Palestina decreta quarentena nos lugares santos da Cisjordânia

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13 de março de 2020

A decisão do ministro da saúde da Palestina de fechar todos os locais religiosos e de turismo da Cisjordânia por 30 dias foi tomada no dia 6, depois de um surto de coronavírus na região de Belém.

A medida impacta profundamente cidadãos cristãos e muçulmanos da Palestina, já que muitos dependem das peregrinações para sobreviver. Mais turistas visitam Belém do que qualquer outra cidade da Cisjordânia. Entretanto, nesta semana, as ruas da cidade estavam quase desertas.

A Autoridade Palestina também proibiu todas as viagens entre Belém e qualquer outra cidade palestina, com exceção de viagens consideradas essenciais.

Israel também proibiu viagens de Belém para Israel. Ônibus não podem ser dirigir à cidade e apenas alguns turistas em quarentena permanecem nela, porque foram expostos ao vírus.

Até o dia 9,  um total de 24 residentes da região de Belém e um em outra cidade da Cisjordânia foram diagnosticados com o vírus. Muitos deles tiveram contato com um grupo de peregrinos gregos que manifestaram os sintomas apenas após retornar à Grécia.

Depois do anúncio do governo sobre a quarentena, homens com roupa de proteção desinfetaram a Igreja da Natividade, para torná-la segura aos clérigos, que são os únicos que podem nela entrar. No domingo, 8, não houve missas no local.

O Patriarcado Latino de Jerusalém, responsável pela Igreja da Natividade, cancelou todas as atividades pastorais, como grupo de jovens e eventos de escoteiros.

“Não devemos entrar em pânico, mas ficarmos atentos para, mesmo na presente situação, superarmos o teste. Não podemos duvidar: a fé em Jesus nos ajuda e sempre nos dá suporte”, disse o Arcebispo Pizzaballa, Administrador Apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém.

Fonte: National Catholic Register

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‘O País está saturado’

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28 de janeiro de 2019

O presidente libanês, Michel Aoun, afirmou que seu País está saturado de refugiados sírios e palestinos e propôs a criação de um banco árabe para ajudar os Estados árabes a superar a crise e permitir o retorno dos refugiados aos seus lares.

Desde que a guerra civil começou na Síria, em 2011, o Líbano recebeu mais de 1 milhão de refugiados, o que representa mais de 15% da população total, estimada em 6,2 milhões de habitantes, dos quais 40% são cristãos. Ele pediu à comunidade internacional que dobre os esforços para melhorar “as condições para os refugiados retornarem, de acordo com a lei internacional”.

Fontes: Reuters/ Arab News
 

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