Na Tailândia, Papa promove diálogo e pede o fim da exploração sexual

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28 de novembro de 2019

Na primeira fase de sua viagem à Ásia, o Papa Francisco dedicou momentos importantes para promover o diálogo entre as diferentes religiões. Tanto no encontro com diferentes líderes, na sexta-feira, 22, quanto na visita ao Patriarca Supremo Budista, na quinta-feira, 21, ele destacou a importância de manter o caminho de “estima e mútuo reconhecimento”, buscando aumentar o respeito e a amizade entre as comunidades.
Só assim é possível conseguir a cooperação entre religiões, algo que, nas palavras do Papa Francisco, “é urgente para a humanidade contemporânea”, diante de tantos conflitos. “Essas situações nos colocam em guarda e nos recordam que nenhuma região nem setor da nossa família humana pode se pensar ou se realizar estranha ou imunemente em relação às outras”, declarou.

APELO 
A Tailândia é um país duramente atingido pelo tráfico de pessoas e pelo turismo sexual. Por isso, já em seu primeiro discurso no país, o Papa Francisco denunciou o problema e pediu às autoridades civis e religiosas que se unam para acabar com o problema.
“Penso nas mulheres e crianças dos nossos tempos que estão particularmente feridas, violentadas e expostas a toda forma de exploração, escravidão, violência e abuso”, afirmou, reconhecendo, ao mesmo tempo, os esforços do governo tailandês. Uma inspiração, disse o Pontífice, é o 30º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Infância e da Adolescência.

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Francisco condena posse e uso de armas nucleares

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01 de abril de 2020

Tanto a posse quanto o uso de armas nucleares é imoral, afirmou o Papa Francisco no domingo, 24, durante viagem ao Japão. O forte apelo à humanidade para que nunca mais sejam fabricadas e utilizadas bombas atômicas, como ocorreu durante a 2ª Guerra Mundial, aconteceu em discurso pronunciado na cidade de Nagasaki, uma das atingidas naquela ocasião.
“Um dos desejos mais profundos do coração humano é de paz e estabilidade. A posse de armas nucleares e de outras armas de destruição em massa não é a melhor resposta a esse desejo”, declarou o Santo Padre. “Em vez disso, colocam-no 
continuamente à prova.”
O Papa Francisco chegou ao Japão no sábado, 23, após a primeira fase da viagem à Tailândia. A visita aos dois países asiáticos ocorreu entre os dias 19 e 26 deste mês. Além de visitar as autoridades religiosas e civis de cada país, o Pontífice teve encontros com jovens, catequistas, pessoas com deficiência, profissionais de saúde, além dos monarcas da Tailândia e do Japão.

PROCESSO DESUMANO
O grande paradoxo das armas nucleares é claro, nas palavras de Francisco. Se, por um lado, tem-se a falsa segurança de estar protegido de todas as ameaças militares, por outro lado, há o grande medo da “destruição recíproca” e total, que vem do uso dessas armas de  destruição em massa.
“Esta cidade [de Nagasaki] é testemunha das catastróficas consequências humanas e ambientais de um ataque nuclear”, completou. “Nunca serão suficientes as tentativas de levantar a voz contra a corrida aos armamentos”.
Não só o uso, mas também a posse e o investimento em armas nucleares são atitudes imorais, conforme explicou o Papa. Isso porque milhões de dólares são gastos para produzir, modernizar e vender as armas, “cada vez mais destrutivas”, originando “um atentado contínuo que grita aos céus”.
Atualmente, os países que possuem armas nucleares são os Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, China, Israel e Coreia do Norte.

IGREJA A SERVIÇO DA PAZ
É missão da Igreja estar sempre empenhada na promoção da paz entre os povos. Por isso, “este é um dever ao qual ela se sente obrigada diante de Deus e diante de todas as pessoas desta terra”, afirmou o Papa. Com a oração incansável e a promoção de acordos entre diferentes nações, é possível caminhar rumo à justiça e à solidariedade entre os povos.
Com essas palavras, o Papa, que escolheu o nome do Santo de Assis, São Francisco, rezou a oração de paz a ele atribuída: “Senhor, fazei-me um instrumento de vossa paz”.
Também no Japão, o Papa fez uma visita ao Santuário de Nishizaka, em Nagasaki, onde são lembrados os mártires cristãos do país. “Que a Igreja, no Japão do nosso tempo, com todas as suas dificuldades e promessas, sinta-se chamada a escutar, a cada dia, a mensagem proclamada por São Paulo Miki de sua cruz”, disse, recordando o Santo e missionário jesuíta.

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Papa em Tóquio: o oposto de um "eu" isolado só pode ser um "nós" partilhado

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25 de novembro de 2019

No penúltimo dia da sua visita ao Japão, nesta segunda-feira, 25, o Papa Francisco presidiu uma missa  no Estádio Tóquio Dome com a participação de mais de 50 mil pessoas.

