Em vigília, Igrejas cristãs oram pela unidade

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26 de junho de 2019

Representantes de diferentes confissões cristãs reuniram-se na Paróquia São Luís Gonzaga, em Cerqueira César, no sábado, 8, para a Vigília da Unidade. O encontro de oração, promovido pelo Centro Magis Anchietanum, em parceria com a Casa da Reconciliação e o Movimento de Fraternidade de Igrejas Cristãs (Mofic), marcou a conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, celebrada no hemisfério Sul entre as solenidades da Ascensão do Senhor e de Pentecostes. 


Representantes das Igrejas Católica Apostólica Romana, Apostólica Armênia, Anglicana e Presbiteriana rezaram a partir de refrões da Comunidade Ecumênica Taizé, com velas acesas no Círio pascal e diante de um ícone bizantino de Jesus Cristo. 


“É um momento importante e bonito que podemos pedir por meio do dom do Espírito Santo: a unidade, caridade e comunhão da Igreja, tema desta Semana de Unidade, por meio da força da justiça”, afirmou o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, ao saudar os convidados. 


Dom Odilo sublinhou, ainda, que a Vigília aconteceu na véspera da Solenidade de Pentecostes. “É o Espírito Santo que move os corações para realizar o que é bom, o que é justo, o que é verdadeiro, o que é nobre. O Espírito Santo renova também a face da terra e a Igreja, que pode nos ajudar na comunhão, na unidade”, completou. 

 

FÉ E UNIDADE 
O Bispo da Igreja Apostólica Armênia no Brasil, Dom Nareg Berberian, fez uma reflexão na qual salientou que a fé é a chave da unidade dos cristãos. “A fé não é alguma coisa que criamos para nós próprios ou para os outros por meio dos nossos esforços. Ao contrário, a fé é uma dádiva de Deus enraizada no Batismo. Somos chamados a crescer na fé e manifestar essa fé ao servirmos a Cristo, nosso Senhor e a sua santa Igreja”.


Dom Nareg ressaltou, ainda, que a maior necessidade da Igreja não é a manifestação de grande força e poder. “O que é necessário é um desenvolvimento para nossa fé, que é um valor fundamental no nosso amor recíproco. Este é o único caminho para energizar o corpo de Cristo, este é o único método para que a Igreja se transforme em uma família, esta é a única maneira de alcançarmos a unidade entre as Igrejas cristãs”, concluiu. 

 

EXPERIÊNCIA DE COMUNHÃO
“Nós organizamos essa Vigília para pedir a Deus o dom da unidade diante de tantas dificuldades, intolerância e incompreensão de pessoas religiosas ou não, que disseminam a divisão, muitas vezes, em nome de Jesus e do Evangelho. Jesus nos pede que todos sejamos um para que o mundo creia”, explicou o Cônego José Bizon, Coordenador da Casa da Reconciliação. 


O Coordenador da Vigília, Osvaldo Meca, acrescentou que o evento foi “uma experiência de comunhão por meio da oração e da Palavra de Deus entre os irmãos” em busca da unidade e da fraternidade.

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Solenidade de Pentecostes mobiliza juventude arquidiocesana

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26 de junho de 2019

Os adolescentes e jovens crismandos das paróquias e comunidades da Arquidiocese de São Paulo participaram da missa da Solenidade de Pentecostes na Catedral da Sé, no domingo, 9. 
A celebração, organizada pelo Setor Juventude da Arquidiocese, foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano. Concelebraram Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e Referencial do Setor Juventude, e padres da Arquidiocese. Ao final dessa missa, tradicionalmente, é apagado o Círio Pascal, como sinal do fim do tempo pascal.
Antes da missa, os jovens saíram em procissão do Pateo do Collegio, local da fundação da cidade de São Paulo, até a Catedral, com cantos e orações. 

