Cultura do encontro no ambiente digital

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22 de abril de 2020

Há um mês, os católicos de muitas cidades estão impossibilitados de participar das missas e atividades religiosas nas igrejas, devido às medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia de COVID-19.

Essa quarentena, contudo, não tem sido impedimento para que as paróquias, pastorais, movimentos, novas comunidades e outras organizações eclesiais continuem sua ação evangelizadora. Além da transmissão das celebrações eucarísticas pelas plataformas digitais, aos poucos esses grupos estão se adaptando às novas tecnologias para realizar seus encontros e atividades.

No ambiente digital, crescem as reuniões, grupos de oração, partilhas, encontros de formação e catequese por meio de videochamadas. Para muitos padres e agentes de pastoral, porém, essas novas tecnologias são desconhecidas.

São várias as plataformas digitais que possibilitam videochamadas em grupo. O SÃO PAULO apresenta, a seguir, as mais conhecidas delas e algumas dicas para bem usá-las.

Hangouts Meet

O Hangouts Meet é a ferramenta de videoconferências do Google voltada para profissionais. Um de seus principais benefícios é a possibilidade de criar uma sala virtual facilmente e gerar link de convite que pode ser enviado por mensagem. Convidados podem entrar na reunião on-line pelo navegador ou pelo app para Android e iPhone (iOS) sem precisar de uma assinatura.

Na versão básica, é possível realizar reuniões virtuais com até 100 participantes, enquanto a mais avançada oferece conferências em vídeo com até 250 pessoas e outras 100 mil com apenas visualização. A modalidade superior estará liberada até 1º de julho de 2020, sem custo adicional, devido à pandemia de COVID-19.

Skype

O Skype é um dos serviços de chamada de voz e vídeo mais populares na internet e está disponível para celulares, tablets, TVs e consoles de jogos. A versão gratuita suporta até 20 usuários, enquanto a versão paga, o Skype for Business, permite conversar com até 250 pessoas em uma mesma chamada.

No modo de chat (bate-papo), o Skype oferece algumas funções comuns em outros aplicativos de mensagens, como compartilhamento de texto, imagens, emojis e arquivos de até 300 MB cada, que ficam disponíveis para acesso em todos os dispositivos por até 30 dias. Outras funções incluem o envio de contatos e recados de vídeo e criação de votação diretamente na conversa, seja em bate-papo privado, seja em grupo.

Microsoft Teams

Já a Microsoft liberou o uso gratuito por seis meses do Microsoft Teams, serviço corporativo premium de mensagens, e aumentou o limite de usuários. Como funcionalidade, é possível gravar e salvar as chamadas realizadas.

A versão gratuita permite criar conversas ilimitadas com equipes de até 300 pessoas, além de guardar 10 GB de arquivos por grupo e mais 2 GB por usuário.

O Teams conta com Word, PowerPoint, Excel e Skype integrados. É possível, ainda, conectar outros 140 apps externos, como Evernote e Trello, para adicionar recursos gratuitamente.Zoom Meetings

Zoom Meetings

Com foco corporativo, o Zoom Meetings é uma ferramenta de videoconferência que possibilita fazer reuniões por vídeo entre duas pessoas ou com 500 participantes, além de webinars (um seminário on-line em vídeo, gravado ao vivo, que geralmente permite a interação da audiência via bate-papo), com até 10 mil pessoas.

Também é possível compartilhar arquivos, textos e apresentações pelo bate-papo. A versão básica é gratuita, e pode ser acessada em computadores com Windows, macOS e Linux, além de smartphones Android ou iPhone.

ezTalks

A ezTalks é uma plataforma projetada para videoconferências corporativas e webinars. Na modalidade gratuita, é possível reunir até 100 participantes em encontros com duração máxima de 45 minutos.

Com suporte a chats privados e coletivos, compartilhamento de tela, anotações e enquetes em tempo real, o serviço requer o download de um software. Embora seja possível agendar e gerenciar reuniões no navegador, o programa é indispensável para a realização das videoconferências.

Houseparty

O Houseparty é um aplicativo de videochamadas para Android, Mac (macOS), iPhone e iPad (iOS) que vem se popularizando nos últimos meses nos Estados Unidos – é o 11º mais baixado para macOS e o 9º entre as redes sociais para iPhone.

O programa não permite compartilhar fotos ou documentos, colocando o foco apenas no vídeo ao vivo. Quem cria a sala de conversa pode deixar livre para amigos participarem ou ter o controle de quem tem permissão para entrar.

Google Duo

O Google Duo é outro aplicativo de videochamadas da empresa norte-americana de internet. Disponível para dispositivos com Android e iOS, a ferramenta gratuita permite chamadas simultâneas entre usuários dos dois sistemas.

O sistema dispensa até mesmo ter uma conta do Google. O usuário só precisa adicionar o número de telefone e, para fazer a verificação, inserir o código enviado por SMS. Com o mesmo número, é possível acessar o aplicativo em múltiplos dispositivos. O app importa a lista de contatos do celular e, se preciso, um número pode ser bloqueado e impedido de fazer chamadas.

WhatsApp

É possível fazer uma chamada de voz ou de vídeo em grupo também pelo WhatsApp, uma das ferramentas de mensagens mais populares do mundo. No entanto, esse recurso é limitado a até quatro pessoas por chamada, mas já está sendo disponibilizada para alguns usuários a possibilidade de fazer chamadas com até oito pessoas. Por isso, na pastoral, a ferramenta pode ser utilizada, por exemplo, para o atendimento de noivos.

Para fazer uma chamada de vídeo ou voz em grupo, é necessário ligar para uma pessoa e depois chamar as outras duas para participar. Abra a conversa com um dos contatos com quem deseja fazer a chamada; toque no botão de Chamada de vídeo (câmera) ou de voz (telefone); depois que o primeiro contato aceitar, toque em “Adicionar participante” (trata-se de um botão similar ao de adicionar amigos nas redes sociais); faça uma busca pelo nome do contato que deseja adicionar na lista; toque em “Adicionar”.

DICAS PARA USAR BEM

Uma vez apresentadas as várias ferramentas para se conectar com as pessoas, é preciso ficar atento a algumas dicas importantes para que a reunião ocorra bem:

  • Em primeiro lugar, certifique-se de que você e os convidados têm conexão estável ao receber ou fazer chamadas de voz e vídeo em grupo. Caso contrário, nem todos conseguirão acompanhar a conversa no app. O ideal é estar conectado a uma rede wi-fi, pois as chamadas de vídeo consomem muitos dados móveis. 
     
  • Antes de ingressar em qualquer reunião, faça um check-up para ver se câmera, microfone, áudio e conexão com a internet estão funcionando bem. Caso algo esteja errado e não dê tempo de consertar, avise os participantes da reunião sobre o imprevisto e, em caso de atraso, com o máximo de antecedência possível. Caso a sua conexão esteja instável, medidas como continuar a reunião sem o uso da câmera podem ajudar.  
     
