Papa Francisco abençoa 6 mil Terços para a Síria

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16 de outubro de 2019

O Papa Francisco abençoou 6 mil Terços destinados à Síria durante a oração do Angelus, na Praça de São Pedro, em 15 de agosto, na Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria. Os Terços serão dados aos cristãos na Síria que tiveram familiares sequestrados ou assassinados na guerra civil que se estende desde 2011. A iniciativa do Santo Padre foi o gesto para apoiar e incentivar a campanha ecumênica “Consola meu povo”, promovida pela ACN em conjunto com igrejas católicas e ortodoxas na Síria. “Os Terços, feitos por iniciativa da ACN, são um sinal da minha proximidade aos nossos irmãos e irmãs na Síria. Continuamos a rezar o Rosário pela paz no Oriente Médio e em todo o mundo”, disse o Papa Francisco.


A campanha “Consola meu povo” irá distribuir os Terços abençoados pelo Papa entre diferentes comunidades cristãs na Síria, em 15 de setembro, na ocasião da festa de Nossa Senhora das Dores. O objetivo da campanha é homenagear as vítimas da recente guerra civil e oferecer apoio espiritual e conforto aos parentes das vítimas.


Thomas Heine-Geldern, presidente-executivo da ACN, e alguns diretores de escritórios europeus da entidade se encontraram com o Papa Francisco na Casa Santa Marta, no Vaticano, antes do Angelus, quando o Santo Padre elogiou o trabalho da ACN e desta iniciativa ecumênica: “Agradeço à ACN por tudo o que faz. Quando rezamos pelas pessoas na Síria, chegamos perto delas”, disse o Sumo Pontífice.


O Presidente da ACN disse que estava profundamente comovido com o gesto do Papa. “O Santo Padre manifestou em várias ocasiões o seu apoio e aprovação pelo nosso empenho na Síria e no Oriente Médio. Para as famílias das vítimas da guerra, esses Terços abençoados são um sinal de que o Papa e toda a Igreja estão com eles em oração. Esta é uma grande fonte de conforto”, disse.


Desde o início do conflito em 2011, o apoio aos cristãos na Síria tem sido uma prioridade da ACN, conforme mencionou o presidente Heine-Geldern. Graças à generosidade dos benfeitores, a entidade pôde apoiar um total de 850 projetos no País, permitindo que muitas famílias cristãs permanecessem em suas casas, em vez de emigrar. “O dinheiro é importante, mas não é suficiente. Assim como a ajuda material, as pessoas na Síria necessitam de apoio espiritual e moral, pois vivem numa situação desesperadora. Juntamente com os nossos benfeitores em todo o mundo, a ACN está empenhada em ajudá-las”, concluiu Heine-Geldern.


A campanha “Consola meu povo” acontecerá em várias cidades da Síria, no dia 15 de setembro. Haverá orações comemorativas e procissões, e os fiéis cristãos rezarão pelos mortos e pelo consolo e apoio de suas famílias. Os Terços, que foram feitos em Belém e Damasco e abençoados pelo Papa Francisco como um sinal especial de apoio espiritual, serão entregues àqueles que perderam familiares sequestrados ou mortos durante a guerra. E em 15 de setembro, o Papa Francisco voltará a associar-se à iniciativa, abençoando um ícone de Nossa Senhora das Dores, Consoladora dos sírios.

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‘Precisamos de uma investigação independente acerca dos ataques’

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16 de outubro de 2019

Procurando estabelecer a justiça e a verdade, os Bispos da Conferência Episcopal do Sri Lanka, por meio de carta-denúncia, requisitaram uma investigação “independente e imparcial” sobre os ataques contra igrejas ocorridos no País na Páscoa deste ano. Há aproximadamente quatro meses, três igrejas e três hotéis na cidade de Colombo foram alvo de ataques terroristas que vitimaram 263 pessoas e machucaram outras 600. 


