70 anos de amor e fidelidade: a história de Hilda e Ivo

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26 de junho de 2019

“Faz 70 anos que olho para ele.” A frase foi dita por Hilda, enquanto ela e o esposo, Ivo Picolo, posavam para as fotos no dia da visita da reportagem à casa do casal, na zona Norte da Capital Paulista. Com muito bom humor e gratidão, Hilda, 90, e Ivo, 92, contaram ao O SÃO PAULO um pouco da história de 70 anos de casamento e 74 de namoro. 


Ivo é filho de pai italiano, sobrevivente da 1ª Guerra Mundial, e a mãe, por sua vez, nasceu no interior de São Paulo. Hilda é filha de um paulista e de uma paranaense. Eles se conheceram, ainda adolescentes, na cidade de Assis (SP). Ivo cresceu como filho único – pois seus dois irmãos morreram ainda bem pequenos, e Hilda foi criada numa família de dez irmãos. 


Diferentes e cheios de sonhos, eles se casaram no dia 16 de junho de 1949, na Solenidade de Corpus Christi. “Nosso casamento carrega também uma triste lembrança, pois, na noite anterior à cerimônia, morreu o Padre Davi Corsu, que era nosso amigo e muito querido na cidade. Então, tivemos de mudar o horário do casamento e, no mesmo dia, além do velório e do sepultamento, aconteceu a procissão de Corpus Christi”, contou Ivo, que recorda, com alegria, as muitas histórias da cidade de Assis, lugar em que cresceu, casou-se e teve cinco filhos, até que veio para São Paulo em busca de trabalho.

Um namoro cheio de luz
Foi num dia de passeio que os dois se conheceram. “Naquele tempo, os rapazes ficavam de um lado da rua e as moças passavam do outro e, assim que nos vimos, começamos a conversar. O namoro iniciou em 1º de abril, um domingo de Páscoa”, contou Hilda. O jovem, porém, conquistou o coração da moça por causa de uma visita surpresa à cidade de Ourinhos (SP). 


“Eu tinha ido ajudar minha irmã, que havia dado à luz e achei que, quando voltasse, ele já estaria namorando outra pessoa, pois tínhamos conversado poucas vezes. Mas, para minha surpresa, ele veio a Ourinhos, no dia em que completava 18 anos, para celebrar seu aniversário comigo”, recordou Hilda, que lembrou, também, das procissões das quais participava ainda menina, quando acordava de madrugada para acompanhar as caminhadas. “Em Assis, morávamos perto da Catedral, e as moças vinham lavar os pés na casa dos meus pais antes de entrar na igreja”, contou Ivo.


Após quatro anos de namoro, decidiram se casar e, logo depois, viveram durante alguns anos na casa dos pais de Ivo, até a filha mais velha do casal chegar à idade escolar, quando procuraram uma casa mais perto da escola.


A lua de mel aconteceu na cidade de Aparecida (SP), visitada por eles muitas outras vezes. Ivo levava grupos de peregrinos a Aparecida e participou da celebração em que foi abençoada a pedra fundamental da Basílica. Hilda, por sua vez, visitou a cidade pela primeira vez durante a lua de mel. Ele, coroinha e congregado mariano, e ela, filha de Maria, viveram sempre devotamente e ensinaram aos filhos todos os valores cristãos que aprenderam com seus pais. 

Em São Paulo
Bancário, Ivo perdeu o emprego quando o banco em que trabalhava faliu. “Viemos para São Paulo e vi, num anúncio de jornal, uma vaga para trabalhar com títulos imobiliários. Fui até o local, que ficava bem perto da Praça da Sé, e qual não foi minha surpresa quando vi que o empregador era um ex-colega do banco em que trabalhei”, recordou. 


Por lá, o paulista ficou cerca de cinco anos. “Todos os dias, eu passava em frente à Catedral da Sé e sempre achei aquela igreja muito linda”, disse Ivo, que ainda guarda, na entrada da porta principal da casa, um crucifixo que ganhou de seu último empregador. 
Quando chegou a São Paulo, há cerca de 40 anos, a família estabeleceu-se no centro da cidade. “Morávamos nas ruas Paula Sousa e Tobias Barreto, e nossos filhos começaram a participar da Paróquia Santa Ifigênia. Ali, as meninas conheceram aqueles que hoje são seus respectivos maridos”, disse Hilda.


