Criado, no Jaraguá, o Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt

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26 de junho de 2019

Na tarde do domingo, 2, em missa presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, foi elevada à condição de Santuário Arquidiocesano a capela dedicada à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, no bairro do Jaraguá, na zona Noroeste de São Paulo. O templo completa 50 anos em 2019 e recebe fiéis de todo o Brasil e de outros países.
Tendo surgido a partir de uma inspiração do Padre José Kentenich – fundador da Obra Apostólica de Schoenstatt – e pelo trabalho incansável dos primeiros padres palotinos que se decidiram pelo carisma do Padre Kentenich, o Santuário acolhe famílias, mães, jovens, idosos e crianças e ajuda a manter obras sociais na região.
No fim da missa, concelebrada por Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia e por vários padres do Instituto de Schoenstatt e outros sacerdotes convidados, houve a leitura do decreto de instituição do Santuário e a coroação da imagem de Nossa Senhora, momento acompanhado com devoção e emoção por todos os fiéis.

Somos todos peregrinos
Na homilia, o Cardeal falou sobre o jubileu de ouro do agora Santuário Arquidiocesano ‘Sião – Jaraguá’ da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vez Admirável de Schoenstatt. “Um jubileu é sempre tempo de alegria e de graças especiais. Deus certamente reservou para este tempo graças especiais para muitos que aqui procuram conforto, luz, aconchego, junto da mãe de Cristo e da mãe da Igreja, nossa mãe”, disse Dom Odilo. 
Sobre a Solenidade da Ascensão de Jesus ao céu, celebrada no dia 2, o Cardeal disse que Jesus prometeu o Espírito Santo como dom para a Igreja. “A Igreja é conduzida pelo Espírito Santo. Ele é nosso mestre. Jesus, em sua carne humana e glorificada, leva consigo a todos nós e está a esperar a todos, pois somos chamados a participar da glória de Deus. Que Deus nos dê a compreensão desta grande promessa. Que Ele nos dê a compreensão da herança da vida eterna, daquilo que Deus prometeu para todos.” 

O que é um santuário?
“Estamos aos pés do Santuário. E o que são os santuários? São lugares em que vamos matar nossa saudade. Isso porque nós peregrinamos. A vida é uma peregrinação. Somos peregrinos neste mundo. Que este Santuário, que hoje vamos erigir oficialmente, seja um lugar para ouvir a Deus e acolher, sempre de novo, as aspirações do Espírito Santo, nosso companheiro de viagem”, disse Dom Odilo durante a homilia, em missa que reuniu grande número de fiéis dos diversos grupos ligados ao Santuário.
Padre José Fernando Bonini, Reitor do Santuário, afirmou que “o jubileu de ouro do Santuário é um tempo especial de graças para nós, porque aqui experimentamos a unidade dos corações no coração do Pai”.

Jovens solidários
Geovanna Sousa, 18, participa há três anos da distribuição de kits durante a noite de Natal para pessoas em situação de rua no centro da Capital Paulista. Cerca de 60 pessoas se dividem em quatro grupos para distribuir panetones e refrigerantes na madrugada de cada dia 25 de dezembro. 
Segundo Leonardo Leite, 20, um dos organizadores do “Natal Solidário”, a ação chegará à sua 14ª edição em 2019 e cerca de 2 mil kits são preparados. “Em julho ou agosto, começamos as atividades para arrecadar as doações e, quando sobra algum kit, levamos aos abrigos ou lares de idosos da região”, contou Leonardo, que faz parte da Juventude Masculina (Jumas) há 12 anos.
“Participamos da ceia de Natal com nossos familiares e à 1h nos reunimos em frente à igreja para irmos juntos, de ônibus, para o centro de São Paulo”, disse Geovanna, que é membro da Juventude Feminina (Jufem). O grupo se reúne semanalmente para rezar e aprofundar temas referentes à espiritualidade cristã entre os jovens. 

Um lar para nossos filhos
Ligados ao Santuário estão também três casas de acolhida para crianças e jovens de até 18 anos. 


O Centro Educacional Catarina 
Kentenich é uma creche que atende diariamente mais de cem crianças, em período integral, das 7h às 17h, até 4 anos de idade. Busca ser um apoio para famílias da comunidade local que não têm com quem deixar seus filhos para poder trabalhar.
Já o Centro para Crianças e Adolescentes Catarina Kentenich é um espaço de convívio e trabalho socioeducativo que atualmente atende mais de 120 crianças e adolescentes de 6 a 15 anos no contraturno escolar, em regime de gratuidade total.
O Serviço de Acolhimento Institucional Catarina Kentenich é formado por duas residências que oferecem acolhimento para crianças e adolescentes de até 18 anos em situação de risco pessoal e social (situação de rua, abandono, vítimas de violência, dissolução familiar). Cada projeto acolhe aproximadamente 15 crianças e adolescentes em regime de 24 horas. 
Lilian Cristina da Silva, 31, é coordenadora do abrigo há cerca de um ano e meio e foi com algumas crianças que ali vivem para a celebração realizada no último domingo.

