Campanha de vacinação tem início em São Paulo

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23 de março de 2020

A Prefeitura de São Paulo Iniciou na manhã desta segunda-feira, 23, a campanha de vacinação contra a gripe (Influenza) para prevenção da população. A imunização acontece simultaneamente em 468 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, nesta primeira etapa, será exclusiva para idosos e profissionais da saúde, sendo gradativamente disponibilizada para outros grupos.

O prefeito Bruno Covas acompanhou o início das ações na UBS Max Perlman, na Vila Nova Conceição. “A ideia nessa primeira etapa da campanha é vacinar 1,8 milhão de pessoas na cidade de São Paulo. Vamos chegar a 90% da população imunizada com as outras etapas”, destacou.

Todo ponto de vacinação terá um médico para avaliar as pessoas. As ações contam com a participação de 20 mil funcionários das equipes de saúde, além de dois mil estagiários em saúde da Prefeitura.

Também já estão distribuídas na cidade 20 tendas de parceiros da Secretaria da Saúde e das subprefeituras, além de outras 90 tendas solicitadas à SP Turis.

“Nossa equipe foi treinada para que o fluxo de vacinação ocorra o mais rápido possível. Também montamos estruturas externas para que as pessoas nem precisem entrar”, explicou o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

Na cidade de São Paulo, a vacinação também ocorrerá em 450 escolas municipais, e, ainda contará com a participação de mais de 600 instituições (associações de moradores, organizações sociais, casas de repouso, Instituições de Longa Permanência para Idosos, igrejas, templos, casas de oração, escolas de samba, entre outras, para levar a vacina para pessoas acamadas, mesmo em conjuntos habitacionais. A Prefeitura terá ainda 264 vans para que as equipes de saúde cheguem às pessoas acamadas.

Segundo o secretário municipal da Saúde, as ações para vacinação também contarão com uma busca ativa. “As nossas equipes irão até as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), casas de proteção, além de realizar visitas a idosos acamados que são acompanhados pelas unidades de saúde”, falou.

Para saber qual a UBS mais próxima de sua residência, acesse o Busca Saúde

CAMPANHA ANTECIPADA

Neste ano, o Ministério da Saúde mudou o início da campanha, de abril para março, para proteger de forma antecipada os públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe. A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para coronavírus, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde. Estudos e dados apontam que casos mais graves de infecção por coronavírus têm sido registrados em pessoas acima de 60 anos, grupo que corresponde a pessoas no Brasil. Por isso, a primeira etapa da campanha contempla esse público.

A etapa seguinte da campanha terá início no dia 16 de abril com objetivo de vacinar doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança e salvamento. A última fase, que começa no dia 9 de maio, priorizará crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Para viabilizar a campanha, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na aquisição de 75 milhões de doses da vacina. Até o momento, a pasta enviou aos estados 15 milhões de doses e mais 4 milhões serão distribuídas até o final de março. A vacina, composta por vírus inativado, é trivalente e protege contra os três vírus que mais circularam no hemisfério sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2).

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe envolve as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), contando com recursos da União, das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

VÍRUS DA INFLUENZA EM NÚMEROS

O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados. São 114 unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos.

Em 2020, até a Semana Epidemiológica 11 (14 de março), foram registrados 165 casos e 13 óbitos por Influenza A (H1N1), 139 casos e 14 óbitos por Influenza B e 16 casos e 2 óbitos por Influenza A (H3N2). O estado de São Paulo concentra o maior número de casos de H1N1, com 42 casos e 2 óbitos. Em seguida, estão a Bahia (40 casos e 3 óbitos) e o Paraná (20 casos e 5 óbitos). No ano passado, o país registrou 5.800 casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza.

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Começa vacinação contra o sarampo para pessoas de 5 a 29 anos

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14 de fevereiro de 2020

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo promove a partir desta segunda-feira,10, a primeira etapa da campanha nacional de sarampo voltada para o público de 5 a 19 anos, com uma diferença. Para aumentar a cobertura vacinal, a capital paulista vai estender a idade limite até 29 anos.

A vacinação será em postos fixos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em postos volantes em diversos pontos da capital paulista. Para consultar qual é a UBS mais próxima de sua residência, basta utilizar o Busca Saúde.

