Caritas Arquidiocesana de São Paulo realiza a Campanha Transporte Solidário

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22 de agosto de 2019

Anualmente, a Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP), por meio do Centro de Referência para Refugiados, atende 6,5 mil pessoas, de mais de 70 nacionalidades. Desse total, 2,3 mil são de atendidos pela primeira vez, recém-chegados a São Paulo.


Por meio do Programa de Integração, a CASP disponibiliza à pessoa em situação de refúgio, gratuitamente, cursos de Português, profissionalizantes, de preparação de currículo e de entrevista para o trabalho, feitos em parceria com universidades, ONGs, empresas do setor privado, entre outros. Um dos problemas, porém, é a locomoção dos refugiados para os locais dos cursos.


“A grande maioria destes espaços está na região central da cidade, mas, por sua vez, os refugiados em sua maioria, moram em nossas periferias. Muitos até iniciam o curso, mas acabam desistindo pelo caminho, por falta de recursos. A Caritas busca sempre, por meio de convênios e parcerias, garantir essas passagens, mas nem sempre são suficientes”, contou ao O SÃO PAULO o Padre Marcelo Maróstica, Diretor da CASP.


Por conta disso, a CASP lançou recentemente a Campanha Transporte Solidário, com a meta de arrecadar bilhetes de transporte público que serão destinados aos refugiados para que cheguem aos locais dos cursos. Os passes de Metrô podem ser doados na sede da Caritas (rua José Bonifácio, 107, próximo à estação Sé do Metrô). Também é possível entregá-los nas paróquias e pedir aos padres que encaminhem para o núcleo da Caritas em cada região episcopal. (DG)

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Caritas Arquidiocesana de São Paulo

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14 de agosto de 2019

Nos seis primeiros meses deste ano, 3.837 pessoas, de 78 nacionalidades, foram atendidas pelo Centro de Referência para Refugiados da Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP). Os que procuraram a Caritas SP pela primeira vez no mesmo período representaram 43% do atendimento total, somando 1.661 pessoas.


Desde 1967, quando o Cardeal  Agnelo Rossi, então  Arcebispo de São Paulo, optou por trazer a Caritas Arquidiocesana para a administração direta da Arquidiocese, as atividades da Instituição começaram a priorizar, sobretudo, ações de promoção humana. 


O trabalho da Instituição, desde sua fundação, acontece em diferentes áreas. Hoje, devido ao contexto social e econômico, bem como aos novos fluxos migratórios mundiais, o Centro de Referência para Refugiados da Caritas realiza atendimentos diários para ajudar refugiados quando chegam ao País ou estão à procura de oportunidades de trabalho e moradia.

Uma história real

Quando chegou a São Paulo, Abdulbaset Jarour, 29, passou pela CASP. Abdulbaset está no Brasil há cinco anos e veio da Síria, País que atualmente sofre com uma guerra civil. 


“Nasci em uma família de empresários bem-sucedidos e, com os meus seis irmãos, levava uma vida tranquila, segura e feliz na cidade de Alepo. Tinha meu próprio negócio, casa própria, uma loja de celulares e produtos eletrônicos, um carro moderno e minha vida era de festas e encontros com amigos e muitas viagens”, contou Abdulbaset à reportagem do O SÃO PAULO.


Ao alcançar a idade exigida pelo governo, Abdulbaset se alistou como soldado e foi servir o Exército. “Nesse período, deixei minha cidade e minha família e fui viver em Damasco. A base onde eu servia foi bombardeada por Israel e, nesse dia, sofri vários ferimentos e fraturas. Muitos amigos morreram”, contou o Jovem.


Após cumprir o serviço obrigatório, com a Síria já em guerra, Abdulbaset foi morar no Líbano e procurou três consulados a fim de conseguir o visto para viver em outro País. Somente o Brasil lhe concedeu um visto de entrada. “Quando cheguei ao Brasil, não tinha muitas informações a respeito do País, da cultura, da língua e apenas sabia que aqui era um lugar de grandes belezas naturais e em que se jogava futebol, pois daqui saem os grandes nomes deste esporte”, disse o sírio, que, logo no início, usou o tradutor do celular para conseguir se comunicar e ter um local para morar.