  • Sempre é bom recordar que o bom senso na apresentação pessoal é importante. Use as roupas que normalmente vestiria no dia a dia para participar de uma atividade da Igreja. Sem exageros para mais ou para menos. Não convém, por exemplo, ficar com a calça do pijama, mesmo que a câmera só filme metade do seu corpo. Imprevistos acontecem.
     
  • Saiba escolher o local. Procure ambientes com fundo neutro, para evitar expor sua privacidade ou criar distrações para quem está na reunião. O local deve ser  silencioso. E lembre-se de checar a iluminação.
     
  • Tenha foco na reunião. A internet é um chamariz para resolver muitas coisas ao mesmo tempo. Nada de ir no site do banco para pagar uma conta durante a reunião, ou enviar aquele e-mail pessoal. A falta de atenção pode levar a gafes, como fazer perguntas repetidas e pedir informações já fornecidas. Essa dica é mais importante ainda se for o caso de um momento de oração.
     
  • Fique atento à linguagem corporal. Lembre-se de olhar sempre para a câmera ao falar e ouvir. Sente-se com a postura ereta e evite comportamentos como se balançar na cadeira, roer as unhas e limpar o nariz ou os ouvidos.
     
  • Evite interrupções. Se quiser se posicionar, levante a mão olhando para a câmera antes de falar algo. Reuniões com várias pessoas podem ficar confusas se todos decidirem opinar ao mesmo tempo. Neste momento, quem media o encontro deve organizar bem essa participação, decidindo a ordem e como cada um pode se manifestar.

(Com informações de TechTudo e O Globo)

 

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Paróquias e comunidades intensificam apostolado nas redes sociais

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31 de março de 2020

O isolamento domiciliar recomendado pelas autoridades sanitárias para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus tem desafiado as paróquias, comunidades e organizações eclesiais a usar a criatividade para proporcionar aos fiéis oportunidades de oração, formação religiosa e vínculo com a vida da Igreja mesmo estando em suas casas.

Com maior conscientização de que a rede é mais do que um meio de comunicação, mas um verdadeiro ambiente onde a Igreja é chamada a desenvolver a sua missão, padres, missionários e catequistas estão navegando por essas águas até então pouco conhecidas para anunciar o Evangelho.

O SÃO PAULO mostra, a seguir, algumas dessas iniciativas:

FESTA DA PADROEIRA

A Paróquia Nossa Senhora da Anunciação, na Vila Guilherme, teve que celebrar a festa de sua padroeira, no dia 25, sem a presença do povo. Desde o ano passado, a solenidade era preparada com entusiasmo pelos fiéis. Contudo, a celebração presidida pelo Pároco, Padre Antonio Laureano, foi acompanhada pelo Instagram da Paróquia.

Para saudar a Paróquia em festa, Dom Jorge Pierozan, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Santana, enviou uma mensagem de vídeo gravada direto da capela de sua residência. “A Igreja está presente na vida de cada um de vocês, paroquianos. Por meio da missa diária que o Pároco celebra por vocês e por nossas orações constantes”, afirmou o Bispo.

Já as crianças da catequese, que todos os anos prestam sua homenagem à padroeira no fim da missa, desta vez comemoraram em suas casas, reunidas com os pais. Cada criança enviou uma foto desse momento mariano em casa e, a partir dessas imagens, foi produzido um vídeo, compartilhado com todos os paroquianos.

CATEQUESE

Na Paróquia São João Batista, na Vila Guarani, o Pároco, Padre Ricardo Antônio Pinto, transmitiu no domingo, 29, pelo Facebook, uma celebração da Palavra voltada especialmente para as crianças da Catequese, além da missa dominical para toda a comunidade.

Para envolver as crianças no momento de oração, o Padre as motivou a colocar junto delas símbolos quaresmais como a água, que é aspergida nos fiéis, um crucifixo e uma vela. O objetivo foi criar um ambiente de oração e, ao mesmo tempo, catequisar as crianças sobre o sentido dos símbolos.

SANTUÁRIO ‘VIRTUAL’

Local tradicional de peregrinação na cidade, o Santuário São Judas Tadeu, no Jabaquara, recebe milhares de fiéis, especialmente nos dias 28 de cada mês, em que se comemora a devoção ao padroeiro. Nessas dadas, normalmente, são celebradas 11 missas, sempre lotadas.

No entanto, no sábado, 28, a programação foi diferente. “Desde a criação da nossa Paróquia, há 80 anos, nunca se passou um dia 28, de qualquer mês, que a casa de São Judas ficasse fechada para seus filhos e filhas. Não há notícias de que tenha havido algo tão ameaçador que exigisse fechar até as igrejas, e impedir que o povo viesse para rezar, agradecer, pedir e receber a bênção de seu Padroeiro”, manifestou o Pároco e Reitor do Santuário, Padre Eli Lobato dos Santos.

O Santuário, portanto, teve que se adaptar. Durante todo o dia, foram transmitidas por suas plataformas digitais quatro missas, intercaladas por momentos de récita do Rosário e uma via-sacra luminosa conduzida pelos padres do Santuário no interior da igreja fechada. “Estamos geograficamente distantes, mas próximos na e pela oração”, ressaltou o Pároco.

PADRES CONECTADOS

Em Cidade Heliópolis, a Paróquia Santa Paulina continua sua missão por meio da transmissão de missas diárias e momentos de formação e oração. Todos os dias, às 15h, o Pároco, Padre Israel Mendes Pereira, conduz a oração do Terço pelo Facebook da Paróquia. Como costumava acontecer presencialmente na igreja matriz, o Padre saúda nominalmente cada paroquiano que ingressa na “igreja virtual” para participar da oração e aguarda a assembleia se formar para iniciar o Terço. 

O Sacerdote oferece cada mistério contemplado pelas intenções de seus paroquianos e reza pelas necessidades concretas dos moradores do bairro. “Rezemos pelas pessoas que perderam seus empregos, pelos pais e mães de família que não têm com o que sustentar seus filhos nesses tempos difíceis. Que o Senhor olhe com misericórdia pelos seus filhos”, rezou o Padre, enquanto, na lateral da tela da transmissão, surgiam os comentários dos fiéis incluindo intenções, pedidos e louvores.

A Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Bosque da Saúde, disponibilizou um contato no Whatsapp e e-mail para o envio de pedidos de oração e intenção das missa presididas pelo Pároco, Padre Uilson dos Santos, e pelo Vigário Paroquial, Padre Christopher Velasco, transmitidas por suas redes sociais.

Diariamente, Padre Christopher também transmite a Novena de Santa Teresinha, com a possibilidade do envio de pedidos de oração dos fiéis em tempo real.

DEVOÇÃO MARIANA

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Jardim Tremembé, transmite todos os dias, às 12h, pelo Facebook, a oração do Angelus, conduzida pelo Pároco, Frei Guilherme Pereira Anselmo. Além das missas, e do Terço diários, a Paróquia também transmite a Hora Santa da Esperança, momento de oração matutino diante do Santíssimo Sacramento.

