INTERNACIONAL

Estados Unidos

Cada vez mais mulheres abandonam a pílula

Por Filipe David
31 de julho de 2017

Estudo feitos pela Universidade de Utah e pela Universidade de Iowa indicam que houve diminução de metodos artificiais para evitar a gravidez

Reprodução de internet

Estudos recentes feitos pela Universidade de Utah e pela Universidade de Iowa indicam que uma em cada cinco mulheres estão interessadas em utilizar métodos naturais de paternidade responsável, substituindo a pílula anticoncepcional. 

Segundo a doutora Victoria Jennings, da Universidade de Georgetown, “nos Estados Unidos, parece haver uma alta no interesse pelo acompanhamento da fertilidade e compreensão dos sinais e sintomas de nossos corpos para planejar ou evitar uma gravidez”. Entre as razões para essa mudança de comportamento estão os ensinamentos da Igreja Católica e de cada vez mais igrejas protestantes, os efeitos colaterais da pílula, nocivos à saúde e ao bem estar da mulher, e até mesmo preocupações ecológicas. 

Na terça-feira, 25, celebrou-se os 49 anos da publicação da Encíclica Humanae Vitae , que explicou a posição da Igreja Católica quanto à contracepção. Segundo a Encíclica, é pecaminosa “toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação”. 

A Igreja explica, no entanto, que o recurso aos períodos de infertilidade, segundo o ciclo natural das mulheres, é lícito para espaçar o tempo entre dois filhos quando houver necessidade. Os métodos naturais não se resumem à chamada “tabelinha”, mas incluem também a observação de outros sinais físicos que indicam que a mulher está num período de fertilidade. Quando bem utilizados, esses métodos possuem uma eficácia de 99%, comparável à da pílula.

Fonte: CNA
 

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