VATICANO

Papa Francisco

Tweet do Papa: ‘A paz é possível!’

Por Bruno Muta Vivas
10 de agosto de 2017

Em tweet, Papa Francisco voltou a refletir sobre paz

“Em nome de Jesus, podemos revelar com o nosso testemunho que a paz é possível”. Esse foi o tweet do Papa Francisco, que voltou a refletir sobre o tema da paz. Publicado na sexta-feira, 4, na conta @Pontifex, a postagem alcançou 36 milhões de seguidores. 

Não é a primeira vez que o Romano Pontífice trata desse assunto em seus discursos: o ano de 2017, com a habitual recorrência do Dia Mundial da Paz em 1º de janeiro, teve início com as palavras de Francisco dedicadas a exortar o mundo – hoje “esmagado” por guerras e conflitos – à “não violência como estilo de uma política de paz”. Em uma época em que, como enfatizava o Pontífice, a violência se exercita “em pedaços”, com guerras, terrorismos, crimes, abusos sofridos por migrantes e pelas vítimas do tráfico e devastação do meio ambiente, o compromisso comum deve ser o de “se tornar pessoas que baniram do seu coração, das suas palavras e dos seus gestos a violência”.

Uma exortação à qual, precisamente no início do ano, o Papa quis acompanhar com um gesto concreto, com o nascimento do novo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, para promover de forma mais efetiva a justiça, a paz, a salvaguarda da criação e a solicitude para com os migrantes, com uma seção especial guiada pessoalmente pelo Pontífice. 

O tema da paz retornou depois, nas homilias das missas matutinas na Casa Santa Marta: em maio, Francisco recordou que a verdadeira paz não é a paz fabricada pelo homem, mas é um dom do Espírito Santo em meio às muitas tribulações da vida. “A paz de Deus – foi a reflexão do Papa – é uma paz real, que entra na realidade da vida, que não nega a vida: a vida é assim. Há o sofrimento, há pessoas doentes, há tantas coisas ruins, há as guerras... mas essa paz de dentro, que é um presente, não se perde, mas se vai em frente carregando a Cruz e o sofrimento. Uma paz sem cruz não é a paz de Jesus: é uma paz que se pode comprar. Podemos fabricá-la, mas não é duradoura, acaba”.

Durante este ano, se sucederam apelos à paz para as muitas crises de hoje, do Iraque à Síria, do Sudão do Sul à República Democrática do Congo, da Ucrânia à Venezuela. Um convite à colaboração entre as religiões foi feito na audiência do dia 7 de junho último, por ocasião da iniciativa “Um minuto pela paz”, em recordação do histórico encontro de 2014, nos Jardins do Vaticano, entre o Papa Francisco, o então Presidente israelense Shimon Peres e o Presidente palestino Mahmoud Abbas, na presença do Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, para rezar pelo fim das tensões no Oriente Médio. “No nosso tempo – disse Francisco – há tanta necessidade de se rezar, cristãos, judeus e muçulmanos, pela paz”.
 

(Com informações da Rádio Vaticano)
 

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