Caminho sinodal é destaque em Assembleia Arquidiocesana de Pastoral

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04 de dezembro de 2019

A Arquidiocese de São Paulo realizou no sábado, 30 de novembro, sua Assembleia de Pastoral anual. O encontro, que aconteceu na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom), na Vila Mariana, reuniu o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, os bispos auxiliares, padres, religiosos, coordenadores de pastorais, movimentos, associações, novas comunidades e demais organizações eclesiais, para avaliar a caminhada pastoral deste ano e projetar as atividades de 2020. 
“A assembleia arquidiocesana é representativa dos muitos corpos de corresponsabilidade da animação pastoral da Arquidiocese”, afirmou Dom Odilo, na saudação inicial. O Arcebispo ressaltou, também, o caminho sinodal percorrido pela Igreja em São Paulo, com destaque para as assembleias das regiões episcopais e vicariatos ambientais, ocorridas neste ano. 
O Cardeal explicou que a próxima etapa do sínodo, a assembleia sinodal arquidiocesana, em 2020, será a ocasião de indicar propostas e ações que concretizem a conversão e renovação missionária na Arquidiocese. “Esta assembleia de pastoral é convidada a elaborar indicações que poderão ajudar a assembleia do sínodo arquidiocesano, integrando o conjunto das propostas sinodais”, disse Dom Odilo. 

NAS REGIÕES E VICARIATOS
Em seguida, foi apresentada uma síntese do caminho sinodal percorrido pelas seis regiões episcopais e três vicariatos ambientais. 
Padre Marcelo Maróstica Quadro, Coordenador de Pastoral da Região Episcopal Belém, destacou que a assembleia regional foi uma oportunidade de os sacerdotes, religiosos e leigos caminharem juntos. “Nesse caminho, nós fomos aprendendo a olhar, ouvir e se aproximar mais da realidade da região, ter uma percepção maior do desafio da evangelização diante da pluralidade e aprender a trabalhar na diversidade, promovendo cada vez mais diálogo”, relatou.
Na Região Episcopal Santana, a assembleia sinodal foi ocasião de dar voz para que o povo compartilhasse a percepção da realidade eclesial. “Houve uma liberdade muito grande nas sessões da nossa assembleia. Tanto nos momentos de trabalho de grupo quanto nas plenárias, as pessoas puderam manifestar seus anseios, críticas e sugestões”, destacou o Padre Osvaldo Bisewski, Subsecretário-geral do sínodo arquidiocesano. 
O caminho percorrido pela Região Episcopal Ipiranga foi acentuado pela comunhão. “Desde as reuniões preparatórias da Comissão Regional do sínodo, assim como nos grupos dos setores, as reflexões ajudaram a estabelecer essa comunhão e a vislumbrar quais são os apelos da Igreja na região”, explicou o Frei Fábio Luiz Ribeiro, Coordenador do Setor Pastoral Ipiranga, enfatizando que a pesquisa de campo realizada nas paróquias foi muito relevante para iluminar as reflexões da assembleia sinodal. 

PARTICIPAÇÃO DOS LEIGOS
A adesão dos leigos nos trabalhos sinodais foi o destaque da Região Episcopal Lapa, além dos dados do levantamento da realidade pastoral e religiosa das paróquias. “A pesquisa gerou para nós um material de uma realidade que até então achávamos que conhecíamos, mas que nos despertou para outros aspectos que ignorávamos”, ressaltou o Padre Antonio Francisco Ribeiro, Coordenador Regional de Pastoral. 
Padre Fabrício Mendes de Moraes, Coordenador de Pastoral da Região Episcopal Brasilândia, afirmou que a assembleia sinodal ajudou a reestruturar a organização pastoral da Região. “Houve também um trabalho dedicado às paróquias, com o envolvimento dos setores pastorais, dos padres e uma participação excelente dos leigos, que aderiram bastante ao sínodo”, observou. 
Na Região Episcopal Sé também foi destacada a intensa participação dos leigos, que puderam compartilhar suas preocupações pastorais. “Nós estamos em uma das regiões mais desafiadoras, sobretudo em relação à evangelização nos condomínios. Precisamos repensar os setores pastorais, pois alguns deles praticamente não funcionam por causa desses desafios específicos”, ressaltou o Padre José Roberto Pereira, Coordenador Regional de Pastoral. 

COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO
O Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação realizou sua assembleia em duas sessões, uma em agosto e outra em setembro. “Alguns dados da pesquisa de campo realizada pelo sínodo nos chamaram muito a atenção, especialmente no questionamento sobre o quanto as pessoas têm um conhecimento  profundo dos ensinamentos da Igreja e o quanto isso também diz respeito à maneira como a Igreja se comunica com os fiéis”, explicou o Padre Michelino Roberto, Diretor do jornal O SÃO PAULO, que falou em nome desse Vicariato. 
Já o Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade percorreu seu caminho sinodal reunindo representantes das escolas católicas presentes na Arquidiocese. Também foi realizada uma pesquisa on-line com professores, pais e alunos dessas instituições. A partir do resultado desse levantamento, foram propostas indicações para que as escolas católicas correspondam à sua missão evangelizadora na cidade. “O grande fruto da nossa assembleia foi a criação de dois conselhos pastorais: um para as escolas católicas e outro para as universidades”, informou o Padre Vandro Pisaneschi, Coordenador Eclesiástico do Vicariato.

POVO DA RUA 
Na assembleia sinodal do Vicariato Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua, além do resultado do levantamento realizado nas paróquias, também foi elaborada uma pesquisa específica para as pessoas em situação de rua, com o objetivo de identificar qual é a percepção dessa parcela da população sobre a Igreja e sua relação com a fé. “Foi muito interessante perceber a religiosidade do povo da rua e seu anseio pela vivência da fé”, enfatizou o Padre Julio Renato Lancellotti, Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua, que também destacou que uma das principais propostas apresentadas na assembleia é o desejo das pessoas em situação de rua de serem consideradas paroquianas e envolvidas nas atividades eclesiais. 

INDICAÇÕES 
O segundo momento da assembleia de pastoral foi dedicado ao trabalho em grupos, os quais apontaram questões fundamentais para promover a conversão e renovação missionária na Arquidiocese. 
Em síntese, as principais indicações destacaram a preocupação com a iniciação à vida cristã; a acolhida, em todos os âmbitos da pastoral, especialmente na busca das pessoas que não participam da vida eclesial, por meio de um apostolado no meio do mundo; a comunicação, tanto no âmbito interno da Igreja quanto no diálogo com a sociedade; e a evangelização da juventude. 
“No ano que vem, iremos trabalhar mais intensamente para que as propostas sinodais se tornem concretas, sempre tendo como referência o que vimos e ouvimos, e o que o Espírito de Deus diz à nossa Igreja em São Paulo”, concluiu Dom Odilo.

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Comunicadores analisam situação religiosa e pastoral na cidade

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09 de agosto de 2019

O Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo realizou no sábado, 3, a primeira sessão da Assembleia do sínodo arquidiocesano. 


O encontro aconteceu na Paróquia Santo Antônio da Barra Funda, na zona Oeste, e reuniu agentes da Pastoral da Comunicação de diversas paróquias, comunicadores, responsáveis e colaboradores dos meios de comunicação da Arquidiocese: jornal O SÃO PAULO, rádio 9 de Julho, folheto litúrgico Povo de Deus em São Paulo e portal ArquiSP. 


Como tem acontecido nas regiões episcopais e nos outros vicariatos ambientais da Arquidiocese, a Assembleia teve o objetivo de ver, refletir e analisar a situação religiosa e pastoral da Igreja no seu âmbito próprio de atuação.


Esse trabalho foi feito a partir do estudo da síntese dos relatórios das assembleias paroquiais, dos resultados da pesquisa de campo sobre a situação religiosa e dos levantamentos da realidade paroquial feitos em 2018.

ANÁLISE E DISCUSSÕES
Na primeira parte do evento, o Padre Luiz Eduardo Baronto, Cura da Catedral da Sé e Diretor do folheto Povo de Deus em São Paulo, apresentou uma análise dos dados da pesquisa de campo feita em 2018. Ele enfatizou que tudo o que o sínodo está produzindo interessa à comunicação, não apenas o que diz respeito especificamente a essa área, pois a comunicação é parte essencial da ação da Igreja. 


Em seguida, os participantes da Assembleia se reuniram em grupos para discutir sobre os dados apresentados, identificando qual realidade eclesial o levantamento apresenta, o que mais chamou a atenção no resultado das pesquisas e os indicadores que apontam as urgências da renovação pastoral e missionária da Igreja na cidade.


