Sempre há tempo para a compaixão

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31 de agosto de 2018

Antônio Carlos Malheiros é Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP); Pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP, onde também é professor; conferencista da Polícia Militar do Estado de São Paulo e da Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB -SP). Foi Coordenador da Infância e Juventude no TJ-SP e Presidente da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Mas de todas essas funções, o que mais se destaca é o fato de boa parte de sua vida ter sido dedicada ao trabalho voluntário. Como ele mesmo se definiu, é “eclético” no voluntariado. Já atuou em favelas, ruas, hospitais, sobretudo com crianças e adolescentes. Há mais de 20 anos, troca a toga e a seriedade dos tribunais pelo nariz de palhaço para contar histórias a crianças portadoras de HIV. 

Em entrevista ao O SÃO PAULO, Malheiros assegurou que a motivação para esses inúmeros trabalhos é fruto da “graça de Deus” que nasce do contato com aqueles que sofrem. Ele também compartilhou as experiencias inesquecíveis que mudaram sua vida nesses mais de 50 anos de voluntariado. Confira.

O SÃO PAULO – QUAL FOI A SUA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COM O TRABALHO VOLUNTÁRIO?

Antonio Carlos Malheiros – Eu tive uma formação cristã católica muito forte na minha família. Logo quando eu cheguei ao Colégio São Luís, dos jesuítas, eu externei a vontade de me tornar um sacerdote na Companhia de Jesus. Por isso, fui morar no seminário menor, com o propósito de futuramente ingressar no noviciado jesuíta. 

Em 1963, eu tinha 13 anos e cursava a terceira série ginasial, quando conheci um professor de Geografia chamado Fauzi Saad, que nos propôs, como trabalho para substituir o exame do meio do ano, fazer visita a uma favela. Fui um dos poucos alunos que toparam fazer esse trabalho. O Professor me levou à Favela do Vergueiro, que era a maior da cidade de São Paulo na época. Entrei com papel e caneta para fazer anotações de tudo o que eu visse nessa comunidade e, depois, relatar para a classe o resultado. 

Ao entrar na favela, eu encontrei uma menina da minha idade, chamada Mônica, negra, extremamente magra, mal agasalhada, pés descalços e, o que mais me assustou, estava grávida, vítima de um abuso que sofreu. Ela me chamou para conhecer o barraco onde morava. Era um barraco caindo aos pedaços, chão de terra batida quase todo coberto por um colchão de casal, onde estava deitada sua mãe, de cerca de 40 anos e com câncer.  Além da mãe, moravam no barraco mais cinco irmãos mais velhos. Confesso que a partir desse dia nunca mais consegui sair da grande favela da vida. Eu não tinha a menor ideia da tragédia que muitas pessoas viviam na nossa cidade.

E A PARTIR DAÍ?

No restante do meu ginásio e do meu colegial, acompanhei o Padre Paulo Ruffier, jesuíta já falecido, que ia às ruas, principalmente nas noites mais frias, para levar café, lanches e cobertores para os moradores de rua. Terminado o colegial, eu acabei não indo para o noviciado da Companhia de Jesus e entrei na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Logo, escolhi dez colegas de classe, moças e rapazes, e, durante 10 anos, fomos dar reforço escolar na Favela do Bororé [na zona Sul] para as crianças e adolescentes que trabalhavam num lixão da região, para quem também dávamos noções de cidadania. Há mais ou menos cinco anos, fui chamado para uma festa de Natal naquela comunidade. Aqueles meninos e meninas cresceram e se tornaram os líderes comunitários daquele local. Sem a ajuda de políticos, eles próprios passaram a exigir do poder público melhorias como creche, ambulatório médico, um ponto de ônibus na entrada da comunidade. As ruas internas estavam urbanizadas. Outra coisa que me chamou a atenção foi que os traficantes de drogas não dominavam a comunidade graças à organização dos moradores que os impediu de se fixarem lá.

