coração de Jesus. Um dos assuntos abordados foi a “Igreja e Carisma e a procura de um dom”. Um dom vem ativado à categoria da gratuidade, como grande via sobre a qual todos se movem para construir a Família Dehoniana. São três as formas de expressão: Unidade Carismática, Unidade Orante e Unidade Social.

Depois de ser explicado detalhadamente cada uma delas, foram apresentados também os temas: “Tipos e estruturas de carismas”; “A diversidade de vocações em uma única família”; “Ensinamentos antropológicos da família”; “Alcance eclesial da Família: Discernimento – Complementariedade e Comunhão” e “Forma organizativa da Família Dehoniana”.

Após essa formação, foi apresentado o novo Projeto de Vida que os Leigos Dehonianos devem seguir para um bom andamento do grupo, e, em seguida, houve a entrega dos calendários de eventos, reuniões gerais, retiros e assembleias até 2021.

No dia 16 de fevereiro, aconteceu na Fundação Nossa Senhora Auxiliadora (FUNSAI) uma tarde de formação para os coroinhas, acólitos e cerimoniários da Região Episcopal Ipiranga, o encontro foi assessorado pela equipe vocacional regional.

O tema abordado foi a Espiritualidade Litúrgica, aspecto que contribui para a participação e vivência do mistério celebrado na Eucaristia. Estiveram presentes cerca de 110 adolescentes e jovens das paróquias dos diversos setores da região.

“Procuramos adaptar a linguagem por se tratar de algo tão complexo, porém, necessário para vencermos a grande dicotomia entre fé celebrada e vida. O Senhor nos convida a ouvir sua Palavra, só que ouvir é também obedecer, ou seja, colocar em prática. Acreditamos que todos saíram com esse ideal em seus corações”, falou Padre Israel Mendes, Pároco da Paróquia Santa Paulina, no Setor Pastoral Anchieta.

A tarde de formação foi concluída com a celebração da Santa Missa.

No dia 26 de novembro, o ITELSÉ (Instituto de Teologia da Região Sé), encerrou seu ano letivo com uma celebração em ação de graças e entrega do Certificado de conclusão de curso aos dez formandos de 2018, realizado no Colégio Maria Imaculada, da Avenida Bernardino de Campos, Bela Vista.

Na mesma celebração, recordou-se o encerramento do Ano Nacional do Laicato convocado exatamente para que leigos e leigas tomassem consciência de sua identidade, de sua vocação e de sua missão na Igreja e na sociedade.

O ITELSÉ

O Instituto de Teologia para Leigos tem como objetivo proporcionar um aprofundamento Teológico- Pastoral, pretendendo contribuir com a ação evangelizadora dentro do território da Região Episcopal Sé.

O instituto oferece um curso permanente, com duração de três anos, dirigido pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal para a Região Sé, Dom Eduardo Vieira dos Santos, as aulas são ministradas no Colégio Maria Imaculada, às segundas-feiras, das 19h30 às 21h45.

Ao longo dos três anos de formação, os participantes têm a oportunidade de estudar sobre a Introdução à Teologia, no primeiro ano de curso. No ano seguinte, a História de Israel e por fim, a temática de Jesus Histórico - Introdução ao Novo Testamento. Há também cursos opcionais de Teologia Bíblica, com os professores Padre Shige Nakanose e Maria Antonia Marques e Teologia sistemática (Cristologia, Eclesiologia, Missiologia e Pneumatologia), com o Professor Padre Paulo Parise.

Aconteceu, no dia 18, na Cúria da Região Lapa, o encontro de formação para secretários e secretárias paroquiais sobre a implantação e uso do novo sistema de gestão paroquial.  

A equipe da empresa Orgsystem, por meio de seu diretor comercial, Reinaldo Cintra, apresentou o novo sistema e como a empresa desenvolveu o programa de gestão paroquial. O trabalho da empresa consiste em implantar soluções de software ERP na Arquidiocese, utilizando o Servidor de Banco de Dados Único, que está na PUC-SP, desenvolvendo estrutura contábil (ECD), folha de pagamento (SPED social), controles administrativos e sistemas pastorais em estrutura de última geração.

Uma das funções predominantes do sistema ERP é a digitação do caixa paroquial, integrada automaticamente à contabilidade da Arquidiocese.

Em decreto assinado em 26 de abril, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, salientou que o novo sistema “atende às prescrições de escrituração do Conselho Regional de Contabilidade; ostenta qualidade e transparência nos procedimentos administrativos; permite manter as rotinas atuais de contabilidade; torna possível unificar a sua estrutura e realizar adequações; substitui de modo eficaz o sistema operante atual; possui suporte técnico eficiente e de fácil acesso operacional aos temas contábeis e patrimoniais”.

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A Região Episcopal Ipiranga deu formação para leigos e o clero sobre a Campanha da Fraternidade (CF) de 2019, que terá como tema “Fraternidade e Políticas Públicas”.

O Padre Antônio Aparecido Alves, da Diocese de São José dos Campos (SP) e formado em Doutrina Social da Igreja, foi um dos responsáveis pela redação do texto-base da CF 2019, conduziu as formações para os leigos, no encontro do Conselho Regional de Pastoral (CRP), no dia 6, e no Encontro Geral do Clero, no dia 9, que aconteceram na sede regional. 

Padre Antônio recordou a Encíclica Sollicitudo Rei Socialis, de São João Paulo II, que diz que “a estimulante preocupação pelos pobres – os quais, segundo a fórmula significativa, são ‘pobres do Senhor’ – deve traduzir-se a todos os níveis, em atos concretos até chegar decididamente a uma série de reformas necessárias”. Em outras palavras, segundo Padre Antônio “que agora aqueles que cantam ‘deixa a luz do céu entrar’ devem fazer com que a luz do céu, que já entrou em nós, se irradie, além de deixar que esse céu se expanda, para que outros possam ter, portanto, a presença da luz de Deus”. 

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A Arquidiocese de São Paulo, por meio da Comissão Arquidiocesana de Formação Litúrgica, promoveu no sábado, 15, uma manhã de formação com o tema: “O Espaço litúrgico celebrativo”, com assessoria foi feita pelo Padre Thiago Faccini, Especialista em Espaço Litúrgico e Arte Sacra e perito do Setor de Espaço Litúrgico da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da CNBB.

O encontro aconteceu entre às 8h30 e 13h, no Centro Pastoral São José do Belém, próximo à estação Belém do metrô.

Entre os aspectos abordados pelo Padre Thiago está a importância de que o espaço celebrativo seja pensado do ponto de vista da liturgia, com objetivo de fazer com que a comunidade aprofunde a fé com auxílio do espaço litúrgico. "A comunidade deve acompanhar a construção do espaço, para que possa sentir-se parte e compreenda o objetivo de cada elemento", salientou o Padre.