Prelados da Igreja, que já criticavam as investigações conduzidas pelo governo, novamente demonstraram descontentamento com a ineficiência da Polícia. Na ocasião, 14 bispos do País assinaram o Comunicado da Conferência Episcopal.


A carta-denúncia enfatiza que “embora apreciáveis os vários esforços de restauração das igrejas realizados por parte do governo, o mais importante é fazer justiça levando os responsáveis perante a lei rapidamente”. Segundo os Prelados, os ataques de abril ainda causam medo nos fiéis quando se dirigem às igrejas do País. 


A crítica dos bispos ocorreu poucos dias depois que o Primeiro-Ministro do País, Ranil Wickremesinghe, admitiu culpa do governo por sua ineficiência em impedir os ataques. Entretanto, o Primeiro-Ministro culpou apenas dois altos funcionários do alto escalão do governo, que foram afastados do cargo para serem presos.  


Os Prelados notaram, entretanto, que as investigações não podem se limitar aos responsáveis pela omissão do governo, mas devem descobrir os mandantes dos ataques, quais foram suas motivações e seus cúmplices. Os Bispos lamentaram que nas investigações “não há sinal positivo algum que aponta nessa direção”. 
 

Fontes: Vatican News/ Asia News

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"Vim para Pemba movido pela fé, e pela fé sou mantido’

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16 de outubro de 2019

Durante a visita pastoral à Diocese de Pemba, em Moçambique, o Cardeal Scherer, juntamente com a comitiva que o acompanhou, visitou, entre outras, a Missão de Mazeze. O nome da missão corresponde ao do distrito onde está assentada, 204km distante de Pemba, principal município e capital política da Província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. 


Mazeze reúne 25 aldeias e é lá que trabalha o Padre Salvador Maria Rodrigues de Brito, um dos sacerdotes brasileiros enviados pelo Regional Sul 1 da CNBB à Diocese de Pemba, por meio do Projeto Missão África-Pemba. 


Jovem de 36 anos, oito anos de ordenado, pertencente à Diocese de Guarulhos (SP), Padre Salvador chegou a Moçambique em fevereiro de 2017 a convite de Dom Luís Fernando Lisboa. Desde então, é o responsável pela Área Pastoral Nossa Senhora da África, em Mazeze, e Administrador da Paróquia Santa Marta, localizada no Distrito de Mecuf, região de maioria muçulmana. As duas comunidades estão 70km distante uma da outra, o que faz com que o Padre Salvador esteja domingo sim, domingo não, em cada uma delas. Ele contribui ainda como diretor espiritual do seminário diocesano. 

Protagonismo dos leigos


Em entrevista ao jornal O SÃO PAULO, o jovem sacerdote falou sobre o importante papel dos leigos na evangelização e transmissão da fé católica em Moçambique, sobretudo logo após a instauração do governo marxista na década de 1970. 


Segundo conta, os leigos da Diocese de Pemba têm um papel fundamental para a vida das comunidades: são eles que catequizam, organizam grupos de oração e círculos bíblicos e, onde não há padres, reúnem os fiéis para a celebração da Palavra aos domingos.


Esse protagonismo laico foi fortalecido durante a Revolução que levou Moçambique à independência de Portugal. Na ocasião, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), de ideologia marxista, expulsou os portugueses do País e com eles, todos os missionários. Igrejas, conventos, escolas e instituições católicas foram confiscadas pelo governo marxista que se instalou. 


“Frente a essa situação, os leigos católicos assumiram a responsabilidade de dar continuidade ao que os missionários tinham implantado. Para tanto, reuniam-se em assembleias e grupos de oração, escondiam imagens de santos na terra, transportavam a Eucaristia das sedes episcopais para as suas comunidades, tudo na maior clandestinidade e fazendo frente à arbitrariedade e perseguição religiosa imposta pelo novo governo”, contou o Sacerdote à reportagem.