Aos poucos, com seu jeito alegre, Abdulbaset foi conquistando as pessoas e fez muitos amigos, aprendeu o Português, trabalhou numa loja de manutenção de celulares, mas não recebia o salário regularmente. A questão financeira, então, passou a ser um grande problema, pois seu dinheiro já não era mais suficiente para pagar as despesas de aluguel da casa onde morava no bairro de Santo Amaro, na zona Sul.  


Preocupado com a situação da sua família, sobretudo da mãe e dos dois irmãos que ainda vivem em Alepo, Abdulbaset começou a contar sua história e acabou dando muitas entrevistas. Uma de suas irmãs teve a perna dilacerada devido a uma bomba que caiu em seu carro.


“Ela passou mais de um ano internada em um hospital na Turquia, contando com outras pessoas para cuidar dos filhos. Tentou a travessia para a Grécia em botes e, somente na segunda tentativa, conseguiu chegar à Croácia. Junto a outros refugiados, caminharam até a Áustria e chegaram à Alemanha”, contou Abdulbaset, que, devido às entrevistas, foi ficando mais conhecido. Atualmente, trabalha como coordenador-geral da Copa dos Refugiados e é vice-presidente da ONG África do Coração. Além disso, é educador social para os imigrantes e palestrante.


“O que mais desejo é ter meu próprio negócio e, num futuro próximo, construir minha vida aqui no Brasil, ter uma família, filhos e, quem sabe, a alegria de ver meus familiares vivendo bem e livres da guerra aqui ou em qualquer parte do mundo”, continuou Abdulbaset, que disse acreditar muito no trabalho da Caritas.

Acolhida 

Em 2019, 62% dos atendidos pela CASP são do sexo masculino e 38% do feminino, de acordo com os dados do relatório divulgado no fim do mês de julho. Essa diferença de percentual, no entanto, não se apresenta em todas as faixas etárias: entre 0 e 17 anos e entre pessoas acima dos 60 anos, a porcentagem dos sexos é equivalente. A predominância masculina ocorre entre 18 e 59 anos.


Muitas pessoas que solicitaram refúgio no primeiro semestre de 2019 apresentaram situações de vulnerabilidade: menores separados ou desacompanhados; mulheres grávidas; famílias monoparentais; pessoas sobreviventes de tortura, entre outras situações. O relatório registrou, também, o atendimento a um apátrida – indivíduo que por situações diversas não é cidadão de  país algum.


Como o trabalho do Centro de Referência para Refugiados é voltado para solicitantes de refúgio e refugiados, cerca de 10% dos atendidos, 384 pessoas, foram encaminhados para outras organizações de apoio a migrantes, por não preencherem os critérios da lei brasileira de refúgio.


Em comparação ao relatório de 2018, das dez nacionalidades com maior número de atendimentos no último ano, sete permaneceram entre as dez primeiras posições no semestre passado: Angola, Cuba, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo, Síria e Venezuela.


A maioria das pessoas atendidas pelo Centro de Referência para Refugiados, segundo o relatório divulgado, chegou ao Brasil em Pacaraima (RR) ou Boa Vista (RR) por via terrestre, mas há outras nacionalidades que entram por essa fronteira e pelo Aeroporto de Guarulhos (SP). Em relação à moradia, as cidades mais procuradas foram São Paulo, Guarulhos, São Bernardo do Campo, Santo André, Osasco, Ferraz de Vasconcelos, Campinas, Carapicuíba e Itapevi.


Já em 2017, a CASP atendeu 6.397 pessoas, de 72 nacionalidades, como Angola, Síria, República Democrática do Congo, Guiné-Conacri, Nigéria e Mauritânia. O Centro de Referência para Refugiados contabilizou 67 pessoas atendidas vinda da Venezuela, a maioria com curso superior e alguns até com mestrado.