Nos dias seguintes à chegada a São Paulo, o casal participou de uma seresta em plena rua São Bento e chegou a conhecer nomes como Francisco Alves, que interpretou, pela primeira vez, músicas como “Ai, que saudades da Amélia” e “Aquarela do Brasil”. 
“Naquele tempo, ainda se podia andar à noite pelas ruas de São Paulo, e víamos, circulando pelo centro da cidade, muitos cantores famosos da época”, recordou. 

‘Sem amor, nada persiste’
 “Sem Deus, não conseguimos amar e, sem amor, nada persiste”, afirmou Hilda. Para Ivo, a vida é marcada por lutas e alegrias. Emocionados, com os olhos marejados, eles se recordaram ainda do filho, que morreu aos 32 anos, em um um acidente de carro, entre as cidades de São Paulo e Assis. “Na nossa história, que não tem nada de extraordinário, há muita luta, perdas de entes queridos e várias histórias bonitas e cheias de fé”, contou Ivo, que ainda guarda, com carinho, o capacete com marcas de balas que seu pai usou durante a guerra. 
Avós de dez netos e três bisnetos, Ivo e Hilda irão comemorar os 70 anos de MatrimÔnio durante uma celebração na Paróquia Santa Zita, na Vila Maria Alta, no dia 16 de junho, na Solenidade da Santíssima Trindade. “Agradecemos a Deus e rezamos por todos os casais”, disse Ivo. Hilda, por sua vez, perguntou: “O que será que vão preparar quando chegarem nossos 80 anos de casados?”  

 

 

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Tempo de conhecer, discernir e crescer juntos

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13 de junho de 2018

Em 12 de junho, os brasileiros comemoram o Dia dos Namorados, data que, embora tenha um forte apelo comercial, tem sua origem relacionada à memória de Santo Antônio de Pádua, celebrado no dia seguinte, 13, conhecido na religiosidade popular como o “Santo Casamenteiro”. No entanto, no restante do mundo, o dia dedicado aos namorados é 14 de fevereiro, na memória do mártir São Valentim, que, segundo a tradição, durante a perseguição aos cristãos no século II, arriscava a sua vida para unir os casais em Matrimônio.

O namoro é um período valorizado pela Igreja como o tempo de conhecimento e discernimento em vista do sacramento do Matrimônio. Nesse tempo, as moças e rapazes são convidados a estreitar sua relação de amizade em vista do mútuo conhecimento para juntos amadurecerem no amor a ponto de decidirem constituir uma família. 

Ao falar sobre o namoro e noivado na catequese do dia 27 de maio de 2015, o Papa Francisco enfatizou que a “aliança de amor entre o homem e a mulher, aliança para a vida, não se improvisa, não se faz de um dia para outro”. 

“Não há o Matrimônio rápido: é preciso trabalhar sobre o amor, é necessário caminhar”, afirmou. 

CONHECER

O Conselheiro Familiar espanhol José María Contreras destacou que, para os que foram chamados por Deus à vida conjugal, a felicidade humana depende, em grande parte, da escolha da pessoa com quem vão compartilhar o resto de sua vida no casamento. Para isso, é importante escolher a pessoa adequada. “Portanto, esta decisão está relacionada com dois parâmetros: conhecimento e risco; quanto maior o conhecimento menor o risco. No namoro, o conhecimento é a informação da outra pessoa”, afirmou Contreras em um de seus artigos. 

