Começa hoje o retiro da Assembleia Geral da CNBB

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14 de abril de 2018

O agostiniano recoleto, nascido em Navarra, na Espanha, dom José Luiz Azcona, tem uma história de grande significado para a luta contra o tráfico humano de pessoas e a prostituição infantil, especialmente na Ilha do Marajó, no Pará.

Nomeado bispo por São João Paulo II, em 1987, ele permaneceu na prelazia marajoara até a renúncia ao governo pastoral, em 2016. Dom Azcona está entre as pessoas ameaçadas de morte na região Norte. Esta realidade marca a sua espiritualidade. E é parte desta experiência de compromisso que ele vai compartilhar no retiro ao episcopado brasileiro que tem início neste sábado e se desdobra até o domingo.

“Às vezes falamos de cristo como a nossa paixão mas muitas vezes ocultamos e deixamos na sombra a sua identidade como crucificado”, disse. A identidade de Cristo, ao qual queremos seguir, disse dom Azcona, é marcada pelas chagas.

O bispo emérito informou que a temática do retiro dos bispos será a mesma do último documento do papa, lançado esta semana, a Exortação Apostólica “Gaudete et Exsultate”, na qual o pontífice quer “fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade”, indicando “os seus riscos, desafios e oportunidades”.

“Aprofundaremos os desafios de sermos santos no mundo de hoje, dirigido com precisão à nossa realidade de bispos do Brasil”, disse. Para o religioso, as raízes da santidade e, portanto, do bispo hoje sempre estão na sua condição primeira de cristão. O bispo emérito afirma que é necessário chegar à identidade de cristão para ser missionário.

Sobre a sua vocação ao sacerdócio ele diz: “Deus foi muito misericordioso comigo. Eu fiz a experiência da graça de Cristo. Estive entre aqueles que denuncia o papa Francisco como ‘pelagianos’ e ‘voluntaristas’, e Deus me colocou nos trilhos da sua Graça e de seu Evangelho”, disse. E foi o seu sim que marcou sua opção missionária, especialmente quando atendeu a um pedido de seu provincial para vir ao Brasil. Desde então, segundo ele próprio diz, vem rompendo muitas barreiras, entre elas a cultural.

O retiro do episcopado brasileiro tem início às 15h30 do sábado, e termina às 11h30 do domingo, com uma missa no Santuário Nacional de Aparecida.

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Bispos enviam Carta ao Papa e lembram que o Brasil passa por grave instabilidade

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13 de abril de 2018

Durante a segunda coletiva de imprensa da 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta quinta-feira, 12 de abril, o arcebispo da arquidiocese São Sebastião do Rio de Janeiro, cardeal Orani Tempesta, divulgou uma carta a ser enviada para o Papa Francisco, levando saudações do episcopado e as temáticas que estão sendo trabalhadas durante a Assembleia Geral. O texto trata também da unidade do episcopado brasileiro com o sumo pontífice. Segundo o cardeal, a carta, aprovada em plenário, foi elaborada por uma comissão e representa a opinião de todos os bispos presentes em Aparecida (SP).

Em sua apresentação, o arcebispo do Rio de Janeiro ressaltou alguns assuntos citados na carta dando destaque ao tema central da Assembleia, ‘A Formação de Novos Presbíteros’, e a memória dos 40 anos da restauração da imagem de Nossa Senhora Aparecida, após um atentado que a deixou fragmentada. A carta, assinada pela presidência da CNBB, também lembra ainda a Exortação Apostólica do próprio Papa Francisco, “Gaudete et Exsultate”, sobre o chamado à santidade no mundo atual’, o Ano Nacional do Laicato e a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.

Leia a carta na íntegra:

 

CARTA AO PAPA FRANCISCO

Aparecida – SP, 11 de abril de 2018.

 

Querido Papa Francisco,

Ao iniciarmos a 56ª Assembleia Geral Ordinária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), enviamos a Vossa Santidade nossa saudação e manifestação de comunhão.

Reunidos em Aparecida até o próximo dia 20, celebramos a Santa Missa diariamente no Santuário Nacional. Aqui nos recordamos, Santo Padre, de sua visita, seu carinho filial pela Mãe de Deus e nossa Mãe, bem como de suas intenções particulares.