Testemunho de fé
A vocação missionária do Padre Salvador foi despertada quando ele era ainda um jovem vocacionado. O testemunho de seu Pároco, Padre Guilherme Mayer, missionário proveniente da Alemanha, na Paróquia de Santo Antônio de Pilão Arcado, da Diocese de Juazeiro, na Bahia, foi determinante. 


“Em pleno sertão da Bahia, Padre Guilherme percorria quilômetros em estrada de terra, evangelizando, visitando doentes, formando núcleos de oração e formação, levando as pessoas até Deus e sendo, para elas, a presença de Jesus Cristo. Fui batizado por ele. Padre Guilherme fundou ainda creches, postos de saúde e construiu as primeiras cisternas com ajuda financeira da Alemanha, onde ‘passava o chapéu’”, contou.


Como seminarista, Salvador realizou diversas experiências de missões populares, participou de congressos missionários e encontros estaduais promovidos pelo Conselho Missionário Nacional do Celam (Comina) e de uma missão de 40 dias no sertão da Bahia, realizada pela Diocese de Guarulhos (SP). Uma vez ordenado sacerdote, ajudou no desenvolvimento de diversos programas de missões populares em sua própria diocese.


“Vim para Pemba movido pela fé, e pela fé sou mantido. A fé mantém minha esperança viva e isso me faz perseverar, confiando sempre em Jesus Cristo. Ele é a maior razão de eu estar aqui. Com Ele, por Ele e para Ele. Reconduzir todas as coisas para Deus e ajudar a implantar o Seu Reino é a minha razão de viver.”


Alegria, fé, acolhimento, esforço para receber os sacramentos, piedade cristã, superação são algumas das palavras usadas pelo jovem missionário para descrever seu encanto com o povo moçambicano. 


Não há dúvida de que esse vibrante Sacerdote, de olhar profundo e sorriso aberto, segue os mesmos passos de seu primeiro mentor espiritual. (MR)

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Mentalidade urbana exige uma pastoral mais missionária e sinodal

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16 de agosto de 2019

Urbanidade, missionariedade e sinodalidade foram as palavras-chave que pautaram as reflexões do 17º Curso de Aprofundamento Teológico e Pastoral do Clero da Arquidiocese de São Paulo, realizado entre os dias 5 e 8, no Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba (SP). 
O assessor principal do evento foi Dom Joel Portella Amado, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ele integrou a comissão de elaboração das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, aprovadas na última Assembleia Geral da CNBB, em maio, tendo como foco a “Igreja na cidade”. 


Doutor em Teologia Pastoral, Dom Joel realizou seus estudos principalmente nos temas de evangelização, inculturação, pastoral urbana, teologia e urbanização. Para o clero arquidiocesano, ele desenvolveu a temática levando em conta o contexto vivido pela Igreja em São Paulo com a realização do sínodo arquidiocesano. 


“A Arquidiocese de São Paulo vivencia um tempo muito bonito com o sínodo. No momento, vive a fase de analisar as consultas. Torna-se, portanto, necessário voltar-se para um instrumental que ajude a interagir com as informações coletadas”, afirmou o Bispo em entrevista ao O SÃO PAULO.

PASTORAL URBANA?
O Secretário-Geral explicou, ainda, que essa reflexão vai além da compreensão usual de “pastoral urbana”, cujo conceito possui vários significados, sendo o mais usual aquele que identifica urbano e cidade. “Nesse sentido, ela [a pastoral urbana] seria, então, o modo como a Igreja vive sua missão nas metrópoles ou megalópoles, as cidades imensas demograficamente e com um estilo próprio de viver. Esse sentido não é satisfatório para explicar a realidade”, afirmou.