A novidade da Paróquia Nossa Senhora das Angústias, na Barra Funda, além das missas, adorações e via-sacra pelas redes sociais, é a oração diária do Terço, conduzida pelo Pároco, Padre Fábio Fernandes, que se conecta a um grupo de paroquianos por meio de um aplicativo de videoconferência. Cada um de sua casa participa ativamente da oração permitindo que todos vejam e ouçam uns aos outros.

Padre Fábio enfatizou ao O SÃO PAULO que se não fosse o trabalho que já havia iniciado nas redes sociais com os paroquianos, seria impossível continuar as atividades nesse período de quarentena. “Nós já usávamos as redes para manter contato com as pessoas e na propagação da devoção à padroeira nos prédios que recebe a visita das capelinha de Nossa Senhora”, relatou.

O Pároco também tem investido em momentos formativos e catequéticos por meio do Youtube. “Já que não podemos distribuir os sacramentos, usamos as redes para intensificar a formação e rezar juntos”, disse.

NA CLAUSURA

Os frades carmelitas da Basílica Nossa Senhora do Carmo, na Bela Vista, transmitem diariamente a missa direto de sua capela conventual, além da homilia diária feita pelo Pároco, Frei Thiago Borges.

Enquanto isso, os monges do Mosteiro de São Bento, no centro, também estão transmitindo suas liturgias por sua página no Facebook. Além da missa diária, os beneditinos transmitem o ofício das vésperas,  com o tradicional canto gregoriano, todos os dias, às 17h25.

ADORAÇÃO PERPÉTUA   

Também as novas comunidades e associações de fiéis presentes na Arquidiocese oferecem a todos a possibilidade de contemplar o mistério eucarístico.

No canal do Youtube da Comunidade Aliança de Misericórdia, o Santíssimo Sacramento está exposto em uma transmissão ininterrupta, direto da Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, no centro, a única igreja da cidade que ficava aberta 24 horas por dia para adoração perpétua e que teve suas portas fechadas devido à pandemia.

Já no Facebook da comunidade, há transmissões de missas, pregações, meditações, momentos de oração e até shows de música católica, voltados sobretudo para ao jovens, principal público da Aliança de Misericórdia.

FORMAÇÃO

A Comunidade Shalom em São Paulo também adaptou duas atividades apostólicas cotidianas para as plataformas digitais. Em cada noite de segunda-feira a quinta-feira, às 20h20, os canais oficias da comunidade no Instagram e Facebook transmitem estudos bíblicos, grupos de estudo do Catecismo da Igreja Católica, grupos de Jovens e na sexta-feira, às 18h, o terço com os jovens.

Todos os domingos, ao meio dia, há a tramissão da missa pelo Youtube e, às 15h, o Terço da Misericórdia.

EM FAMÍLIAS

Os missionários da Comunidade Anjos da Vida também se mobilizaram para continuar o trabalho evangelizador usando as redes sociais.

Todos os dias, na sua página no Facebook, há uma extensa programação que começa à meia noite com a homilia diária; às 8h, um membro da comunidade conduz a oração da manhã direto de sua casa; às 15h, é transmitido o Terço da Misericórdia; às 18h o Terço é conduzido ao vivo por uma família ligada à comunidade; às 20h, acontece momentos de oração ou adoração eucarística; e, às 23h, um missionário conduz a oração da noite. 

ESCUTA

Tanto a Comunidade Shalom quanto a Aliança de Misericórdia disponibilizaram canais para que as pessoas entrem em contato para conversar, desabafar, pedir um aconselhamento ou orações individuais. Para isso, missionários preparados estão disponíveis nas plataformas para esse atendimento.

As pessoas podem telefonar ou enviar mensagens via Whatsapp para os seguintes números:

Aliança de Misericórdia: (11) 97449-9926 e 97385-1021

Shalom: (11) 93084-9083 e 95235-9544.

(Colaborou Flavio Rogério Lopes)

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Igreja conectada

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Cardeal Scherer confia a Paróquia Santa Cândida a 2 padres da Canção Nova

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21 de fevereiro de 2020

“Anunciem o Evangelho integralmente, chamem o povo à conversão, aos caminhos de Deus”, exortou o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, aos sacerdotes a quem foi confiado o pastoreio da Paróquia Santa Cândida, na Região Ipiranga, na missa com rito de posse, na manhã do domingo, 9. 
A comunidade de fiéis da Paróquia Santa Cândida, no bairro Vila Santa Eulália, a poucos minutos do Parque da Independência, acolheu com alegria o novo Pároco, Padre Anderson Marçal, e o Vigário Paroquial, Padre João Gualberto, missionários da Comunidade Canção Nova.
É a primeira vez que a Arquidiocese de São Paulo confia os cuidados pastorais de uma paróquia a sacerdotes da Comunidade Canção Nova, que está presente oficialmente na capital paulista desde 1997. 
O missionário Rodrigo Luis, responsável pela Missão São Paulo da Canção Nova, que atualmente conta com 83 missionários nos trabalhos de evangelização,  considera o fato algo muito novo:  “Nosso desejo é de comunhão com os paroquianos e fazer um belo trabalho de evangelização”. 

EVANGELIZAÇÃO PELOS MEIOS 
A Comunidade Canção Nova nasceu das motivações evangelizadoras apresentadas por São Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi. Composta por sacerdotes e leigos celibatários e casados, a comunidade evangeliza principalmente por meio da comunicação social, com uma rede de rádio e televisão com o mesmo nome, além de um verdadeiro apostolado no ambiente digital. 
Com sentimento de gratidão e fraternidade, Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade, expressou o significado da continuidade da missão da comunidade reconhecida pela Santa Sé como associação internacional de fiéis, em um ambiente paroquial: “É um passo a mais. Dom Odilo abriu as portas para nós, nos depositou confiança e nós estamos começando hoje com muita alegria para fazer um trabalho forte de evangelização e de Catequese nesta Paróquia. Faremos com humildade, mas com muito ardor”, afirmou o Monsenhor, que foi um dos concelebrantes da missa.  

COMUNIDADE AVIVADA
Rosana Aparecida, 55, catequista na Paróquia Santa Cândida há 19 anos, recebeu com entusiasmo a notícia da vinda dos missionários da Canção Nova. Assim como Lourdes Faria, 74, que participa da Comunidade desde a consagração do templo, em 1968, e neste momento só tem a agradecer, emocionada por ver a igreja tomada em todos os seus espaços pelo povo de Deus: “Uma grande bênção!”, diz. 
Aline Oliveira Carneiro, 30, veio de Santos (SP) com um grupo dos Jovens Sarados – movimento nascido na Canção Nova, com a proposta de viver a santidade e renunciar ao pecado – para participar da missa na Paróquia, que, a partir de agora, será referência para ela. Vocacionada na Comunidade, Aline lembra que, desde que frequentara um acampamento de oração em Cachoeira Paulista (SP), sede da Canção Nova, abandonou velhos hábitos e pôde experimentar a real felicidade de viver a Palavra de Deus a cada dia.  