Vivenciando o Ano do Laicato no Brasil, damos graças a Deus pela vida e missão dos fiéis leigos e leigas, e a eles manifestamos nossa profunda gratidão por serem autênticos “sujeitos na Igreja em saída a serviço do Reino”. Nesta Assembleia Geral nos dedicaremos, particularmente, ao tema da formação dos presbíteros da Igreja no Brasil, elaborando as diretrizes para formação no contexto atual, a partir da nova Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis.

Diante da pequena imagem da Virgem Aparecida, também fazemos memória dos 40 anos de sua restauração, após um atentado que a deixou fragmentada. Num período em que o Brasil passa por grave instabilidade política, econômica e social, que também atinge nossa vivência eclesial, queremos assumir ao lado de nosso povo as exigências deste momento que, cremos, também pode ser de profunda restauração. Sem ceder à perplexidade e à estagnação, sentimo-nos impulsionados a uma adesão mais intensa e criativa ao Evangelho de Jesus Cristo.

Reconhecemos a graça de participarmos da missão do Filho de Deus, que restaura em Si mesmo todas as coisas sob o impulso do Espírito Santo. Essa obra se desenvolve na história e conta com todos os filhos e filhas da Igreja, chamados à santidade, na diversidade das vocações. Agradecemos a Vossa Santidade pela Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, sobre o chamado à santidade no mundo atual, assinada no dia 19 de março passado, na Solenidade de São José. Com essa Exortação, somos encorajados, como pastores, a percorrer o caminho das bem-aventuranças e a permanecer ao lado dos fiéis em sua busca quotidiana da santidade.

Com nossa gratidão, apresentamos-lhe nossa oração pelas grandes preocupações de Vossa Santidade em relação às necessidades da Igreja e aos sofrimentos de uma multidão de irmãos e irmãs, mergulhados nas situações de guerra, violência, perda de direitos, desemprego, miséria e fome em várias partes do mundo.

Santo Padre, que o mistério da Páscoa do Senhor, há pouco celebrado solenemente, possa sustentar sua alegre doação. Deus é jovem e o coração da Igreja é jovem! Que a luz da ressurreição o guie na preparação e realização do Sínodo sobre “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Conte sempre com nossa oração e comunhão.

Que Nossa Senhora Aparecida seja Mãe próxima e interceda sempre por Vossa Santidade.

Pedimos-lhe que nos acompanhe com sua oração e solicitude paternal, e que conceda sua Bênção Apostólica a nós e a todo povo brasileiro.

 

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Pesquisa da CNBB: Perfil predominante de padres brasileiros é de jovens e diocesanos

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13 de abril de 2018

O perfil predominante dos padres brasileiros, segundo dom Pedro, é de um presbitério jovem, diocesano e de brasileiros (já houve uma predominância de padres estrangeiros). Esses dados gerais emergem de uma pesquisa ainda inconclusa que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está desenvolvendo desde 2014. Os dados foram apresentados pelo arcebispo de Palmas (TO), dom Pedro Brito Guimarães, na segunda Coletiva de Imprensa da 56ª Assembleia Geral (AG) da CNBB, realizada dia 12.

O levantamento teve início em 2014 com a formulação de um questionário de 100 perguntas que foi enviado a 25 mil padres brasileiros. Destes, 1/3, cerca de 7 mil responderam, informou o religioso. “Percebemos, pela pesquisa, que apesar das dificuldades os padres brasileiros estão animados com a sua vocação e missão e não tem medo de assumir seu seguimento e anúncio de Jesus Cristo”, disse. A pesquisa foi um dos subsídios que deu suporte à elaboração do texto sobre o tema central da 56ª AG.

Além deste levantamento, dom Pedro Brito, membro da Comissão de Elaboração do texto sobre o tema central, falou sobre o documento “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil”. O religioso destacou que a formação de um presbítero não se encerra quando é ordenado. “Depois de ordenado, como toda pessoa e todo profissional, inicia a fase da a formação continuada do padre” disse.