ALMA DA IGREJA
Na homilia, Dom Odilo explicou que, na Solenidade de Pentecostes, recorda-se o nascimento da Igreja. “Antes da vinda do Espírito Santo, já existia um núcleo inicial da Igreja. Mas a Igreja, de fato, começou a agir em Pentecostes, com o dom do Espírito Santo prometido por Jesus aos apóstolos.”
O Cardeal enfatizou que o Espírito Santo é a alma da Igreja, que a ajuda a realizar a missão confiada por Jesus Cristo. “Sem a sua ajuda, a Igreja seria apenas uma organização não governamental (ONG)”, afirmou. 
O Arcebispo refletiu, ainda, sobre os sete dons do Espírito Santo, que ajudam os cristãos a reconhecer a vontade de Deus e a realizá-la em suas vidas. 

SABEDORIA E ENTENDIMENTO
O dom da Sabedoria é dado para compreender aquilo que é bom e justo. “É a capacidade de entrar nas coisas de Deus e compreendê-las com docilidade”, explicou Dom Odilo, reforçando que os jovens, os casais, aqueles que têm responsabilidades na sociedade e que tomam decisões necessitam desse dom. 
Já o dom do Entendimento permite uma clareza interior sobre aquilo que se crê. “Dá-nos uma capacidade de entrar nos mistérios de Deus e de aderir a eles com simplicidade e alegria”, afirmou o Cardeal. 

CONSELHO E FORTALEZA
Ao falar do dom do Conselho, o Cardeal lembrou que o Espírito Santo é o grande conselheiro que orienta a vida das pessoas. Por isso, Ele nos dá a capacidade de dizer uma palavra boa. “Os pais, por exemplo, precisam muito desse dom na educação dos filhos. Também todos nós precisamos do dom do Conselho para, na convivência uns com os outros, dizer uma boa palavra onde se faz necessário, dizer a palavra certa na hora certa”, completou. 
O dom da Fortaleza diz respeito à força interior, firmeza, coragem e perseverança. “Como todos nós precisamos da Fortaleza de Deus para não desanimarmos, para termos a capacidade de decidir por aquilo que é certo, por aquilo que é bom. As tentações são muitas e grandes e, por isso, precisamos ser fortes para resistir a elas e para decidir.” 

CIÊNCIA, PIEDADE E TEMOR DE DEUS
“A Ciência é o dom da compreensão das realidades ao nosso redor com a ajuda da luz de Deus. A fé nos dá uma compreensão nova de Deus, da nossa relação com Ele, da nossa vida, das pessoas, dos nossos deveres, da nossa vocação e missão neste mundo”, continuou o Arcebispo. 
“O dom da Piedade nos faz reconhecer que nós somos criaturas diante de Deus e que a religião é a forma de nos relacionarmos com Ele com sinceridade, humildade, verdade, alegria, ação de graças, enfim, tudo aquilo que significa a religião verdadeira”, explicou o Cardeal, acrescentando que esse dom ajuda o cristão a ser santo, acolhendo a santidade de Deus.
O Temor de Deus não significa medo, mas respeito pelo divino. “O santo Temor de Deus nos livra da tentação de querermos ser Deus, e nos faz reconhecê-Lo como tal.”

CATEQUISTAS 
Dom Odilo também fez uma saudação especial aos catequistas de Crisma presentes na celebração. “Que vocês acompanhem seus catequizandos, como pedagogos da fé e da Iniciação à Vida Cristã”, disse, ressaltando que a participação na celebração da Catedral também faz parte do caminho de preparação para o sacramento da Confirmação.
No fim da missa, o Arcebispo convidou os jovens a refletir sobre a vocação. “Vocês nunca pensaram em consagrar suas vidas a Deus, em serem padres, religiosas? Jesus chama e a Igreja precisa”, afirmou. 

EXPERIENCIA ECLESIAL 
Dom Carlos avaliou positivamente a participação dos jovens na missa, e destacou o objetivo da celebração de proporcionar aos crismandos uma experiência eclesial profunda, especialmente no contexto do sínodo arquidiocesano, que busca refletir sobre a missão da Igreja na cidade. “Esses jovens são a força da renovação da Igreja dentro de suas paróquias e comunidades”, destacou. 
Nayara da Silva Santos, 16, é crismanda da Paróquia Nossa Senhora do Retiro, na Região Episcopal Brasilândia. Ela contou ao O SÃO PAULO que nunca havia participado de uma missa na Catedral e gostou muito de poder celebrar com outros jovens que, como ela, preparam-se para a Crisma. “Foi muito bom poder compartilhar desse momento com tantas pessoas e perceber que estamos na mesma caminhada na Igreja”, disse.