As contribuições desses grupos foram compartilhadas na plenária e encaminhadas para serem trabalhadas na próxima sessão da Assembleia sinodal desse Vicariato, que será em 28 de setembro. 


“Ao nos confrontarmos com a apresentação desses dados, mais do que ver um sinal de desânimo e preocupação, vemos um campo aberto e fértil, onde podemos semear. Sejamos comunicadores e semeadores da Boa-Nova neste tempo, nesta realidade em que vivemos”, destacou Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação. 

 

FINALIDADE DA COMUNICAÇÃO
O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, também esteve na Assembleia e ressaltou que a finalidade de a Igreja ter meios de comunicação e uma Pastoral da Comunicação é justamente para ajudá-la a exercer bem sua vida e missão. 


Dom Odilo chamou a atenção para alguns dados do levantamento do sínodo que dizem respeito a esse âmbito específico de atuação da Igreja, isto é, a comunicação. Quando, por exemplo, os entrevistados que já foram católicos no passado e hoje professam outra religião indicaram as razões para ter abandonado o catolicismo, a maioria das respostas mostrou desafios a serem enfrentados no campo da comunicação. “Os nossos meios informam de maneira positiva sobre a Igreja?”, questionou o Cardeal. 

FONTES DE INFORMAÇÃO
“As pessoas podem discordar com fundamentos (...) Mas será que muitas dessas pessoas têm, de fato, conhecimento profundo do que a Igreja ensina?”, perguntou o Cardeal, indicando a necessidade de promover a difusão de conteúdo. “Até que ponto nós ajudamos a informar as pessoas a respeito da fé e da Doutrina da Igreja?”, continuou. 


Quanto aos meios pelos quais as pessoas se mantêm unidas à Igreja Católica, os entrevistados indicaram as missas e programas religiosos transmitidos pela TV e as matérias relacionadas à fé e à vida cristã nas várias mídias. “Quase todos os itens dizem respeito à comunicação. Não subestimem a importância da comunicação para a vida e a missão da Igreja”, afirmou o Arcebispo. 


“O sínodo é um processo que quer chamar em causa todas as forças vivas da Arquidiocese de São Paulo e vocês da comunicação são, portanto, uma parte importante dessa força da Igreja”, concluiu Dom Odilo.

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Região realiza segunda sessão da assembleia sinodal

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25 de julho de 2019

Aconteceu no sábado, 20, a plenária da segunda sessão da assembleia regional do sínodo arquidiocesano. A reunião foi iniciada com uma oração presidida por Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Brasilândia. A assembleia também contou com a presença do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo. 

A reunião teve início com a leitura do Regulamento do sínodo e, em seguida, foram divididos os grupos por setores, que refletiram sobre a caminhada pastoral de cada setor. Em seguida, foram feitas sínteses das reflexões apresentadas na plenária. 

No final, Dom Devair animou todos a continuar o processo de avaliação e de melhorias na Região.

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Segunda sessão do sínodo arquidiocesano

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19 de julho de 2019

No sábado, 13, no Recanto Nossa Senhora de Lourdes, com a presidência de Dom Sergio de Deus Borges, Bispo Auxiliar de São Paulo na Região Santana, e a presença, na primeira parte dos trabalhos, de Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, os membros e delegados da Região Santana se reuniram para a segunda sessão do sínodo arquidiocesano de São Paulo.


Dom Sergio convidou todos os participantes a compreenderem os talentos mencionados no Evangelho (cf. Mt 25,14-22) como dons de Deus que devemos fazer crescer sem limites. 


Dom Odilo motivou os membros da assembleia regional a terem uma atitude de escuta para com a voz do Espírito, para que todos caminhem juntos, sinodalmente, em uma verdadeira conversão missionária. 


Todos os grupos que compõem a organização pastoral da Região tiveram a oportunidade de se manifestar: os padres e diáconos, as religiosas e religiosos, os conselhos de pastoral setorial, todas as pastorais organizadas na Região, além dos movimentos e novas comunidades. 


Ao final, Dom Sergio animou os participantes a serem servos fiéis no caminho sinodal para a promoção da Igreja em saída.