A atual fase da campanha contra o sarampo vai até 13 de março com vacinação seletiva, ou seja, para as pessoas dentro da faixa etária de 5 a 29 anos que não tenham comprovante ou que estejam com o esquema de vacinação incompleto. Todos devem passar por avaliação de um profissional qualificado que irá verificar a necessidade.

Em 2019, a cobertura vacinal da primeira dose da tríplice viral no município de São Paulo foi de 100% e, da segunda dose, de 85,2%.

As UBSs vão continuar a seguir o calendário anual de vacinação durante a campanha.  Pessoas de até 29 anos devem ter duas doses comprovadas da vacina tríplice viral e quem tem entre 30 e 59 anos precisa de, ao menos, uma dose. Crianças devem ser imunizadas aos 6, aos 12 e aos 15 meses de idade.

A SMS vai aproveitar a campanha para vacinar contra a febre amarela as pessoas com idade superior a 9 meses.

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Caritas de São Paulo realiza campanha de apoio às vítimas das chuvas em MG

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31 de janeiro de 2020

A Caritas Arquidiocesana de São Paulo iniciou uma campanha de apoio às vítimas das fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de Belo Horizonte, nos últimos dias.

De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, até esta sexta-feira, 31, chegou a 55 número de mortos no estado por causa das chuvas que começaram no dia 23. Ao todo, 196 municípios mineiros estão em situação de emergência. Mais de 44 mil pessoas estão desalojadas e cerca de 8 mil desabrigadas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet),  volume de chuvas em Belo Horizonte é o maior dos últimos 110 anos.

“Vamos nos unir para ajudar os que sofrem com as enchentes e inundações”, diz a carta enviada a todas as paróquias, comunidades, pastorais, movimentos, associações de São Paulo pelo diretor da Caritas Arquidiocesana, Padre Marcelo Maróstica Quadro.

Foi disponibilizada uma conta bancária para o envio de doações financeiras que serão encaminhadas ao Vicariato Episcopal para a Ação Social, Política e Ambiental da Arquidiocese de Belo Horizonte.

INFORMAÇÕES

As doações podem ser feitas por meio de depósito ou transferência bancaria para:

Caritas Arquidiocesana de São Paulo

CNPJ 62.021.308/0001-70

BANCO BRADESCO - 237

Agência: 0099

Conta Poupança: 1.000.154-4

(Com informações de Agência Brasil - foto: PBH/Fotos Públicas)

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Campanha nacional une esforços contra o suicídio

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20 de setembro de 2019

De repente, aquele jovem que era calmo, mostra-se ansioso. O desempenho na escola já não é mais o mesmo de antes. Falta ânimo para o trabalho e, também, para aquele esporte que ele sempre gostou de praticar com os amigos, dos quais, aliás, está cada vez mais distante. Quando ele fala do futuro, é sempre com desesperança, e com tanta coisa ainda por viver, as supostas vantagens de morrer passam a fazer parte de suas conversas diárias.
Foi com ao menos parte desses sinais que alguns jovens brasileiros entre 15 e 29 anos já trilharam os passos que os levaram para a triste estatística dos que cometeram suicídio, mal que hoje é responsável por 1,4% das mortes no planeta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a cada 45 minutos uma pessoa põe fim à própria vida.

‘Acolha a Vida’
Neste mês, a temática do suicídio está em destaque em razão do Setembro Amarelo, mas as causas que levam a tal prática não estão atreladas a um calendário. Neste contexto, em abril, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
(MMFDH) lançou a campanha “Acolha a Vida”, que tem a meta de prevenir suicídios e casos de automutilação em todas as faixas etárias, especialmente entre crianças, adolescentes e jovens.
Agregando experiências já existentes de combate ao suicídio e contanto com a colaboração das famílias e de especialistas da área da Saúde, Educação, Psicologia entre outras, o MMFDH trabalha para formar uma rede de atenção àqueles que
chegaram ao ponto de acreditar que a vida não vale mais a pena.
“Precisamos entender essa explosão de casos de suicídio e automutilação. Nossas crianças, nossos jovens, estão em profunda dor. Por isso, a importância de tirar este estigma de que quem está se cortando, impondo sofrimentos ao próprio corpo,
está querendo apenas aparecer”, afirmou a ministra Damares Alves, titular do MMFDH, durante um simpósio na Câmara dos Deputados sobre a temática do suicídio e da automutilação.