Casados há 26 anos, André Luís Kawahala e Rita Massarico Kawahala atuam na Pastoral Familiar no acompanhamento de namorados, noivos e jovens recém-casados em todo o Brasil. Em entrevista ao O SÃO PAULO, André destacou que na experiência de conhecer a outra pessoa, conhece-se a si mesmo. Para isso, é fundamental o diálogo. “A frase ‘se não der certo, separe’ é própria do namoro, não do casamento. Muitas vezes, na tentativa de fazer o namoro dar certo, a pessoa se amolda a uma coisa que não corresponde à realidade e acaba camuflando problemas que podem desencadear durante um eventual casamento. Por isso, conhecer um ao outro é a prioridade do período do namoro”, salientou André, que junto à esposa também escreve artigos formativos para jovens sobre namoro e casamento. 

Contreras confirma essa reflexão ao dizer que hoje muitos casais baseiam o namoro, e até o casamento, no sentimentalismo. “Às vezes, há atitudes de conveniência e falta de transparência, ou seja, ‘autoenganos’ que depois terminam aparecendo nos fatos. Com o passar do tempo, isto pode converter-se em causa de rupturas matrimoniais. Os namorados têm de querer construir sua relação sobre a rocha do amor verdadeiro, e não sobre a areia dos sentimentos que vão e vem”, enfatizou. 

Na Exortação Apostólica Amoris Laetitia, o Papa Francisco alerta, ainda, que os que se preparam para o casamento deveriam “ser incentivados e ajudados a poderem expressar o que cada um espera dum eventual Matrimônio, a sua maneira de entender o que é o amor e o compromisso, aquilo que se deseja do outro, o tipo de vida em comum que se quer projetar”.

CASTIDADE

Na perspectiva do conhecimento e da preparação para o Matrimônio, a consciência e vivência da virtude da castidade é considerada fundamental pela Igreja. Na Amoris Laetitia, o Papa Francisco define a castidade como “condição preciosa para o crescimento genuíno do amor interpessoal”. 

Na Mensagem para Jornada Mundial da Juventude de 2007, o Papa Emérito Bento XVI definiu o período do namoro como fundamental para construir o casal. “É um tempo de expectativa e de preparação, que deve ser vivido na castidade dos gestos e das palavras. Isto permite amadurecer no amor, na solicitude e nas atenções ao outro; ajuda a exercer o domínio de si, a desenvolver o respeito do outro, características do verdadeiro amor que não procura em primeiro lugar a própria satisfação nem o seu bem-estar”. Trata-se, portanto, do relacionamento de duas pessoas que se amam, mas que ainda não decidiram entregar-se totalmente ao outro em Matrimônio. 

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, a castidade é uma virtude moral e “um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual”. Nesse caso, os namorados e noivos são convidados a viver a castidade por meio da continência, uma vez que o ato sexual tem o pleno sentido no Matrimônio. A doutrina da Igreja define, ainda, esse período como um “tempo de prova”, de descoberta do respeito mútuo e uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. 

Segundo André, para falar em castidade hoje é preciso ajudar os jovens a entender que por trás da norma moral existem fundamentos que dão sentido a ela. “A experiência da castidade antes do Matrimônio ajuda o casal a lidar, por exemplo, com os períodos de continência durante a vida matrimonial, como após o parto ou por alguma questão de saúde”. 

Do ponto de vista humano, André destacou que, embora a cultura atual relativize a castidade, é preciso compreender que ter uma relação íntima com alguém implica muitas dimensões da vida, a começar a psicológica. Por isso, é preciso maturidade para tal entrega que, dentro de um namoro, pode atrapalhar no discernimento próprio desse período. “Nesse momento, o sexo turva a visão. Humanamente ele é bom, criado por Deus, mas quando acontece antes do momento propício, pode ocupar o lugar o diálogo que permite o maior conhecimento da outra pessoa. Sem contar que, em muitos casos, as relações abusivas e as manipulações se utilizam do sexo para manter uma estabilidade de uma relação que já não caminha bem”, alertou. 

TUDO A SEU TEMPO

Além da banalização do sexo, outros desafios podem prejudicar a experiência do namoro, como o consumismo, as manipulações, relações abusivas e questões sociais e econômicas que, muitas vezes, dificultam com que jovens aptos para o Matrimônio assumam esse compromisso por não terem estabilidade para constituir um lar. Nesse aspecto, André aponta a importância de integrar os agentes das pastorais familiar e juvenil em vista da preparação remota das moças e rapazes para o Matrimônio. “As soluções prontas nem sempre são eficazes atualmente. Hoje há uma necessidade cada vez maior de um acompanhamento mais personalizado. Vale a pena trabalhar com um grupo de casais, mas é importante ter um acompanhamento a partir da realidade de cada um”, disse. 