Na sua homilia o Santo Padre, citando o Evangelho do dia recordou que o mesmo faz parte do primeiro grande discurso de Jesus; conhecido como o «Sermão da Montanha» e descreve-nos a beleza do caminho que somos convidados a percorrer.

Segundo a Bíblia, a montanha é o lugar onde Deus Se manifesta e dá a conhecer: «sobe ao encontro do Senhor» (Ex 24, 1), disse Deus a Moisés. Em Jesus,  - disse o Papa – “encontramos o cimo do que significa ser humano e indica-nos o caminho que nos leva à plenitude capaz de ultrapassar todos os cálculos conhecidos; n’Ele encontramos uma vida nova, onde se experimenta a liberdade de nos sentirmos filhos amados”.

Francisco advertiu que “estamos cientes de que, ao longo do caminho, esta liberdade filial pode ver-se sufocada e enfraquecida, quando ficamos prisioneiros do círculo vicioso da ansiedade e da competição, ou quando concentramos toda a nossa atenção e as nossas melhores energias na busca obstinada e frenética de produtividade e consumismo como único critério para medir e avaliar as nossas opções ou definir quem somos e quanto valemos”.

Como oprime e enreda a alma - frisou o Santo Padre - a ânsia gerada por pensar que tudo pode ser produzido, conquistado e controlado!

Em seguida o Papa disse “que os jovens fizeram-me notar esta manhã (no encontro que tive com eles) que, numa sociedade como o Japão com uma economia altamente desenvolvida, não são poucas as pessoas socialmente isoladas que permanecem à margem, incapazes de entender o significado da vida e da sua própria existência.

“ A casa, a escola e a comunidade, destinadas a ser lugares onde cada um apoia e ajuda os outros, estão a deteriorar-se cada vez mais pela excessiva competição na busca do lucro e da eficiência. Muitas pessoas sentem-se confusas e inquietas, ficam sobrecarregadas pelas demasiadas exigências e preocupações que lhes tiram a paz e o equilíbrio. ”

Ressoam, como bálsamo reparador, as palavras do Senhor que convidam a não nos inquietarmos, mas a termos confiança.

Não se trata – disse Francisco -, de nos desinteressarmos do que sucede ao nosso redor nem de nos desleixarmos relativamente às nossas ocupações e responsabilidades diárias; antes pelo contrário, é um desafio a abrirmos as nossas prioridades para um horizonte de sentido mais amplo e, assim, criar espaço para olhar na mesma direção: «Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 33).

O Senhor não nos diz que as necessidades básicas, como alimento e roupa, não sejam importantes; mas convida-nos a repensar as nossas opções diárias para não acabarmos entalados ou fechados na busca do êxito a todo o custo, incluindo a custo da própria vida. As atitudes mundanas que buscam e perseguem apenas o próprio lucro ou benefício neste mundo, e o egoísmo que pretende a felicidade individual, subtil mas realmente conseguem apenas tornar-nos infelizes e escravos, para além de dificultar o desenvolvimento duma sociedade verdadeiramente harmoniosa e humana.

O oposto de um «eu» isolado, fechado e até sufocado só pode ser um «nós» partilhado, celebrado e comunicado.

Este convite do Senhor lembra-nos que «precisamos de reconhecer alegremente que a nossa realidade é fruto dum dom, e aceitar também a nossa liberdade como graça. Isto é difícil hoje, num mundo que julga possuir algo por si mesmo, fruto da sua própria originalidade e liberdade».

Como comunidade cristã – frisou o Papa - somos convidados a proteger toda a vida e testemunhar, com sabedoria e coragem, um estilo marcado pela gratuidade e compaixão, pela generosidade e a escuta simples, um estilo capaz de abraçar e receber a vida como se apresenta «com toda a sua fragilidade e pequenez e, muitas vezes, até com todas as suas contradições e insignificâncias».

Somos convidados a ser comunidade que desenvolva uma pedagogia capaz de acolher «tudo o que não é perfeito, tudo o que não é puro nem destilado, mas lá por isso não menos digno de amor. Por acaso uma pessoa portadora de deficiência, uma pessoa frágil não é digna de amor? (…) Uma pessoa, mesmo que seja estrangeira, tenha errado, se encontre doente ou numa prisão, não é digna de amor?

“ O anúncio do Evangelho da Vida impele-nos e exige de nós, como comunidade, que nos tornemos um hospital de campanha preparado para curar as feridas e sempre oferecer um caminho de reconciliação e perdão. ”

Unidos ao Senhor, cooperando e dialogando sempre com todos os homens e mulheres de boa vontade, e também com as pessoas de convicções religiosas diferentes, podemos tornar-nos fermento profético duma sociedade que protege e cuida cada vez mais de toda a vida.