Mãe, Rainha e Vencedora

No Santuário de Schoenstatt, Maria Santíssima é mãe porque foi dada como mãe por Jesus agonizante na cruz, com as palavras memoráveis: “Eis aí a tua Mãe”. Ela é rainha porque está acima de todas as criaturas, por sua dignidade de Mãe de Deus. É a Rainha porque é a Mãe de Cristo, o Rei do Universo. Ela é Vencedora pelo poder que Deus lhe concedeu, de vencer e triunfar em todas as batalhas. É a vencedora em nós e por nós, em todos os nossos problemas, nas lutas e dificuldades.

50 anos de Graças

O livro, “Cor Unum in Corde Patris - 50 Anos de Graças”, de Sérgio Lambert, começou a ser pensado há cerca de três anos e reconta, por meio de textos, testemunhos e fotografias, a história dos 50 anos do templo. “Tudo começou em 31 de maio de 1969, após a chegada dos Padres de Schoenstatt à região. No dia 15 de junho, começaram a ser celebradas diariamente as missas no Santuário”, descreve o livro, que conta, capítulo a capítulo, a história da construção do templo, bem como dos Padres do Instituto de Schoenstatt no Jaraguá. 
O livro está à venda na Secretaria do Santuário e toda a renda líquida de sua comercialização será destinada às obras do local.

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Paróquia Santa Adélia comemora 50 anos de testemunho do Evangelho na cidade

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13 de dezembro de 2018

A Paróquia Santa Adélia, no Setor Pastoral Conquista da Região Episcopal Belém, está em festa. Em 16 de dezembro, dia em que se comemora a memória da padroeira, a comunidade paroquial da zona Leste de São Paulo festeja os 50 anos de criação. 

Os festejos começaram na sexta-feira, 7, com a abertura da novena preparatória, com missa presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, e concelebrada pelo Pároco, Padre Jônatas Alex Mariotto. 

Na homilia, Dom Odilo destacou que o jubileu de ouro de uma comunidade paroquial é sempre um tempo especial de graça para “recordar o que Deus realizou ao longo dessa história” e, ao mesmo tempo, tomar consciência do caminho já feito e do caminho a percorrer nos próximos 50 anos. 

“Quantas pessoas foram batizadas aqui, quantas fizeram a primeira Comunhão ou se casaram aqui, quantas encontraram a bênção, a alegria e o consolo aqui. A paróquia é o lugar onde acolhemos os dons de Deus e, ao mesmo tempo, é a comunidade que se reúne para testemunhar o nome de Cristo. Vocês, neste bairro, nesta parte da cidade de São Paulo, são a presença da Igreja Católica. Por isso, testemunham a vida nova do Evangelho”, afirmou o Arcebispo, convidando a comunidade a recordar com alegria todas as pessoas que deram o melhor de si na Paróquia, por meio da sua ajuda material e do apoio pastoral em muitas frentes de evangelização e testemunho da caridade.

 

HISTÓRIA

A história da Paróquia Santa Adélia se mistura com a origem do Jardim Santa Adélia, que antes era uma fazenda do empresário sírio Ragueb Chohfi. Foi ele quem doou o terreno onde foi construí- da a igreja-matriz, com a condição de que fosse dedicada a Santa Adélia, em recordação do nome de sua esposa, Adélia Orbi Chohfi, que foi fundadora e benemérita do Hospital do Coração e que também dá nome a uma avenida importante do bairro.

Inicialmente, os fiéis se reuniam para missas nas casas, até que foi construído um pequeno barracão. Nessa época, a comunidade era atendida pelos padres da Paróquia São Mateus, à qual pertencia o território. A Paróquia foi oficialmente criada em 16 de dezembro de 1968, pelo então Arcebispo, Cardeal Agnelo Rossi, tendo como primeiro Pároco o Padre José Augusto Moreira. 

 

RECORDAÇÕES

Aos 79 anos, Angelina Ribeiro de Souza recorda saudosamente o início da comunidade paroquial de Santa Adélia. “Eu me lembro da primeira capelinha na qual qual nos reuníamos antes de ganharmos o terreno para construir esta igreja”, contou. Mãe de cinco filhos, 13 netos e sete bisnetos, a aposentada criou sua família na Paróquia, junto com seu esposo, Orlando de Souza. Emocionada, ela guarda a lembrança da missa de suas bodas de ouro, celebrada há dois anos e meio na Paróquia, uma semana antes de seu esposo falecer. “Aqui nesta comunidade está a nossa história, a nossa vida”, afirmou. 

 

COMUNIDADE VIVA

Ao O SÃO PAULO, Padre Jônatas descreveu a Paróquia Santa Adélia como uma “comunidade viva, com um povo simples, acolhedor e gentil”. Além da matriz, a Paróquia conta com uma comunidade dedicada a Nossa Senhora Aparecida. Em 2015, uma de suas comunidades, no Jardim Vera Cruz, foi elevada a paróquia com o título São José de Anchieta. 

Oitavo pároco da Santa Adélia, Padre Jônatas destacou como principal desafio pastoral da Paróquia alcançar novas famílias para a vida eclesial. Nesse sentido, ele afirmou que o sínodo arquidiocesano tem sido uma oportunidade de a comunidade tomar consciência de sua missão evangelizadora. “Precisamos, de fato, evangelizar. Ir ao encontro das famílias. Muitas pessoas se afastaram da Igreja”, disse. Uma das iniciativas, a visita às casas, segundo o Pároco, tem ajudado as pessoas a se aproximar da vida paroquial e a reavivar seu sentido de pertença à comunidade. 

