Serviços de entrega por aplicativo facilitam doações a quem mais precisa

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18 de abril de 2020

Com a recomendação de isolamento social, como forma para evitar a disseminação do novo coronavírus, muitas pessoas deixaram o ambiente de trabalho das empresas para atuar no regime home-office. Em casa, também como maneira de economizar, muitos passaram a cozinhar as próprias refeições e deixaram de lado os pedidos de comida via aplicativos.

Os Apps, porém, seguem ativos, seja para atender quem ainda opta por pedir a comida na porta de casa, seja para aqueles que resolvem se solidarizar com os que mais precisam nesta época de recursos escassos, em especial para os mais pobres.

Os três aplicativos mais utilizados para os serviços de entrega – Uber Eats, Rappi e iFood – já disponibilizam ambientes que facilitam essa atitude solidária.

Uber Eats

No dia 14 deste mês, o Uber Eats criou a loja virtual “A comunidade nos move”, que dá ao usuário a opção de doar cestas básicas e kits de higiene.

Ao acessar o aplicativo do Uber Eats, há um banner da iniciativa “A comunidade nos move”. No ambiente é possível selecionar uma das cinco cestas básicas, com valores que variam de R$ 41 a R$ 137, ou as duas opções de kits de higiene, de R$ 7,00 ou R$ 11,90.

As cestas e kits são entregues em centros de distribuição coordenados pela Central Única das Favelas (Cufa), que fará a distribuição para as famílias em áreas de vulnerabilidade social, onde a instituição já atua com iniciativas de educação, lazer, esportes, cultura e cidadania.

Rappi

Na Rappi, as doações são viabilizadas por meio do botão “Doe Agora”. Estão sendo arrecadadas cestas básicas digitais para pessoas que vivem em comunidades carentes, A iniciativa é feita em parceria com a ONG Gerando Falcões. 

“Até o dia 14 de abril, quando a ação completou 15 dias, foram arrecadados R$ 472,818.72, o que representa mais de 8 mil ‘cesta básicas digitais’”, informou ao O SÃO PAULO a assessoria de imprensa da Rappi.

As doações individuais registradas variaram de R$ 5,00 a R$ 10 mil. “Estamos extremamente contentes com o resultado da ação e queremos alcançar ainda mais doações para essas famílias. Em um momento tão crítico como o que estamos vivendo, é incrível ver a mobilização dos nossos usuários para ajudar”, explica Sergio Saraiva, presidente da Rappi no Brasil.

iFood

O iFood não informou à reportagem se até o momento criou uma ação específica de doação em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

No aplicativo, porém, há uma área de doação permanente destinada a combater a fome no Brasil. Os valores doados são convertidos em cestas básicas que são entregues às famílias carentes pela ONG Ação da Cidadania.

Para acessar o serviço no aplicativo, o usuário deve ir até o perfil e clicar no item doações, optando por doar valores entre R$ 7, R$ 15 ou R$ 30, com opção de pagamento por cartão de crédito, vale refeição ou Google Pay.  

A empresa assegura que já foram arrecadados mais de 1 milhão de reais, beneficiando  mais de 130 mil pessoas em situação de vulnerabilidade no Brasil.

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Aos camilianos: doação amorosa aos doentes e sofredores Vatican Media

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21 de março de 2019

Em audiência privada com 70 membros da Família Camiliana, o Papa Francisco reconheceu o empenho de estarem “constantemente empenhados em uma doação amorosa e generosa aos doentes, realizando uma missão preciosa, na Igreja e na sociedade, com os sofredores”.

Além de religiosos e religiosas, a Família Camiliana reúne consagrados seculares e fiéis leigos, todos em um só carisma. Seus grupos e comunidades têm como fundador o religioso italiano São Camilo de Lellis. Dedicam-se especialmente à assistência espiritual e corporal dos doentes.

“Quando a doença começa a perturbar e, às vezes, a desestabilizar a nossa vida, então sentimos forte necessidade de ter ao nosso lado um irmão compassivo e também competente, que nos consola, sustenta-nos, ajuda-nos a recuperar o bem precioso da saúde, ou nos acompanha até os limiares do nosso encontro final com o Senhor”, refletiu o Papa, que os incentivou a cultivar a comunhão e um “estilo sinodal” que ele apresentou novamente a toda a Igreja.

 

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