Com apoio de artistas e esportistas
Nesse mesmo evento, o Ministério lançou um vídeo em que a importância da atuação da família e de toda a sociedade no combate ao suicídio e automutilação é destacada por quatro personalidades: as artistas Luiza Brunet e Regina Duarte; Lars Grael, ídolo da vela brasileira; e o técnico Bernardo Rezende (Bernardinho), bicampeão olímpico de vôlei.
“Se você conhece alguém que está passando por esse tipo de problema, não agrida, não se omita. A pessoa não está fazendo isso para chamar a atenção. Acolha-a com amor e com carinho, depois a encaminhe aos profissionais de saúde mental”,
diz Luiza Brunet.
Já Bernardinho afirma que quem faz automutilação não está querendo chamar a atenção: “Pode ser o sinal de uma dor profunda que só vai sarar com acolhimento, atenção dos pais, da escola e com ajuda médica e psicológica”.

Péssimas influências da internet
No vídeo, o velejador Lars Grael orienta os pais sobre como evitar que os filhos acessem conteúdos que estimulem a prática do suicídio: “Ative as opções de controle por faixa etária, converse e eduque sobre conteúdos adequados para a idade. Acompanhe as conversas pela internet, pois a privacidade do seu filho não vale mais que a segurança e o bem-estar dele. Existem pessoas muito mal-intencionadas, perversas mesmo, que induzem as crianças a comportamentos de risco”.
Em outro vídeo da campanha “Acolha a Vida”, o psiquiatra da Infância e da Adolescência do Hospital Universitário de Brasília (HUB), André Salles, pede a todos que não compartilhem fotos, vídeos ou informações de pessoas que se machucaram
ou que tiraram a própria vida.
“Também não publique julgamentos, causas, opiniões ou culpados. O tema é muito complexo para explicações simplistas ou sensacionalistas. Quer ajudar? Fale como se prevenir, onde procurar ajuda, publique o telefone e os serviços disponíveis na sua cidade. Mostre que existem alternativas”, orienta.

‘As pessoas não querem morrer’
Além de Salles, a campanha conta com a consultoria do psicólogo especialista em prevenção do suicídio e doutorando da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Aragão Neto. Em um dos vídeos, ele lembra que mais de 90% dos casos podem ser
evitados.
“As pessoas que buscam o fim da própria vida, via de regra, não querem morrer. Na verdade, querem acabar com uma dor insuportável com a qual elas não conseguem lidar. Nesse momento, estenda sua mão, os seus ouvidos, ofereça ajuda e encaminhe aos profissionais de saúde”, afirma.

Legislação
A campanha “Acolha a Vida” é parte da Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio (Lei 13.819/2019), sancionada em abril pelo presidente Jair Bolsonaro. A lei prevê que a notificação compulsória dos casos de tentativa de suicídio ou de automutilação deve acontecer de modo sigiloso por estabelecimentos de saúde, de segurança, escolas e conselhos tutelares.
Além disso, será criado um sistema nacional, envolvendo estados e municípios, para prevenção dos casos, bem como um serviço telefônico gratuito para atendimento. A expectativa do Governo Federal é que, com o acompanhamento estatístico, seja possível criar políticas direcionadas sobre as temáticas de suicídio e automutilação.

SAIBA MAIS SOBRE A CAMPANHA
https://www.mdh.gov.br/navegue-portemas/ observatorio-nacional-da-familia/acolha-a-vida

(Com informações do MMFDH)

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Cáritas lança campanha em favor de população atingida pela seca e por inundações

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12 de julho de 2019

A Conferência Episcopal da Zâmbia, por meio da Cáritas e com colaboração da Catholic Relief Services e de outras organizações humanitárias, lançou um programa de emergência que busca socorrer os afetados pelas secas e pelas inundações de 2018/2019, que atingiram cerca de 420 mil famílias no País. A meta é recolher 9 milhões de dólares para a compra e a distribuição de alimentos a essa população. 


Nas regiões visitadas por membros da Igreja Católica, 79% da produção agrícola foi perdida pela seca, 13% pelas inundações e 4% por ambas.