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No Japão, Papa encontra testemunho de fé sólida dos católicos

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23 de novembro de 2019

O Papa Francisco desembarcou em Tóquio, no Japão, na noite deste sábado (5h32 no Brasil), para segunda etapa desta sua viagem apostólica internacional, após ter visitado a Tailândia.

Francisco é o segundo Pontífice romano a visitar o país do sol nascente, que também acolheu São João Paulo II, em 1981.

A presença do sucessor o Apóstolo São Pedro no Japão era aguardada com ansiedade pela minoria católica do país onde predomina o xintoísmo e budismo.

Os católicos do Japão representam 0,42% da população, cerca de 500 mil pessoas, segundo as estatísticas oficiais da Igreja Católica japonesa, o país conta com 440.893 católicos. Esses números, porém, são contestados, pois, segundo uma nota da Sociedade para as Missões Estrangeiras de Paris, “não foram considerados os católicos que não estão registrados nas paróquias japonesas”. Portanto o número pode ser bem superior, pelo menos o dobro.

TERRA DE MISSÃO

O catolicismo no Japão tem raízes missionárias, sobretudo após a chegada do jesuíta São Francisco Xavier e seus companheiros, no século XVI.

Em 1588, a Igreja Católica no país já contava com mais de 300 mil fiéis no Japão. Ainda no século XVI, começou uma brutal perseguição que durou praticamente dois séculos e quase exterminou a comunidade católica no Japão.

CRISTÃOS ESCONDIDOS

No entanto, mesmo sem bispos, padres e igrejas onde celebrar as liturgias, alguns cristãos leigos japoneses conseguiram sobreviver e, clandestinamente, transmitiram a fé e a tradição católica a seus filhos por nove gerações. Esta foi a época dos chamados “cristãos escondidos”, recordado com frequência pelo Papa Francisco, que considera esse período de provação como um dos dois pilares da história católica do Japão, juntamente com a época dos missionários.

Durante a visita ad Limina dos bispos japoneses ao Papa, em 2015, Francisco afirmou que, apesar de pequena, a comunidade católica do Japão é hoje muito respeitada pelos japoneses por causa do serviço que ela presta a todos, independentemente da religião. É um ato de servir que se baseia abertamente na identidade cristã, e, por isso mesmo, um testemunho prático de cristianismo verdadeiro.

COMUNIDADE  

O operador de máquinas Massaru Edson Goto, 52, é um dos que aguarda ansioso para ver o Pontífice de perto. Filho de japoneses, Goto nasceu no Brasil e vive no Japão há 29 anos, é casado e tem três filhos. Ele mora na cidade de Honjo-Shi, na província de Saitama, a cerca de 50km de Tóquio.

Embora já tenha sido batizado no Brasil, ele começou a participar mais ativamente da vida eclesial no Japão, após passar por algumas dificuldades pessoais. Hoje ele é catequista na Paróquia Nossa Senhora da Visitação e ajuda a coordenar a comunidade católica de sua cidade.

Para o brasileiro, são grandes os desafios para professar a fé em um país onde o catolicismo é minoria. “Hoje eu não tenho vergonha de manifestar minha fé diante das pessoas. Mas não é fácil, até porque os japoneses que não são católicos não compreendem muito a nossa fé”, afirmou Goto, em entrevista ao O SÃO PAULO, por telefone.

TESTEMUNHO DE FÉ

Sobre os católicos japoneses, Goto destacou que embora sejam muito reservados, têm uma profunda fé. “São pessoas muita oração e devoção. Vivem a fé com bastante seriedade. Para eles, não há meio termo, quando dizem que são católicos são mesmo”, observou, acrescentando que os brasileiros aprendem muito com o testemunho de fé dos japoneses.

Os católicos da comunidade de Goto são acompanhados pelo bispo diocesano, Dom Mario Yamanouchi, que nasceu no Japão, mas foi para a Argentina quando pequeno,  onde ingressou na Congregação do Padres Salesianos e se tornou sacerdote. Anos depois, retornou para seu país natal e, desde julho de 2018 é Bispo de Saitama, que ficou vacante por quase cinco anos.

A diocese possui 54 paróquias, distribuídas em 11 áreas, com um total de 51 sacerdotes e cinco diáconos permanentes. Há quatro congregações masculinas e 17 congregações femininas. Também fazem parte 19 creches, quatro escolas de ensino fundamental e médio, cinco estruturas de assistência à infância e duas casas de saúde.

DESAFIOS

Ainda segundo o brasileiro, embora hoje haja liberdade religiosa no Japão, a cultura e o estilo de vida japoneses dificultam de certa forma a vivencia da fé cristã no país, sobretudo para os jovens. “Meus filhos foram criados aqui. Até uma certa idade, eles nos acompanhavam nas atividades na Igreja. A partir do momento em que eles entraram no colégio, as atividades são tantas, inclusive nos finais de semana, que praticamente não sobra tempo para ir à Igreja”, contou.