 

A PADROEIRA

Nascida por volta de 931, no Castelo de Orbe, Santa Adélia foi imperatriz da Alemanha. Casou-se com o príncipe Lotário na cidade de Pavia, na Itália, no ano de 947. Teve uma filha, chamada Emma, e ficou viúva no ano de 950, aos 19 anos. 

Berengário II, rival de seu marido, foi coroado rei da Itália e queria que Adélia se casasse com seu filho Adalberto. Não conseguindo, aprisionou Adélia por alguns anos. Mais tarde, o rei da Alemanha, que se proclamou rei da Itália em 951, Ottone I, pediu a mão de Adélia em casamento e tiveram quatro filhos. 

Dez anos depois, o Papa coroou Ottone e Adélia imperadores. Seguindo o exemplo da sogra (Santa Matilde), Adélia multiplicava as esmolas em favor dos doentes, das viúvas e dos órfãos. Abriu mão das roupas luxuosas e joias. Com o dinheiro que o marido lhe dava, ornamentava as igrejas, libertava prisioneiros, vestia os sem roupas e alimentava os famintos. Rezava várias vezes ao dia, participava das missas e buscava a Confissão, procurando agradar a Deus. 

Adélia morreu em 16 de dezembro de 999, tendo fama de santidade. Ela foi canonizada pelo Papa Urbano II em 1097.

 

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Há 50 anos, Paróquia é presença missionária na zona Leste

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16 de novembro de 2018

A Paróquia São Marcos Evangelista, no Parque São Rafael, na zona Leste de São Paulo, estava em festa no domingo, 11, em virtude da comemoração dos seus 50 anos de criação. A matriz paroquial ficou lotada para a missa presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, que na ocasião conferiu o sacramento da Crisma a 52 jovens e adultos.

Desde dezembro de 2017, a Paróquia tem se preparado para o jubileu de ouro com uma programação marcada por celebrações nas suas sete comunidades, encontros formativos e visitas domiciliares com o objetivo de tornar a presença da Igreja mais conhecida no bairro.

 

HISTÓRIA

A história da Paróquia São Marcos se confunde com a do bairro, que começou a ser povoado no início dos anos 1960, quando amplas áreas foram loteadas e vendidas a trabalhadores que chegavam de outras partes do Estado e do País para trabalhar nas indústrias dos municípios vizinhos do ABC paulista.

Por volta de 1962, os católicos que ali viviam reivindicaram a existência de uma igreja, sendo que a mais próxima era a matriz da Paróquia São Mateus, no bairro de mesmo nome. Em 1966, foi doado um terreno e erguido um cruzeiro, ao redor do qual começou a se formar uma nova comunidade eclesial. Dois anos depois, iniciou-se a construção da igreja, que recebeu o título do Evangelista São Marcos, animada pelo missionário jesuíta Padre José Augusto Machado Moreira, que foi o primeiro Pároco da recém-criada Paróquia.

 

TESTEMUNHOS

Alguns desses moradores ainda participam da comunidade, como Maria Levina de Lima, 76. “Naquela época, aqui ou era lama ou era pó. Não tinha saneamento básico, a eletricidade era precária. A presença da Igreja e dos primeiros missionários nos ajudaram na organização para transformar o bairro”, relatou a aposentada, que atualmente é Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão e da Palavra.

Em 1976, chegaram à Paróquia os missionários da Sociedade do Verbo Divino (Verbitas). Os primeiros deles foram os Padres Cândido Falqueto e Pedro Barendse, que animaram os fiéis a se organizarem em diversas pastorais e grupos de rua e comunidades.

“Eu me emociono muito ao ver o quanto a Paróquia cresceu. Eu criei meus filhos, netos e agora estou criando os bisnetos aqui dentro. Espero que eles deem continuidade ao trabalho que começamos no passado”, acrescentou Maria Levina.

Aos 64 anos, José Antônio de Jesus foi um dos crismados na celebração. Embora more no bairro há mais de 50 anos e conheça a Paróquia há muito tempo, sempre adiou a possibilidade de fazer a primeira Comunhão e a Crisma. Incentivado pela esposa, tomou a decisão de se preparar para os sacramentos. Ele guarda boas recordações do início da Paróquia. “Eu era adolescente, estudava na escola aqui ao lado quando vi começarem a levantar a igreja. Ao lado havia um campo de futebol onde jogávamos bola”, contou o aposentado, manifestando sua alegria em poder receber a Crisma na festa dos 50 anos da Paróquia com a presença do Arcebispo.

Rosemary Gonçalves Alves, 47, participa de atividades de uma das comunidades da Paróquia há cinco anos. Por incentivo do Pároco, Padre Bonifácio Issaka, decidiu se preparar para a Crisma. Para ela, o que mais a motiva a fazer parte da comunidade é a vivência fraterna. “É claro que há dificuldades e desafios próprios de uma vida comunitária. Mas a participação e união das pessoas supera isso”, disse.

 

AÇÃO DE GRAÇAS

Na homilia, Dom Odilo explicou que a celebração de um jubileu é ocasião de alegria e de ação de graças a Deus pelo caminho percorrido. “São momentos de fazer memória dos momentos e das pessoas, para ganhar impulso para os próximos 50 anos”, disse.