E COMO FOI O TRABALHO COM PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA?

Trabalhei muitos anos nas ruas, várias vezes por semana, com os Irmãos da Caridade, ramo masculino da congregação fundada por Santa Teresa de Calcutá. Era um trabalho muito interessante. Tentávamos reintegrar os meninos e meninas que viviam nas ruas às suas famílias. Eu era da equipe que ia às ruas, e havia outra que ia às favelas e cortiços tentar encontrar as famílias. Era extremamente difícil, porque as famílias, muitas vezes, não queriam essas crianças de volta. 

DESSES MENORES DAS RUAS, ALGUM MARCOU MAIS?

Uma das melhores pessoas que conheço eu descobri nas ruas, na década de 1970. Era um “meninão” de 15 anos, filho de um engenheiro e de uma professora. Ele era viciado em cocaína, uma droga que ainda não estava nas ruas naquela época. Eu comecei a prestar a atenção nesse menino. Passados vários meses, eu fiz um arriscado convite para ele trabalhar como office-boy no meu escritório de advocacia. Ele aceitou, voltou a estudar, voltou para a casa dos pais, fez um tratamento no Hospital das Clínicas, tornou-se um ótimo funcionário e recaiu. Fui novamente buscá-lo nas ruas, fez o caminho de volta várias vezes. Na oitava vez que fui buscá-lo nas ruas, eu disse a ele: “Não aguento mais você. Mas, convivendo contigo durante todo esse tempo, passei a te amar como um filho... E de filho nós não desistimos. Vamos embora de novo”. Dessa vez, ele saiu e não voltou para as ruas. Hoje ele é um professor da Fundação Getúlio Vargas. É um excepcional administrador hospitalar. Desenvolveu em São Paulo, e hoje no Rio de Janeiro, um trabalho maravilhoso com crianças e adolescentes com dependência química. 

E O VOLUNTARIADO COM PESSOAS COM HIV?

Em 1984, eu era diretor de uma editora, quando o nosso tesoureiro, grande e forte, morreu de pneumonia em duas semanas. Fui conversar com o médico para entender o que tinha acontecido, quando descobri que ele tinha Aids. Pedi mais informações sobre isso e o médico me levou para conhecer a Aids no Hospital Emílio Ribas, de onde eu nunca mais saí. Comecei a trabalhar com aqueles adultos, na época, quase todos homens, completamente sozinhos... Fiquei muito sensibilizado com aquilo. Como não dava para ter dois voluntariados, entrei na Pastoral da Saúde e trabalhei com os primeiros doentes de Aids até 1997, quando fui convidado para trabalhar com crianças com HIV. Assim, nasceu a Associação Viva e Deixe Viver, uma ONG de contadores de histórias e de palhaços em hospitais, hoje com mais de 1.500 voluntários espalhados em 97 hospitais de todo o País. Eu continuo indo todas às sextas-feiras, à tarde, para passar duas horas brincando com as crianças no Emílio Ribas. 

AGORA, COMO VOCÊ ENCONTRA TEMPO PARA TUDO ISSO?

Todas as vezes que eu paro para fazer contas, não bate. Então, essa pergunta eu não consigo responder. Eu vou fazendo. 

POR QUÊ?

Isso vem de dentro. É um impulso interior. Eu tenho certeza absoluta que esse impulso foi formado por toda a minha base cristã, começou com meus pais. Penso que a história da Mônica, naquela favela, me marcou profundamente. Percebo que minha vida é permeada por esse sentimento de compaixão, de misericórdia. Faz parte da minha vida. É evidente que isso é a graça de Deus. Não há dúvida nenhuma. Nem sempre faço bem feito. Há momentos em que fico cansado. Aí eu respiro fundo, rezo e volto a ter forças novamente para continuar.

QUE CONSELHO VOCÊ DÁ PARA QUEM TEM INTERESSE DE SER VOLUNTÁRIO EM ALGO?