“As atuais Diretrizes, ainda em sua fase de preparação, enfrentaram esse problema, pois, se identificamos, sem mais, urbano com cidade, corremos o risco de passar a ideia de que o mundo chamado de rural está totalmente de fora. Para superar esse risco, as Diretrizes chamaram a atenção para o fato de que o mundo atual está se tornando cada vez mais urbano. E isso não apenas porque as pessoas estão migrando do campo para as cidades, mas também, e acima de tudo, porque a mentalidade e o jeito de lidar com a vida que se gesta nas megalópoles se espalham por todos os ambientes, em especial com a ajuda dos meios de comunicação, notadamente a internet”, ressaltou o Assessor. 

URBANIDADE E MISSIONARIEDADE
Por essa razão, ele usa o termo urbanidade, como “um jeito de compreender a vida e lidar com ela, que acontece de modo mais intenso nas grandes cidades e que se espalha pelos outros ambientes que não são cidades imensas”. Esse modo de vida é caracterizado, dizendo de modo resumido, por alguns fatores: individualização, pluralização e mobilidade, entre outros”, acrescentou Dom Joel.


Como consequência, essa mentalidade exige da Igreja uma outra maneira de compreender e concretizar sua missão. “A Igreja é sempre missionária. Não pode deixar de ser. Muda, porém, o jeito como ela vive sua missão. A missionariedade marcada pela urbanidade implica, entre outros aspectos, anunciar Jesus Cristo e possibilitar a vida de comunidade tão própria dos que O seguem”, frisou o Bispo.

SINODALIDADE
Uma vez que a urbanidade afeta a missionariedade, isso exige a sinodalidade. “Esta expressão é a forma como hoje estamos abordando a comunhão das diversas formas de viver a beleza da experiência de Igreja. São Paulo utilizou a imagem do corpo. Na época do Concílio Vaticano II, falou-se, por exemplo, em colegialidade. Falou-se, também, em eclesiologia de comunhão. Atualmente, a partir das indicações feitas pelo Papa Francisco desde 2013, quando iniciou seu pontificado, temos falado em sinodalidade”, explicou Dom Joel.


“Num mundo cada vez mais urbano e, por isso mesmo, cada vez mais plural, é preciso que a missionariedade seja concretizada de modo também plural, diversificado. Só que essa pluralização não é suficiente. Deve-se encontrar a unidade. A sinodalidade é esse caminhar juntos rumo a um objetivo comum”, completou o Secretário-Geral.

DESAFIOS
Sobre os desafios da pastoral nos grandes centros urbanos, Dom Joel enumerou alguns considerados mais importantes e urgentes. O primeiro deles é “apresentar Jesus Cristo e despertar, acima de tudo pelo testemunho, o fascínio por segui-Lo na comunidade eclesial”. 
“Em segundo lugar, é preciso que a pastoral acompanhe os ritmos de tempo e espaço da vida nas grandes cidades. As comunidades necessitam se multiplicar, capilarizando-se, mas, também, adaptando-se aos ritmos de tempo das pessoas” indicou. 


Dom Joel Portella também chamou a atenção para os desafios da pobreza e da violência. “A Igreja, ao concretizar sua missionariedade nas grandes cidades, precisa ser um instrumento de solidariedade, reconciliação e paz”.

MASSAS E COMUNIDADES
Durante sua apresentação, o Bispo recordou aos padres a respeito da existência de dois grandes caminhos na ação evangelizadora nas grandes cidades. “Um caminho é o do trabalho com as multidões, o trabalho, como se costumava dizer, com as massas. O outro caminho é o das pequenas comunidades. Esses dois trabalhos não são opcionais, no sentido de que se pode fazer um ou outro”, afirmou.


“As Igrejas nas grandes cidades necessitam seguir por esses dois caminhos, articulando-os. Não há como ficar apenas com o trabalho em grandes eventos sem pequenas comunidades que forneçam o suporte, nem há como ficar somente com o trabalho em pequenas comunidades sem a presença maior na cidade, presença que fala à própria cidade e ajuda as pequenas comunidades a se fortalecerem em si e entre si”, concluiu Dom Joel.