Nesse sentido, o Agente de Pastoral apontou para o risco de se “avançar o sinal” no namoro para realidades que são próprias de uma vida matrimonial, quando vivem um compromisso a dois como se já fossem casados, colocando sobre a relação um peso que ainda não pode ser suportado nessa fase. Para alguns, chega a ser cômodo viver o compromisso dessa forma, permanecendo cada um na casa de seus pais, sem a necessidade de assumirem as responsabilidades que emanam de um Matrimônio, manifestando o que o Papa Francisco chama de “cultura do provisório”. 

“Esses casais adquirem coisas como se fossem casados, frequentam lugares públicos como se fossem casados, mas não assumem a responsabilidade própria de um casamento”, completou. 

“Amizade é um grande valor dentro de um relacionamento, que ajuda a cultivar, aos poucos, a experiência de exclusividade ou de pertença de um ao outro. Isso é diferente da posse. A exclusividade é conquistada assim como a confiança. Você consegue ser exclusivo de alguém à medida em que conquista a confiança dessa pessoa e é capaz de dizer: eu quero ser dessa pessoa”, analisou André. 

UM AMOR DIFERENTE

Para ajudar os jovens e suas famílias a lidarem e compreenderem o relacionamento humano, a Mestra em Ciências da Família Maria Claudia Duran e sua filha, Maríandrea Cortés Durán, ambas colombianas residentes no Brasil, desenvolveram a iniciativa “Um amor diferente”, que tem como grande referencial a Teologia do Corpo desenvolvida por São João Paulo II, a partir de um conjunto de 129 catequeses ministradas entre 1979 e 1984. Nelas, o Pontífice meditou sobre amor humano em seus vários aspectos: a relação do homem e da mulher, o significado esponsal do corpo humano, a natureza e missão da família, o Matrimônio, o celibato, a luta espiritual do coração do homem, a linguagem profética do corpo humano, o amor conjugal, entre outros. 

“O projeto fala muito sobre a dignidade da pessoa humana, sobre sermos um presente de Deus para o mundo, vendo-nos como filhos de Deus e com os seus olhos enxergar a beleza que está dentro de cada um de nós e de todas as pessoas que estão ao nosso redor. Todas as pessoas, fisicamente belas ou não, possuem uma beleza única e irrepetível. Quando eu começo a me ver como Deus me vê e me ama, eu sou capaz de olhar e amar os outros como ele”, afirmou Maríandrea à reportagem. 

Por meio da Teologia do Corpo, a pessoa é convidada a conhecer a si mesmo e às outras pessoas, e desenvolver um relacionamento pautado na amizade que eventualmente pode se tornar um namoro e conduzir ao Matrimônio. O projeto “Um amor diferente” atua na Colômbia, Brasil e México, e não está voltado apenas para católicos, mas a todos os públicos, inclusive ateus e agnósticos. “Ajudamos as pessoas a compreender o corpo humano e a sexualidade como um meio sagrado de demostrar o amor, de tornar visível o amor invisível, de nos unir a Deus como ‘co-criadores’ e, assim, dar a vida como Ele deu-nos a vida”, completou Maríandrea.

CAMINHO DE SANTIDADE

A experiência do namoro é também um caminho de realização do chamado universal à santidade. Conscientes disso, os jovens Micael Camargo da Luz e Victória Almeida Calado, namorados há um ano e meio, decidiram criar uma página no Facebook chamada “Você me santifica”, para partilhar reflexões a respeito desse sentido do namoro cristão. “Por diversas vezes, tínhamos algumas dúvidas e isso fez com que buscássemos livros, o que nos ajudou muito. Foi aí que em oração sentimos que Deus nos chamava a usar das redes sociais para falar mais sobre o namoro cristão, um namoro autêntico segundo o coração de Deus”, explicou Micael, que pretende se casar com Victória entre 2020 e 2021. 