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Católicos invocam Espírito Santo sobre a cidade de São Paulo

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26 de junho de 2019

Quem passou pelo Vale do Anhangabaú entre a noite do sábado, 8, e o domingo, 9, deparou-se com uma cena incomum para o Centro da Capital Paulista. Com orações, cantos e testemunhos de fé, milhares de católicos celebravam a vinda do Espírito Santo, na Vigília de Pentecostes da Arquidiocese de São Paulo. 
No grande palco montado no local, cantores católicos, sacerdotes e pregadores conduziram o evento, organizado pelos movimentos e novas comunidades atuantes na Arquidiocese. Nem mesmo o frio espantou as cerca de 10 mil pessoas que passaram pelo evento ao longo das 18 horas de programação. 
A atividade foi aberta às 18h, no sábado, com uma missa presidida pelo Padre Marcos Roberto Pires. Às 21h, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, presidiu o rito da Vigília de Pentecostes, no qual foi invocado o Espírito Santo sobre a cidade. Dom Odilo também presidiu a missa da Solenidade de Pentecostes na manhã do domingo. 
A estrutura do evento contou, ainda, com uma tenda em que o Santíssimo Sacramento ficou exposto, durante toda a noite para a adoração, e uma tenda de confissões, com inúmeros padres se revezando para atender a grande fila de pessoas que buscaram o sacramento da Reconciliação. As atrações musicais que animaram a Vigília foram o grupo Missionário Shalom, Adriana Arydes, Diego Fernandes, Dunga, Banda Dominus, Eros Biondini, Ministério Aliança e Comunidade Eucaristós.
Também aconteceu uma feira vocacional, na qual os diferentes movimentos, novas comunidades e organizações eclesiais apresentaram seus carismas e missões. 

ORAÇÃO PELA CIDADE
 “Divino Espírito Santo, olhai por toda a nossa cidade de São Paulo. Olhai para todos os que sofrem, consolai-os, confortai-os. Enviai-nos para junto dessas pessoas, doentes, pobres, prisioneiros, abandonados, excluídos, os que vivem nas periferias. Ajudai-nos, como Igreja nesta cidade, a sermos testemunhas do Pai, do Filho e da vossa ação”, pediu Dom Odilo, em uma oração espontânea feita durante o rito de invocação do Espírito Santo sobre a Capital. 

ACOLHIDO COMO FILHO
Durante o rito da Vigília, houve um momento de testemunhos sobre a ação do Espírito Santo na vida das pessoas. 
O jovem Lucas Borri Ferreira, 28, compartilhou que frequentou a Igreja com sua mãe durante a infância. Na adolescência, optou por um caminho distante da fé. Aos 14 anos de idade, conheceu a cocaína. “No início, era só uma brincadeira, usava de vez em quando. Quando eu menos esperava, porém lancei-me de cabeça no mundo das drogas. Eu vi minha família se destruir por minha causa.”
A família de Lucas buscou vários tratamentos para tentar libertá-lo das drogas. “Depois da minha sétima internação, quando já não aguentava mais viver, minha mãe me levou à Igreja. Lá, eu fui acolhido como filho. A Igreja Católica me ajudou a fazer esse caminho de recuperação.”