Também para os adultos, a rotina intensa de trabalhos dificulta a vivência comunitária da fé e o cumprimento do preceito dominical. Como o país é de tradição budista e xintoísta, a prática religiosa não tem forte a dimensão coletiva da religiosidade. “Um padre daqui costuma dizer que, se no passado os cristãos eram perseguidos e mortos, hoje é o excesso de atividades que nos pressionam a abandonar a fé”, relatou Goto.

PRESSÃO CULTURAL

Goto chamou a atenção também para a pressão que o mercado publicitário faz sobre os artistas e personalidades cristãs, para que não professem publicamente a sua fé ou associem sua imagem ao cristianismo. O brasileiro enfatizou que o testemunho da fé cristã no Japão exige sacrifício, para não dizer um certo martírio, por parte dos fiéis.

Por outro lado, mesmo que timidamente, o catolicismo consegue penetrar na sociedade japonesa. “O primeiro-ministro do Japão, é de origem cristã e casado com uma católica. Porém, poucos japoneses sabem disso. Também é sabido por nós, católicos, que o antigo imperador, tinha um frade franciscano como conselheiro. E os filhos imperador e dos príncipes são enviados para estudar em universidades cristãs na Europa”.

Assim como algumas personalidades artísticas que, por imposição do mercado publicitário, são orientadas a não professarem publicamente a sua fé”.

CONFIRMAR A FÉ

Por essas razões, a presença do Papa Francisco no Japão vem confirmar e fortalecer a fé dos católicos no país. Goto participará da missa que Santo Padre presidirá no estádio Tóquio Dome, em Tóquio, na segunda-feira, 25. Ele contou que foram abertas inscrições pela internet e houve um sorteio de ingressos para o estádio, que tem capacidade para 52 mil pessoas. “Nosso Bispo nos informou que não há mais vagas para a celebração”.

PROGRAMAÇÃO

Francisco permanecerá no Japão até terça-feira, 26. Sua intensa programação conta com o encontros com os bispos japoneses, jovens, sacerdotes e consagrados e missas. O pontífice também fará uma visita privada ao imperador Naruhito.

No domingo, 24, O Santo Padre irá de avião até Nagasaki e Hiroshima, conhecidas pelos dois bombardeios atômicos de 1945. O lema escolhido para a viagem é “Proteger toda a vida”.

 (Com informações de Vatican News e Aleteia)

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Papa leva mensagem de paz e amizade ao Japão e à Tailândia

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06 de dezembro de 2019

Entre os dias 19 e 26, o Papa Francisco realiza viagem apostólica ao Japão  e à Tailândia. Em vídeo-mensagem enviado aos japoneses, na segunda-feira, 18, o Santo Padre ressaltou que o tema escolhido para sua visita ao país é “Proteger toda a vida”. 
“Este forte instinto que ressoa em nosso coração, de defender o valor e a dignidade de cada ser humano, adquire particular importância diante das 
ameaças à convivência pacífica que hoje o mundo deve enfrentar, especialmente nos conflitos armados”, afirmou.
O Pontífice também recordou que o Japão conhece em sua história o sofrimento causado pela guerra e mais uma vez condenou o uso de armas nucleares. “Junto com vocês, rezo para que o poder destrutivo das armas nucleares nunca mais volte a ocorrer na história da humanidade. Usar as armas nucleares é imoral.” 
“Espero que a minha visita os encoraje no caminho do respeito mútuo e do encontro que conduz a uma paz segura, que dura no tempo, que não volta atrás. A paz tem esta beleza que, quando é real, não se retrai: a paz se defende com os dentes.”

DIÁLOGO
Francisco também enviou uma mensagem em vídeo ao povo tailandês, na sexta-feira, 15, destacando a característica “multiétnica e diversificada com ricas tradições espirituais e culturais”.
O Papa evidenciou o fato de a Tailândia ter trabalhado muito para “promover a harmonia e a coexistência pacífica, não só entre sua gente, mas, também, em toda região do Sudeste Asiático”.
O Santo Padre afirmou, ainda, que espera encorajar a comunidade católica local “na sua fé e na contribuição que oferecem a toda a sociedade”. Recordou, também, que “são tailandeses e devem trabalhar para a própria pátria”.
O Pontífice também manifestou o desejo de reforçar os laços de amizade e diálogo com os budistas que “dão testemunho eloquente dos valores da tolerância e da harmonia que caracterizam o povo tailandês”.

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Papa aos tailandeses: continuem caminho dos primeiros missionários

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21 de novembro de 2019

O Papa Francisco presidiu sua primeira missa na Tailândia na noite desta quinta-feira, 21 (8h no Brasil), no Estádio Nacional, em Bangcoc. Esta foi a última atividade do segundo dia de sua 32ª Viagem Apostólica Internacional que também tem como destino o Japão.

