Abertas inscrições para o Curso de Teologia do ITELSÉ

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31 de janeiro de 2019

Estão aberta as inscrições para o Curso de Teologia do Instituto de Teologia para Leigos e Leigas da Região Sé (ITELSÉ). O curso, que começa em 11 de março, acontecerá às segundas-feiras, das 19h30 às 21h45, no Colégio Maria Imaculada (Avenida Bernardino de Campos, 79 - Bela Vista, próximo da Estação Paraíso do Metrô).

O corpo docente responsável pelo curso é formado por mestres e doutores. O curso tem duração de três anos e pode se estender por mais um ano opcional com temas específicos.

Informações pelo telefone (11) 3826- 4999 ou pelo e-mail centropastoral@regiaose.org.br.

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32ª Curso de Verão destaca fluxos migratórios

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29 de janeiro de 2019

Por uma cidade acolhedora: Somos todos Migrantes” foi o tema que norteou o 32° Curso de Verão, realizado em São Paulo entre os dias 9 e 17, pelo Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular , em parceria com a PUC-SP.

Nesta edição, houve o aprofundamento das questões relacionadas aos fluxos migratórios em todo o mundo, além de sensibilização dos participantes, o que favoreceu a reflexão sobre o papel social e a ação profética de cada um diante da situação migratória.

A programação incluiu palestras com especialistas que apresentaram um panorama nacional e internacional das migrações, bem como seus desafios; uma reflexão bíblica acerca do tema, evidenciando a presença da mulher no processo migratório por meio do livro de Rute; e os depoimentos e partilha das experiências diárias de migrantes e de instituições que trabalham em apoio à mobilidade humana.

A atividade reuniu cerca de 500 participantes, entre cursistas, monitores, artistas populares, assessores, equipes de serviço, convidados, ouvintes de diferentes regiões brasileiras e de outros países.

Além de palestras sobre o tema central na parte da manhã, houve 15 tendas (oficinas), com temáticas relacionadas à Arte, Ecumenismo, Educação Popular e Mutirão.

(Com informações de Ira Romão)
 
 

LEIA TAMBÉM: Operação Acolhida a venezuelanos segue até 2020

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PUC-SP oferece curso de introdução ao canto gregoriano

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08 de janeiro de 2019

Com o objetivo de tornar mais conhecido uma das modalidades de música mais antigas da Igreja Católica, será oferecido, de 28 a 31 de janeiro, na Faculdade de Teologia da PUC-SP, um curso de extensão cultural de Introdução ao Canto Gregoriano e à Polifonia Sacra, em parceria com a São Paulo Schola Cantorum

Segundo Delphim Rezende Porto, regente da São Paulo Schola Cantorum e um dos coordenadores do curso, a formação tem o objetivo de tornar mais conhecido essa modalidade de canto, oferecendo subsídios teóricos e práticos, mostrando que o canto gregoriano é acessível a todas as comunidades eclesiais. “Entendemos que o caminho não é apenas restaurar o acervo de canto gregoriano em nossas igrejas, algo que já fazemos, mas coloca-la novamente à serviço de nossas celebrações. Para isso, é importante que haja formação”, destacou. 

CANTO GREGORIANO

Embora seja popularmente chamado de canto gregoriano, o nome mais adequado para esse estilo musical é o cantochão. “Até o século XIX, ninguém falava em canto gregoriano, mas em cantochão, ou, do latim, cantos planos, que era justamente a música cujo ritmo é o da palavra”, explicou Delphin. Essa prática foi herdada da tradição judaica da récita dos salmos. “Nessa modalidade, a música é muito menos importante do que o texto. Isso é muito significativo, porque, para o culto, a música deve estar em segundo plano e, ao mesmo tempo, consegue criar uma atmosfera que conecta o fiel com o sagrado e aprofunda a meditação da Palavra de Deus”, acrescentou.