O Cardeal recordou os padres e leigos que atuaram na Paróquia ao longo das cinco décadas. Ele destacou, ainda, o testemunho dos missionários Verbitas, vindos de diversos países para servirem ao povo do Parque São Rafael. “Esta Paróquia é missionária, animada por padres missionários. É sinal da Igreja missionária, que parte, que vem, que partilha a fé e o Evangelho”.

Dirigindo-se aos crismandos, o Arcebispo ressaltou que eles serão os protagonistas do próximo cinquentenário da Paróquia. “Os próximos 50 anos estão nas mãos de vocês e em seguida nas mãos dos que virão depois. Para isso, cada um terá que fazer a sua parte, casando-se na Igreja e formando uma família cristã, batizando os filhos, encaminhando-os para a vida de fé. Assim, haverá futuro para esta Paróquia!”, afirmou.

 

DESAFIOS

Ao falar sobre a realidade pastoral da Paróquia, o Padre Bonifácio Issaka destacou ao O SÃO PAULO que o Parque São Rafael é um bairro dormitório com uma grande presença de idosos, enfermos e famílias carentes, que desafiam a Paróquia a ser cada vez mais missionária.

Para corresponder a esses desafios, há dois núcleos da Pastoral da Criança que atendem mais de 300 crianças, além de acompanhar as gestantes. Também há a Pastoral da Saúde, que visita, acompanha e atende os enfermos do bairro.

No fim da celebração do jubileu, o Cardeal Scherer deu uma bênção especial aos membros da mais nova iniciativa pastoral da Paróquia, o grupo Luz do Sol, voltado para a terceira idade, ou, como os próprios participantes denominam, a “melhor idade”. O participante mais antigo do grupo é Paulo Neri do Nascimento, que com seus 94 anos esbanja vigor e disponibilidade para servir. Atuante na Paróquia há 41 anos, ele colabora nas pastorais do Batismo, da Crisma e dos Enfermos. “Na minha idade, as pessoas dificilmente têm condições de andar, sair e viajar. Só por poder fazer tudo isso devo ser grato a Deus. Sinto-me muito feliz por ser bem acolhido e amparado por esta comunidade de vida e de fé”, disse.

Outro campo de missão é em relação à juventude, sobretudo os muitos jovens que após a Crisma deixam de participar da vida da Igreja. Isso motivou a Paróquia a mudar a metodologia da preparação dos crismandos, inserindo-os nas atividades pastorais desde o início da caminhada. “Hoje, muitos jovens recebem a Crisma e permanecem engajados em alguma atividade paroquial”, completou o Pároco.

 

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Missa recorda o fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt

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28 de setembro de 2018

No sábado, 22, o Movimento Apostólico de Schoenstatt recordou os 50 anos da morte de seu fundador, Padre José Kentenich, em celebração eucarística na Catedral da Sé, presidida por Dom Eduardo Vieira dos Santos, Vigário Episcopal para a Região Sé.

Na celebração, membros da família de Schoenstatt de toda a Arquidiocese de São Paulo e de dioceses vizinhas renovaram seu compromisso com a obra do Fundador, “unidos numa Aliança de Amor com Maria, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt”. 

A imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt foi colocada diante do altar da Catedral e, após a homilia, a foto do fundador, Padre José Kentenich, foi disposta a seu lado, quando os fiéis acenderam as velas distribuídas antes da celebração. Nesse momento, Irmã Mariane Galin, do Instituto das Irmãs de Maria Schoenstatt, fez um agradecimento a todos: “Rendemos graças ao nosso Deus pela vida santa do nosso fundador e a vida santa que ele demonstrou pela Igreja”, afirmou.

DEVOÇÃO E FÉ

Na homilia, Dom Eduardo destacou a felicidade dos membros da família de Schoenstatt pela ocasião de rezar a Deus, em ação de graças, pela vida do Fundador, na caminhada ao lado de Maria. O Bispo recordou que, ao chegar à Arquidiocese de São Paulo, em sua casa também foi entronizada a imagem da Mãe Peregrina. 

“Quando olhamos para este ícone [com Nossa Senhora e Jesus em seu colo], recordamo-nos do grande amor que Deus tem por nós. É Maria que nos inspira, como nos aconselhou Padre José Kentenich, para que ‘façamos tudo o que Deus nos disser’. Devemos caminhar na escola de Jesus, olhando para Maria e, assim, sabermos discernir a vontade de Deus. O que precisamos, de fato, é o dom da fé que Deus deu a cada um de nós no Batismo. Temos que alimentar nossa fé com a oração, para que ela se mantenha sempre acesa”, afirmou Dom Eduardo.

O Bispo continuou falando sobre o Padre Kentenich e como ele pensou na difusão do Movimento pelo mundo. “Maria não nos abandona, não nos deixa só. Quando nos unimos a Maria para descobrir a vontade de Deus, devemos estar de coração aberto para que ele possa fazer maravilhas com a nossa vida, como fez com Padre José Kentenich.”

BEATIFICAÇÃO

Em entrevista à reportagem do O SÃO PAULO, Padre Afonso Wosny, do Instituto dos Padres de Schoenstatt e Coordenador Regional do Movimento, explicou que o objetivo do Movimento é tornar conhecida a vida e o pensamento do Fundador. Ele informou que o processo de beatificação do Padre José Kentenich está em fase diocesana na Alemanha.  