Cerca de 65 mil pessoas participaram da Eucaristia, que foi celebrada em inglês, com leituras em tailandês.

Na homilia, o Pontífice partiu da frase o Evangelho de São Mateus: “Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?”, proclamado na Festa da Apresentação de Nossa Senhora, celebrada nesta data.

O Santo Padre explicou que Jesus desafiou a multidão a prestar atenção a esta pergunta, que parecia tão óbvia, e respondeu: “Todo aquele que fizer a vontade do meu Pai, que está no Céu. Este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS

Deste modo, disse Francisco, Jesus critica os determinismos religiosos e legais da época. No entanto, é impressionante ver no Evangelho a variedade de perguntas que perturbam, despertam e convidam os discípulos a pôr-se a caminho e a descobrir a verdade, capaz de gerar a vida. Isso, afirmou o Papa, serve para abrir o coração e renovar a nossa vida e a da comunidade.

“Assim aconteceu com os primeiros missionários, que partiram e chegaram a estas terras: ao ouvir a Palavra do Senhor e responder aos seus pedidos, puderam perceber que pertenciam a uma família bem maior do que a gerada pelos laços de sangue, cultura, região ou pertença a um determinado grupo”, acrescentou o Santo Padre.

O Pontífice salientou, ainda, que impelidos pela força do Espírito e repletos de esperança, que nasce da boa nova do Evangelho, os missionários se puseram a caminho para conhecer os membros desta sua família que ainda não conheciam. Mas, tiveram que abrir o coração a uma nova realidade, superar todos os obstáculos e divisões, para encontrar as mães e irmãos tailandeses, que não frequentavam a Igreja.

“Sem este encontro, faltaria o rosto do Cristianismo, os cânticos e as danças, que representam o sorriso típico dos tailandeses e seu contexto cultural. O discípulo missionário não é um mercenário da fé nem um caçador de prosélitos, mas um mendigo que reconhece que lhe faltam os irmãos, as irmãs e as mães com quem celebrar e festejar o dom da reconciliação, que Jesus oferece a todos”, completou o Papa.

350 ANOS DE EVANGELIZAÇÃO

Francisco recordou os 350 anos da criação do Vicariato Apostólico de Sião. Na época, eram apenas dois missionários que lançaram a semente do Evangelho, que, desde então, cresceu e desabrochou em uma variedade de iniciativas apostólicas, que contribuíram para a vida da nação.

O Papa concluiu a homilia reforçando: “Todos somos discípulos missionários, quando fazemos parte viva da família do Senhor, como Ele o fez”. Ele acrescentou que o discípulo missionário sabe que a evangelização não é contar com a adesão dos poderosos, mas abre as portas para viver e partilhar do abraço misericordioso e mediador de Deus Pai. Assim, ele exortou a comunidade tailandesa a continuar o caminho iniciado há 350 anos pelos primeiros missionários.

Na sexta-feira, 22, o Pontífice se encontrará  com sacerdotes, religiosos, seminaristas e catequistas, e depois com os bispos tailandeses e asiáticos, na paróquia de São Pedro e na adjacente Igreja do Santuário, intitulado ao Beato Nicolas Bunkerd Kitbamrung.

Os dois últimos compromissos serão o encontro com os líderes cristãos e de outras religiões, e depois a Santa Missa com os jovens na catedral da Assunção de Bangcoc. No sábado, dia 23, Francisco seguirá para o Japão, onde ficará até o dia 26.

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Papa deseja confirmar a fé e o diálogo pela paz na Tailândia

(Fotos: Vatican Media)

 

 

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Papa deseja confirmar a fé e o diálogo pela paz na Tailândia

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21 de novembro de 2019

O Papa Francisco desembarcou nesta quarta-feira, 20, em Bangcoc, na Tailândia, onde permanece até sábado, 23, para a primeira etapa de sua 32ª viagem apostólica que também tem como destino o Japão.

Confirmar na fé o pequeno rebanho de fiéis, apoiar o diálogo e o encontro inter-religioso e promover a paz e a tutela da vida e do ambiente, são as linhas guias do sucessor de Pedro que em ambos os países segue as pegadas de seu predecessor São João Paulo II.

O Pontífice foi acolhido por autoridades civis e eclesiásticas do país do sudeste asiático. Em seguida, foi conduzido à Nunciatura Apostólica, onde foi recebido por um grupo de seminaristas, noviças, religiosas, além de jovens da paróquia vizinha, que em vestes tradicionais dançaram o Santo Padre. No caminho do aeroporto para a Nunciatura, Francisco sentiu a calorosa acolhida dos tailandeses.

HOSPITALIDADE

Na manhã da quinta-feira, 21 (ainda noite de quarta-feira no Brasil), o Papa participou da cerimonia de boas vindas  na Casa do Governo da Tailândia, onde será recebido pelo primeiro-ministro, Prayuth Chan-ocha, autoridades, representantes da sociedade civil e o corpo diplomático.