TÉCNICA

Do ponto de vista técnico, o gregoriano trabalha com “modos”, ou seja, diferentes escalas musicais, que retratam diferentes atmosfera que descrevem o sentido próprio do texto entoado, distinguindo por exemplo um “Glória”, hino de louvor da missa, de um “Kyrie”, ato penitencial. 
Ao contrário do que muitos imaginam, o cantochão não usa apenas o latim como idioma em suas composições. “Há uma grande produção de cantos em latim, uma vez que essa é a língua oficial do rito romano. Mas o cantochão pode ser utilizado para textos em vernáculo”, destacou o Professor, mencionando que há mosteiros em diversos países, inclusive no Brasil, em que o Ofício Divino é entoado com as línguas locais usando essas melodias. 

POLIFONIA SACRA

Outra tradição legada pelos antigos cristãos é a prática do canto com o registro de harmonias que permitem o desenvolvimento de determinado texto de uma maneira potencializada a partir de várias vozes com tonalidades diferentes. “Esse estilo de canto permite que homens e mulheres possam cantar juntos, em harmonia, cada um no seu próprio tom. Há pessoas que têm a voz mais aguda e outras, mais graves. Na polifonia, é possível combinar essas diferenças de maneira muito equilibrada e o resultado sonoro é impressionante”, observou Delphin. 

PRIVILÉGIO DA VOZ 

Esses estilos de canto não apenas privilegiam a palavra meditada como também a voz dos fiéis que entoam suas melodias. Tanto que o órgão foi introduzido nas celebrações cristãs tardiamente. “Até o ano 1000, não se admitia instrumentos musicais nos cultos cristãos, tanto no Oriente quanto no Ocidente, porque os instrumentos sempre foram associados aos ambientes profanos”, explicou o Professor. 

O órgão só foi admitido pelo fato de ter a capacidade de “imitar a onipotência de Deus”. “Se sustentarmos um acorde do órgão ele permanece enquanto a mão estiver no teclado. Enquanto em outros instrumentos isso não é possível. Assim como Deus não muda, o acorde também não”. 
O gregoriano é um canto comunitário, mesmo quando se canta sozinho nunca é para exibição, mas é sempre para valorizar a dimensão da oração. Outros estilos musicais têm mais dificuldades de retratar essa dimensão sacra de maneira objetiva. 

CANTO DA IGREJA

“Não há dúvidas que o canto gregoriano é da Igreja. Outros estilos se baseiam na música comercial e não foram feitos especificamente para conduzir ao mistério sagrado ou retratar o divino de algum modo”, acrescentou o Regente, lembrando que essa modalidade musical era exclusiva na liturgia da Igreja até bem recentemente. O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição Sacrossantum Concilium, sobre a liturgia, afirma: “A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano; terá este, por isso, na ação litúrgica, em igualdade de circunstâncias, o primeiro lugar”. 
“Muitos santos celebraram missas com essas músicas. Muitos deles se converteram meditando a Palavra de Deus por meio desses cantos. As grandes catedrais e as comunidades mais simples cantavam assim, justamente pelo fato de o cantochão estar ligado ao texto. Quando um padre, hoje, entoa o Evangelho na missa, ele está usando uma forma de canto plano. Isso faz com que o texto ganhe mais dignidade, solenidade, do que se fosse apenas lido”, recordou o Regente.  

BELEZA

Outro objetivo do curso é mostrar que essas modalidades de canto são acessíveis às comunidades eclesiais. Delphin Resende chama a atenção para o risco de uma noção “utilitarista” da música pela música na liturgia. “Sim, precisa-se cantar uma música na celebração. Mas precisa ser uma música bonita, porque Deus é belo. Precisamos deixar o utilitarismo de uma música que precisa cumprir uma função, para permitir que a Palavra de Deus se desenvolva de uma maneira mais ampla”, acentuou. 

“O nosso repertório católico é tão bom que um ateu faz em salas de concerto, cobra ingressos e as salas ficam lotadas. Muitas vezes, nossas comunidades são valorizam nossa música”, salientou o Regente. No entanto, Delphin reconhece que existe uma demanda por esse tipo de música sacra, mas como há pouco conhecimento e formação, nem sempre isso se viabiliza.  

