INTERNACIONAL

Estados Unidos/ Peru

Da bruxaria, aborto e drogas à fé católica

Por Filipe David
02 de julho de 2017

Após periodo de vida conturbado, Patrícia tornou-se católica praticante

Arquivo Pessoal

Patrícia Sandoval é uma militante pró-vida nos Estados Unidos. Como milhares de outras pessoas, ela luta para salvar os seres humanos mais frágeis: os ainda não nascidos, ou nascituros. Mas nem sempre foi assim. Patrícia teve uma infância peculiar: sua mãe era praticante de bruxaria. Sua casa parecia mais uma “feira de bruxas” e sua mãe a incentivava a praticar rituais mágicos, esotéricos ou de outras religiões.

Em um recente congresso sobre questões de sexualidade e castidade, Patrícia contou que na sua casa não reinava Jesus Cristo, mas o demônio, e que sua mãe chegou a pensar que Cristo era um extraterrestre. Aos 12 anos, seus pais se divorciaram e sua mãe deixou o lar da família: “Lembro que eu tinha ódio da minha mãe. Pensava: ‘como poderia haver uma mãe que abandona os seus filhos?’ Não queria falar com ela”, contou.

Patrícia nunca aprendeu a importância da castidade e do respeito ao próprio corpo, templo do Espírito Santo. Ela teve uma adolescência conturbada, começou a viver uma vida sexual promíscua, engravidou três vezes e abortou nas três. Posteriormente, foi trabalhar na “Multinacional da morte” [Planned Parenthood], a maior empresa de abortos do mundo. Lá, ela testemunhou o sofrimento que o aborto provoca nas mulheres e nos bebês e, não suportando muito bem esse trabalho, buscou refúgio nas drogas, perdeu tudo e viveu nas ruas com seu namorado durante três anos, até que ele também a abandonou.

Como o filho pródigo que decide voltar à casa paterna, Patrícia teve uma “experiência de fé” e decidiu voltar para a casa de sua família. Quando chegou, surpreendeu-se ao encon- trar sua mãe, que havia retornado e se tinha convertido à fé católica. Ficou sabendo que sua mãe rezava todos os dias para que ela voltasse para casa. Depois do reencontro, sua mãe começou a levá-la à missa todos os dias. Elas rezavam o Terço e Patrícia começou a se confessar regularmente, o que contribuiu para a sua recuperação psicológica e espiritual.

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