CHAMADO DE DEUS
Padre Rodrigo Moraes Pereira, da Comunidade Aliança de Misericórdia, compartilhou o caminho de conversão que o levou de volta para a Igreja, após um longo período distante. Cantor de pagode na noite, ele afirmou que, na busca de uma realização pessoal, fez inúmeras coisas das quais hoje se arrepende. “Era uma busca insaciável por prazer e um grande vazio existencial. Eu já trazia dentro de mim uma inquietação, uma angústia muito grande”, acrescentou. 
A vida do jovem Rodrigo mudou quando, um dia, passando em frente a uma igreja, viu um momento de oração no qual invocavam o Espírito Santo. Nessa ocasião, ele sentiu um profundo chamado para uma vida nova com Deus. “Então eu disse: ‘A partir de hoje, a minha vida será conduzida pelo Espírito Santo de Deus’”, afirmou. 
Depois desse episódio, Rodrigo ingressou na Comunidade Aliança de Misericórdia e lá discerniu sua vocação para o sacerdócio, tendo sido ordenado em 2017. 

SALVO PELO MATRIMÔNIO
Casados há 23 anos, Alessandro Rodrigues Passos Silva, 42, e Bárbara Juliana Santana Rodrigues Passos, 43, deram testemunho da transformação que viveram em sua família, graças à ação do Espírito Santo. 
“Éramos um casal que tinha tudo para não dar certo. Ela de família católica atuante na paróquia, eu, um homem perdido nos vícios. Quando nos casamos, muitas pessoas não acreditavam que teríamos um futuro juntos, nem mesmo eu acreditava”, disse Alessandro.
A vida do casal começou a mudar quando Alessandro foi apresentado à Igreja Católica. “Há 19 anos, tive um encontro pessoal com Deus por meio da Igreja e dos sacramentos. Eu pude experimentar a ação do Espírito Santo, que transformou a nossa história”, relatou. 
Hoje, com três filhos, Alessandro foi enfático ao afirmar: “O Senhor salvou a minha vida pelo meu Matrimônio... Hoje, eu posso olhar para a minha vida e dizer que o Senhor, por meio de sua Igreja, salvou a mim e a minha casa”.
 
CONVERSÃO
Ao longo da Vigília, os sacerdotes e missionários foram testemunhas de várias histórias de conversão de pessoas que passavam por acaso pelo Vale do Anhangabaú ou que foram ao evento com más intenções. 
Uma das histórias que marcou os organizadores foi a do rapaz que se identificou como Marco Augusto. Alcoólatra e ex-usuário de drogas, como maconha, cocaína e crack, ele relatou a um dos missionários que foi ao evento com a intenção de praticar roubos no local. No entanto, ao ouvir as orações e pregações, sentiu-se tocado por Deus. 
“Eu me emocionei muito, comecei a chorar e pedia a Deus que me libertasse. Sofro muito por causa do alcoolismo. Perdi minha mulher e minhas duas filhas, de 19 e 13 anos, por causa do meu vício”, contou Marco.
Apesar de todo o sofrimento, Marco destacou que seus pais nunca o abandonaram, o ajudaram e impediram que o pior acontecesse em sua vida. “Portanto, pais, nunca desistam de seus filhos, deem valor à família e a Deus. Sem Deus, eu não sou nada”, testemunhou o rapaz. 

INÍCIO DE UMA TRADIÇÃO
O Cardeal Scherer manifestou sua alegria pela realização da Vigília e desejou que se torne uma tradição na Arquidiocese de São Paulo. Também agradeceu a todos os que acolheram, com coragem e entusiasmo, o convite feito por ele. “A Vigília de Pentecostes é uma tradição muito antiga da Igreja. Nós sonhávamos fazer uma grande Vigília na cidade e conseguimos concretizar esse sonho”, acrescentou.
O prefeito Bruno Covas e o vereador Caio Miranda estiveram entre as autoridades presentes no evento.
Para Julio Neto, um dos organizadores, os testemunhos das pessoas que tiveram uma profunda experiência com Deus durante a Vigília mostram que, como diz o tema do evento, “Deus habita esta cidade: somos suas testemunhas”. 

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O Espírito Santo é a harmonia de Deus

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26 de junho de 2019

O Papa Francisco presidiu a missa da Solenidade de Pentecostes na Praça de São Pedro, no Vaticano, no domingo, 9, com a participação de milhares de peregrinos. 
Na homilia, o Santo Padre recordou que, ao descer sobre os apóstolos reunidos no Cenáculo, em Jerusalém, o Espírito Santo trouxe a harmonia que lhes faltava, pois Ele é a harmonia de Deus.  
Francisco enfatizou, ainda, que o Espírito Santo produz harmonia não só dentro, mas também fora, entre os homens. “Faz-nos Igreja, compõe partes distintas num único edifício harmônico. Explica-o bem São Paulo que, ao falar da Igreja, repete muitas vezes a palavra ‘diferente’: ‘diferentes carismas, diferentes atividades, diferentes ministérios’.”