Tempos e espaços da formação – A formação continuada seria a última fase de um processo permanente de formação que tem início com o trabalho da Pastoral Vocacional e se estende pela formação inicial – que compreende as demais fases de estudo, incluindo a formação em filosofia e teologia. O arcebispo apresentou aos jornalistas a estrutura e os conteúdos do texto mártir que está em processo de análise e aprovação pelo episcopado brasileiro.

O texto é constituído de três capítulos. O primeiro, cujo título é “As coordenadas para a formação presbiteral” trata dos desafios do contexto e da realidade, bem como os fundamentos previsto no magistério da Igreja para esta formação. Nele também consta a ideia do processo formativo dos sacerdotes que deve ser único, integral, comunitário e missionário. O segundo capitulo e mais longo capítulo aborda a “Formação Inicial”. Nesta parte o texto vai falar dos tempos, espaços como casas, seminários, capelas e institutos, onde o processo de formação acontece. O terceiro capítulo do texto trata da “Formação Continuada”, disse.

O texto, após ser debatido e aprovado pelo plenário da 56ª Assembleia Geral da CNBB, segue para apreciação e aprovação da Congregação do Clero do Vaticano. A previsão de publicação, como documento da CNBB, é no segundo semestre segundo dom Pedro.

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Em Missa, episcopado brasileiro reza pelos bispos eméritos

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13 de abril de 2018

O arcebispo emérito de Manaus (AM) dom Luiz Soares Vieira presidiu a Celebração Eucarística desta sexta-feira, 13, no Altar Central do Santuário Nacional de Aparecida (SP), que abriu as atividades deste terceiro dia da 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Antes de iniciar a Santa Missa, dom Luiz Soares saudou os bispos de Aparecida (SP), dom Orlando Brandes e o emérito de Juiz de Fora (MG), Eurico dos Santos Veloso pelo aniversário natalício e lembrou do falecimento do padre redentorista Guilherme Tracy, que durante sua vida sacerdotal trabalhou no combate ao alcoolismo de sacerdotes, seminaristas e religiosos.

Em sua homilia, o bispo fez um questionamento: ‘O que será que Deus quer dizer pra mim?’. Ele apontou que a liturgia de hoje oferece pistas de vida cristã e de exercício do ministério episcopal dignas de muita atenção. “A leitura tirada dos Atos dos Apóstolos destaca a figura de um homem capaz de discernir com clareza clara sábia os caminhos de Deus”, afirmou.

O bispo lembrou o que o país vive uma época de enormes mudanças, de violentas crises, do desaparecimento das utopias e de profundas mudanças morais, éticas e religiosas. “O documento de Aparecida classifica nossos tempos como mudança de época. E a gente começa a se perguntar: para onde caminha a humanidade? Como será a sociedade do futuro? Qual modo de evangelização teremos que nos propor? É sem dúvidas o momento de invocar o Espírito Santo para discernir quais são os caminhos de Deus para sua Igreja no Brasil”, destacou.

Dom Luiz Soares fez ainda uma reflexão em relação a sobre a vida dos bispos como pastores do povo de Deus. Ele disse que na vida episcopal os bispos enfrentam muitas tentações que os seduzem com propostas contrárias a missão. Uma delas é o poder visto como dominação. “Nos é proposto sermos os donos da diocese como se o único Senhor não fora Jesus. É terrível esquecer que o dono de nossas dioceses se ajoelhou para lavar os pés dos seus discípulos e se entregou à morte da cruz por todos nós. Somos servidores da Igreja, nada mais do que isso”, colocou.

Afirmou ainda que outra tentação é o dinheiro, os bens materiais. Destacou que Jesus mesmo sendo infinitamente rico se fez pobre para enriquecer a todos e questionou: ‘O que adianta uma diocese rica em bens materiais no meio de uma imensidão de pobres?’ Concluindo disse que a terceira tentação é o egocentrismo, a procura de honras, a vaidade e a busca de protagonismo. “Triste figura de servidor de Jesus se apresenta orgulho. Graças a Deus nosso episcopado é constituo de homes que venceram e vencem essas tentações”, acrescentou.