“Sou grato pela oportunidade de estar aqui entre vocês e de poder visitar esta terra, rica de tantas maravilhas naturais, e esplendidamente guardiã de tradições espirituais e culturais ancestrais como a hospitalidade, que hoje experimento em primeira pessoa e da qual gostaria de assumir a responsabilidade de propagar e aumentar os laços de maior amizade entre os povos”, afirmou Francisco, em seu breve discurso.

DIÁLOGO COM BUDISTAS

Depois, o Pontífice foi até o templo Wat Ratchabophit Sathit Maha Simaram, onde se encontrou com o patriarca supremo dos budistas, Somdej Phra Maha Muneewong.

Em seu discurso, o Santo Padre ressaltou que aquele templo é “símbolo dos valores e ensinamentos” que caracterizam o povo da Tailândia. E lembrou das palavras de João Paulo II ao afirmar: “Foi nas fontes do budismo que a maioria dos tailandeses bebeu e modelou a sua maneira de venerar a vida e os seus idosos, realizar um estilo de vida sóbrio baseado na contemplação, desapego, trabalho duro e disciplina (cf. São João Paulo II, Ecclesia in Asia, 6/11/1999); caraterísticas que alimentam o traço distintivo de vocês, tão peculiar: o povo do sorriso”.

O papa também recordou o caminho de diálogo e reconhecimento mútuo dos antecessores das duas tradições religiosas, como os 50 anos da visita do 17º  Patriarca Supremo, Somdej Phra Wanarat a São Paulo VI no Vaticano.

Anos depois, em 1984, São João Paulo II visitou o Patriarca Supremo, Somdej Phra Ariyavongsagatanana, na Tailândia.

IGREJA NA TAILÂNDIA

Francisco também fez referencia à chegada do cristianismo na Tailândia, há cerca de quatro séculos e meio, e agradeceu ao povo local que “permitiu aos católicos, mesmo sendo um grupo minoritário, desfrutar de liberdade na prática religiosa, vivendo desde há muitos anos em harmonia com os seus irmãos e irmãs budistas”.

O Pontífice reiterou “empenho pessoal e de toda a Igreja” para fortalecer o diálogo aberto e respeitoso. Além disso, e motivando para um crescimento no estilo de ‘boa vizinhança’, o Papa finalizou o discurso encorajando novos caminhos a serem percorridos em conjunto e pelo bem dos mais pobres e da Casa Comum. “Se somos irmãos, podemos ajudar a paz mundial”, os pobres e os que sofrem, disse o Papa, porque “ajudar os pobres é sempre um caminho de bênção”, disse.

VISITA AO HOSPITAL

O Papa Francisco também visitou o Hospital St. Louis, fundado pelos católicos em 1898 e agora centro médico de excelência. O Pontífice se encontrou com a equipe médica e com um grupo de pacientes.

Após a saudação do diretor da hospital, o Papa Francisco tomou a palavra, manifestando que, para ele, “é uma bênção contemplar pessoalmente este precioso serviço que a Igreja oferece ao povo tailandês, especialmente aos mais necessitados”.

O Santo Padre enfatizou que o serviço prestado na instituição é uma das maiores obras de misericórdia, porque o compromisso sanitário vai muito além de um simples e louvável exercício da medicina. “Deveis ir mais além, abertos ao imprevisto, ou seja, acolher e abraçar a vida como chega à urgência do hospital para ser atendida com uma compaixão especial, que brota do amoroso respeito pela dignidade de todos os seres humanos”.

“Sei que o vosso serviço pode, às vezes, ser pesado e extenuante; viveis no meio de situações extremas, e isto requer que possais ser acompanhados e assistidos no vosso trabalho. Daí a importância de desenvolver uma pastoral da saúde, na qual não só os pacientes, mas todos os membros desta comunidade possam sentir-se acompanhados e sustentados na sua missão”, acrescentou o Papa.

PRÓXIMAS ATIVIDADES

A programa da viagem apostólica nesta quinta-feira também incluiu uma visita privada do Pontífice a Sua Majestade o Rei Maha Vajiralongkorn “Rama X” e a família real tailandesa.

À noite (8h no Brasil), o Santo Padre celebrou sua primeira missa na Tailândia, no Estádio Nacional, com a participação de 65 mil pessoas.

A programação da sexta-feira, 22, será dedicada, antes de tudo, ao encontro do Papa com sacerdotes, religiosos, seminaristas e catequistas, e depois com os bispos tailandeses e asiáticos, na paróquia de São Pedro e na adjacente Igreja do Santuário, intitulado ao Beato Nicolas Bunkerd Kitbamrung.