Você pode ser voluntário em vários lugares. Mas precisa descobrir o local onde mais se identifica. Eu sou, modéstia à parte, um eclético em matéria de voluntariado. Porém nem todo mundo é. É preciso identificar a periferia existencial onde há pessoas que necessitam de compaixão. Estar atento a quem está próximo e necessita de ajuda. 

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Voluntário: Testemunho de quem dá a vida pelos irmãos

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31 de agosto de 2018

Em 28 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado. No Brasil, segundo dados do IBGE, em 2017, o número de voluntários chegou a 7,4 milhões.
Classificado como toda atividade realizada, por ao menos uma hora por dia, de forma gratuita, com o princípio do bem comum, solidariedade, participação e cooperação, vinculado a espaços cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos e de assistência social, a prática do voluntariado é regulamentada pela lei n° 9.608/98.
Vania Dohme, fundadora do Centro Voluntariado do Brasil e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, destacou ao O SÃO PAULO que o voluntário é um cidadão participativo que reúne duas competências: senso crítico e empreendedorismo. “Senso crítico porque vê o que está acontecendo à sua volta e analisa a situação por diversos ângulos; e empreendedor porque, ao ver situações que precisam ser resolvidas, sente-se movido a fazer algo para solucioná-las”.
O Papa Emérito Bento XVI, em um encontro com um grupo de voluntários, em 2011, enfatizou que para os cristãos o voluntariado vai além de apenas uma “expressão de boa vontade”. “É baseado em uma experiência pessoal com Cristo. Ele foi o primeiro a servir a humanidade, Ele livremente deu sua vida para o bem de todos. Esse dom não foi baseado em nossos méritos. A partir disso, aprendemos que Deus dá a nós a si mesmo”, afirmou.


TESTEMUNHO DE CARIDADE
Pelo voluntariado é possível colocar seus dons e aptidões a serviço das pessoas que mais necessitam. Como é o caso do Lucas Lomelino, formado em Administração de Empresas, e que faz parte da Associação Rainha da Paz, no Jardim Brasília, na zona Sul, que realiza 14 programas de educação, capacitação profissional e de assistência social oferecidos gratuitamente a todas as faixas etárias. Para ele, o voluntariado permite que o ser humano estimule aquilo que ele tem de melhor: a caridade. “Todos que experimentam o voluntariado sabem como é entrar no projeto achando que estão ajudando de forma quase heroica e, no fim, se sentirem eles os ajudados. E de fato é assim, o poder do voluntariado é justamente de ser uma oportunidade de experiência de encontro e trocas de valores”, disse.
Daniel Mariano e seu irmão, Thiago Almeida, criaram, em 2008, um cursinho popular para ajudar jovens no bairro da Brasilândia a ingressarem em escolas técnicas de São Paulo.
Formado em Ciências Sociais e antigo professor de atualidades, Daniel explicou que o projeto nasceu do desejo do irmão em ajudar adolescentes a se prepararem para o vestibular. Apesar de atualmente estar fora da sala de aula, ele não se afastou do voluntariado, pois o considera uma troca de riquezas: “Vivemos em uma sociedade egoísta, nós aprendemos a construir muros para guardar nossos tesouros nesses muros. O voluntariado faz com que pessoas que tenham conhecimento e possam compartilhá-lo”.
O fato de ex-alunos retornarem ao projeto como voluntários é para ele uma fonte de motivação. Foi o que aconteceu com Adryenne Diniz, aluna em 2014, que estudou Técnica de Teatro e hoje cursa Pedagogia. Desde 2015, ela colabora com a administração do cursinho. Adryenne contou que o voluntariado mudou sua forma de olhar para as pessoas e que seu estímulo vem da possibilidade de multiplicar essa oportunidade.
Atualmente, o Cursinho Popular “Preparando o Futuro” está localizado no Bairro Jardim Elisa Maria, na zona noroeste de São Paulo. Ao longo de dez anos, aproximadamente 700 alunos foram contemplados com as aulas que acontecem todos os sábados, das 8h às 13h.