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‘Peçamos o perdão por não valorizarmos esse presente de amor que Cristo nos deixou’

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27 de junho de 2019

“Não existe conversão e renovação missionária sem uma renovada valorização da Eucaristia na nossa Igreja. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Jesus Cristo, memorial de sua Paixão, Morte e Ressurreição redentora. A Igreja faz a Eucaristia, mas, ainda mais, é a Eucaristia que faz a Igreja, comunidade dos discípulos reunidos com Jesus Cristo, alimentada, confortada e conduzida por Ele e sempre de novo enviada em missão”, afirmou o Cardeal Scherer, durante a homilia da missa que presidiu por ocasião da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, na quinta-feira, 20, na Praça da Sé. Concelebraram o Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo; os bispos auxiliares da Arquidiocese; Dom Mathias Tolentino, Abade do Mosteiro de São Bento; e centenas de sacerdotes entre diocesanos e religiosos. 

O sínodo e a valorização da Eucaristia

Dom Odilo Pedro Scherer recordou que a Arquidiocese está em sínodo e que a participação na Eucaristia é essencial para o fortalecimento na fé. 


“Há dois anos, convocamos o primeiro sínodo arquidiocesano de São Paulo e, agora, já estamos no meio do caminho sinodal. A realização de um sínodo é uma experiência eclesial de grande importância e significado, cujos frutos confiamos à ação do Espírito Santo. Nosso sínodo é um ‘caminho de comunhão, conversão e renovação missionária’ para toda a nossa Arquidiocese”, afirmou.


O Arcebispo exortou os fiéis acerca da participação na missa dominical, que é um preceito da Igreja e essencial para os fiéis católicos.


 “A participação regular na Missa dominical é a melhor forma de iniciação à fé católica e à participação na vida da Igreja; ela oferece o alimento da fé, aprofunda a comunhão com Deus e com os irmãos, ajuda a sentir-se parte deste povo de Deus que crê, celebra, professa, espera e testemunha. Quem não participa regularmente da Missa dominical, por onde alimenta sua fé católica? Peçamos o perdão por não valorizarmos bastante esse presente de amor que Cristo nos deixou, para nos lembrarmos sempre Dele, como Ele nos recomendou: ‘Fazei isto em memória de mim’. E lhe agradeçamos por ter dado à sua Igreja este precioso dom”, continuou.


A participação na Missa dominical é um preceito da Igreja que não foi abolido e deve ser levado bem a sério pelo povo católico. A pesquisa de 2018, sobre a situação religiosa e pastoral da Igreja em São Paulo, mostrou que apenas cerca de 5% dos católicos frequentam regularmente a Missa dominical; outros cerca de 25% frequentam a Missa de vez em quando. E são cerca de 70% dos católicos paulistanos que não a frequentam nunca ou quase nunca.  (NF)

Vemos a grandeza da Igreja’

Centenas de fiéis de diferentes regiões de São Paulo lotaram a Praça da Sé para a celebração. Muitos voluntários participaram tanto da confecção do tapete de Corpus Christi quanto da missa. Diogo Fernandes Nunes, 18, e Julia Dias de Oliveira Neta, 28, chegaram por volta das 22h da quarta-feira, 19, para trabalhar na confecção do tapete. “Foi uma experiência muito bonita de fé e unidade”, disse Julia, que pela segunda vez dorme na Praça na véspera de Corpus Christi. 


Gabriel Augusto, 20, Fátima Gisele, 26, e Rafaela Moura, 21, são da Paróquia Santa Inês, na Região Episcopal Santana. Eles participam da Comunidade Católica Missão Eleitos e estavam na equipe de apoio da celebração, sobretudo para ajudar durante a procissão que seguiu, após a missa, da Praça da Sé até a Igreja de Santa Ifigênia. 


“É sempre uma experiência muito bonita participar destes grandes eventos da Arquidiocese, pois vemos a grandeza da Igreja”, disse Rafaela. 


Hugo Munhoz, Carmem Lúcia de Carvalho e Merquinha Conegundos integram um grupo que organiza a Romaria das Vans e Transportes Escolares à Basílica de Aparecida, em Aparecida (SP). Pela primeira vez, eles foram à celebração para ajudar na equipe de apoio. “Somos hoje, aqui, um grupo de 35 pessoas, mas ao todo são mais de 200 vans. Na quarta romaria, que será dia 20 de novembro, pretendemos reunir cerca de 18 mil vans para irmos juntos a Aparecida”, explicou Merquinha, coordenadora do grupo. (NF)

Pelas ruas da metrópole
Após a missa, os fiéis seguiram em procissão com o Santíssimo Sacramento até a matriz da Paróquia de Santa Ifigênia e, com cantos e orações, pediram pela cidade de São Paulo e pela Igreja Católica, sinal da presença de Deus na Metrópole. Quatro bênçãos aconteceram durante a caminhada: na Praça da Sé, em frente ao Pateo do Collegio, em frente ao Mosteiro de São Bento e em frente à Paróquia Santa Ifigênia. 