RENOVAÇÃO
Dom Odilo explicou que a nomeação e a tomada de posse dos novos padres acontecem num momento especial e propício para toda a Arquidiocese, com a realização do sínodo, que a todos convoca a “renovar a nossa presença no meio dos bairros, no meio da comunidade, onde somos chamados a ser testemunhas de Deus na cidade”. 
Nesse sentido, ao refletir sobre o Evangelho proclamado na celebração (Mt 5,13-16), o Cardeal disse que todos são chamados a fazer brilhar a luz de Deus, assumindo o compromisso de ser sal da terra e luz do mundo. Essa luz brilhará a partir da realização das obras de misericórdia. 

PADRES SÃO OS PRIMEIROS SERVIDORES DA PARÓQUIA
O Arcebispo exortou os padres a um olhar pastoral amplo, para fora dos limites territoriais, que possa alcançar os mais afastados e os que necessitam de uma “Igreja em saída”, como pede o Papa Francisco. 
Dom Odilo Scherer recordou que, ainda que não de modo exclusivo, na Paróquia se realizam as três missões da Igreja: anúncio da Palavra, santificação do povo de Deus e trabalho pastoral, no serviço da caridade. Ele fez votos para que Deus abençoe o trabalho dos padres que colaborarão com a comunidade, que esta possa ser sinal da presença de Deus no meio da cidade e que Santa Cândida, mártir, interceda por todos.  

RITO DE POSSE
Também participaram da missa Dom Edgar Madi, Eparca Maronita no Brasil; Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Ipiranga; Dom Antônio Carlos Altieri, Arcebispo Emérito de Passo Fundo (RS); e o Monsenhor Jonas Abib. 
No início da missa, Padre Everton Fernandes Moraes, Chanceler do Arcebispado, leu os decretos de nomeação e provisão canônica dos Padres Anderson Marçal e João Gualberto, respectivamente Pároco e Vigário. Os sacerdotes fizeram publicamente a profissão de fé e, no momento da Aclamação ao Evangelho, Dom Odilo entregou o Evangeliário ao novo Pároco. Após a homilia, os sacerdotes fizeram a renovação das promessas sacerdotais, expressando o comprometimento com a ação pastoral. Logo depois, eles receberam das mãos do Cardeal as chaves do Sacrário da Capela do Santíssimo, o óleo para os sacramentos e a estola para administração do sacramento da Penitência. Na sequência, os Padres Anderson e João prestaram o juramento de fidelidade, e o Arcebispo os declarou empossados.  
Por fim, Padre Anderson Marçal manifestou gratidão ao Padre João Cicero, Pároco anterior, e se mostrou disposto a evangelizar com renovado ardor, em sintonia com o sínodo arquidiocesano e o carisma Canção Nova de “evangelizar os batizados”. Como primeiro ato, o Sacerdote informou à comunidade que as missas diárias, de segunda a sexta-feira, passam a ser às 19h30, sendo que, às segundas-feiras, haverá a transmissão pela TV Canção Nova. Além disso, com a comunidade local, serão intensificados a atenção à Catequese e os momentos de oração e adoração. 

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O presépio ‘convida a nos sentirmos envolvidos na história da salvação’

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04 de dezembro de 2019

No domingo, dia 1º, início do tempo do Advento, o Papa Francisco enviou uma Carta Apostólica aos católicos de todo o mundo a respeito do valor e significado do presépio.
Intitulado Admirabile Signum (Admirável Sinal), o texto foi publicado no mesmo dia em que o Pontífice visitou a cidade de Greccio, no Vale de Rieti, a menos de 100km de Roma, local onde, em 1223, São Francisco de Assis fez o primeiro presépio. 
“Com esta Carta, quero apoiar a tradição bonita das nossas famílias de prepararem o presépio, nos dias que antecedem o Natal, e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças…”, explicou o Santo Padre. 

OBRA DE EVANGELIZAÇÃO
Dividido em dez pontos, o texto recorda a origem franciscana do presépio, a sua obra de evangelização e as figuras e o simbolismo que o compõem. 
Francisco lembra, também, que a cena da natividade de Jesus, como é conhecida hoje, deve-se a alguns pormenores contidos no Evangelho, por exemplo, no de São Lucas, cuja narrativa diz que, tendo-se completado os dias de Maria dar à luz, “teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria” (Lc 2,7). Em latim, a palavra praesepium significa manjedoura. 
As fontes franciscanas narram de forma detalhada que, 15 dias antes do Natal, São Francisco chamou João, um homem daquela terra, para lhe pedir que o ajudasse a concretizar um desejo: “Quero representar o Menino nascido em Belém, para de algum modo ver com os olhos do corpo os incômodos que Ele padeceu pela falta das coisas necessárias a um recém-
-nascido, tendo sido reclinado na palha de uma manjedoura, entre o boi e o burro”.
O Papa enfatiza que, com a simplicidade daquele sinal, “São Francisco realizou uma grande obra de evangelização” e reforça que armar o presépio nas casas ajuda a reviver a história que aconteceu em Belém.

TERNURA DE DEUS
Francisco indaga por qual motivo esse símbolo natalino suscita tanto fascínio e comoção. “Antes de mais nada, porque manifesta a ternura de Deus. Ele, o Criador do universo, abaixa-se até a nossa pequenez”, responde o Papa. 
O Bispo de Roma reitera que os Evangelhos continuam a ser a fonte que permite conhecer e meditar o acontecimento de Belém. “Mas a sua representação no presépio ajuda a imaginar as várias cenas, estimula os afetos, convida a nos sentirmos envolvidos na história da salvação, contemporâneos daquele evento que se torna vivo e atual nos mais variados contextos históricos e culturais”, completou.
O Santo Padre salientou, ainda, que o presépio é um convite a “sentir” e “tocar” a pobreza que escolheu, para si mesmo, o Filho de Deus na sua encarnação, “tornando-se, assim, implicitamente, um apelo para o seguirmos pelo caminho da humildade, da pobreza, do despojamento.”

TRANSMISSÃO DA FÉ
“Queridos irmãos e irmãs, o presépio faz parte do suave e exigente processo de transmissão da fé”, afirma o Papa, recordando que, a partir da infância e, depois, em cada idade da vida, a representação da cena da natividade do Senhor educa as pessoas para “contemplar Jesus, sentir o amor de Deus por nós, sentir e acreditar que Deus está conosco e nós estamos com Ele, todos filhos e irmãos graças àquele Menino Filho de Deus e da Virgem Maria”. 
Nesse sentido, o Santo Padre ressalta que, muitas vezes, as crianças e inclusive os adultos gostam de acrescentar no presépio outras figuras que parecem não ter qualquer relação com as narrações do Evangelho. “Contudo, esta imaginação pretende expressar que, neste mundo novo inaugurado por Jesus, há espaço para tudo o que é humano e para toda a criatura. Do pastor ao ferreiro, do padeiro aos músicos, das mulheres com a bilha de água ao ombro às crianças que brincam… tudo isso representa a santidade do dia a dia, a alegria de realizar de modo extraordinário as coisas de todos os dias, quando Jesus partilha conosco a sua vida divina”, afirma.