UNIDADE
O Papa acrescentou que é do Espírito Santo que vem a unidade que regenera as pessoas como Igreja, como povo de Deus e como humanidade inteira. Ele alertou, ainda, para a tentação de construir “ninhos”, “reunir-se à volta do próprio grupo, das próprias preferências.
“Pelo contrário, o Espírito Santo junta os distantes, une os afastados, reconduz os dispersos. Funde tonalidades diferentes numa única harmonia, porque, em primeiro lugar, vê o bem, vê o homem antes dos seus erros, as pessoas antes das suas ações”, completou o Pontífice.

VIGÍLIA 
No sábado, 8, o Santo Padre presidiu, na Praça de São Pedro, a Vigília de Pentecostes. Ele afirmou que o Espírito Santo é o “rio de água viva” que brota do ventre de Jesus, “do seu lado traspassado pela lança e que fecunda e lava a Igreja, mística esposa, representada por Maria, nova Eva, ao pé da cruz”. 
O Papa também ressaltou que o Espírito Santo brota do “ventre de misericórdia de Jesus Ressuscitado”, transforma os cristãos em “Igreja-ventre de misericórdia, isto é, em uma ‘mãe de coração aberto’ para todos!”. 
“Celebramos o primado do Espírito, que nos faz calar perante a imprevisibilidade do plano de Deus e depois exaltar de alegria: ‘Então era isso que Deus tinha no ventre para nós!’”, acrescentou o Papa. 

Fonte: Vatican News

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Invocaremos o Espírito Santo sobre a nossa imensa metrópole’

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07 de junho de 2019

O Vale do Anhangabaú, um dos cartõespostais da Capital Paulista, será o local da Vigília de Pentecostes da Arquidiocese de São Paulo entre a noite do sábado, 8, e a manhã do domingo, 9. 
O evento, que terá como tema “Deus habita esta cidade: somos suas testemunhas”, é organizado pelos movimentos, novas comunidades e associações de fiéis atuantes na Arquidiocese. Um dos objetivos é manifestar publicamente a fé e a presença da Igreja na cidade pelos diferentes carismas e missões. 

PROGRAMAÇÃO
Serão 18 horas de evento, com missas, momentos de pregação, testemunhos, oração e shows de cantores católicos. No meio da madrugada, haverá uma adoração ao Santíssimo Sacramento (veja a programação completa no quadro ao lado).
O início será às 18h do sábado, com uma missa presidida pelo Padre Marcos Roberto Pires. Às 21h30, haverá um ato ecumênico de invocação do Espírito Santo sobre a cidade. “Invocaremos o Espírito Santo sobre a nossa imensa metrópole onde Deus habita. Queremos invocar o Espírito de Deus sobre todos os que têm responsabilidades nessa cidade, os que governam, os que, de muitos modos, ajudam a edificar a cidade”, afirmou o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano. 

CONVIDADOS 
Entre os convidados, além do Padre Marcos, já estão confirmados os Padres João Henrique Porcu, Anderson Marçal e Rodrigo Elias. Eles conduzirão momentos de oração, testemunhos, pregação e louvor, entre outros. 
As atrações musicais ficarão por conta do Grupo Missionário Shalom, Adriana Arydes, Diego Fernandes, Dunga, Banda Dominus e Eros Biondini. Também participarão ao longo da programação o Ministério Aliança de Misericórdia e a Comunidade Eucaristós.
No domingo de Pentecostes, às 8h30, haverá missa, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer. 