Os dois últimos compromissos serão o encontro com os líderes cristãos e de outras religiões, e depois a Santa Missa com os jovens na catedral da Assunção de Bangcoc. No sábado, dia 23, Francisco seguirá para o Japão, onde ficará até o dia 26.

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Papa aos tailandeses: continuem caminho dos primeiros missionários

(Com informações de Vatican News - fotos: Vatican Media)

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Preparativos para viagem à Tailândia e ao Japão

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16 de novembro de 2019

O Papa Francisco fará mais uma visita apostólica à Ásia, no fim deste mês. Entre os dias 19 e 26, ele visitará a Tailândia e o Japão. Na Tailândia, sua passagem terá como lema “Discípulos de Cristo, discípulos missionários” e, no Japão, a frase inspiradora será “Proteja toda vida”.
Como já é tradição, nos dois países o Santo Padre se reunirá com autoridades civis e religiosas, além de jovens, sacerdotes, pessoas consagradas e seminaristas.
Na Tailândia, ele se encontrará com o patriarca supremo dos budistas, que é o líder dos monges do país. Atualmente, a posição é ocupada por Ariyavongsagatanana IX, que tem 92 anos. O Papa também terá uma audiência com o rei Maha Vajiralongkorn “Rama X”, e celebrará missas no estádio nacional tailandês e na Catedral da Assunção, ambos em Bangkok.
Já no Japão, a mensagem do Papa deve se concentrar na defesa da vida em todas as suas instâncias. Ele proferirá um discurso sobre armas nucleares, fará uma homenagem aos mártires que morreram no Japão e promoverá um encontro pela paz, além de celebrar missas abertas ao público.
Há a expectativa de que o Papa possa receber um homem condenado à pena de morte, mas essa informação ainda não foi confirmada pelo Vaticano. 

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Vaticano confirma viagem do Papa para Tailândia e Japão

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23 de setembro de 2019

O Papa Francisco irá a Tailândia e o Japão entre os dias 19 e 26 de novembro. O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, confirmou a viagem apostólica na sexta-feira, 13. Após uma longa viagem de avião, o Santo Padre ficará na Tailândia entre os dias 20 e 23 de novembro. No Japão, estará entre os dias 23 e 26 daquele mês.
Enquanto na Tailândia deve ser destacado o aspecto missionário da Igreja presente na Ásia, continente no qual os cristãos são uma minoria, no Japão o tema principal será a defesa da vida. O cuidado à “casa comum”, o planeta Terra, e à vida humana em todas as suas etapas será o fio condutor da visita aos japoneses. Francisco já havia dito, um ano atrás, que pretendia ir ao Japão. 

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Papa Francisco semeia paz e esperança na África

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16 de outubro de 2019

A 31ª Viagem Apostólica do Papa Francisco, sua quarta com destino à África, foi intensa, com visitas às cidades de Maputo, em Moçambique, Antananarivo, em Madagascar, e Port Louis, na República de Maurício, entre os dias 6 e 10. 

MOÇAMBIQUE
Francisco desembarcou em Maputo, Moçambique, no dia 5, mas sua primeira atividade oficial foi no dia seguinte, quando se encontrou com as autoridades, representantes da sociedade civil e o corpo diplomático. 


O Pontífice dedicou boa parte de seu primeiro discurso ao tema da paz. Ele mencionou o acordo assinado na Serra da Gonrongosa, em agosto, para a cessação definitiva das hostilidades militares e o Acordo Geral de 1992 em Roma.


O Pontífice reiterou que é preciso ter “a coragem da paz, não a da força bruta e da violência, mas aquela que se concretiza na busca incansável do bem comum”.

JUVENTUDE
Durante o encontro inter-religioso com os jovens, o Santo Padre os incentivou a não se resignar diante das provações e ter cautela com a ansiedade que pode criar barreiras para realizar os sonhos. 


“O que há de mais importante para um pastor do que encontrar-se com os seus jovens? Vocês são importantes! Precisam saber disso, precisam acreditar nisso: vocês são importantes! Mas com humildade, porque não são apenas o futuro de Moçambique ou da Igreja e da humanidade; vocês são o presente de Moçambique! Com tudo o que são e fazem, já estão contribuindo para ele com o melhor que hoje podem dar”, disse.

CONSAGRADOS 
Ao se encontrar com bispos, sacerdotes, religiosos, consagrados, seminaristas, catequistas e animadores pastorais, na Catedral da Imaculada Conceição, o Pontífice os convidou a reavivar o chamado vocacional por meio de um “sim” comprometido, que proclame as grandezas do Senhor e alegre o espírito do povo de Deus, enchendo o país de paz e reconciliação. 


Dirigindo-se aos padres, Francisco enfatizou que o sacerdote é o mais pobre dos homens se Jesus não o enriquece com a sua pobreza. “É o servo mais inútil, se Jesus não o trata como amigo; é o mais louco dos homens, se Jesus não o instrui pacientemente como fez com Pedro; o mais indefeso dos cristãos, se o Bom Pastor não o fortifica no meio do rebanho. Não há ninguém menor que um sacerdote deixado meramente às suas forças”, acrescentou. 