FIGURAS CENTRAIS
O Papa chama a atenção para a figura de Maria, a mãe que contempla seu menino e o mostra a quantos vêm visitá-lo. “Nela, vemos a Mãe de Deus que não guarda o seu Filho só para si mesma, mas pede a todos que obedeçam à palavra Dele e a ponham em prática (cf. Jo 2,5)”. 
Ao lado de Maria, em atitude de quem protege o menino e sua mãe, está São José, “o guardião que nunca se cansa de proteger a sua família” e que “trazia no coração o grande mistério que envolvia Maria, sua esposa, e Jesus”. 
Contudo, Francisco destaca a figura central desse símbolo natalino. “O coração do presépio começa a palpitar, quando colocamos lá, no Natal, a figura do Menino Jesus. Assim se nos apresenta Deus, em um menino, para fazer-se acolher nos nossos braços. Naquela fraqueza e fragilidade, esconde o seu poder que tudo cria e transforma. Parece impossível, mas é assim: em Jesus, Deus foi criança e, nesta condição, quis revelar a grandeza do seu amor, que se manifesta num sorriso e nas suas mãos estendidas para quem quer que seja”, escreve.

PRESENTES
O Pontífice recorda, ainda, as três figuras dos reis magos, que costumam ser inseridas na cena na proximidade da festa da Epifania do Senhor. Os presentes que são entregues ao Menino-Deus também têm um significado alegórico: “o ouro honra a realeza de Jesus; o incenso, a sua divindade; a mirra, a sua humanidade sagrada, que experimentará a morte e a sepultura”. 
“Ao fixarmos esta cena no presépio, somos chamados a refletir sobre a responsabilidade que cada cristão tem de ser evangelizador. Cada um de nós torna-se portador da Boa-Nova para as pessoas que encontra, testemunhando a alegria de ter conhecido Jesus e o seu amor; e o faz com ações concretas de misericórdia”, completa o Papa.

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Fórum destaca o papel das famílias na evangelização

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22 de novembro de 2019

Com o tema “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15), o V Fórum Famílias Novas foi realizado nos dias 16 e 17, no Mosteiro de São Bento, em São Paulo. 
Organizado pela Comunidade Famílias Novas do Imaculado Coração de Maria, o evento teve o objetivo de oferecer aos membros da Comunidade e ao público em geral formações, palestras e reflexões sobre a evangelização das famílias, em diversos aspectos. 
Entre os palestrantes estiveram Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo de Mogi das Cruzes (SP) e presidente do Regional Su1 1 da Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB); Dom Antônio Augusto Dias Duarte, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ); Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, Presidente da Associação Pró-Vida, de Anápolis (GO); Dom Bertrand de Orléans e Bragança, herdeiro da família imperial brasileira; Angela Vidal Gandra Martins, jurista e secretária Nacional da Família; a deputada federal Cris Tonietto; o professor e escritor Sidney Silveira, entre outros. 

TRADIÇÃO CRISTÃ
“Percebemos que o problema da evangelização e do catolicismo no Brasil é que as famílias deixaram de lado a tradição cristã [...]. Nossa esperança é que possamos sair deste fórum melhores, mais bem formados, enriquecidos, fortalecidos e enviados, não para dividir a Igreja, apontar o dedo ou criticar as pessoas, mas para levar o amor de Deus a nossas casas e por onde passarmos”, afirmou Benedicto Carlos Cavalcanti Ferreira Gattolini, fundador da Comunidade Família Novas.

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Rádio 9 de Julho: 20 anos anunciando o Evangelho para a metrópole

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05 de novembro de 2019

Na quarta-feira, 23, a rádio 9 de Julho comemora 20 anos de sua reabertura, após permanecer fechada entre 1973 e 1999. Para celebrar a data, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, presidiu missa no Mosteiro da Luz, na região central da cidade, no sábado, 19, com a participação de ouvintes, comunicadores, colaboradores e benfeitores da emissora da Arquidiocese. 
“Durante um período, a rádio esteve muda, fechada. Graças a Deus, foi reaberta, para continuar sua missão de ser a voz da Igreja Católica entre as muitas vozes na nossa cidade”, afirmou Dom Odilo no início da missa. 

FORÇA MISSIONÁRIA 
Na homilia, o Cardeal destacou o Dia Mundial da Missões, celebrado no domingo, 20, para ressaltar o papel da rádio na propagação da fé na cidade. Ele acentuou a importância dos profissionais, comunicadores e de todos aqueles que apoiam com orações e ajuda material para que a Arquidiocese continue a realizar sua ação evangelizadora pelas ondas do rádio. 
No fim da missa, Dom Odilo entregou a Dom Devair Araújo da Fonseca, Diretor da rádio, a bênção apostólica do Papa Francisco enviada à direção, profissionais e colaboradores da rádio 9 de Julho, por ocasião dos 20 anos de reabertura. 

LONGA HISTÓRIA
Embora comemore, em 2019, os 20 anos de reabertura, a rádio 9 de Julho tem uma história de 66 anos. 
A emissora foi fundada em 1953, com autorização temporária para preparar e comemorar o quarto centenário de fundação da cidade de São Paulo, em 1954. Quando terminaram os festejos, o Presidente da República em exercício, Café Filho, a ofereceu à Arquidiocese de São Paulo.
O início das transmissões, ainda que em caráter experimental, ocorreu oficialmente em 2 de março de 1956, e a rádio funcionou até 1973, quando sua concessão foi declarada extinta pelo regime militar.

REABERTURA 
Após longo processo para tentar reavê-la, em 1996, o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, devolveu a emissora à Arquidiocese, que tinha como Arcebispo o Cardeal Paulo Evaristo Arns. Em 23 de outubro de 1999, a emissora foi oficialmente reinaugurada pelo Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo à época.
Atualmente, a emissora, mantida pela Fundação Metropolitana Paulista, mesma mantenedora do jornal O SÃO PAULO, está sob a presidência do Cardeal Odilo Pedro Scherer, com a direção de Dom Devair, e conta com uma equipe de comunicadores, padres e religiosos voluntários, sempre empenhada no serviço à comunicação. 
Ao longo de sua história, a rádio acompanhou grandes acontecimentos da vida da Igreja e da sociedade, como a cobertura do Concílio Vaticano II (1962-1965), a visita do Papa Bento XVI a São Paulo, em maio de 2007, bem como a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em Aparecida (SP), naquele ano, e o centenário da Arquidiocese, em 2008. 

RENOVAÇÃO
A rádio 9 de Julho chega aos 20 anos investindo na renovação da programação e em maior interatividade com o público. “Já foram feitas algumas mudanças, algumas alterações diretas na programação, outras estão sendo realizadas, e outras ainda vão começar a ser feitas, porque a intenção é conquistar novos ouvintes, sem perder aquilo que nós temos. Hoje, a rádio tem bons índices de audiência”, explicou Dom Devair. 
“É claro que aqui nos deparamos com algumas limitações: as pessoas que ouvem rádio na frequência AM são de um grupo talvez reduzido, mas é exatamente por isso que a rádio tem ampliado sua participação nas redes sociais, porque assim alcança mais pessoas”, acrescentou o Bispo.