Segundo Dom Evans Chinyemba, Bispo de Mongu e Presidente da Cáritas da Zâmbia, “as regiões Sul e Oeste, assim como parte de várias outras regiões como a de Lusaka, no centro do País, perderam totalmente as suas colheitas. Isso significa que as famílias destas áreas não contam com quaisquer meios de subsistência até a próxima estação agrícola. Há 50 distritos que se encontram nesta situação e as famílias já passam fome”.


O Prelado relatou casos de pessoas que compartilham água com os animais, devido ao prolongado período de seca que ocasionou escassez de água. “Muitas famílias não têm o que comer e sobrevivem comendo frutos silvestres ou passando fome. Certamente, isso vai comprometer a nutrição e o estado de saúde da maior parte das pessoas, especialmente as crianças, e, se não houver intervenção urgente, logo ocorrerão os primeiros casos de mortes por desnutrição”, disse o Bispo. 

Fonte: Vatican News

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CNBB e Cáritas Brasileira lançam a campanha ‘SOS África: Moçambique, Zimbábue e Malawi’

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28 de março de 2019

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Nacional lançaram a campanha “SOS África: Moçambique, Zimbábue e Malawi”, em solidariedade aos atingidos pelo ciclone Idai, que, no dia 14, devastou territórios inteiros nesses três países do continente africano.

Todo o valor arrecadado será destinado para a compra de água potável, alimentos, roupas, cobertores, kits de higiene, remédios, itens de primeiros socorros e tendas, em ação a ser coordenada pela Caritas Internacional, na qual se prevê, também, a reconstrução de moradias e das condições de vida das pessoas afetadas nesses países.

A passagem do ciclone deixou ao menos 750 mortos, mas esse número ainda pode aumentar. A ajuda humanitária pretende atender cerca de 1,5 milhão de pessoas desalojadas.

A Cáritas Brasileira disponibilizou três contas bancárias para doações:

BANCO DO BRASIL

Ag: 0452-9 CC: 49.667-7 CNPJ: 33.654.419/0001-16

 

CAIXA ECÔNOMICA FEDERAL

Ag: 1041 – Op: 003 CC: 4322-3 CNPJ: 33.654.419/0001-16

 

SANTANDER

Ag: 3100 CC: 13.061645-0 CNPJ: 33.654.419/0001-16

Fonte: Cáritas Brasileira
 

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O câncer tem cura, sobretudo se diagnosticado precocemente

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11 de fevereiro de 2019

Receber um diagnóstico de câncer é um momento difícil e, para muitas pessoas, pode ser tão dramático como se fosse um atestado de fim de vida. Mas a experiência de muitas pessoas que receberam diagnósticos de câncer e os próprios avanços da medicina provam o contrário. Se diagnosticado precocemente, o câncer tem grandes chances de cura.

Mariana Ruiz, Médica com ênfase em Medicina Nuclear e diagnóstico por imagem, trabalha no Sírio Libanês, hospital de referência em oncologia. Em entrevista à reportagem, Mariana salientou que a grande revolução nessa área, é, justamente, o diagnóstico precoce. “Fazer avaliações periódicas, de acordo com cada idade e situação do paciente, ao menos uma vez por ano, é essencial”, salientou a Médica.

Um desses avanços é a cintilografia de corpo inteiro ou pesquisa de corpo inteiro (PCI). “Trata-se de um exame de imagem no qual são utilizadas substâncias radioativas, injetadas no paciente sem nenhum dano à saúde. Essa radiação é detectada pelo equipamento”, explicou Mariana.

Quando começou a ser realizada no Brasil, ainda em 2003, a PCI era um exame raro e o Hospital Sírio Libanês foi o primeiro da América Latina a adquirir o aparelho.

 

UM CASO RARO

Cássia Regina da Silva, 38, é médica com ênfase em saúde da família e, aos 15 anos, durante um exame de rotina na dermatologista, descobriu que estava com câncer de pele, um raro melanoma maligno.

“Quando fui à dermatologista, por causa de uma escamação na unha, ela, imediatamente, e, por causa do meu biotipo, começou a me examinar e tirou uma mancha suspeita”, contou Regina, que no mesmo dia, saiu com amostra da pele para a realização de uma biópsia.

