Cáritas Equador já ajudou cerca de 300 mil pessoas durante a pandemia

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29 de abril de 2020

Um informe atualizado acerca do trabalho da Cáritas Equador detalha que a instituição ajudou cerca de 300 mil pessoas em situação vulnerável no primeiro mês de emergência sanitária devido ao novo coronavírus.

“Ainda queremos chegar a mais pessoas, necessitamos de tua ajuda”, pede a Cáritas no informe publicado em 28 de abril. Entre as principais formas de ajuda das 22 cáritas diocesanas do país estão a doação de kits de alimento e higiene, acompanhamento espiritual, cuidados médicos e atenção a menores órfãos.

No total, 74.078 famílias receberam acompanhamento da Cáritas Equador, sendo 69.135 do país e 4.943 de famílias migrantes.

“De acordo com a média, no Equador, as famílias compõe-se de quatro integrantes; o que nos indica que 296.312 pessoas foram beneficiadas pela Cáritas Equador durante o primeiro mês de emergência sanitárias pelo COVID-19. Nesse acompanhamento, 65% foram mulheres, 35% homens, 25% menores de idade, 24% adultos maiores de idade e 8% pessoas com deficiência”, afirma o informe.

“Reafirmamos nosso compromisso de continuar a ser essa mão que acolhe, esse rosto que acompanha e escuta. Neste emergência sanitária, as cáritas de todo o país estão e seguirão a acompanhar as famílias e pessoas que mais necessitam”, assegurou a instituição.

Por fim, no informe, a instituição agradeceu as empresas, a sociedade civil, a cooperação internacional de organizações fraternas que confiam no seu trabalho.

 

(Com informações de ACI Prensa)

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Preocupação com Equador e Síria

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15 de outubro de 2019

Após a oração do Ângelus do último domingo (13), o Papa Francisco manifestou especial preocupação com a atual situação da Síria e do Equador.

Violência na Síria

No norte da Síria, uma operação militar da Turquia avançou em territórios curdos. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma organização que acompanha os conflitos no país, informou que houve um bombardeio contra um comboio de carros, matando 14 pessoas. Em diferentes ataques, 26 civis morreram na região apenas no domingo.

“Meu pensamento vai, mais uma vez, ao Oriente Médio. Em particular, à amada e martirizada Síria, de onde chegam novamente notícias dramáticas sobre o destino das populações do nordeste do país, obrigadas a abandonar as próprias casas por causa das ações militares”, disse o Papa.

“Entre essas populações há também muitas famílias cristãs. A todos os atores envolvidos e também à comunidade internacional, por favor, renovo o apelo de se empenharem com sinceridade, honestidade e transparência na estrada do diálogo para encontrar soluções eficazes.”

Instabilidade no Equador

Quanto ao Equador, um decreto do governo que elevou os preços dos combustíveis produziu uma onda de protestos. O presidente Lenín Moreno havia retirado subsídios para combustíveis – a ideia era tirar benefícios para os mais ricos – mas os valores aumentaram em mais de 120%.

Mas, diante dos protestos, inclusive de lideranças indígenas, foi obrigado a recuar no domingo (13). Os protestos deixaram mais de 1,3 mil feridos e mais de 1,1 mil presos.

Sobre essa situação, disse o Papa: “Junto a todos os membros do Sínodo dos Bispos para a região pan-amazônica, especialmente aqueles provenientes do Equador, sigo com preocupação o que está acontecendo nas últimas semanas naquele país”. Ele confiou o país à oração e à intercessão dos novos santos canonizados no domingo, entre eles Ir. Dulce.

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