Alessandra Paiva Cerf e Fábio Cerf estavam caminhando com seus três filhos durante a procissão. Eles são membros da Comunidade Católica Shalom e todos os anos, sempre que possível, participam da Solenidade de Corpus Christi com toda a Arquidiocese. “É um sacrifício vir com as crianças, caminhar com elas pelo centro da cidade. Mas é muito importante, pois aqui vemos o quanto a Igreja é grande e como somos todos membros de um só corpo”, disse Alessandra.


Em frente ao Mosteiro de São Bento, Alma Kazuri viu a procissão passar. Seu filho, Apurinan Kazuri, 14, estava com um Terço nas mãos e parou para cantar e rezar com os fiéis. Mãe e filho vão todos os dias para o local vender artesanato indígena. Eles são da etnia xucuru do Ororubá. “Viemos para São Paulo há seis meses e estou vendendo artesanato para sobreviver e também tentar lançar um livro sobre meu povo”, disse Alma Kazuri. 


Católica, a indígena ressaltou o fato de os católicos mostrarem a fé para fora dos muros da Igreja: “Muitas pessoas não entram mais nas igrejas. Por isso, a procissão, a manifestação da fé na rua, é muito importante”. (NF)

Fotos: Luciney Martins/O SÃO PAULO

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Paróquias da Região Santana na etapa paroquial do sínodo

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20 de julho de 2018

No dia 29 de Junho, o Terço dos Homens, da Paróquia Santa Joana D’arc, no Setor Pastoral Tremembé, reuniu-se para o terceiro encontro da etapa paroquial do sínodo arquidiocesano.

Já no sábado, 14, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo, no Setor Pastoral Jaçanã, realizou o quarto encontro da etapa paroquial do sínodo.

E no domingo, 15, a Paróquia São Roque, no Setor Imirim, também reuniu a comunidade paroquial para realizar encontro do sínodo arquidiocesano.

PESQUISA DO SÍNODO

Começou a preparação dos voluntários que irão atuar no levantamento da realidade sociorreligiosa das paróquias em vista do sínodo arquidiocesano de São Paulo que será realizado nos meses de julho, agosto e setembro.

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Divulgados nomes dos membros e suplentes que representarão a Igreja no Brasil no Sínodo dos Jovens, em Roma, em outubro

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21 de junho de 2018

O arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, divulgou nesta quinta-feira (21), a lista de membros e suplentes eleitos para a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que ocorrerá em Roma, de 4 a 25 de outubro deste ano, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

O cardeal Sergio da Rocha foi nomeado pelo papa Francisco como relator geral deste sínodo em novembro do ano passado. A figura do relator geral tem um papel de mediador, sendo responsável por introduzir e sintetizar os assuntos expostos pelos bispos durante a reunião do sínodo.

Os representantes do episcopado brasileiro foram escolhidos durante a 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida (SP), de 11 a 20 de abril deste ano. São quatro membros e dois suplentes escolhidos para representar o Brasil na Assembleia Sinodal.

Os membros titulares são dom Vilsom Basso, bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude; Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo de Jaboticabal (SP), que já foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, no período de 2011 a 2015; Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente para a Comissão Episcopal para os Ministério Ordenados e a Vida Consagrada. Dom Jaime coordenou o processo de elaboração do documento sobre a formação sacerdotal aprovado na 56ª Assembleia Geral da CNBB. O quarto membro é o bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador, dom Gilson Andrade da Silva, que exerce a função de bispo referencial dos Ministérios e Vocações no Nordeste3.

Instrumento laboris – Ainda comemorando o lançamento do Plano IDE, com os cinco projetos de evangelização da juventude no Brasil, apresentado na reunião do Conselho Permanente da CNBB, e tendo em mãos o Instrumento Laboris do Sínodo, dom Vilson destacou a forma como está organizado o documento de trabalho da XV Assembleia Geral. “Acabamos de receber o documento ‘Os jovens a fé e o discernimento vocacional’. Ele tem três palavras especiais: reconhecer a realidade juvenil; interpretar, a partir de Jesus Cristo, da palavra e do magistério; e a escolher o caminho a trilhar”, disse.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude tem a expectativa de que muita coisa bonita seja construída a partir deste Sínodo que vem para animar e iluminar a evangelização da juventude em todo o país e no mundo.