O câncer de Regina foi um caso raríssimo para pessoas da sua idade, embora ela se encaixe no perfil das pessoas com mais propensão a esse tipo de câncer, com pele, cabelos e olhos claros.

“Quando fui diagnosticada com melanoma maligno, fiquei desesperada. E acredito que eu só sobrevivi porque o câncer foi descoberto após um mês de evolução”, explicou Regina, que, após a cirurgia, não precisou fazer radioterapia ou quimioterapia, mas fez acompanhamento médico durante cinco anos, porque a metástase do melanoma pode se manifestar em outros lugares como nos ossos, nos rins e no cérebro.

“A fé também me ajudou muito a superar tudo. Foi um susto grande e, apesar de eu ter apenas 15 anos, já sabia o que era o câncer. Num primeiro momento, você relaciona câncer à morte e, só depois, começa a ver possibilidades de cura. Em plena adolescência, precisei mudar muitos hábitos”, disse a Médica.

 

JUVENTUDE, FORÇA E FÉ

 Eduardo José da Silva, 15, é estudante e nasceu em São Paulo. Em setembro de 2018 ele recebeu um diagnóstico de leucemia mieloide aguda e, no momento que soube do diagnóstico, ficou muito preocupado, mas com o tempo foi se tranquilizando.

Sobre o apoio recebido de familiares e amigos, Eduardo comentou que, sobretudo nos momentos em que precisa de internação, ter companhia o deixava mais entretido e menos tenso.

Eduardo está confiante, pois, desde o início, sabia que teria bons resultados, por ter descoberto logo o diagnóstico. “É necessário ter paciência porque no começo o sofrimento é grande, mas depois tudo se acalma”, disse o jovem, que participa da Paróquia Imaculado Coração de Maria, da Região Episcopal Brasilândia.

No dia 1º de dezembro de 2018, Eduardo foi crismado por Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo na Região Brasilândia. Na ocasião, o Bispo se ofereceu para ir à casa de Eduardo, mas, para ele, participar da missa seria um momento de renovação da fé e da esperança, como de fato foi.

“A fé é muito importante. Quando sei que há outras pessoas rezando por mim, isso faz com que eu me recupere ainda mais rápido”, afirmou Eduardo.

 

APOIO E SUPERAÇÃO

Para Rita de Fátima Ferreira de Melo, 52, que trabalha como cabeleireira e manicure, a descoberta precoce foi essencial. No fim do ano de 2016, ao fazer um exame de rotina, Rita descobriu um tumor na mama, que tinha cerca de um mês de evolução.

Rita mora em Araçariguama (SP) e ainda está fazendo acompanhamento, mas, após a cirurgia e oito meses de quimioterapia, conseguiu vencer o câncer. “Foi graças a esse cuidado que eu estou aqui hoje. Quando a médica pegou o resultado dos exames foi um choque. É como se você recebesse uma sentença de morte. Mas a minha médica me encorajou muito e disse que eu tinha 100% de chance de cura, só que teríamos que agir rápido”, contou.

Ela precisou pagar pela cirurgia, que aconteceu no dia 27 de dezembro de 2016. “Chegando ao centro cirúrgico, descobri que precisaria tirar a mama inteira, porque se tratava de um tumor muito maligno. A cirurgia ocorreu bem e eu devia aguardar a quimioterapia. Fiz oito meses de quimioterapia e passei muito mal com as reações. Após essa fase e, com a ajuda de muitas pessoas, consegui superar esse período”, afirmou Rita.

Ao ser perguntada sobre o que aprendeu com essa situação, Rita salientou que é importante que todas as pessoas, ao receberem um diagnóstico semelhante ao dela, possam acreditar que há cura e não desanimem.

 

 

FEVEREIRO LARANJA

Fevereiro é o mês de conscientização para combate à leucemia. A cor laranja foi escolhida para chamar atenção para a campanha, que alerta sobre a prevenção e, consequentemente, frisa a importância da doação de medula óssea.

A leucemia é uma doença que se inicia na medula óssea, onde o sangue é produzido.

A campanha alerta para a importância de se fazer exames de rotina e ter atenção para qualquer alteração nesses exames. Os sintomas apresentam-se de formas variadas. Os mais comuns são sangramento nas gengivas e no nariz, inchaço no pescoço, cansaço, dores nos ossos e nas articulações, febres que podem vir acompanhadas de suores noturnos, perda de peso, aparecimento de manchas roxas ou avermelhadas na pele, palpitações e sensações incômodas na região abdominal.