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Clero é chamado a engajar-se pelas vocações na Arquidiocese

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09 de agosto de 2019

Na sexta-feira, 2, a Paróquia São Carlos Borromeu, na Região Episcopal Belém, acolheu os padres da Arquidiocese de São Paulo para a tradicional confraternização do clero. Esse encontro acontece anualmente em virtude das comemorações do Dia do Padre, celebrado em 4 de agosto, em memória à data de falecimento de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes. 


Com a presença do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, dos bispos auxiliares da Arquidiocese – Dom Devair Araújo da Fonseca, Dom Eduardo Vieira dos Santos, Dom José Benedito Cardoso, Dom José Roberto Fortes Palau, Dom Luiz Carlos Dias, além do Monsenhor Jorge Pierozan, recém-nomeado bispo auxiliar – e de diversos sacerdotes, diáconos permanentes e seminaristas, o encontro foi marcado pelo estímulo à vivência do sínodo arquidiocesano e pela necessidade de se fomentar as vocações na Arquidiocese de São Paulo. 


Por meio de um convite a refletir o que já foi realizado até aqui e também para pedir ao Senhor as disposições necessárias ao seguimento no caminho exigido para atender às necessidades da Igreja em São Paulo, o momento de oração foi aberto com o Hino do sínodo arquidiocesano, e seguido da acolhida de Dom Odilo a todos os presentes. Na sequência, cantou-se o Salmo 23 e proclamou-se o Evangelho, com a passagem bíblica a respeito de ser “sal da terra e luz do mundo”.

Animação vocacional
A reflexão seguinte ficou sob a responsabilidade do Padre José Carlos dos Anjos, Animador Vocacional da Arquidiocese, que se dirigiu a todo o clero, pedindo que cada um se tornasse um animador vocacional e incentivasse os jovens a discernir seu possível chamado ao ministério ordenado e à vida religiosa, tão necessários para se prover a Igreja de mais homens e mulheres santos, que se disponham a trabalhar pelo Reino de Deus.  


Posteriormente, Dom Odilo relembrou que o mês de agosto é dedicado às vocações em geral e não somente àquelas referentes ao ministério ordenado, isto é, também à família, ao casamento, à vida religiosa e consagrada e aos diversos ministérios laicais na Igreja. Destacou, ainda, a responsabilidade de todos no processo de discernimento relacionado à vocação ao ministério ordenado e à vida religiosa e consagrada. 


“A iniciativa da CNBB ao proclamar agosto como mês vocacional deve aprofundar em todas as comunidades da Igreja a consciência vocacional, ou seja, todas elas são chamadas a apoiar e incentivar as vocações, a partir de si mesmas, em seus contextos e realidades. Dessa forma, deve haver consciência das próprias comunidades a respeito da importância de participar dessa preocupação com as vocações”, afirmou o Arcebispo. 

Pré-Congresso Vocacional
Dom Odilo evidenciou ainda a iniciativa da Arquidiocese com a realização do Pré-Congresso Vocacional, no Colégio Madre Cabrini, na Vila Mariana, nos dias 2 e 3 (leia mais na página 11), em preparação ao 4º Congresso Vocacional do Brasil, que acontecerá em Aparecida (SP), em setembro. “Os desafios atuais para se despertar as vocações sacerdotais e religiosas nos nossos jovens são muitos, justamente porque hoje há muitos apelos do mundo que podem desviá-los do caminho. É preciso ajudá-los de forma concreta a discernir seu chamado”, concluiu.  


Após o momento oracional, todos foram convidados pelo Padre Fausto Marinho Carvalho Filho, membro do Conselho de Presbíteros da Arquidiocese de São Paulo, e pelo Padre Christian Uptmoor, Administrador Paroquial da Paróquia São Carlos Borromeu, a participar de um brunch de confraternização no salão paroquial.
 