Para o arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão para Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Jaime Spengler, este Sínodo tem um grande desafio de neste contexto de mudança de época apontar caminhos que ajudem a juventude no seu discernimento vocacional e amadurecimento na fé. Dom Jaime destaca a participação da juventude no processo do Sínodo que, segundo ele, reflete-se no documento preparatório.

O primeiro suplente é o arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura; o segundo suplente é o bispo auxiliar de Belém (PA), dom Antônio de Assis Ribeiro.

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Paróquia Nossa Senhora da Glória na etapa paroquial do sínodo

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07 de junho de 2018

A Paróquia Nossa Senhora da Glória, no Setor Pastoral Vila Prudente, da Região Episcopal Belém, continua os trabalhos da etapa paroquial do 1º sínodo arquidiocesano. São diversos grupos de reflexão.

Muitas pastorais da paróquia, do Colégio Nossa Senhora Aparecida e também a comunidade religiosa das Irmãs Servas de Maria Imaculada estão participando do encontro. A comunidade paroquial testemunha que o caminho sinodal está dando frutos de comunhão, missão e conversão pastoral.

SÍNODO NA PARÓQUIA

“A vida de comunidade é fundamental para a Igreja e se inspira na vida do próprio Deus Trindade, que é a perfeita comunidade de amor. Sem a comunidade, não há como viver autenticamente a experiência cristã, pois a Igreja origina-se da Santíssima Trindade e deve espelhar, de alguma forma, o amor e a comunhão Trinitária (cf. CNBB, Doc. 100, 154)”

“A comunhão na Igreja e em cada paróquia se expressa pela nossa fé comum, na escuta e acolhida da Palavra de Deus, na participação da mesma Eucaristia e no empenho comum do testemunho da fé e da caridade”.

(Extraído do subsídio “Sínodo – Etapa preparatória de base nas Paróquias”, pag. 24)

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Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres realiza encontros mensais do sínodo

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11 de mai de 2018

A Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres, no Setor Pastoral Tucuruvi da Região Episcopal Santana, realizou, no dia 24 de abril, o segundo encontro da etapa paroquial do sínodo arquidiocesano.

A Comunidade promove os encontros toda última terça-feira de cada mês, reunindo fiéis, membros de pastorais e lideranças com o objetivo de refletir sobre os principais desafios pastorais, para que todos trabalhem em unidade com a Igreja de São Paulo.

SÍNODO NA PARÓQUIA

“Os temas das reuniões referem-se às diversas dimensões da vida e da missão da própria Igreja, que se fazem presentes também na paróquia: o que é a paróquia e qual é sua missão? A paróquia e seu serviço à Palavra de Deus, à caridade pastoral, à santificação do Povo de Deus... Propõe-se a reflexão sobre as grandes propostas e metas do sínodo, sempre em clima reflexivo e orante. De fato, o sínodo é uma “celebração” da Igreja. Por isso, não poderia faltar o clima orante e de acolhida da Palavra de Deus.”

(Extraído do subsídio “Sínodo – Etapa preparatória de base nas Paróquias”, pag. 5)

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Paróquias da Região Sé realizam encontros do sínodo arquidiocesano

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11 de mai de 2018

Em 24 de abril, a Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, no Setor Pastoral Aclimação, da Região Episcopal Sé, realizou o primeiro encontro do sínodo arquidiocesano, com a presença das pastorais, grupos e movimentos atuantes na Paróquia.

Também na Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Basílica, no Setor Pastoral Cerqueira César, em 28 de abril, os coordenadores e membros de diversas pastorais e movimentos participaram de um dos encontros do sínodo arquidiocesano, propostos pelo subsídio na etapa paroquial. A reunião foi conduzida pelo Frei Thiago Borges, Pároco.

SÍNODO NA PARÓQUIA

O sínodo é um “caminho de comunhão, conversão e renovação missionária” para toda a arquidiocese de São Paulo. E um caminho feito juntos, em mutirão, que requer a participação do maior número possível de pessoas, de maneira que a proposta sinodal alcance amplamente o povo em nossas paróquias, “comunidades de comunidades”.

(Extraído do subsídio “Sínodo – Etapa preparatória de base nas Paróquias”, pag. 5)

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