TECELÃS DO AMOR
O amor traduzido em enxovais é a forma como as Tecelãs do Amor Maior doam seus dons. O projeto é formado por mulheres que, voluntariamente, tricotam roupas que são doadas aos recém-nascidos atendidos pelo Amparo Maternal, maior maternidade de assistência pública do País. Essa história começou há 15 anos e foi idealizada por Marlene Vilutis, que também é doula do Amparo Maternal - as doulas auxiliam as mães na hora do parto. Percebendo  a vulnerabilidade das famílias e conversando com outras voluntárias, em 13 de maio de 2005, foi oficialmente criado o projeto, que hoje conta com 781 tecelãs.
Elas atuam na cidade de São Paulo em três lugares: Vila Arapuá, Condomínio Imperial e na Paróquia São João Batista, na zona Sul da Capital. Atuam também em Minas Gerais, Peruíbe. No exterior, o projeto está presente na Holanda e nos Estados Unidos, países que enviam peças de enxoval uma vez por ano. Só no primeiro semestre de 2018, 1.759 bebês receberam o kit.
A fundadora conta que seu voluntariado é uma resposta à Nossa Senhora. Professora da História da Arte aposentada há 18 anos, Marlene sentiu o desejo de ajudar o próximo ao ouvir o Evangelho em que Maria vai ao encontro para servir sua prima Isabel. Enquanto limpava o quintal de sua casa, ela encontrou um jornal que continha informações sobre um curso oferecido pelo Amparo Maternal. Ao conhecer a maternidade, se tornou doula e, assim, passou a estar próxima das mães: “Eu via que elas tinham pouco, não tinham nem mala, algumas vezes traziam as roupas em sacolas de mercado, e eu disse é por aí: Nossa Senhora me deu a resposta”.
Marlene ressaltou que sua motivação não é apenas ajudar as mães e os bebês, mas também as mulheres que tecem as roupas, pois o trabalho dá a elas um novo ânimo, já que muitas são idosas e aposentadas, que encontram um novo sentido nessa fase da vida.


VISITA DA ALEGRIA
Em novembro de 2010, a Paróquia Santa Cruz de Itaberaba, na Região Episcopal Brasilândia, realizou uma gincana da juventude a fim de apresentar as pastorais atuantes na Igreja. Coube ao casal Joseane Soares Lourenço e Thiago Lourenço, junto a outros jovens, conhecer a Pastoral da Saúde. O casal começou, assim, a visitar os pacientes internados no Hospital Penteado, na zona noroeste de São Paulo.
O envolvimento foi tanto que, em 2015, os dois – acompanhado de outros amigos - foram atraídos pelo trabalho do Palhaço Hospitalar, por meio da ONG “Hospitalhaços”, de Campinas, e estabeleceram um cronograma de voluntariado quinzenal chamado “Visita da Alegria”.
“É um ambiente totalmente adverso, onde a figura do palhaço não é essencial como um médico, mas pode ter a potência de intermediar a transformação desse espaço”, salientou Joseane sobre visitas ao hospital. O grupo já esteve também em asilos, orfanatos e casas de apoio.
Sobre a motivação para ser voluntária há tantos anos, Joseane disse que “estamos aqui de passagem e precisamos cuidar dos demais para construirmos juntos um legado de mais amor, mais carinho e mais humanidade”.

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No Dia Nacional do Voluntariado, PNUD e governo federal lançam plataforma e entregam prêmio

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28 de agosto de 2018

Duas lideranças e seis entidades serão homenageadas nesta terça-feira, 28, na entrega do Prêmio Viva Voluntário, às 11h, no Palácio do Planalto. É a primeira edição do Prêmio Viva Voluntário, que será concedido anualmente a pessoas e organizações que se destacaram em ações de voluntariado no Brasil.