FEIRA VOCACIONAL 
Durante a Vigília, também acontecerá uma feira vocacional, em que as novas comunidades, movimentos e pastorais apresentarão seus trabalhos e carismas. “Será a oportunidade de as pessoas conhecerem todas as faces da pastoral da Igreja em São Paulo. Será uma grande celebração da unidade como a que aconteceu em Pentecostes”, destacou Julio Neto, da Comunidade Aliança de Misericórdia, um dos organizadores da Vigília. 

ESTRUTURA
Para acolher o público esperado de 15 mil pessoas ao longo da Vigília, está sendo preparada uma grande infraestrutura, com policiamento reforçado, pontos de venda de alimentos e banheiros químicos. “É um evento de grande porte, que exige muita atenção em cada detalhe. Por isso, planejamos tudo para que aconteça como o esperado”, ressaltou Caio Pavel, produtor do evento. 

GESTO CONCRETO
A entrada no evento é gratuita. No entanto, os organizadores pedem um gesto solidário dos participantes com a doação de alimentos não perecíveis, agasalhos e cobertores que serão destinados a obras caritativas da Arquidiocese.
“Quero convidar a todos para fazermos uma Vigília grandiosa. Os católicos, todos os cristãos, os não católicos, pois o Espírito Santo nos une. Que nós nos encontremos unidos em Cristo”, motivou o Cardeal Scherer, em mensagem pelas redes sociais. 
 

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Arquidiocese organiza Vigília de Pentecostes no Anhangabaú

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15 de mai de 2019

Com o lema “Deus habita esta cidade: somos suas testemunhas”, nos dias 8 e 9 de junho, no Vale do Anhangabaú, no centro da Capital Paulista, acontecerá a Vigília de Pentecostes.

O evento é uma iniciativa do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, organizado pelos movimentos, novas comunidades e associações de fiéis atuantes na Arquidiocese. Um dos objetivos é manifestar publicamente a fé e a presença da Igreja na cidade pelos diferentes carismas e missões. “Durante a Vigília de Pentecostes, haverá ricas e variadas iniciativas e expressões de evangelização. Num momento de celebração, será invocada a força do Divino Espírito Santo sobre a cidade de São Paulo”, afirmou Dom Odilo, na divulgação do evento.

 

PROGRAMAÇÃO

A Vigília terá início às 18h do sábado, 8, e se encerrará às 12h do domingo de Pentecostes, 9. Contará com momentos de oração, pregações, atrações musicais e arrecadação de alimentos que serão destinados a obras caritativas da Arquidiocese.

Entre os convidados já confirmados estão os Padres João Henrique Porcu, Anderson Marçal, Marcos Roberto Pires e Rodrigo Elias. Eles conduzirão momentos de oração, testemunhos, pregação e louvor, entre outros. As atrações musicais ficarão por conta do grupo Missionário Shalom, Adriana Arydes, Diego Fernandes, Dunga, Banda Dominus e Eros Biondini. Também participarão ao longo da programação o Ministério Aliança de Misericórdia e a Comunidade Eucaristós.

Também haverá uma Feira Vocacional, em que diferentes grupos eclesiais apresentarão seus carismas, espiritualidades e missões.

O evento conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Estima-se um público de 15 mil pessoas.

“Quero convidar a todos para fazermos uma Vigília grandiosa. Os católicos, todos os cristãos, os não católicos, pois o Espírito Santo nos une. Que nós nos encontremos unidos em Cristo”, afirmou o Cardeal, que presidirá a missa de encerramento do evento no dia 9, às 8h30.

 

FESTA DO ESPÍRITO SANTO

A Solenidade de Pentecostes é celebrada 50 dias após a Páscoa e recorda a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos com a Virgem Maria no Cenáculo, em Jerusalém. Esse fato é considerado um dos momentos fundantes da Igreja de Cristo.

Na Arquidiocese de São Paulo, é tradição reunir nessa data os adolescentes e jovens que se preparam para receber o sacramento da Confirmação (Crisma) nas paróquias e comunidades para uma celebração com o Arcebispo. Este ano, a missa será às 15h do dia 9, na Catedral da Sé.

Em preparação para a Solenidade de Pentecostes, as paróquias e comunidades também são convidadas a realizar adorações eucarísticas entre os dias 3 e 7 de junho.