PÚBLICO ALVO

O curso é destinado a músicos, clérigos, agentes pastorais e demais interessados no tema são bem-vindos. Por ser um curso de extensão cultural, não há obrigatoriedade de possuir diploma de cursos superior para frequentá-lo. 
Embora se recomende conhecimentos musicais e litúrgicos prévios, não há impedimento para quem não tem tais conhecimento. É importante, no entanto, ter disposição para cantar e praticar exercícios vocais. 

Serão ofertadas 24 horas de atividades presenciais e 6 horas na modalidade de ensino à distância (EAD), completando um total de 30h. Segundo os organizadores, há inscritos de todo o Brasil. 

INFORMAÇÕES

Outras informações sobre inscrições e valores estão disponíveis no link: http://liturgiacatolica.com.br/cursos

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Setor Perus realiza último encontro do curso de acolhida

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13 de setembro de 2018

No sábado, 15, das 14h30 às 17h, o Setor Pastoral Perus realizará o último dos quatro encontros do curso de acolhida. A atividade acontecerá na igreja-matriz da Paróquia São José (Rua João Jacinto de Mendonça, 134, Jardim Russo).

O tema deste encontro será “Orientações práticas para as equipes de acolhida”, ministrado pela equipe da Paróquia São José e pelo Padre Cilto José Rosembach, Pároco.

Os três primeiros encontros trataram sobre “O que é a pastoral da acolhida?”; “A acolhida na Bíblia como Jesus acolhia” e a “A espiritualidade da acolhida”. Nessas ocasiões, a média de participação foi de 80 pessoas.

 

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Curso de extensão 'Políticas públicas, educação e espiritualidade' será inaugurado dia 29 no UNIFAI

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13 de setembro de 2018

Sábado, 29, das 8h às 12h ocorrerá a Aula inaugural do curso de extensão “Políticas públicas, educação e espiritualidade”, será no Centro Pastoral São José (Avenida Álvaro Ramos, 366, próximo ao metrô Belém).

As demais aulas serão sempre às terças-feiras, entre 2 de outubro e 13 de novembro, das 18h30 às 21h30; e o encerramento está marcado para 24 de novembro, das 8h às 16h.

O curso é pago. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5087-0199 e o e-mail posgraduacao@unifai.edu.br. O site também oferece detalhes UNIFAI.

 

 

SOBRE O CURSO

Aos interessados em atuar ou enriquecer seus conhecimentos na área social, o UNIFAI – Centro Universitário Assunção, a Cáritas Arquidiocesana de São Paulo e a Região Episcopal Belém oferecem o Curso de Extensão em Políticas Públicas, Educação e Espiritualidade.

A proposta é capacitar os educadores sociais na atuação de políticas públicas de defesa, garantia de direitos e enfrentamento das vulnerabilidades sociais, culturais, econômicas e políticas. “O curso vai permitir não apenas um alinhamento no trabalho pastoral, político e pedagógico com crianças, adolescentes, jovens e adultos, mas um olhar humanizado e cristão às organizações que os atendem”, resume Pe. Edelcio Ottaviani, Reitor do UNIFAI e um dos idealizadores do curso.

Dividido em quatro módulos de 32 horas, o curso vai apresentar uma atualização das políticas públicas e principais legislações que regem a área social, bem como seus conceitos, políticas e desafios, noções sobre políticas de saúde, educação comunitária, espiritualidade, cidadania e inclusão e estatuto do idoso.

Perfeito para quem quer atuar na defesa da justiça social e desenvolver ações que melhorem as condições de vida de pessoas em situação de pobreza e vulnerabilidade social.

 

TURMAS E HORÁRIOS

4 módulos:

Políticas públicas: conceito, história e atualidade (início em 2018)

Educação Comunitária (início em 2018)

Políticas de saúde: noções gerais (início em 2019)

Legislação social: cidadania e inclusão (início em 2019)

 

CARGA HORÁRIA

32 horas cada módulo.

Aula inaugural: 29 de setembro (sábado), das 8h às 12h.

De 2 de outubro a 13 de novembro (todas as terças), das 18h30 às 21h30.

Encerramento: 24 de novembro (sábado), das 8h às 16h.

 

OBSERVAÇÕES

O curso será ministrado no Centro Pastoral São José, e não no UNIFAI.

Valores:

R$ 235,00 cada módulo*

*O valor pode ser dividido em duas vezes, ou à vista com 8% de desconto.