“Queremos levar a devoção às pessoas que não conhecem, bem como divulgar a vida do Padre José Kentenich, seu carisma e missão. O pensamento do nosso Fundador é muito atual. Para ele, Deus suscitou os movimentos para renovar a Igreja. Seu carisma é centrado na ação educadora de Maria, por meio dos santuários, formando missionários. Ele falava da vivência da fé na vida concreta”, continuou Padre Afonso. “O Padre José Kentenich deixou um caminho de educação. Ele definia a Obra de Schoenstatt como um movimento de educação e de educadores”, enfatizou. 

(Colaborou: Cleide Barbosa/rádio 9 de Julho)
 

 

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Padre Luís Gutiérrez: 50 anos de sacerdócio e de testemunho da fé

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19 de setembro de 2018

No sábado, 15, com os fiéis da Paróquia Menino Deus, o Padre Luís Gutiérrez Pardo celebrou 50 anos de sua ordenação presbiteral, com a presença do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo.

“Hoje é motivo de a gente agradecer a Deus, louvar a Deus, pelo sacerdócio do Padre Gutiérrez”, disse o Cardeal. “Junto com a ação de graças, queremos pedir novas graças, para ele e para todos os sacerdotes”, rezou Dom Odilo, pedindo orações pelas vocações na Arquidiocese.

Padre Gutiérrez é Pároco da Paróquia Menino Deus há 16 anos, onde há diversas comunidades do Caminho Neocatecumenal, movimento que nasceu no mesmo ano da sua ordenação, em 1968, e na mesma diocese, Madri, na Espanha.

“De uma forma maravilhosa, lenta e progressiva, o Caminho Neocatecumenal vai iluminando a história das pessoas configurando-a com a história da Salvação que Deus permitiu e que é o paradigma da salvação oferecida para todos os povos”, relatou Padre Gutiérrez. “Sei que o Caminho Neocatecumenal dará muitos frutos de vida para a Arquidiocese”, afirmou.

Na homilia de pouco mais de dez minutos – ele brincou ter sido esta a mais curta dos últimos 50 anos - Padre Gutiérrez comentou: “Temos tido pastores admiráveis”, ao recordar os três arcebispos de São Paulo com quem conviveu: os cardeais Arns, Hummes e Scherer. “Onde está o bispo, está a Igreja”, disse.

A equipe responsável formada pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil, Padre José Folqué, Raul Viana e Pilar de la Plaza, enviou uma saudação especial ao Padre Gutiérrez, em nome do Caminho. “Mesmo à distância, unimo-nos à comunidade paroquial Menino Deus, em São Paulo, para juntos agradecermos a Deus pelo Padre Luís Gutiérrez e pelo seu sim dado ao serviço Dele”, dizia a carta.

“Eu vivi a realização do Concílio Vaticano II durante os estudos de Filosofia e Teologia. No seminário, o ambiente que me rodeava era de apoio, fervor e entusiasmo por aquele ímpeto do Concílio”, expressou Padre Gutiérrez.

 

BIOGRAFIA

Nascido na Espanha, em 1943, Padre Luís Gutiérrez foi ordenado em 2 de março de 1968, por Dom Casimiro Morcillo, Arcebispo de Madri. Formado na Congregação dos Sagrados Corações, ele veio para o Brasil em 1972. De todos estes anos de vida sacerdotal, 40 foram dedicados à Arquidiocese de São Paulo. Há muitos anos, ele está incardinado no clero arquidiocesano. Trabalhou de 1978 a 1996 na Paróquia Santa Bernadete; de 1996 a 2002, como catequista itinerante em Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Ponta Grossa (PR), Paranaguá (PR), com licença concedida por Dom Paulo Evaristo Arns e confirmada depois por Dom Cláudio Hummes, e há 16 anos atua na Paróquia Menino Deus.

 

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Os 50 anos do falecimento do fundador do Movimento de Schoenstatt

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19 de setembro de 2018

No sábado, 15, no Santuário da Mãe Rainha, no bairro do Jaraguá, houve a celebração dos 50 anos de falecimento do fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, Padre José Kentenich. O Padre José Fernando Bonini, Reitor do Santuário, presidiu a missa, concelebrada pelo Padre Ailton Brito.

Participaram da celebração aproximadamente 350 pessoas. Treze jovens aproveitaram o momento festivo e selaram sua Aliança de Amor com a Mãe de Deus.

“Hoje não temos nenhuma foto do Padre Kentenich aqui e tem de ser assim, pois lembrar é fácil para quem tem memória, e esquecer é difícil para quem tem coração. Hoje nesta celebração, esta memória não está escrita com tinta, mas escrita na história do Deus vivente em cada coração. Não é uma memória num museu, é viva, pois a memória que ama é eterna. Que nesta festa, entreguemos a Jesus a memória de nosso pai e fundador, apresentemos seu carisma, e, principalmente, como ele nos aproximou de Jesus”, disse Padre Ailton na homilia.

 

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Paróquia Rainha Santa Isabel comemora jubileu de ouro

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18 de mai de 2018

Priscila Thainá Condori tinha apenas 14 dias quando, dormindo no colo da mãe, participou da missa em que a Paróquia Rainha Santa Isabel celebrou seu jubileu de ouro no dia 5, às 18h. Presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, a celebração contou com a presença do atual Pároco, Padre Paulo Homero Gozzi, que assumiu a Paróquia em 2006, e de outros padres que já estiveram à frente da Paróquia em outras épocas. 