INTERATIVIDADE
Além do site e do aplicativo “rádio 9 de  Julho” para smartphones (no sistema operacional Android), que permitem ouvir a rádio via internet, a emissora tem potencializado sua interação com os internautas em redes sociais como o Facebook, pelo qual alguns programas são transmitidos ao vivo, além da produção de conteúdos exclusivos para a rede, com informações sobre os bastidores dos programas e interações com os ouvintes. Recentemente, começaram as interações via Instagram, rede de compartilhamento de fotos e vídeos.
A maior interação acontece por meio do WhatsApp exclusivo da rádio, pelo qual os ouvintes mandam mensagens e participam da programação, pelo número (11) 3932-1600. Esses canais digitais também ampliam a interação com os amigos evangelizadores, que colaboram financeiramente com a manutenção dos meios de comunicação da Arquidiocese de São Paulo.

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Sínodo continua a discutir caminhos para a evangelização na Amazônia

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16 de outubro de 2019

Na terça-feira, 15, terminou o segundo bloco de intervenções individuais do Sínodo dos Bispos para a Amazônia. Nessas sessões, chamadas de Congregações Gerais, presididas pelo Papa Francisco, cada participante inscrito apresenta, em até quatro minutos, suas reflexões a respeito dos principais temas do Sínodo a partir de suas experiências locais e do que é destacado no Instrumentum Laboris (Instrumento de Trabalho), texto que serve de base para as discussões sinodais. 


Na quarta-feira, 16, e na quinta-feira, 17, acontece um novo momento com os círculos menores, nos quais grupos separados por idiomas aprofundam os temas apresentados. São quatro grupos de língua portuguesa, cinco grupos de língua espanhola, dois de italiano e um grupo de inglês e francês. Cada grupo possui um moderador e um relator.


O Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo e Relator-Geral do Sínodo, fez um balanço positivo dos trabalhos sinodais até o momento. Ele ressaltou a sinceridade, coragem e transparência dos participantes, como foi pedido pelo Papa Francisco na abertura da Assembleia.


“Nós não estamos aqui como em um parlamento, em que dois ou três partidos estão votando para ver quem ganha. O Papa sempre disse que devemos chegar a uma comunhão de ideias”, afirmou Dom Cláudio ao Vatican News.

ASSUNTOS
A maioria dos pronunciamentos feitos pelos participantes do Sínodo chamou a atenção para a questão ecológica e o impacto da degradação ambiental para a vida dos povos amazônicos e para o planeta. Alguns bispos também manifestaram a preocupação com a violência causada pelos constantes confrontos por terra e a ameaça aos povos indígenas.


A violação de direitos humanos, a criminalização dos movimentos populares e o fenômeno migratório foram outros assuntos destacados nas Congregações Gerais.

FORMAÇÃO
Quanto à formação dos responsáveis pela evangelização, salientaram-se os numerosos desafios da atualidade, entre os quais o secularismo, a indiferença religiosa e o crescimento de igrejas neopentecostais.


Foram apresentadas sugestões como: uma formação básica nas paróquias, com leitura e meditação da Palavra de Deus; uma formação intensiva em tempo integral, destinada a animadores das comunidades; e uma formação teológica sistemática para os candidatos aos ministérios ordenados e para os leigos.


Também foi evidenciada a urgência de transmitir a fé, motivar os jovens a construir o próprio projeto de vida, promover o cuidado da “Casa Comum”, aumentar a rejeição à chaga do tráfico de pessoas, combater o analfabetismo e o abandono escolar.

MINISTÉRIOS
Por diversas vezes, a questão da escassez de sacerdotes foi tema de intervenções dos bispos. Uma das propostas é o estudo da possibilidade de ordenar homens casados, de fé comprovada nas comunidades. No entanto, não há um consenso de que essa seja a única solução.


Outra sugestão é o fomento de um trabalho vocacional voltado para os indígenas. Alguns bispos confirmaram que essas vocações já existem. “Há dois anos, apresentaram-se 16 jovens Xavante, à comunidade indígena católica da minha diocese, que querem ser diáconos e sacerdotes missionários em sua própria terra”, relatou Dom Adriano Ciocca Vasino, Bispo Prelado de São Félix (MT), em entrevista coletiva no sábado, 12.


“Mas, francamente, eu não sei como fazer para formá-los adequadamente. Estou procurando novos caminhos, também com os líderes das comunidades”, admitiu o Bispo, chamando a atenção para o fato de os seminários ainda não estarem preparados para acolher vocações indígenas.


Os debates sinodais reforçaram a necessidade de uma Igreja presente na Amazônia, não somente por meio dos sacerdotes e bispos, mas também de colaboradores leigos, homens e mulheres. 

ARTICULAÇÃO DOS TEMAS
O Secretário da Comissão para a Comunicação do Sínodo, Padre Giacomo Costa, chamou a atenção para a conexão existente entre os temas. “É um verdadeiro exercício de articulação entre o local e o universal, mantendo o foco sobre a região amazônica e, ao mesmo tempo, perceber o quanto isso influencia toda a Igreja para que ela possa contribuir em uma região tão particular”, disse.


A próxima e última semana do Sínodo será dedicada à apresentação do projeto do Documento Final do Sínodo e a discussão em torno do texto para, enfim, ser votado pelos padres sinodais e entregue ao Papa como resultado do processo consultivo próprio do Sínodo. 
As decisões e eventuais deliberações são de responsabilidade inteira do Santo Padre, que poderá publicar uma exortação pós-sinodal.  

(Com informações de Vatican News)

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Uma história a serviço da evangelização

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16 de setembro de 2019

Fundada em 20 de setembro de 1949 pelo Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, então Arcebispo de São Paulo, a Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção nasceu integrada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), criada em 1946. 
Instalada em 7 de março de 1950, a faculdade tem sua sede no que era o antigo Seminário Central do Ipiranga, que desde 1929 acolhia os futuros sacerdotes de todo o estado de São Paulo.
Ao longo desses 70 anos, a Faculdade de Teologia acompanhou a caminhada da Igreja, buscando sempre corresponder aos acontecimentos de sua história, dos quais o principal foi o Concílio Vaticano II (1962-1965). Também marcaram a trajetória da instituição as conferências gerais do Episcopado Latino-Americano e Caribenho – Medellín (1968), Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007). 
A partir desses acontecimentos, houve a reformulação do currículo do curso de Teologia, com o objetivo de “contribuir com o povo de Deus e, em especial, com a hierarquia no progresso da intelecção da fé, na promoção da pastoral e na formação dos futuros professores das ciências sagradas”, como afirmava o regimento da faculdade, atualizado em 1968. O novo currículo assinalava o dever de levar em consideração as grandes preocupações pastorais do Vaticano II. 

AUTONOMIA 
Na década de 1970, com a reformulação do ensino universitário no País, o Arcebispo seguinte, Cardeal Agnelo Rossi, decidiu desvincular a Faculdade de Teologia da PUC-SP, com o objetivo de dar maior autonomia à instituição de ensino eclesiástico da Arquidiocese.  
A faculdade continuou a oferecer seus cursos de Bacharelado em Teologia e também de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, bem como cursos livres diante da legislação brasileira, adequados às diretrizes da Congregação para a Educação Católica, sobretudo quanto à formação teológica dos candidatos às ordens sacras. 