O prêmio faz parte do Programa Nacional de Voluntariado – Viva Voluntário, criado para incentivar engajamento social e a participação em ações transformadoras para a sociedade. O projeto é uma iniciativa do governo federal em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), responsável pela secretaria-executiva do Viva Voluntário.

O Viva Voluntário visa fomentar, fornecer ferramentas e instrumentos legais para aumentar participação em atividades voluntárias. O aumento da participação dos brasileiros nessas atividades faz parte da busca pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

A primeira edição do Prêmio Viva Voluntário recebeu 294 inscrições de ações desenvolvidas em todo o país, em quatro categorias: Líder Voluntário, Voluntariado nas Organizações da Sociedade Civil, Voluntariado no Setor Público e Voluntariado Empresarial.

Plataforma do Viva Voluntário

Durante a cerimônia, será lançada a Plataforma Viva Voluntário. Ela funciona como uma rede social que reúne projetos de voluntariado e permite que as pessoas possam criar perfis e se engajar em atividades de instituições e organizações da sociedade civil.

O sistema informa, ainda, para quais ODS cada ação contribui. Visando ao incentivo à criação de atividades voluntárias, a plataforma promoverá também cursos para voluntários e organizações.

Cidades-piloto

No evento, serão anunciadas as cinco cidades-piloto que receberão equipes de mobilização para trabalhar com o mapeamento de organizações sociais, arrecadação de recursos, divulgação do programa e estímulo ao uso da plataforma. São elas: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Salvador (BA), Brasília (DF) e Boa Vista (RR).

Resolução Conselho Nacional de Educação

Durante a cerimônia, será assinada pelo Ministro da Educação e pelo presidente da República a Resolução do Conselho Nacional de Educação que institui diretrizes da educação para o voluntariado na Educação Básica e Superior.

A Resolução visa promover o engajamento e a participação cidadã dos estudantes brasileiros em ações de voluntariado, bem como dar as diretrizes para que as escolas e universidades possam computar nos currículos acadêmicos as horas de trabalho voluntário dos alunos, fomentando a prática. Além disso, a diretriz busca promover a utilização dos espaços escolares e universitários para ações voluntárias.

Os premiados

Na categoria Líder Voluntário, receberão o prêmio Janir Gonçalves Leite, do coletivo de mulheres indígenas artesãs terena, da aldeia Tico Lipú de Aquidauana/MS; e Bruno Costa Lopes de Carvalho, do projeto Curumim Cultural de Samambaia/DF.

Na categoria Voluntariado nas Organizações da Sociedade Civil, venceram as entidades Centro Social da Rua, com o projeto Voluntários do Centro Social da Rua de Porto Alegre/RS, e a Amigos do Bem Instituição Nacional Contra a Fome e a Miséria, com a iniciativa 25 Anos de Voluntariado Amigos Do Bem que desenvolve ações de voluntariado em Alagoas, Pernambuco e Ceará.

O Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Osvaldo Cruz, receberá reconhecimento na categoria Voluntariado no Setor Público pelo trabalho do Núcleo de Apoio a Projetos Educacionais e Culturais (Napec) que promove o tratamento humanizado de pacientes internados no Rio de Janeiro. Outro vencedor desta categoria é a Companhia Paranaense de Energia (Copel) que desenvolve parcerias com instituições sociais através da chamada pública permanente para todo o estado do Paraná.

Na categoria voluntariado empresarial, se destacaram os programas de voluntariado da Fundação Telefônica-Vivo que tem atuação nacional envolvendo mais de 15 mil voluntários e da Fundação Cargill que tem atuação em 12 estados do Brasil.

Serviço

Evento Anual do Programa Nacional de Voluntariado – Viva Voluntário
Horário: 11h
Local: Palácio do Planalto – Salão Nobre
Plataforma do Voluntariado

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