 

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Arquidiocese de São Paulo realiza Vigília de Pentecostes

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31 de mai de 2019

O Vale do Anhangabaú, região central da cidade de São Paulo, será palco da maior Vigília de Pentecostes já realizada pela Arquidiocese de São Paulo. O evento, dias 8 e 9 de junho, irá reunir cristãos de mais de 500 paróquias e de 120 Comunidades, associações e movimentos eclesiais, durante 18 horas ininterruptas de devoção e fé.

Com o tema “Deus habita esta cidade: somos suas testemunhas”, a vigília contará com diversas atrações musicais, dança e a arrecadação de alimentos que serão doados para associações que cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade social. O evento é aberto a toda a população.

À frente da iniciativa está Sua Eminência o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo. “Durante a Vigília de Pentecostes haverá ricas e variadas iniciativas e expressões de evangelização. Num momento de celebração será invocada a força do Divino Espírito Santo sobre a cidade de São Paulo”, disse Dom Odilo.

A maior vigília de pentecostes da cidade terá início às 18 horas do dia 8 de junho, um sábado, e encerra-se às 12 horas do Domingo de Pentecostes, dia 9, em um momento único que evidenciará a vivacidade da Igreja Católica Apostólica Romana em São Paulo. “Quero convidar a todos para fazermos uma Vigília grandiosa. Os católicos, todos os cristãos, os não católicos, pois o Espírito Santo nos une. Que nós nos encontremos unidos em Cristo”, afirmou Dom Odilo, que celebrará a Santa Missa no domingo às 8h30.

Atrações

Entre as atrações já confirmadas estão os padres João Henrique, Anderson Marçal, Marcos Roberto e Rodrigo Elias. Eles conduzirão momentos de oração, testemunhos, pregação e louvor, entre outros. As atrações musicais ficam por conta de Missionário Shalom, Adriana Arydes, Diego Fernandes, Dunga, Banda Dominus e Eros Biondini. Também participam ao longo das 18 horas de programação os Ministérios Aliança de Misericórdia e Comunidade Eucaristós.

As comunidades estarão presentes na Feira Vocacional que acontece simultaneamente às atrações do palco principal. “Vários grupos ligados ao Movimento Carismático Católico, como a Renovação Carismática Católica e algumas das Novas Comunidades e Movimentos, nossos jovens, todos em uma grande comunhão”, comentou o Arcebispo. 

A Vigília de Pentecostes SP 2019 é uma idealização da Arquidiocese de São Paulo, com realização da Aliança de Misericórdia. O evento conta com apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo, através da Secretaria de Cultura. A rádio 9 de Julho (AM 1600 KHz) é a rádio oficial da vigília.

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Arquidiocese celebra Pentecostes com crismandos

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07 de junho de 2017

A Arquidiocese de São Paulo celebrou a Solenidade de Pentecostes no domingo, 4, reunindo os adolescentes e jovens crismandos das suas paróquias e comunidades para a tradicional missa presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, na Catedral da Sé.

Este ano, por ocasião do Ano Mariano Nacional, o evento realizado pelo Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo (Sejusp) começou com uma procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida pelas ruas do centro da cidade. Com cantos e louvores, a juventude comemorou os 300 anos do encontro da imagem da Padroeira do Brasil.

Também participaram da celebração jovens estudantes dos colégios Marista Arquidiocesano e Marista Glória, por ocasião das comemorações dos 200 anos de fundação do Instituto Marista, e 120 anos de presença em São Paulo.

Na missa, durante a Sequência de Pentecostes (cântico que invoca o Espírito Santo), jovens representantes de movimentos e novas comunidades entraram na Catedral com tochas simbolizando os sete dons do Espírito Santo – sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.

 

Eterna juventude

Na homilia, Dom Odilo afirmou que o Espírito Santo é o espírito da juventude da Igreja. “A ele nós sempre recorremos, pedindo que renove a face da Terra. A Igreja proclama que o Espírito Santo faz novas todas as coisas. O Espírito da eterna juventude que, na Igreja, nos conduz sempre a novas expressões e atitudes de fé”, disse.