Priscila é filha de Albina Dolores e Elias Condori, que vieram da cidade de La Paz, na Bolívia, e no Brasil tiveram três filhos: Taís Aline, Maicom Michel e Priscila. Pertencente ao Setor Casa Verde, na Região Episcopal Santana, e localizada na zona Norte da Capital Paulista, a Paróquia Rainha Santa Isabel foi instalada pelo Cardeal Paulo Evaristo Arns (19212016), Arcebispo à época, no dia 5 de maio de 1968. 

Na entrada da igreja, vários documentos que fazem parte da história da Paróquia foram expostos. Entre eles, muitos murais com fotos antigas e os livros de tombo, com os primeiros registros de Batismo e de Matrimônio. Katsuaki Kanashiro e Alice Hideko Yara, de nacionalidade japonesa, foram os primeiros a contraírem Matrimônio na Rainha Santa Isabel, cerca de um mês depois da criação da Paróquia, no dia 5 de novembro de 1967. 

A pedra fundamental e os jornais que circulavam em São Paulo no dia 5 de maio de 1968 também estavam ali, colocados sobre uma mesa, bem em frente a uma das portas da igreja lotada para a missa. 

 

LEBRAR A VIDA

Alcides Nunes, 83, e Josefina Garcia Nunes, 80, estavam sentados em um dos últimos bancos da igreja e ali permaneceram após a missa, enquanto uma fila de pessoas vinha saudá-lo. O motivo: cumprimentar o amigo que estava internado há mais de 40 dias e que restabeleceu a saúde a ponto de conseguir participar da celebração do jubileu da Paróquia que viu nascer. Para Josefina, a comemoração era em dobro, pois além dos 50 anos da Paróquia, ela completou 80 anos no dia 5 de maio. 

Os dois mudaram-se para o bairro recém-casados e ali criaram seus filhos. Alcides recordou todo o movimento de arrecadação de fundos que os moradores  fizeram para que a igreja fosse construída e como foi mudada a configuração várias vezes, até chegar àquela de hoje. Ele citou o trabalho do Padre João Luiz Miqueletti, Pároco entre 1994 e 2005. “Padre João foi o responsável pela pintura no presbitério [a imagem de Jesus Bom Pastor e o Cordeiro Pascal], bem como pelas estações da via-sacra, que foram feitas de gesso, utilizando-se como moldes os braços e mãos de paroquianos”, explicou Alcides. 

“Somos muitos felizes em fazer parte da história desta Paróquia e de ter servido aqui, de muitos modos”, disse Alcides, que ao lado da esposa já foi Ministro Extraordinário da Sagrada Eucaristia e desenvolveu outros trabalhos pastorais.

 

ONTEM E HOJE

Bartolomeu Vitor, 62, contemplava as fotos colocadas na entrada da igreja e com uma voz saudosa exclamou: “Que tempo bom!”. Bartolomeu era criança e ia à capelinha que deu lugar à matriz paroquial. “Aqui era tudo fazenda, e as vacas pastavam nos terrenos vazios. A gente brincava na rua e nos conhecíamos todos. O tempo passou, o bairro está completamente diferente, mas esta comunidade continua aqui”, disse Bartolomeu, que sempre participa das celebrações na Rainha Santa Isabel.

O bairro teve início com várias famílias católicas, a maioria de origem portuguesa, que formaram os bairros de Vila Célia e Vila Bandeirantes, localizados à margem direita do Ribeirão Mandaqui, pertencente ao Distrito da Casa Verde. Aos domingos, precisavam fazer longas caminhadas, dirigindo-se a uma das duas igrejas mais próximas: Santo Antônio do Limão ou Nossa Senhora das Dores. Os vizinhos, reunidos, sentiram que precisavam de uma comunidade próxima, onde pudessem reunir-se para rezar e participar da missa. 

Em 1961, após a formação de uma comissão, conseguiram adquirir um terreno, onde foi construída uma capela, inaugurada no dia 17 de dezembro daquele ano e, devido à origem da maioria dos membros, escolheu-se como padroeira a Rainha Santa Isabel de Portugal. A Paróquia, por sua vez, foi criada em 2 de outubro de 1967 e instalada no dia 5 de maio de 1968, data em que tomou posse o primeiro Pároco, Padre Jacó Feldhaus.

A atual igreja foi construída a partir de 1972 e inaugurada na noite de Natal do mesmo ano. Sete padres já fizeram parte da história da Paróquia, que celebra a festa litúrgica da Padroeira no dia 4 de julho. 

Muitos organismos, movimentos e pastorais são atuantes na Paróquia como parte da sua missão evangelizadora. A Pastoral Familiar, por exemplo, foi iniciada pelo casal Silvio e Ester dos Santos, que, além do serviço na Rainha Santa Isabel, ajudam outras paróquias da Arquidiocese a iniciarem a Pastoral Familiar, com acompanhamento e encontros formativos.

 

RAINHA SANTA ISABEL

Isabel nasceu, muito provavelmente, em 1270, em Saragoça, na Espanha. Aos 11 anos, foi dada em casamento ao rei de Portugal, Dom Dinis, com quem casouse aos 12 anos e com ele permaneceu durante 44 anos.

