Brasileiros conquistam 21 pódios no Mundial de Atletismo Paralímpico

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28 de julho de 2017

A delegação brasileira encerrou, no domingo, 23, sua participação no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Londres, com igual quantidade no número de medalhas ouro alcançadas na edição de 2015: oito, entre as 21 medalhas conquistadas na capital inglesa (leia relação completa no box ao lado). Com a performance, o Brasil foi o 9º colocado no Mundial. O topo do quadro de medalhas ficou com a China, com 65 medalhas, das quais 30 de ouro.

“Foi uma performance extremamente importante, e nos mostrou que estamos no caminho certo, porque visamos, sobretudo, à melhor participação possível em Tóquio 2020. Estou bastante satisfeito, e vejo que, em algumas situações, nós já temos uma evolução e, em outras, diagnosticamos ações necessárias para o desenvolvimento da modalidade”, comentou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no site da entidade.

No Estádio Olímpico de Londres, os principais nomes do Brasil foram Mateus Evangelista, que na classe T37 (paralisados cerebrais) foi medalhista de ouro nos 100 metros e de prata nos 200 metros e no salto em distância. Thiago Paulino, que ganhou dois ouros no arremesso de peso e no lançamento de disco da classe F57 (cadeirantes); e Petrúcio Ferreira, que na classe T47 (amputados de membros superiores) ganhou ouro nos 100 e 200 metros, estabelecendo os novos recordes mundiais das duas provas.

“Deus, obrigado por iluminar o meu caminho. Minha vida tem sido marcada por realizações diárias, que, às vezes, não dou o devido valor, mas eu sei que a graça de Deus se faz presente em todos os momentos da minha vida”, escreveu, em sua página no Facebook, Petrúcio, medalhista de ouro nos 100 metros nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e eleito o melhor esportista paralímpico do Brasil no ano passado.

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Seleção brasileira de Judô no Grand Slam de Paris

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25 de abril de 2017

Foram convocados 15 atletas brasileiros para o Grand Slam de Judô de Paris, uma das principais etapas do Circuito Mundial, que será realizada nos dias 11 e 12 deste mês. Dentre os judocas convocados pela gestão de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô estão duas campeãs olímpicas.

Sarah Menezes, ouro em Londres 2012, terá um desafio pela frente, pois luta em nova categoria, a meio-leve (52kg). As disputas pelo Grand Slam de Paris já renderam à brasileira – a primeira do país e ganhar ouro olímpico no Judô – dois bronzes e uma prata. Agora, com a mudança de categoria, Sarah afirma que terá um novo começo no esporte.

"Eu estou praticamente reiniciando no judô. Então, tudo está sendo importante. São novas adversárias, mais altas e com força diferente. Vou começar do zero, sem nenhuma pontuação no ranking. É um ano de adaptação", explicou a campeã de Londres para o portal da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Sarah pode enfrentar em Paris as melhores judocas do meio-leve, como a campeã olímpica Majlinda Kelmendi, do Kosovo, e a sua compatriota Érika Miranda, três vezes medalhista em Campeonato Mundial.

Já a número 2 do mundo, Rafaela Silva, em entrevista ao portal da CBJ, destacou tanto a dificuldade do evento quanto a hospitalidade francesa: “Lutar em Paris é como fazer uma luta dentro de um estádio de futebol lotado. São sempre muitos atletas e muitos torcedores, o que me motiva bastante. Além disso, os franceses são ótimos anfitriões e sempre sou muito bem recebida pelas meninas da seleção da França". A atleta, que tem dois bronzes no Grand Slam francês, será cabeça de chave número um no evento deste ano.

 

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