LEIA TAMBÉM:  A escola e o desafio da educação religiosa 

(Com informações de UNIFAI)
 

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CET oferece cursos gratuitos de Pilotagem Segura e Direção Defensiva

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10 de setembro de 2018

Os cursos gratuitos de Pilotagem Segura e Direção Defensiva e Primeiros Socorros ministrados pela Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) continuam sendo ferramenta importante no aperfeiçoamento dos condutores em São Paulo e as turmas de setembro ainda têm vagas abertas.  

A educação é sempre apontada por especialistas como uma das importantes ferramentas da sociedade para a redução dos acidentes de trânsitos. Motoristas, motociclistas e pedestres mais bem informados tendem a ter condutas mais seguras, evitando os acidentes, e a se conduzirem de maneira mais adequada em casos de fatalidade, diminuindo, sensivelmente as sequelas e traumas nessas situações.

 

Pilotagem Segura

Oferecido a motociclistas habilitados, que trabalham com moto no dia a dia ou para aqueles pilotos que se utilizam da motocicleta somente em passeios de fins de semana, o curso de Pilotagem Segura tem carga horária de 16 horas, divididas em 2 dias, das 8h30min às 17h30min, com 1 hora de intervalo para almoço. 

Os alunos inscritos devem comparecer ao Centro de Estudos e Desenvolvimento de Educação para a Mobilidade  (CEMOB) da CET, no cruzamento da Rua Apucarana com a Avenida Radial Leste, ao lado do metrô Carrão, às 8h30, munidos de Carteira de Habilitação original.  

No segundo dia, os participantes devem levar capacete com viseira transparente e, se possível, vestuário de segurança (luva, jaqueta e bota).

Aqueles que obtêm 100% de presença e no mínimo 70 % de aproveitamento nas avaliações teórica e prática recebem um certificado. 

 

Direção Defensiva e Primeiros Socorros

Ministrado em outro local, no Centro de Treinamento e Educação de Trânsito – CETET, na Av. Marquês de São Vicente, 2.154 – Barra Funda, o curso de Direção Defensiva e Primeiros Socorros tem carga horária de 16 horas, divididos em dois dias de oito horas, das 8h30às 17h30, com uma hora de intervalo para almoço. 

Os participantes devem comparecer ao local às 8h30, munidos de Carteira de Habilitação original. 

 

Pedalar Com Segurança

O uso da bicicleta como veículo diário tem aumentado na cidade, inclusive com a maior oferta de equipamentos compartilhados e locados. E o quesito segurança é de fundamental importância para que esse tipo de locomoção seja de fato útil e vantajoso para o cidadão e para a cidade. 

Com duração de um dia – carga horária de oito horas, (das 8h30 às 17h30) com intervalo de uma hora para almoço, o Curso Pedalar com Segurança é composto por módulo teórico e módulo prático. É realizado mesmo em dias de chuva e os interessados devem entrar em contato para cadastrar seu nome e telefone para formação de turma.

Também é ministrado no Centro de Treinamento e Educação de Trânsito – CETET, na Barra Funda, a partir das 8h30. A orientação da CET é que os participantes não utilizem roupas que dificultem a utilização da bicicleta (roupas apertadas, calças com boca larga), além de calçados com solados rígidos ou saltos e solados altos. O capacete e luvas de ciclista não são exigidos, mas recomendados para o curso e no uso diário, mesmo em trajetos curtos.

Para participar de qualquer um dos três cursos, os interessados devem se inscrever previamente pelo email dco2@cetsp.com.br. Também podem ser obtidas informações no Facebook. Dúvidas podem ser tiradas pelo telefone: 3871-8625. 

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Secretaria de Desenvolvimento Econômico promove oficina gratuita com orientações sobre o mercado de trabalho

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04 de setembro de 2018

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) promove na próxima quarta-feira, 5, às 9h, uma oficina gratuita como orientações sobre como se portar em uma entrevista, elaborar um currículo e apresentação pessoal nas unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe) dos bairros de Interlagos, Pirituba, Itaquera, Parelheiros e Centro. 