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Mais de 200 mil católicos abandonam a Igreja na Alemanha em 2018

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26 de julho de 2019

Nesta sexta-feira, 19, a Conferência Episcopal Alemã publicou os dados sobre a variação do número de cristãos do País. Em 2018, a Igreja Católica perdeu pouco mais de 216 mil membros na Alemanha (aproximadamente 168 mil em 2017), enquanto nas denominações protestantes a perda foi de cerca de 220 mil membros.
Atualmente, 23 milhões de alemães se declaram católicos, de um total de 83 milhões de habitantes. Considerando os aproximadamente 21 milhões de protestantes, do total da população da Alemanha, 53% são cristãos.
Quanto aos sacramentos, houve um ligeiro aumento no número de matrimônios em relação ao ano de 2017, mas queda no número de batismos e de primeiras comunhões.
Ademais, passaram a fazer parte da Igreja Católica 2.442 pessoas em 2018 (em 2017, 2.647), e retornaram a ela após um período de abandono 6.303 (em 2017, 6.685).
A exatidão das estatísticas deriva do fato de que parte dos impostos são revertidos de acordo com as respectivas indicações fiscais. Assim, aproximadamente 9% da renda tributável dos cristãos é revertida para as Igrejas.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Freiburg, essa tendência de declínio tende a persistir, e a previsão é de que o número de pessoas pertencentes à Igreja Católica ou ao luteranismo (principal denominação protestante na Alemanha) se reduza pela metade até 2060. Os principais motivos para tal queda seriam os adultos que abandonam a fé, o menor número de batismos e o envelhecimento da população.
 

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‘Perseguição contra cristãos ocorre mesmo nas democracias’

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18 de julho de 2019

Lançado na segunda-feira, 15, o Estudo sobre Cristãos Perseguidos (Persecuted Christians Review) detalha um crescimento na violência contra fiéis cristãos no mundo inteiro. O estudo foi requisitado pelo Secretário de Assuntos Estrangeiros do Reino Unido, Jeremy Hunt. Em Roma, Monsenhor Antoine Camilleri, Subsecretário de Relações Exteriores do Vaticano, falou sobre o estudo na Basílica de São Bartolomeu. 
Aproximadamente 215 milhões de cristãos sofreram perseguição em 2018 e, em média, 250 cristãos foram mortos por mês naquele ano por motivos religiosos, segundo o estudo. As mulheres e as crianças também foram particularmente alvos de violência sexual.
Monsenhor Antoine, citando o Papa Francisco, chamou a perseguição contra os cristãos “um tipo de genocídio causado pela indiferença geral e coletiva”. Ele lamentou a impunidade em relação a esses crimes e a pouca atenção que a mídia dá a esse tipo de discriminação baseada na religião.  
Apesar de o estudo se focar em países do Oriente Médio, da África e da Ásia, Monsenhor Antoine incluiu em sua palestra outras formas de discriminação e perseguição que ocorrem “mesmo nas democracias”. Há uma tendência crescente para criminalizar e punir líderes religiosos por defenderem aspectos importantes de sua fé, como a vida, o casamento e a família, segundo o Prelado.
Monsenhor Antoine afirmou que esse tipo de discriminação é “menos radical no aspecto físico. Entretanto, é prejudicial para a completa fruição da liberdade religiosa e da prática e expressão pública e privada dessa convicção”. 
 

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Vimos, ouvimos e anunciamos

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05 de julho de 2019

“Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade, vos digo: muitos profetas e justos desejavam ver o que vedes, e não viram; desejavam ouvir o que ouvis, e não ouviram” (Mt 13,16-17).