Outro objetivo da campanha é estimular a doação de medula óssea. Para doar é necessário estar em bom estado de saúde e ter entre 18 e 54 anos e 11 meses. A Santa Casa de São Paulo faz os cadastros de segunda a sexta-feira das 7h às 18h e aos sábados das 7h às 15h. Informações pelo telefone (11) 2176-7000.

(Com Informações da Unimed)

 

 

 

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Cáritas Brasileira lança a campanha #EuMigrante

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18 de janeiro de 2019

A Cáritas Brasileira, em parceria com um conjunto de organizações, lançou, no dia 10, a Campanha #EuMigrante, baseada na ideia de que migrar é um direito humano.

A Campanha, que acontecerá até 30 de junho, tem como objetivo mostrar a situação vivenciada por migrantes, em especial os venezuelanos, que chegam ao Brasil. As ações buscarão sinalizar caminhos para ajudá-los no processo de integração.

A iniciativa faz parte do Programa Pana, desenvolvido pela Igreja no Brasil, por meio da Cáritas Brasileira, com apoio da Cáritas Suíça e do Departamento de Estado dos Estados Unidos. O objetivo é sensibilizar e mobilizar pessoas e recursos para a questão migratória no Brasil, com foco para a crise humanitária vivenciada na fronteira do Brasil com a Venezuela.

É possível verificar no site da campanha as diversas maneiras de ajudar, seja com quantias em dinheiro, seja com doações de móveis, eletrodomésticos, roupas e calçados em bom estado, bem como produtos de limpeza e de higiene pessoal.

Fonte: CNBB
 

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Campanha Natal Feliz acontece em São Mateus

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09 de janeiro de 2019

Desde 2013, a campanha Natal Feliz São Mateus visa levar alegria e esperança às crianças carentes. Em 2018, a campanha teve dois momentos: um, no dia 15 de dezembro, na Região da Juta, conhecida como Buraco do Tatu; e outro no dia 22 do mesmo mês, na ocupação Morumbizinho, no Jardim São Francisco, em que foram atendidas mais de 50 famílias com doações de kits de alimentos e brinquedos.

A campanha é desenvolvida pela Pastoral da Juventude (PJ) São Mateus, e recebe apoio com doações da Paróquia Imaculada Conceição, Paróquia São Sebastião, Paróquia São Mateus, Área Pastoral São Francisco, Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Pastoral da Arte, Paróquia Imaculada Conceição, Pastoral da Juventude, Amigos da Degga e grupo Transformar. 

Esse grande grupo de idosos, adultos e crianças da Catequese se organizou em funções diversas, como o levantamento das famílias carentes, arrecadação de alimentos e brinquedos novos e usados, limpeza dos brinquedos usados, confecção dos saquinhos de presente e estilização de camisetas para os voluntários. 

Até chegar o dia da entrega, um longo trabalho foi desenvolvido, o que ajuda não somente quem está recebendo, mas também a todos aqueles que têm um olhar misericordioso para com o próximo.
 

 

 

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Em novembro, a cor azul dá o tom da prevenção

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08 de novembro de 2018

O câncer de próstata representa 36,9% dos casos dentre os tipos de tumores apresentados por homens com 18 anos ou mais, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada em 2013 pelo IBGE. Em 2015, 14.484 homens morreram em decorrência da doença no Brasil, de acordo com Ministério da Saúde.

Criada em 2013, na Austrália, e posteriormente adotada por outros países, a campanha Novembro Azul busca promover na sociedade a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.

De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), até o fim deste ano, o Brasil terá 68,2 mil novos casos de câncer de próstata. Em 2017, o Inca lançou a cartilha “Câncer de Próstata: vamos falar sobre isso?”, com a meta de dar maior visibilidade à prevenção e tratamento da doença.

Conforme dados da cartilha, homens obesos, com histórico de câncer na família e idosos têm maior chance de desenvolver a doença. Em 2013, dos 408 mil casos registrados, 56,2% foram entre aqueles com idade de 65 a 74 anos.

Fontes: Ministério da Saúde e Agência IBGE Notícias
 

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