LEIGOS 
Em 1975, o Cardeal Paulo Evaristo Arns nomeou para dirigir a Faculdade o então Cônego Geraldo Majella Agnelo, hoje Cardeal da Igreja e Arcebispo Emérito da Arquidiocese Primaz de São Salvador da Bahia. 
Foi durante sua gestão que surgiu, em 1976, o primeiro curso especial de Teologia voltado para leigos. Era realizado nas dependências da Ordem Terceira do Carmo, no centro da capital. Desde então, surgiram diversos cursos e conferências destinados ao laicato. 
Em 1977, começou o pedido de dioceses para abrirem seus institutos de Teologia e sua filiação à Faculdade de Teologia. Atualmente, são seis institutos: nas Arquidioceses de Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Sorocaba (SP) e Campo Grande (MS) e nas Dioceses de Mogi das Cruzes (SP) e Marília (SP).

RECONHECIMENTO
Em 1999, o Ministério da Educação (MEC) reconheceu, pela primeira vez no País, um curso de Teologia. Isso possibilitou, então, a oficialização da formação teológica no Brasil. Sob a orientação do Cardeal Cláudio Hummes, então Arcebispo de São Paulo, a Faculdade de Teologia apresentou ao MEC seu Projeto Pedagógico para o curso de Bacharelado em Teologia, que foi aprovado com nota máxima em 2004.
Tratou-se do primeiro curso de Teologia reconhecido oficialmente no estado de São Paulo. Antes disso, em 2002, a instituição já havia obtido a oficialização do curso de mestrado em Teologia. 

REINTEGRAÇÃO À PUC-SP
O reconhecimento civil do curso de Teologia estimulou o caminho de reintegração da faculdade à PUC-SP, uma vez que os vínculos institucionais ainda existiam. A reincorporação aconteceu no final de 2008 por ato do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo e Grão-chanceler de ambas as instituições. 
A primeira turma de estudantes de Teologia a ingressar no Curso de Bacharelado em Teologia da PUC-SP aconteceu em 2009. 
Na ocasião da reincorporação da faculdade à PUC-SP, Dom Odilo destacou que a vocação do teólogo e de uma faculdade de Teologia não é simplesmente realizar estudos acadêmicos, mas também servir à Igreja. “A Teologia está a serviço da missão da Igreja e da evangelização na medida em que a reflexão teológica ajuda a explicitar melhor o mistério da fé, e tudo o que significa o Evangelho e a Palavra de Deus para nós”, afirmou. 
O Cardeal Scherer também recordou os muitos estudantes que passaram pela instituição e hoje atuam no Brasil e em outros países. “Muitos deles se tornaram bispos, para estar à frente do povo de Deus na responsabilidade do pastoreio. Outros se tornaram atuantes na sociedade civil de muitas maneiras, colocando-se a serviço do povo. Nossas comunidades católicas têm grande ganho quando podem contar com pessoas qualificadas teologicamente para enfrentar a complexa realidade atual”, completou.

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"Vim para Pemba movido pela fé, e pela fé sou mantido’

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16 de outubro de 2019

Durante a visita pastoral à Diocese de Pemba, em Moçambique, o Cardeal Scherer, juntamente com a comitiva que o acompanhou, visitou, entre outras, a Missão de Mazeze. O nome da missão corresponde ao do distrito onde está assentada, 204km distante de Pemba, principal município e capital política da Província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. 


Mazeze reúne 25 aldeias e é lá que trabalha o Padre Salvador Maria Rodrigues de Brito, um dos sacerdotes brasileiros enviados pelo Regional Sul 1 da CNBB à Diocese de Pemba, por meio do Projeto Missão África-Pemba. 


Jovem de 36 anos, oito anos de ordenado, pertencente à Diocese de Guarulhos (SP), Padre Salvador chegou a Moçambique em fevereiro de 2017 a convite de Dom Luís Fernando Lisboa. Desde então, é o responsável pela Área Pastoral Nossa Senhora da África, em Mazeze, e Administrador da Paróquia Santa Marta, localizada no Distrito de Mecuf, região de maioria muçulmana. As duas comunidades estão 70km distante uma da outra, o que faz com que o Padre Salvador esteja domingo sim, domingo não, em cada uma delas. Ele contribui ainda como diretor espiritual do seminário diocesano. 

Protagonismo dos leigos


Em entrevista ao jornal O SÃO PAULO, o jovem sacerdote falou sobre o importante papel dos leigos na evangelização e transmissão da fé católica em Moçambique, sobretudo logo após a instauração do governo marxista na década de 1970. 


Segundo conta, os leigos da Diocese de Pemba têm um papel fundamental para a vida das comunidades: são eles que catequizam, organizam grupos de oração e círculos bíblicos e, onde não há padres, reúnem os fiéis para a celebração da Palavra aos domingos.


Esse protagonismo laico foi fortalecido durante a Revolução que levou Moçambique à independência de Portugal. Na ocasião, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), de ideologia marxista, expulsou os portugueses do País e com eles, todos os missionários. Igrejas, conventos, escolas e instituições católicas foram confiscadas pelo governo marxista que se instalou. 


“Frente a essa situação, os leigos católicos assumiram a responsabilidade de dar continuidade ao que os missionários tinham implantado. Para tanto, reuniam-se em assembleias e grupos de oração, escondiam imagens de santos na terra, transportavam a Eucaristia das sedes episcopais para as suas comunidades, tudo na maior clandestinidade e fazendo frente à arbitrariedade e perseguição religiosa imposta pelo novo governo”, contou o Sacerdote à reportagem.

Testemunho de fé
A vocação missionária do Padre Salvador foi despertada quando ele era ainda um jovem vocacionado. O testemunho de seu Pároco, Padre Guilherme Mayer, missionário proveniente da Alemanha, na Paróquia de Santo Antônio de Pilão Arcado, da Diocese de Juazeiro, na Bahia, foi determinante. 


“Em pleno sertão da Bahia, Padre Guilherme percorria quilômetros em estrada de terra, evangelizando, visitando doentes, formando núcleos de oração e formação, levando as pessoas até Deus e sendo, para elas, a presença de Jesus Cristo. Fui batizado por ele. Padre Guilherme fundou ainda creches, postos de saúde e construiu as primeiras cisternas com ajuda financeira da Alemanha, onde ‘passava o chapéu’”, contou.


Como seminarista, Salvador realizou diversas experiências de missões populares, participou de congressos missionários e encontros estaduais promovidos pelo Conselho Missionário Nacional do Celam (Comina) e de uma missão de 40 dias no sertão da Bahia, realizada pela Diocese de Guarulhos (SP). Uma vez ordenado sacerdote, ajudou no desenvolvimento de diversos programas de missões populares em sua própria diocese.