Durante a capacitação os participantes irão receber dicas para produção do primeiro currículo e como se portar e se vestir em entrevistas de emprego. Além disso, o aluno também receberá orientações sobre dinâmicas de grupo, indicando possíveis temas de redação e formas de identificar qualidades e pontos a melhorar.

Para participar basta ter 16 anos ou mais e comparecer em uma das unidades do CATe levando RG, CPF, carteira de trabalho e o número do PIS. Caso não tenha o último documento, a emissão é feita na hora com apresentação do RG e uma foto 3x4. 

Confira os endereços da oficina “Currículo, entrevista e apresentação pessoal”:

Centro:
Av. Rio Branco – 252 – Centro

Zona Leste:
R. Augusto Carlos Bauman, 851 – Itaquera

Zona Sul:
Av. Interlagos, 6122 – Interlagos
Av. Sadume Inoue, 5252 – Parelheiros

Zona Oeste:
Av. Dr. Felipe Pinel, 12 – Pirituba

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Prefeitura oferece curso gratuito com orientações sobre o mercado de trabalho

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22 de agosto de 2018

Para aqueles que buscam uma vaga no mercado de trabalho, a Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE) promove na próxima quarta-feira, 22, das 9h às 10h, uma oficina gratuita sobre como se comportar em uma entrevista, apresentação pessoal e como preparar o currículo.

O curso acontece nos bairros de Interlagos, Pirituba, Itaquera, Parelheiros e Centro e vai orientar os participantes sobre como se portar e  se vestir em um processo seletivo, além de dar dicas para se sair bem em dinâmicas de grupo. A capacitação também mostrará possíveis temas de redação e a melhor forma para montar um currículo.

A atividade é gratuita. Para participar, basta ter 16 anos ou mais e comparecer em uma unidade participante levando RG, CPF, carteira de trabalho e o número do PIS. Caso não tenha o último documento, a emissão é feita na hora com a apresentação de RG e uma foto 3x4 recente.


Oficina “Currículo, entrevista e apresentação pessoal”:

Centro:
Av. Rio Branco – 252 – Centro

Zona Leste:
R. Augusto Carlos Bauman, 851 – Itaquera

Zona Sul:
Av. Interlagos, 6122 – Interlagos
Av. Sadume Inoue, 5252 – Parelheiros

Zona Oeste:
Av. Dr. Felipe Pinel, 12 – Pirituba

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Pelo Projeto Transformando Vidas, CASP realiza oficinas de confeitaria

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20 de agosto de 2018

O Núcleo Região Belém da Cáritas Arquidiocesana realizou no sábado, 11, a oficina de confeitaria no Projeto Transformando Vidas. A confeiteira Marlene Brandão ensinou os participantes a fazer trufas e outros doces. O projeto Transformando Vidas realiza oficinas de aprendizagem para geração de renda e trabalho, colaborando para a saúde financeira dessas pessoas, na maioria mulheres.

 

CÁRITAS ARQUIDIOCESANA

A Cáritas é um organismo da Igreja Católica presente em 200 países e territórios, na forma da rede Caritas Internationalis, sediada em Roma, no Vaticano (originada em 1897). Esta rede está subdividida em 7 regiões: América Latina e Caribe, África, Europa, Oceania, Ásia, América do Norte e a chamada MONA - Oriente Médio e Norte da África.

A Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP) é parte da Rede Caritas Internationalis. Fundada em 04 de abril de 1968 e com refundação em 18 de outubro de 1987, é reconhecida juridicamente como órgão de utilidade pública federal.

A CASP atua na defesa dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável solidário na perspectiva de políticas públicas, com uma mística ecumênica. Seus agentes trabalham junto aos excluídos e excluídas, muitas vezes em parceria com outras instituições e movimentos sociais. Atualmente, a Cáritas Brasileira tem quatro diretrizes institucionais: defesa e promoção de direitos; incidência e controle social de políticas públicas; construção de um projeto de desenvolvimento solidário e sustentável; fortalecimento da Rede Cáritas.

 

OBJETIVOS DA CASP

A Cáritas tem por finalidade ser o braço estendido da Igreja Arquidiocesana de São Paulo, oferecendo o serviço de sensibilização, animação, articulação e promoção da caridade, e incentivando a reflexão com a sociedade sobre oportunidades de ações transformadoras que lhe propiciem maior justiça.