 
Sustentados nessa expressão de bem-aventurança, apresentamos toda gratidão ao nosso Deus por estarmos iniciando este novo semestre de nossa caminhada como família ACN, uma família da qual eu quero que você sempre faça parte! Realmente, somos felizes porque o Senhor nos possibilita participar desta sua obra de amor e chegar a tantos de nossos irmãos e irmãs necessitados, marcados por inúmeras formas de sofrimento. Por isso, eu convido você a completar, no desafiante mundo de hoje, o anúncio dessa bem-aventurança, ou seja, abraçar esse caminho de felicidade duradoura. A colaboração, a doação de coração sincero, permite-nos sentir que existe muito mais alegria em dar do que em receber.


Somente vivendo uma vida conformada a Cristo, conseguiremos, verdadeiramente, experimentar e anunciar às demais pessoas aquilo que “vimos” e “ouvimos”, ou seja, testemunhar uma vida profundamente alcançada por Cristo. Nunca duvidemos de que somos, de fato, portadores da alegria, da felicidade, da bem-aventurança que vem de Deus. Ele nos quer totalmente comprometidos no seu amor, a fim de que espalhemos sua alegria. A ACN difunde esse amor de Cristo por meio de seu compromisso permanente de ajudar especialmente os cristãos perseguidos e necessitados nas diversas partes do mundo. Assim, confirma-se sempre mais: viver a alegria em Cristo é continuar no mundo o que Ele viveu totalmente para Deus, pleno de amor pela humanidade: Ele veio para que todos tenham vida e vida em abundância (Jo 10,10). 


Renovemos sempre mais nossas forças por meio da oração que gera caridade, a fim de lembrarmos que Deus conta conosco – também por meio da ACN – para levarmos a muito mais pessoas as bem-aventuranças divinas. São muitos os que necessitam de tudo aquilo que as bem-aventuranças transmitem. Não podemos jamais privar os outros, porque se tivemos o privilégio de ver e ouvir, a nossa atitude deve ser de proclamar, com gestos de amor, a felicidade de viver para Deus, fazendo incansavelmente o bem. Não importa se para isso precisamos caminhar na contramão da história.

Dedico a você e a toda sua família esta bênção: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

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São Josemaría Escrivá é mestre de santidade para os dias atuais

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05 de julho de 2019

Os fiéis da Prelazia da Santa Cruz e Opus Dei presentes em São Paulo participaram de uma missa na Catedral da Sé, no sábado, 29 de junho, em honra a seu fundador, São Josemaría Escrivá, cuja memória litúrgica é celebrada no dia 26 de junho. 

A missa foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo. Entre os concelebrantes estavam o Vigário-Geral do Opus Dei, Monsenhor Antoni Pujals, e o Vigário Regional da Prelazia no Brasil, Monsenhor Vicente Ancona. 

BIOGRAFIA
Josemaría Escrivá de Balanger nasceu em Barbastro, Espanha, em 9 de janeiro de 1902. Ingressou no seminário de Zaragoza em 1920, sendo ordenado sacerdote em 1925. Em 1927, recebeu a autorização para ir a Madri formar-se em Direito. 

No dia 2 de outubro de 1928, durante um retiro espiritual, o Padre Josemaría viu com clareza a missão que o Senhor lhe confiava: pessoas de todas as nações e raças, culturas e mentalidades que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, na família, no trabalho, no círculo de amigos e conhecidos. Assim, nasceu o Opus Dei (Obra de Deus). 

Quando São Josemaría morreu, vítima de uma parada cardíaca, em Roma, em 26 de junho de 1975, o Opus Dei já estava nos cinco continentes, contando com mais de 60 mil membros de 80 nacionalidades.

PRELAZIA 
Em 28 de novembro de 1982, São João Paulo II tornou o Opus Dei uma prelazia pessoal, uma instituição da Igreja cuja jurisdição não está ligada a um território geográfico, mas aos fiéis leigos e clérigos a ela ligados.

Atualmente, a Obra possui 95 mil fiéis em todo o mundo, dos quais 4 mil são sacerdotes. No Brasil, são aproximadamente 2,5 mil fiéis que pertencem à Prelazia, além de dezenas de milhares de pessoas que recebem formação ou orientação espiritual nos centros da Obra espalhados pelo País. 