O Cardeal recordou ainda que o dia de Pentecostes lembra o início da Igreja, quando os apóstolos, reunidos com a Virgem Maria no Cenáculo de Jerusalém, receberam o Espírito Santo. “Os apóstolos, que eram tímidos e medrosos, saíram a anunciar o Evangelho com toda a coragem, a darem o testemunho de Jesus. E com a força do Espírito Santo, a palavra deles tocava os corações e conseguia converter muitas pessoas a Cristo”.

Dom Odilo salientou que a missão que Jesus recomendou aos apóstolos ainda continua por meio da Igreja e precisa ser anunciada a todos os po- vos. “Há muitas pessoas no mundo que nunca ouviram falar de Jesus Cristo... E não só longe de nós. De repente, começamos a nos dar conta que também perto de nós muita gente nunca ouviu falar do Evangelho”.

O Arcebispo afirmou que o Espírito Santo é a força que orienta e conduz a Igreja, “é Deus que se dá a si mesmo para estar conosco para sempre, como Jesus prometeu”, disse. “O Espírito Santo nos ajuda a produzir bons frutos na vida pessoal de cada um e na vida do mundo. Quem tem o Espírito de Deus procura realizar o que é bom, justo, digno e honesto”, completou.

Aos crismandos, o Cardeal explicou que a Crisma é “o sacramento, o dom do Espírito Santo para nós, para que o acolhamos e lhe sejamos fiéis e para que ele oriente nossa vida todos os dias na prática daquilo que é bom”. Usando uma expressão mais própria da juventude, Dom Odilo afirmou que o Espírito Santo os ajuda a permanecer sintonizados ou “plugados” em Deus, e recomendou que todos os dias invoquem sua força e inspiração.

Dom Odilo também destacou a realização do Sínodo Arquidiocesano, que será convocado no próximo dia 15, com o objetivo de fazer uma grande avaliação, uma tomada nova de consciência sobre a missão da Igreja em São Paulo. “Vamos pedir muito ao Espírito Santo que ajude a renovar a vida em nossa Arquidiocese. Queremos nos colocar de maneira nova sob a ação de Deus para fazermos aquilo que Jesus continua dizendo para nós: ‘Vós sois as minhas testemunhas’”.

 

Expressão de unidade

Ao saudar o Arcebispo em nome do Setor Juventude, Dom Carlos Lema Garcia, bispo auxiliar da Arquidiocese, vigário episcopal para a Educação e a Universidade e referencial para a Juventude, destacou que o evento reuniu grupos de jovens de todas as regiões episcopais, de novas comunidades e realidades eclesiais. “Todos vibrantes e unidos, viemos em procissão, trazendo Nossa Senhora Aparecida com muita alegria, rezando pela nossa cidade e por todas as autoridades que nela atuam”, afirmou.

“Toda a força da nossa juventude está aqui. Podem contar conosco. Esses são jovens que estão comprometidos com a Igreja. São o futuro da nossa Arquidiocese”, acrescentou o Bispo.

Lucas Monteiro Brito, 22, um dos coordenadores do Sejusp, explicou ao O SÃO PAULO que o organismo, responsável por articular as ações das pastorais, movimentos eclesiais e novas comunidades que atuam junto aos jovens, está aprendendo a trilhar o caminho da unidade em meio à diversidade de carismas e expressões. “É a unidade que fará com que a Igreja saia em missão e alcance a juventude que vive na cidade”.

Claudia Ferreira Macedo, 13, é crismanda da Paróquia Espírito Santo, na Região Brasilândia, e participou pela primeira vez da celebração na Catedral. Ela contou à reportagem que foi uma experiência maravilhosa poder ter contato com muitos outros adolescentes e jovens na mesma caminhada e perceber que a Igreja em São Paulo é muito maior. “Eu não tinha ideia que existiam tantos grupos de jovens que buscam viver a sua fé na Igreja. Volto mais feliz para minha paróquia sabendo que não estamos sozinhos”.

 

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