 

(Com informações de Caritas Arquidiocesana de São Paulo)

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Curso de atualização do clero de São Paulo enfatiza a necessidade de renovação das pastorais

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17 de agosto de 2018

Conversão pessoal, santidade de vida, inovação, renovação das estruturas paroquiais, planejamento estratégico elaborado em conjunto, com objetivos gerais e específicos bem definidos, em comunhão com o 12º Plano Arquidiocesano de Pastoral. Esses foram alguns dos assuntos abordados durante o 16º Curso de Atualização Teológica e Pastoral do Clero da Arquidiocese de São Paulo para a revitalização das paróquias em direção a uma Igreja missionária e em saída. 

O curso aconteceu em Itaici, Município de Indaiatuba (SP), entre os dias 6 e 9, e teve como tema “Paróquia: Missão e Renovação”. As palestras foram proferidas pelo religioso da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (Passionistas), Padre José Carlos Pereira, doutor em sociologia e autor de diversos livros sobre renovação pastoral, entre os quais “Como fazer um planejamento pastoral, paroquial e diocesano” e “Renovação Paroquial”, ambos pela editora Paulus . Participaram 196 padres, entre párocos e vigários paroquiais da Arquidiocese de São Paulo. 

Sair da “zona de conforto das pastorais de conservação” - próprias de uma época em que a grande maioria da população era católica -; evangelizar aqueles que supostamente já são evangelizados; transformar todos os grupos paroquiais, de modo que seus membros recebam formação permanente e se tornem missionários; ir ao encontro das pessoas onde elas estão, com especial atenção às periferias geográficas e existenciais, foram algumas das principais urgências apresentadas ao longo do curso.

O temário foi escolhido tendo em vista o sínodo arquidiocesano em andamento, em particular como preparação à Assembleia Paroquial, que conclui a etapa sinodal paroquial e que deverá acontecer entre os meses de outubro e novembro deste ano. 

Padre José Carlos usou como base de suas exposições a Exortação Apostólica Evagelii Nuntiandi do Beato Paulo VI; a Exortação Apostólica Evagelii Gaudium do Papa Francisco; o Documento de Aparecida, além dos seguintes documentos da CNBB: Projeto Nacional de Evangelização; O Brasil no Mundo Continental; Diretrizes Gerais para uma ação Evangelizadora no Brasil; Comunidades de Comunidades: uma nova paróquia; Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade. 

 

RESISTÊNCIA À RENOVAÇÃO

A preocupação da Igreja Católica no Brasil em renovar as pastorais paroquiais não é nova. Desde 1962, tem-se estudado diversas formas de inovação, afim de que a Igreja possa fazer frente aos desafios impostos pela pós-modernidade, caracterizada pela liquidez de valores, pelo relativismo cultural, pelo apego à aparência em detrimento do ser, pelo subjetivismo da fé, pela fragilização das relações humanas e comunitárias e pela substituição dos relacionamentos reais pelos virtuais.

Segundo o Padre José Carlos, o ambiente cultural da pós-modernidade, ao supervalorizar o individualismo, enfraquece as instituições comunitárias, fomenta o subjetivismo da fé, dificultando a realização do planejamento pastoral a longo prazo. No que se refere à política, a pós-modernidade tende a desqualificar os partidos políticos: o cidadão vota em pessoas sem considerar o partido ou grupo a que pertence ou representa. 

Em meio a esse oceano líquido e instável, a Igreja, com seus valores sólidos, bem definidos e perenes, deseja ser uma plataforma firme, norteadora de caminhos, de sentido, e modos de agir. 

“A Igreja, por exemplo, defende o valor sólido da vida desde a concepção em meio a um mundo que despreza a vida, em que tudo é descartável e no qual,  o indivíduo coloca seus interesses pessoais acima do bem comum. Não é a toa que os defensores do aborto afirmam que não é a Igreja ou qualquer outra instituição que pode regular o que uma mulher deve fazer. ‘Meu corpo, minha vida, minha decisão’, dizem”, exemplificou o conferencista.