Atendido diretamente pela CASP, Prosper Sikabaka Diganga chegou ao Brasil em 6 de agosto de 2013, após deixar seu país natal, a República Democrática do Congo, como refugiado político. Ativista, sentia que ele e sua família sofriam perseguição.


“A Caritas me ajudou a providenciar minhas primeiras necessidades. Fui encaminhado para a Casa dos Migrantes, dos Missionários Scalabrinianos. Consegui revalidar meu diploma, pois sou formado em Relações Internacionais, e, hoje, trabalho no Centro de Referência como voluntário”, contou Prosper, que, profissionalmente, atua como recepcionista em um hotel.

O papel da Igreja na acolhida a migrantes e refugiados

Além do Centro de Referência para Refugiados da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, outros serviços mantidos ou apoiados pela Igreja Católica em São Paulo realizam a missão de acolher e contribuir com a integração dos migrantes e refugiados que chegam ao País. O Amparo Maternal, por sua vez, atende mulheres gestantes e seus filhos até os 6 meses de vida e, entre as atendidas, tem aumentado o número de mulheres migrantes e refugiadas.

Missão Paz

A Missão Paz é uma instituição filantrópica de apoio e acolhimento a imigrantes e refugiados na cidade de São Paulo. Pertencente aos Missionários Scalabrinianos, ela atua em favor do público migrante desde os anos 1930. Ao longo de sua história, a Missão Paz se renovou, reestruturando-se a partir dos desafios apresentados pelos diferentes fluxos migratórios. Sua estrutura atual é formada por quatro grandes eixos: a Casa do Migrante, o Centro Pastoral e de Mediação dos Migrantes (CPMM), o Centro de Estudos Migratórios (CEM) e a Igreja Nossa Senhora da Paz.
A Casa do Migrante é o abrigo da Missão Paz e tem capacidade para acolher 110 indivíduos. Nela são oferecidos alimentação, material de higiene pessoal, roupas, aulas de Português, acompanhamento de assistentes sociais e apoio psicológico. A Casa disponibiliza uma sala de TV, uma biblioteca, uma brinquedoteca e uma lavanderia para uso coletivo entre os moradores.

Doações 
Casa do Migrante
Rua do Glicério, 225, Liberdade, São Paulo (SP);
De segunda-feira a sábado, das 9h às 12h; e de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h.
Telefone: (11) 3340-6950
contato@missaonspaz.org
Fonte: Missão Paz

 

Sefras Migrante

O Sefras Migrante, fundado em 28 de agosto de 2014, funciona a partir de uma parceria com o poder público, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. O Serviço acolhe refugiados e solicitantes de refúgio, provenientes de diversas partes do mundo. Oferece acolhimento 24 horas e dispõe de alimentação, banho e atendimentos psicológico, social e jurídico. Além disso, há oferta de direitos básicos e acompanhamento para o processo de saída da situação de rua, buscando o caminho da autonomia dos participantes. Há vagas para 110 pessoas com idades de 0 a 60 anos.

Centro de Acolhida Imigrante
Rua Japurá, 234, Bela Vista, São Paulo (SP).
Telefone: (11) 3112-0074

Fonte: Sefras.org.br    

Casa Irmãs Scalabrinianas Pari

A Congregação das Irmãs Scalabrinianas inaugurou, em 2015, o “Centro de Acolhida de Imigrantes - Missão Scalabriniana, em São Paulo (SP). Tendo como missão o acolhimento de imigrantes, o Centro conta com 150 lugares para adultos e crianças, sendo 120 para homens e 30 para mulheres. Fornece serviço 24 horas por dia, com a colaboração de uma equipe formada por religiosas, colaboradores e voluntários. Além da acolhida, o Centro oferece alimentação, orientação para a obtenção de documentos pessoais, inserção em projetos e programas de formação e preparação ao mundo do trabalho, exercício da cidadania, coordenação e distribuição da assistência social e de outras políticas públicas municipais, coordenação e contatos com fontes de ofertas de trabalho e desenvolvimento de atividades sociais e educativas.