AMAR O MUNDO 
Na homilia, Dom Odilo definiu São Josemaría como “mestre de santidade para os dias atuais, pois ele ensina a buscar a santidade na vida ordinária, no cultivo da espiritualidade e no exercício das reponsabilidades públicas e privadas”. 

“São Josemaría foi um homem que nos ensinou a amar o mundo apaixonadamente. Foi um precursor da ideia de que mesmo uma pessoa frágil e com misérias, como nós, é chamada a ser santa e pode se santificar vivendo a sua vida ordinária. Uma dona de casa, um vendedor de sorvete, um guarda civil, um comerciante, pode ser um santo, realizando o melhor possível o seu trabalho, atendendo seus familiares e procurando  se apoiar na força dos sacramentos”, completou Monsenhor Vicente.  

VIDA COTIDIANA
O professor universitário aposentado José Maria Bechara, 73, é membro do Opus Dei desde 1975. Casado e pai de quatro filhos, ele revelou ao O SÃO PAULO que a formação recebida na Obra o ajudou a dar um direcionamento diferente para sua vida, tanto no exercício do trabalho profissional quanto na dimensão familiar, na relação com as pessoas, e, sobretudo, no cultivo das virtudes. “A santificação se dá na vida comum do dia a dia. A mudança acontece aos poucos, a cada dia, com o auxílio dos sacramentos e da vida espiritual”, afirmou. 

O líder de projetos na área de TI Felipe Oliveira Gimenes, 28, e sua esposa, a bancária Ana Priscila Bastos Gimenes, 27, também são membros da Obra. “Eu comecei a frequentar a Obra quando ainda estava na faculdade. Nessa ocasião, aprendi a valorizar mais o estudo e, posteriormente, o trabalho como caminho de realização da vontade de Deus”. 

Ana conhece a Obra desde quando nasceu, pois seus avós já frequentavam as atividades da Prelazia. Para ela, o Opus Dei a ajuda a viver melhor em todas as dimensões. “Eu aprendi na Obra que qualquer coisa que eu realizar bem e com amor durante o dia é uma oportunidade de santificação e de me tornar uma mãe, uma profissional e uma esposa melhor.”

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Canonização de Irmã Dulce será no dia 13 de outubro

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03 de julho de 2019

Durante o Consistório Ordinário Público, realizado na manhã da segunda-feira, dia 1º, na Sala Clementina, o Papa Francisco anunciou que a Irmã Dulce Lopes Pontes, juntamente com outros quatro beatos, será canonizada no Vaticano, no dia 13 de outubro, durante o Sínodo para a Amazônia.


Irmã Dulce, a primeira mulher brasileira que se tornará santa, nasceu e viveu em Salvador (BA), cidade em que desenvolveu seu trabalho social em favor dos pobres e desassistidos. Dom Murilo Krieger, Arcebispo de Salvador, afirmou que a canonização “será uma ocasião de encorajamento a todos para buscar a santidade. Irmã Dulce veio nos dizer que cada época tem seus santos, mas todos têm em comum o amor a Deus, o amor ao próximo e a dedicação, especialmente aos preferidos de Jesus, os mais pequeninos”.


O Arcebispo adiantou, ainda, as missas que estão sendo preparadas por ocasião do reconhecimento de Irmã Dulce como Santa: “Dia 13 de outubro, vamos participar da missa presidida pelo Papa Francisco. No dia 14, haverá uma missa na Igreja de Santo Antônio dos Portugueses, em Roma, em ação de graças pelo dom que Salvador, a Bahia e o Brasil estão recebendo. No dia 20, às 16h, na Arena Fonte Nova, em Salvador, vamos presidir a missa em honra daquela que já estará nos altares”.
 

Fonte: Vatican News
 

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