Por mais de uma vez, agiu para reconciliar reinos ao longo de sua vida, inclusive lutando pela pacificação de seus familiares. Ela ajudava os pobres nos fundos do palácio e quando morreu o rei, ela decidiu seguir o caminho da vida religiosa na Ordem Terceira Franciscana e doou diversos bens aos pobres e à Igreja. 

Terminou a construção do Mosteiro de Santa Clara, onde viveu os últimos anos de sua vida, num espaço junto ao mosteiro, em que permanecia para rezar e atender os pobres. Isabel morreu no dia 4 de julho de 1335 e foi canonizada pelo Papa Urbano VIII em 1625, mesmo ano em que foi proclamada pelo rei Filipe III padroeira de Portugal.

 

AÇÃO DE GRAÇAS

Na homilia, o Cardeal convidou os fiéis a colocarem diante do altar do Senhor todas as coisas boas que aconteceram neste meio século de história. “Que Deus abençoe quem fez parte dessa história. Nós construímos em cima do alicerce daqueles que vieram antes de nós e abrimos caminhos para as gerações futuras”, afirmou Dom Odilo. 

O Arcebispo convidou a comunidade a dar ação de graças por tantas experiências de fé e vida que aconteceram na Paróquia. “Quantas pessoas vieram aqui buscar consolo, quantas Eucaristias, casamentos... queremos louvar a Deus e refletir sobre o significado desta igreja paroquial”, disse Dom Odilo. “A Paróquia é expressão de uma comunidade viva e é convidada a dar o testemunho de vida cristã segundo o Evangelho. Que possamos escrever os próximos 50 anos com alegria e entusiasmo”, exortou o Cardeal. Após a missa, todos foram convidados a participar de uma confraternização ao lado da igreja-matriz.
 

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Caritas Arquidiocesana comemora 50 anos

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14 de abril de 2018

Distribuir alimentos. Esse foi um dos primeiros trabalhos da Caritas no Brasil. Criada no dia 12 de novembro de 1956, a Caritas Brasileira organizou os escritórios regionais para facilitar a distribuição dos alimentos e, assim, a regional criada em São Paulo fazia também o papel de uma Caritas para a Arquidiocese de São Paulo. 

A assembleia na qual foram aprovados o estatuto e a diretoria da Caritas Arquidiocesana, deixando de ser um organismo regional para pertencer à Arquidiocese de São Paulo, aconteceu em dezembro de 1967, e a data oficial da fundação é 4 de abril de 1968. A organização inicial em São Paulo ficou a cargo dos Padres Oblatos de Maria Imaculada, que durante mais de uma década também foram os responsáveis pela sua administração e operação.

A caridade, inspirada pelas palavras e ações de Jesus, foi desde o começo a linha de trabalho seguida pela Caritas, que ampliou seus projetos no decorrer dos anos. 

“Ao longo da existência da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, as urgências e os apelos sociais que motivam a Caritas mudaram várias vezes, alinhados com as mudanças na estrutura econômica, social e política que todo o mundo experimentou”, escreveu Carlos de Oliveira Camargo, em sua dissertação de mestrado em Teologia, defendida em 2015 na PUC-SP sobre “A Caritas Arquidiocesana de São Paulo: sua missão como organismo eclesial de promoção humana”.

A Caritas Arquidiocesana mantém sua sede no centro da cidade e tem um trabalho direto no atendimento de imigrantes e refugiados, além de estabelecer diferentes parcerias para projetos como o de oferecimento de microcréditos e de proteção às famílias.

 

NO BRASIL

A Caritas Brasileira, sediada em Brasília (DF), é uma organização subordinada à CNBB. Comporta 178 entidades-membro, 12 regionais e coordena uma “rede solidária” de mais de 15 mil agentes, a maioria voluntários. É membro da Caritas Internationalis. A Caritas Brasileira valoriza as ações que resultem em desenvolvimento local, solidário e sustentável. Atualmente, apoia projetos de economia solidária, segurança alimentar e nutricional, fundos solidários, de apoio a catadores de materiais recicláveis, pequenos agricultores, assentados de reforma agrária, ribeirinhos, quilombolas e indígenas, comunidades em situação de risco e afetadas por desastres socioambientais.

 

NO MUNDO

A Caritas foi fundada em 1897 na Alemanha, com a missão de servir aos pobres, vulneráveis e excluídos, independentemente de raça ou religião, por meio da caridade. Sediada no Vaticano, atualmente está em 165 países e territórios dos cinco continentes, por meio da Rede Caritas Internationalis – que detém o estatuto consultivo geral no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). 

 

 ‘DEMOS GRAÇAS AO SENHOR’

Para marcar o início da comemoração jubilar, aconteceu na manhã do sábado, 7, no Convento São Francisco de Assis, no centro de São Paulo, uma celebração eucarística, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e concelebrada por Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Episcopal Sé, e outros sacerdotes, entre os quais Padre Marcelo Monge, Ex-Diretor da Caritas, e Padre Marcelo Maróstica, atual Diretor da Caritas Arquidiocesana. 

Na homilia, o Arcebispo salientou a força da caridade cristã. “Continuemos firmes, com a força da fé e da nossa convicção, que vem de Jesus Cristo Ressuscitado. Devemos fazer a caridade de forma organizada, pois a caridade não deve ser apenas pessoal, mas organizada das muitas formas com aquelas que a Caritas promove”, afirmou o Cardeal. 