Doações
O Centro está localizado no bairro do Pari, ao lado do edifício da sede do Centro Scalabriniano de Promoção do Migrante, na rua Teresa Francisca Martim, 201. 
Telefone: (11) 2539-5593.
Fonte: A12

Amparo Maternal

O Centro de Acolhida do Amparo Maternal oferece abrigo provisório para gestantes em vulnerabilidade e risco social, estendendo-se ao período pós-parto e ao seu bebê até o 6º mês de vida. 


Os perfis das usuárias são os mais diversos: moradoras de rua, dependentes químicas e refugiadas de outros países. O objetivo é favorecer o processo de reconstrução de suas vidas e a reinserção social, familiar e comunitária.


Composto por assistentes sociais, psicólogos e orientadores socioeducativos, o Centro de Acolhida conta com o apoio assistencial da equipe multidisciplinar da maternidade, para consultas e também para o momento do parto. Atua em parceria com a Rede de Assistência Social do Município de São Paulo e com o Poder Judiciário.

Doações
De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h:
rua Napoleão de Barros, 1.035, Vila Clementino, São Paulo (SP).

Fonte: Amparo Maternal

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Caritas Arquidiocesana comemora 50 anos

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14 de abril de 2018

Distribuir alimentos. Esse foi um dos primeiros trabalhos da Caritas no Brasil. Criada no dia 12 de novembro de 1956, a Caritas Brasileira organizou os escritórios regionais para facilitar a distribuição dos alimentos e, assim, a regional criada em São Paulo fazia também o papel de uma Caritas para a Arquidiocese de São Paulo. 

A assembleia na qual foram aprovados o estatuto e a diretoria da Caritas Arquidiocesana, deixando de ser um organismo regional para pertencer à Arquidiocese de São Paulo, aconteceu em dezembro de 1967, e a data oficial da fundação é 4 de abril de 1968. A organização inicial em São Paulo ficou a cargo dos Padres Oblatos de Maria Imaculada, que durante mais de uma década também foram os responsáveis pela sua administração e operação.

A caridade, inspirada pelas palavras e ações de Jesus, foi desde o começo a linha de trabalho seguida pela Caritas, que ampliou seus projetos no decorrer dos anos. 

“Ao longo da existência da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, as urgências e os apelos sociais que motivam a Caritas mudaram várias vezes, alinhados com as mudanças na estrutura econômica, social e política que todo o mundo experimentou”, escreveu Carlos de Oliveira Camargo, em sua dissertação de mestrado em Teologia, defendida em 2015 na PUC-SP sobre “A Caritas Arquidiocesana de São Paulo: sua missão como organismo eclesial de promoção humana”.

A Caritas Arquidiocesana mantém sua sede no centro da cidade e tem um trabalho direto no atendimento de imigrantes e refugiados, além de estabelecer diferentes parcerias para projetos como o de oferecimento de microcréditos e de proteção às famílias.

 

NO BRASIL

A Caritas Brasileira, sediada em Brasília (DF), é uma organização subordinada à CNBB. Comporta 178 entidades-membro, 12 regionais e coordena uma “rede solidária” de mais de 15 mil agentes, a maioria voluntários. É membro da Caritas Internationalis. A Caritas Brasileira valoriza as ações que resultem em desenvolvimento local, solidário e sustentável. Atualmente, apoia projetos de economia solidária, segurança alimentar e nutricional, fundos solidários, de apoio a catadores de materiais recicláveis, pequenos agricultores, assentados de reforma agrária, ribeirinhos, quilombolas e indígenas, comunidades em situação de risco e afetadas por desastres socioambientais.

 

NO MUNDO

A Caritas foi fundada em 1897 na Alemanha, com a missão de servir aos pobres, vulneráveis e excluídos, independentemente de raça ou religião, por meio da caridade. Sediada no Vaticano, atualmente está em 165 países e territórios dos cinco continentes, por meio da Rede Caritas Internationalis – que detém o estatuto consultivo geral no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). 