Na opinião do Padre José Carlos, não obstante todos esses desafios que a pós-modernidade trouxe, ao que parece, as paróquias têm resistido à renovação. Citando o diagnóstico apresentado no documento 104 da CNBB, o palestrante afirmou que “historicamente as paróquias parecem ter resistido a quaisquer propostas de mudança. Nos últimos 50 anos, preocuparam-se prioritariamente com o culto e muito pouco com a vida comunitária, com a pregação, com o testemunho e com o serviço”. Em consequência, as dimensões proféticas e missionárias ficaram enfraquecidas. 

 

CONVERSÃO MISSIONÁRIA

Citando a Evangelii Gaudium, Padre José Carlos apresentou as seguintes diretrizes para que a Igreja e as paróquias vivam uma verdadeira conversão missionária:​​​​​​

1 .  A Igreja tem que estar a serviço. Para tanto, ela necessita ser acolhedora. “Todas as pastorais são importantes, mas algumas são condições para outras funcionem bem. Entre essas, a mais importante é a pastoral da acolhida. Se as paróquias não forem acolhedoras, todas as outras pastorais serão precárias porque as pessoas não ficam onde não se sentem acolhidas”.

2 Visitar, escutar e ajudar. São os pilares de uma paróquia missionária e acolhedora. “Acolher não significa apenas receber as pessoas na porta da Igreja. Acolhimento é algo mais profundo: é ir ao encontro. Qualquer pessoa que procure uma comunidade eclesial deve ser recebida por alguém que a escute e ajude a encontrar uma solução para a sua necessidade”. 

3 . Igreja missionária em saída.  “A Igreja tem que ir ao encontro das periferias, seja ela física ou existencial”. 

4 . Santidade de vida. “Igreja missionária requer presbíteros e leigos que busquem a santidade e ofereçam ao mundo um testemunho verdadeiro e coerente de seguimento de Jesus Cristo. Tolerância, mansidão, alegria interior, ousadia apostólica, ardor, oração pessoal, honestidade, comprometimento com a verdade são alguns elementos da santidade de vida”.

5 . Inovação pastoral. “Não ter medo de mudanças e de criar novas pastorais quando forem necessárias”.  

6 . Investir na formação pessoal dos leigos. “Se queremos que as paróquias sejam centros de irradiação da fé temos que fazer de modo que todos os que dela participam estejam em formação permanente. Transformar todos os grupos em unidades formativas: que em cada encontro se aprenda alguma coisa”. 

 

GRAÇA E PECADO

A Missa de encerramento do Curso de Aprofundamento Teológico e Pastoral foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, na quinta-feira, 9, na capela do Mosteiro de Itaici. 

Em sua homilia, Dom Odilo, refletindo sobre o texto do profeta Jeremias, chamando a atenção para o fato de que o Profeta, ao mesmo tempo em que denuncia o pecado do povo, anuncia uma nova aliança e o perdão dos pecados. “É um resumo da nossa história”, disse o Cardeal. “Graça e pecado, pecado e graça. Deus sempre quer renovar a aliança. Os desafios para a pastoral são grandes e muitos. Mas temos Deus ao nosso lado. Contemos com a sua ajuda!” concluiu. 

A segunda parte da homilia foi dedicada a Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), cuja memória era celebrada no dia. Dom Odilo enfatizou que Santa Edith Stein representa a pessoa que busca a verdade. “E quem busca a verdade encontra a Deus”, afirmou.

“Os santos são testemunhas da fé, da busca da verdade e da vida na verdade. A bíblia é a narrativa da história dos santos que fizeram a história da salvação: patriarcas, profetas e apóstolos. Esses santos foram referencia de verdade e amor para com Deus e para com o povo. Os santos da Igreja são referencias históricas da história da Igreja”, afirmou o Cardeal.

Ao final Dom Odilo exortou os padres a usar o testemunho dos santos para evangelizar. “Mais do que contar sobre os seus milagres, enfatizar as histórias de suas buscas, de suas vidas, de suas orações, lutas e boas ações em modo a provocar no coração dos cristãos o desejo de santidade de vida”. 


 

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