“Demos graças ao Senhor pelos 50 anos da Caritas. Eu faço votos que a nossa Caritas, com a graça de Deus, possa continuar seu trabalho, de acordo com os apelos do tempo, que são tantos. A caridade hoje nos chama para olhar para os moradores de rua, os migrantes, os refugiados e tantas outras necessidades”, continuou o Arcebispo. 

No início da celebração, membros da Caritas entraram com cinco velas, que representaram cada uma das cinco décadas de existência do organismo. Padre Marcelo Maróstica, atual diretor da Caritas, leu um texto sobre cada uma dessas décadas e agradeceu a todos que ajudaram ou ajudam a construir a história da Caritas. “Queremos agradecer a todos os que aqui estão e todos os que estão conosco nesta história. Agradecer aos nossos parceiros, que partilham os mesmos desafios, os mesmos sonhos, de construir uma sociedade melhor, uma cidade melhor, um Brasil melhor”, disse.

(Com informações de Carlos Camargo)
 

PROJETOS DESENVOLVIDOS

  • Centro de Referência para Refugiados Surgiu com a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, em 1970, com o objetivo de proteger brasileiros e estrangeiros que foram perseguidos pelos sistemas ditatoriais do Brasil e dos países vizinhos. Desde então, a entidade adota medidas focadas nos direitos dos refugiados e no cumprimento das obrigações internacionais assumidas pelo Brasil. O Centro de Referência para Refugiados possui quatro programas: Assistência, Integração, Proteção e Saúde Mental. Todos atendimentos visam facilitar a integração do solicitante de refúgio e/ou refugiado na sociedade brasileira.
  • Atuação no Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) Enquanto membro representante da sociedade civil perante o Conare, em conjunto com a Caritas Rio de Janeiro, a Caritas Arquidiocesana de São Paulo possui papel de extrema relevância, propondo avanços na normativa brasileira, estimulando a adoção de novas políticas públicas, além da inclusão dos refugiados em políticas já existentes. No Conare, a Caritas tem a oportunidade de argumentar pelo reconhecimento da condição de refugiado, apresentando um parecer jurídico e avançar com a interpretação da lei brasileira de refúgio.
  • Atuação junto ao Comitê Estadual para Refugiados (CER) O Comitê reúne representantes da sociedade civil, como a Caritas, e de cada uma das Secretarias de Estado, como a da Habitação, da Saúde, da Educação e da Segurança Pública.
  • Atuação junto à Rede Interinstitucional em prol de Imigrantes e Refugiados em São Paulo A Rede Interinstitucional em prol de Imigrantes e Refugiados foi criada em agosto de 2012 com o objetivo de garantir melhores condições de vida para imigrantes e refugiados na cidade de São Paulo. Faz parte da rede organizações da sociedade civil e instituições públicas.
  • Atuação junto ao Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas tem como objetivo promover ações de prevenção, ser fonte de informação e promoção da defesa dos direitos humanos, articular políticas públicas com as instituições do poder público e da sociedade civil. O núcleo está subordinado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Caritas Arquidiocesana
(Com informações da Assessoria de Imprensa da Caritas Arquidiocesana)

 

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Capela da PUC-SP completa 50 anos

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24 de agosto de 2017

Na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, no domingo, 20, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, presidiu a missa de abertura das comemorações dos 50 anos da Paróquia Imaculado Coração de Maria, a conhecida Capela da PUC-SP.

No início da missa, o Padre Valeriano dos Santos Costa, Pároco, apresentou um histórico resumido da Paróquia. Entre os participantes da celebração estiveram as professoras Maria Amália Pie Abib Andery, atual Reitora da PUC-SP, e Anna Maria Marques Cintra, ex-Reitora.

Dom Odilo lembrou a importância de recuperar a história da Paróquia e projetar os futuros passos, seguindo o impulso missionário que o sínodo arquidiocesano dará.

No antigo Recolhimento de Santa Teresa

A história da Paróquia Imaculado Coração de Maria começou 280 anos antes de sua inauguração. Dom José de Barros de Alarcão, então Bispo do Rio de Janeiro, desejava construir um espaço para mulheres que quisessem seguir Jesus Cristo segundo a espiritualidade de Santa Teresa D’Ávila. A inauguração do Recolhimento de Santa Teresa ocorreu em 1685, no local em que hoje se localiza a Capela da PUC-SP.

Porém, foi somente em 1913 que Dom Duarte Leopoldo e Silva, à época Arcebispo de São Paulo, e religiosas do Rio de Janeiro criaram a Regra Carmelitana de Santa Teresa, e o novo convento recebeu o nome de Mosteiro Professo da Ordem das Carmelitas Descalças de Santa Teresa.

Os primeiros laços entre as Irmãs Carmelitas e a Capela da PUC surgiram em 1946, com a instalação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O local da construção foi cedido pelas religiosas.

Em 1965, após um pedido do Padre Benedito de Ulhoa a Dom Agnelo Rossi, Arcebispo de São Paulo à época, foi iniciado o trabalho de atendimento aos estudantes, com a criação de uma paróquia universitária, que se tornou, em 21 de agosto de 1967, a igreja-matriz da Paróquia Imaculado Coração de Maria.

 (Com informações da Arquidiocese de São Paulo e do site da Capela da PUC-SP)

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