HOSPITAL 
Francisco também visitou o Hospital Zimpeto, inaugurado há pouco mais de um ano e que atende cerca de 2 mil pacientes. Dentro da instituição funciona um centro, chamado Dream (sonho em inglês), para pessoas com HIV/Aids, administrado pela Comunidade Católica Santo Egídio.


O Santo Padre afirmou que, ao ver o trabalho realizado pelos profissionais do hospital, veio à sua mente a parábola do Bom Samaritano. O Pontífice reforçou que as pessoas que, de várias formas, fazem parte dessa comunidade sanitária tornam-se “expressão do Coração de Jesus” e “um sinal de solidariedade para quantos passam necessidade a fim de sentirem a presença ativa de um irmão ou de uma irmã”. 

MISSA 
A visita do Papa a Moçambique foi concluída com uma missa no Estádio Nacional Zimpeto, na periferia de Maputo. 

Na homilia, Francisco partiu do trecho do Evangelho de Lucas, no qual Jesus exortou os discípulos: “Amai os vossos inimigos”. 

O Santo Padre salientou que superar os tempos de divisão e violência supõe não só um ato de reconciliação ou a paz entendida como ausência de conflito, mas o compromisso diário de cada pessoa. 

MADAGASCAR
Francisco desembarcou em Madagascar no fim da tarde da sexta-feira, 6. No sábado, 7, encontrou-se com as autoridades locais e representantes da sociedade civil, após fazer uma visita de cortesia ao presidente malaxe, Andry Rajoelina. 


“Desejo reafirmar a vontade e a disponibilidade da Igreja Católica em Madagascar de contribuir, em diálogo permanente com os cristãos das outras confissões e religiões e com a sociedade civil, para o advento de uma verdadeira fraternidade, que valorize a promoção e o desenvolvimento humano integral de todos, sem nenhuma exceção e exclusão”, afirmou Francisco, em seu discurso. 


No encontro com os bispos, na Catedral de Andohalo, o Papa destacou a importância da colaboração madura e independente entre a Igreja e Estado, porém “sem perder o ardor evangélico” e “escutando sempre aquilo que o Espírito diz” e que “a marca distintiva deste discernimento será a vossa preocupação, para que a proclamação do Evangelho inclua todas as formas de pobreza”.

RETOMAR O CAMINHO
No domingo, 8, o Papa presidiu uma missa com participação de milhares de fiéis no Campo Diocesano de Soamandrakisay. 
Na homilia, Francisco comentou o Evangelho de Lucas com as palavras “seguiam com [Jesus] grandes multidões”. 
“A Palavra de Deus, que ouvimos, convida-nos a retomar o caminho, ousando dar este salto 

qualitativo e adotar esta sabedoria do desapego pessoal como base para a justiça e a vida de cada um de nós”, insistiu o Papa ao falar sobre a fraternidade.

CIDADE DA AMIZADE 
Após a missa, o Santo Padre visitou a Cidade da Amizade, conhecida como Akamasoa, onde são atendidas cerca de 30 mil pessoas em situação de pobreza. 


“Akamasoa é a expressão da presença de Deus no meio do seu povo pobre; não uma presença esporádica, casual: é a presença de um Deus que decidiu viver e permanecer sempre no meio do seu povo”, destacou o Papa Francisco, ao se dirigir às 8 mil pessoas que o acolheram.  

APÓSTOLO DA UNIDADE
A visita do Papa Francisco à República de Maurício foi de apenas um dia, na segunda-feira, 9. O Pontífice celebrou uma missa na capital, Port Loius, almoçou com os bispos e se encontrou com autoridades civis e representantes da sociedade. 
A missa campal aconteceu Monumento de Maria Rainha da Paz, onde o Santo Padre foi recebido por milhares de fiéis com ramos nas mãos. 


Na homilia, o Papa citou o amor por Cristo e pelos pobres como a marca distintiva da vida do Bem-aventurado Jacques-Desiré Laval, conhecido como o “apóstolo da unidade mauriciana”, que morreu na ilha em 1864. 


“Por meio do seu dinamismo missionário e do seu amor, o Padre Laval deu à Igreja mauriciana uma nova juventude, um novo respiro, que hoje somos convidados a continuar no contexto atual”, destacou o Santo Padre.


“Rezemos, queridos irmãos e irmãs, pelas nossas comunidades para que, dando testemunho da alegria da vida cristã, vejam florescer a vocação à santidade nas diferentes formas de vida que o Espírito nos propõe. Imploremo-lo para esta diocese e também para todas as outras que fizeram o esforço de vir até aqui”, concluiu o Pontífice. 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Com informações de Vatican News)

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