 

 ‘DEMOS GRAÇAS AO SENHOR’

Para marcar o início da comemoração jubilar, aconteceu na manhã do sábado, 7, no Convento São Francisco de Assis, no centro de São Paulo, uma celebração eucarística, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e concelebrada por Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Episcopal Sé, e outros sacerdotes, entre os quais Padre Marcelo Monge, Ex-Diretor da Caritas, e Padre Marcelo Maróstica, atual Diretor da Caritas Arquidiocesana. 

Na homilia, o Arcebispo salientou a força da caridade cristã. “Continuemos firmes, com a força da fé e da nossa convicção, que vem de Jesus Cristo Ressuscitado. Devemos fazer a caridade de forma organizada, pois a caridade não deve ser apenas pessoal, mas organizada das muitas formas com aquelas que a Caritas promove”, afirmou o Cardeal. 

“Demos graças ao Senhor pelos 50 anos da Caritas. Eu faço votos que a nossa Caritas, com a graça de Deus, possa continuar seu trabalho, de acordo com os apelos do tempo, que são tantos. A caridade hoje nos chama para olhar para os moradores de rua, os migrantes, os refugiados e tantas outras necessidades”, continuou o Arcebispo. 

No início da celebração, membros da Caritas entraram com cinco velas, que representaram cada uma das cinco décadas de existência do organismo. Padre Marcelo Maróstica, atual diretor da Caritas, leu um texto sobre cada uma dessas décadas e agradeceu a todos que ajudaram ou ajudam a construir a história da Caritas. “Queremos agradecer a todos os que aqui estão e todos os que estão conosco nesta história. Agradecer aos nossos parceiros, que partilham os mesmos desafios, os mesmos sonhos, de construir uma sociedade melhor, uma cidade melhor, um Brasil melhor”, disse.

(Com informações de Carlos Camargo)
 

PROJETOS DESENVOLVIDOS

  • Centro de Referência para Refugiados Surgiu com a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, em 1970, com o objetivo de proteger brasileiros e estrangeiros que foram perseguidos pelos sistemas ditatoriais do Brasil e dos países vizinhos. Desde então, a entidade adota medidas focadas nos direitos dos refugiados e no cumprimento das obrigações internacionais assumidas pelo Brasil. O Centro de Referência para Refugiados possui quatro programas: Assistência, Integração, Proteção e Saúde Mental. Todos atendimentos visam facilitar a integração do solicitante de refúgio e/ou refugiado na sociedade brasileira.
  • Atuação no Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) Enquanto membro representante da sociedade civil perante o Conare, em conjunto com a Caritas Rio de Janeiro, a Caritas Arquidiocesana de São Paulo possui papel de extrema relevância, propondo avanços na normativa brasileira, estimulando a adoção de novas políticas públicas, além da inclusão dos refugiados em políticas já existentes. No Conare, a Caritas tem a oportunidade de argumentar pelo reconhecimento da condição de refugiado, apresentando um parecer jurídico e avançar com a interpretação da lei brasileira de refúgio.
  • Atuação junto ao Comitê Estadual para Refugiados (CER) O Comitê reúne representantes da sociedade civil, como a Caritas, e de cada uma das Secretarias de Estado, como a da Habitação, da Saúde, da Educação e da Segurança Pública.
  • Atuação junto à Rede Interinstitucional em prol de Imigrantes e Refugiados em São Paulo A Rede Interinstitucional em prol de Imigrantes e Refugiados foi criada em agosto de 2012 com o objetivo de garantir melhores condições de vida para imigrantes e refugiados na cidade de São Paulo. Faz parte da rede organizações da sociedade civil e instituições públicas.
  • Atuação junto ao Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas tem como objetivo promover ações de prevenção, ser fonte de informação e promoção da defesa dos direitos humanos, articular políticas públicas com as instituições do poder público e da sociedade civil. O núcleo está subordinado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Caritas Arquidiocesana
(Com informações da Assessoria de Imprensa da Caritas Arquidiocesana)

 

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