“Vim para Pemba movido pela fé, e pela fé sou mantido. A fé mantém minha esperança viva e isso me faz perseverar, confiando sempre em Jesus Cristo. Ele é a maior razão de eu estar aqui. Com Ele, por Ele e para Ele. Reconduzir todas as coisas para Deus e ajudar a implantar o Seu Reino é a minha razão de viver.”


Alegria, fé, acolhimento, esforço para receber os sacramentos, piedade cristã, superação são algumas das palavras usadas pelo jovem missionário para descrever seu encanto com o povo moçambicano. 


Não há dúvida de que esse vibrante Sacerdote, de olhar profundo e sorriso aberto, segue os mesmos passos de seu primeiro mentor espiritual. (MR)

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Rede Século 21 comemora 20 anos de evangelização pela TV

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19 de julho de 2019


“Se Jesus vivesse hoje na terra, como viveu há 2 mil anos na Galileia, ele estaria na televisão?” Foi esse questionamento interior no coração de um missionário jesuíta que o motivou, há duas décadas, a iniciar um projeto ousado que hoje alcança todo o Brasil: a Rede Século 21. 
A emissora de inspiração católica chega aos 20 anos, levando informação, formação, educação e, sobretudo, evangelização por meio da televisão, cada vez mais integrada às novas tecnologias. A Rede Século 21 está presente em 12 estados e mais de 166 municípios, entregando conteúdo por meio de antenas parabólicas, sinal aberto e TVs por assinatura. 

SONHO DE UM MISSIONÁRIO
O idealizador desse projeto é o jesuíta norte-americano Padre Eduardo Dougherty, um dos precursores da Renovação Carismática Católica. “Logo após a ordenação sacerdotal, há 49 anos, comecei a pregar os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola e também retiros carismáticos e, depois de alguns anos, veio a luz que, para a maior glória de Deus, seria bom usar os meios de comunicação. Deus me inspirou para fundar uma produtora e essa produtora passou a ser um canal de televisão e agora nós temos uma rede de TV”, relatou o Sacerdote ao O SÃO PAULO. 
Após conseguir a autorização de seus superiores, Padre Eduardo foi aos Estados Unidos visitar emissoras e produtoras de TV católicas em busca de sugestões técnicas e de levantamento de fundos para financiar a iniciativa. De volta ao Brasil, o Sacerdote partiu em busca de pessoas para ajudá-lo no projeto. Assim nasceu a Associação do Senhor Jesus (ASJ), em 1981. 
“Começamos a vender Bíblias e, com o lucro, organizei o livro de cânticos da Renovação Carismática; depois começamos a pedir amigos doadores, pessoas que concordavam com  a visão, a missão e as nossas ações, e conseguimos um grande grupo de doadores e colaboradores.”
Há 30 anos na ASJ, Horácio Manuel Caballero Baez, diretor de Operações da Rede Século 21, testemunhou o desenvolvimento do projeto de comunicação. “Trabalhei bastante na área técnica e tive a graça de ligar o aparelho de transmissão da TV”, contou. 

PIONEIRA
A produtora que deu origem à emissora foi a responsável pelo primeiro programa católico da TV brasileira, o “Anunciamos Jesus”, que estreou em 4 de julho de 1983. O programa foi transmitido por várias emissoras até a criação da TV Século 21, quando passou a integrar sua grade de programação. 
Um dos maiores destaques da programação é a “Novena Perpétua das Mãos Ensanguentadas de Jesus”, que atinge milhões de pessoas por meio da oração. Programas como “Você Pode Ser Feliz”, “Mulher.com”, “Caminhos da Fé”, “Noite Carismática”, “Madrugada de Bênçãos”, entre outros, conquistaram o público ao oferecer espiritualidade aliada ao entretenimento.
 “Nosso desejo é gravar conteúdo que seja duradouro e que possa viajar uma longa distância. Estamos então gravando como que enciclopédias e não jornais que são jogados fora; nós queremos uma alta qualidade de tecnologia, mas também de conteúdo, com os melhores talentos possíveis”, enfatizou o Fundador, ao falar sobre a preocupação com a qualidade do conteúdo veiculado.  
Na busca por bons conteúdos, no sábado, 20, estreará o programa “Na Verdade”. Apresentado por uma juíza, uma especialista em Bioética e uma especialista em ajudar mulheres com “gravidez em crise”, este programa vai procurar entender os desafios do mundo de hoje à luz do Evangelho e da doutrina da Igreja Católica.

TECNOLOGIA
Hoje a Rede Século 21 conta com cinco estúdios para produção de programas ao vivo, gravados, educação a distância, shows e dramaturgia. Uma rede de telecomunicação católica com 24 horas de programação diária. Por meio das retransmissoras e dois sinais via satélite, analógico e digital, mais de 25 milhões de lares em todo o território nacional recebem a programação. 
 “Na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo, nós não temos sinal aberto terrestre, mas é possível assistir pelas parabólicas analógica e digital e pela Vivo Fibra no canal 511. Além disso, nós temos nosso sinal de televisão na internet para qualquer região do planeta, por meio do site www.rs21.com.br, ou ainda pelo aplicativo para IOS ou Android”, explicou o diretor-geral da Fundação Século 21. 

ERA DIGITAL
No tempo da cultura digital e da convergência de mídias, a Rede Século 21 chega aos 20 anos cada vez mais conectada com o público. Por meio de redes sociais como Facebook e Instagram, é possível acompanhar a programação da emissora com fotos, vídeos, enquetes e transmissões ao vivo de alguns programas e dos bastidores da TV e dos eventos.
No WhatsApp, as pessoas podem interagir com os programas, enviando mensagens de texto, áudio ou vídeo. O conteúdo é selecionado e exibido na TV, ou mesmo nas redes sociais. “O objetivo é aproximar as pessoas da programação da TV e fazer parte dessa realidade digital de hoje, pois elas estão cada vez mais conectadas aos seus smartphones enquanto assistem à TV – ou mesmo assistem à TV em seus smartphones e tablets”, explicou Fabiano Fachini, coordenador de Mídias Digitais da emissora.
O YouTube também é um canal de evangelização usado pela emissora. “No momento, disponibilizamos os programas da TV e produzimos conteúdos exclusivos como orações, novenas e dramaturgias. São mais de 800 mil inscritos no canal. A produção de conteúdo gravado e ao vivo no YouTube tende a aumentar a cada dia. Queremos entregar conteúdo de valor por intermédio de nossas produções digitais”, informou Fabiano.

NA PALMA DA MÃO
Por meio do Aplicativo “Rede Século 21 ao vivo”, disponível para todos os smartphones e tablets (Android e IOS), a programação da emissora está na palma da mão de milhares de pessoas. Além de assistir à TV, os usuários podem navegar por outros recursos, como notícias, redes sociais, pedir oração e conferir a programação da emissora. 
“O Padre Eduardo nos inspira e motiva a investirmos em novas tecnologias todos os dias, e motiva a presença digital para levar informação, formação, educação e evangelização. Estamos sempre inovando e adaptando a linguagem da emissora para as diferentes mídias digitais, mas sempre valorizando o conteúdo e a boa experiência do usuário”, completou o coordenador de Mídias. 
 

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