Brasileiras buscam título inédito na Copa

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13 de junho de 2019

A França é o país sede da 8ª edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que ocorre até 7 de julho, com 24 seleções. A Seleção Brasileira esteve em todas as edições do torneio e sua melhor colocação aconteceu em 2007, quando foi vice-campeã. 

CHANCES DO BRASIL 

A Seleção Brasileira inicia o torneio sem ser favorita ao título, mas aposta no talento de Marta, eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa, além de ser a maior artilheira da história do torneio. Conta, ainda, com a experiente Formiga, que disputa sua sétima Copa do Mundo, além da também experiente atacante Cristiane. 

Atualmente, o Brasil ocupa a 10ª posição do ranking da Fifa, no futebol feminino, e conseguiu a vaga para o Mundial após vencer a Copa América de 2018. Apesar de nove derrotas consecutivas nos jogos que antecederam a Copa do Mundo, a vitória na estreia do Mundial no domingo, 9, contra a Jamaica, por 3 a 0, animou o elenco e a torcida brasileira. 

O Brasil jogou sem Marta, que se recupera de lesão, mas contou com grande atuação de Cristiane, autora dos três gols. Pelo grupo C, a segunda partida será contra a Austrália, na quinta-feira, 13, às 13h (horário de Brasília), considerada a mais difícil adversária da primeira fase, pois é a 6ª colocada no ranking da Fifa. O último jogo da Seleção Brasileira nesta fase acontecerá na terça-feira, 18, às 16h, contra a Itália, comandada há 15 anos pela experiente técnica Milena Bertolini. 

DESDE A BASE

A favorita ao título é a seleção dos Estados Unidos, atual campeã mundial. As norte-americanas conquistaram o torneio na primeira edição realizada em 1991, e ainda em 1999 e 2015. 

“Nos Estados Unidos, o futebol feminino é muito normal. Desde pequenas, as meninas praticam o esporte, deixando o preconceito de lado, e isso influencia muito quando elas chegam ao profissional. Esse esporte é muito valorizado por lá”, comentou a jornalista esportiva Raiany Guimarães, em entrevista ao O SÃO PAULO.

Segundo Raiany, no Brasil faltam projetos que apostem no futebol feminino desde as categorias de base. Ela destacou, porém, que alguns clubes brasileiros estão começando a investir em equipes femininas, o que já significa um primeiro passo. 

“Acredito que essa Copa do Mundo vai servir para pensarmos com mais carinho na Seleção Brasileira, e pensarmos em renovação, porque esta pode ser até a última Copa da Marta”, comentou Raiany.

“A grande expectativa é a de fomentação do esporte. Pensar em título é legal, mas acho que o melhor seja a divulgação que a grande mídia está dando para o torneio que no passado foi um pouco desvalorizado”, disse a jornalista, que espera por boas partidas no Mundial. 

EXIBIÇÃO DOS JOGOS 

Diversos locais, como o Museu do Futebol, localizado no Estádio do Pacaembu, vão exibir as partidas da Seleção Brasileira e outros jogos da Copa do Mundo Feminina. No espaço, foram montados um telão e uma arquibancada para cem pessoas. A programação completa pode ser vista no site museudofutebol.org.br. 

Outro local que exibe os jogos é o Sesc Pompeia, localizado na rua Clélia, 93, na Água Branca, zona Oeste da Capital Paulista. A entrada para assistir a todas as 53 partidas do Mundial Feminino é gratuita. Os jogos estão sendo narrados e comentados ao vivo do próprio Sesc. A programação completa pode ser vista no site sescsp.org.br

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Nos jogos do Brasil, escolas estaduais suspendem aulas

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13 de junho de 2018

O Governador do Estado de São Paulo Márcio França estabeleceu, por decreto publicado no Diário Oficial da terça-feira, 12, o funcionamento das repartições públicas durante as partidas do Brasil na Copa do Mundo. As unidades da rede estadual de ensino não terão aulas nos períodos em que forem realizados os jogos da seleção.

Nos dias em que as partidas do Brasil ocorrerem pela manhã, o expediente nas repartições públicas do Estado começará a partir das 14h. Quando os duelos ocorrerem no período da tarde, o expediente se encerrará às 12h.

Segundo a determinação, os servidores deverão compensar as horas não trabalhadas, de acordo com a respectivas jornadas. No caso das escolas estaduais, as Diretorias de Ensino deverão acompanhar e validar a elaboração dos planos de reposição das aulas não realizadas, de modo a cumprir o cronograma previsto para o ano letivo.

(Com informações de Governo do Estado de São Paulo)

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