“Para nós, o namoro é uma preparação para receber o sacramento do Matrimônio, pois é nessa fase que podemos conhecer o outro, seus valores como pessoa, seus sonhos, enfim, tudo aquilo que antecipa o que um dia poderá ser a família. Antes de namorar, é preciso saber o que é namoro, e para nós cristãos a meta é levar o outro ao céu, ou seja, o outro (namorado ou namorada) é o caminho para santificação”, acrescentou o jovem. 

Depois de dois anos de namoro, Rafael Lucas da Silva e Bianca Oliveira de Freitas vão se casar no dia 7 de setembro e são um dos casais acompanhados por André e Rita. Eles ressaltaram a importância do namoro como uma oportunidade não apenas para se conhecerem, mas para “alinharem expectativas” e, principalmente, para amadurecer a vida espiritual do casal. “Desde o começo, sempre fizemos questão de comungar juntos e de participar das celebrações juntos para que pudéssemos amadurecer juntos”, relatou Rafael.
 

10 FRASES DO PAPA FRANCISCO AOS NAMORADOS

  1. “O verdadeiro amor é amar e deixar-se amar.” (Encontro com os jovens, Manila, 18 de janeiro de 2015)
  2. “O amor abre-te às surpresas, o amor é sempre uma surpresa, porque supõe um diálogo entre dois: entre o que ama e o que é amado. E de Deus dizemos que é o Deus das surpresas, porque Ele nos amou sempre primeiro e espera-nos com uma surpresa.” (Encontro com os jovens, Manila, 18 de janeiro de 2015)
  3. “Peçamos ao Senhor que nos faça entender a lei do amor. Que bom é ter esta lei! Quanto bem nos faz amarmo-nos uns aos outros contra tudo!” (Exortação Apostólica Evangelii Gaudium)
  4.  “Para levar a diante uma família, é necessário usar três palavras. Quero repeti-lo, três palavras: ‘por favor’, ‘muito obrigado’ e ‘desculpa’.” (Palavras às famílias durante a peregrinação à tumba  de São Pedro, 26 de outubro de 2013)
  5. “O verdadeiro amor leva-te a queimar a vida, mesmo com o risco de ficares com as mãos vazias. Pensemos em São Francisco: deixou tudo, morreu com as mãos vazias, mas com o coração cheio.” (Encontro com os jovens, Manila, 18 de janeiro de 2015)
  6. “O segredo é que o amor é mais forte do que o momento em que se discute, e por isso aconselho aos esposos: não terminem o dia em que discutiram sem fazer as pazes, sempre” (Audiência Geral na Praça de São Pedro, quarta-feira, 2 de abril de 2014)
  7. “Quantas dificuldades na vida do casal se solucionam se arranjamos um espaço para o sonho. Se nos detemos e pensamos no cônjuge, na cônjuge. E sonhamos com as bondades que tem, as coisas boas que tem. Por isso, é muito importante recuperar o amor por meio do entusiasmo de todos os dias. Nunca deixem de ser namorados!” (Encontro com as famílias, Manila, 16 de janeiro de 2015)
  8. “No Pai-nosso, dizemos: ‘O pão nosso de cada dia nos dai hoje’. Os esposos podem rezar assim: ‘Senhor, o amor de cada dia nos dai hoje... ensina-nos a amar-nos’.” (Praça de São Pedro, 14 de fevereiro de 2014)
  9. “De todas as coisas aquilo que mais pesa é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser recebidos. Pesam certos silêncios. Às vezes, também em família, entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, o esforço torna-se mais pesado, intolerável.” (Palavras às famílias durante a peregrinação à tumba  de São Pedro, 26 de outubro de 2013)
  10.  “A verdadeira alegria vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos experimentam no seu coração e que nos faz sentir a beleza de estar juntos, de se apoiar mutuamente no caminho da vida.” (Missa de encerramento da peregrinação das famílias  a Roma, 27 de outubro de 2013)
(Fonte: opusdei.org)

 

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