“Nós bispos eméritos chegamos a idade da sabedoria que não é desencanto com a vida, mas sim ver claramente o que é de Deus. O entardecer da existência nos faz ver que Deus só Ele é a ração do ser cristão e do agir episcopal”.

Finalizando sua reflexão, dom Luiz Soares pediu a intercessão de Nossa Senhora Aparecida a Jesus para que Ele ajude os bispos a ter discernimento para viver a vocação episcopal como serviço. “Nada além de serviço”, concluiu.

Hoje no Brasil são 173 bispos eméritos e muitos deles participam da 56ª Assembleia Geral da CNBB.

 

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A identidade da Igreja é ser missionária

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12 de abril de 2018

Durante a Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), Dom Giovanni Crippa, Bispo da Diocese de Estância (SE), participou do Meeting Point, na quinta-feira, 12.

Ele ressaltou a questão da urgência da conversão para uma Igreja missionária, a partir do Papa Francisco. Ele esclareceu que essa necessidade de se pensar em uma Igreja em missão teve início, principalmente, com o Concílio Vaticano II.

"A missão nasce do amor de Deus. A trindade envia a Igreja. Ela nasceu para ser enviada”, afirmou o Bispo, que salientou também que a missão não existe sem a Igreja, e a Igreja sem missão não pode existir.

Sobre as Igrejas locais, Dom Giovani afirmou que as dioceses maiores devem estar atentas ao envio de missionários para as dioceses menores. “Isso enriquece a experiência não apenas de quem é ajudado, mas, sobretudo, de quem oferece. Nós precisamos de uma Igreja em constante missão”, afirmou.

Missão Católica Beato Paulo VI

Sair em missão é o que farão Marcia do Rocio Pereira Vitória e Pércio Pereira Vitória. No final da tarde de domingo, 8, no Santuário Nossa Senhora do Carmo, em Curitiba (PR), eles foram enviados para a “Missão Católica Beato Paulo VI”, na Guiné-Bissau, África.

A missa foi presidida pelo Padre Marcondes Martins Barbosa, pároco do Santuário e coordenador do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) da Arquidiocese de Curitiba, e concelebrada pelo Padre Mário Spaki, Secretário Executivo do Regional Sul 2 da CNBB, e contou com a presença de toda a comunidade e também de familiares e amigos do casal.

Marcia e Pércio moram em Curitiba e são casados há 32 anos. Tem três filhos e dois netos. Robert, 29 anos, que é casado e pai do Augusto, de dois anos, e do Antony, de um mês; Cristopher, 22 anos, que está noivo e se casará em setembro deste ano; e o caçula, Pércio Júnior, de 20 anos.

Eles eram os coordenadores regionais da Infância e Adolescência Missionária (IAM) no Paraná, cargo que deixaram para irem em missão. O casal viajará no sábado, 14 de abril, para um período inicial de três meses. Após esse período, eles retornam ao Brasil para participar do curso de missionários, que acontece em Brasília, e para acompanhar o casamento do filho, para então, se for da vontade de Deus, irem e permanecerem em missão por um período mais longo.

Chegando na Guiné-Bissau, o casal será acolhido na Missão de Quebo, onde integrará a comunidade de missionários paranaenses em que vive o casal Pedro e Salete Lang e o seminarista Gabriel Iurczak.

O Regional Sul 2 da CNBB, que compreende o Estado do Paraná, realiza a “Missão Católica Beato Paulo VI”, no envio de missionários para Guiné-Bissau, bem como de Bíblias e de outros materiais úteis para a missão no País.

Em todo lugar

Mas, para ser missionário, não é necessário atravessar o oceano. A Pastoral da Comunicação do Setor Jaraguá, Região Episcopal Brasilândia, da Arquidiocese de São Paulo tem realizado um trabalho de conhecimento e escuta das várias realidades presentes no bairro.

Anderson Braz, que participa da Pascom Brasilândia, afirmou que eles realizam esta ação, partindo do pedido do Papa Francisco de dialogar com todas as pessoas.

“As nossas paróquias não são ilhas. Estamos indo ao encontro das pessoas para escutá-las. A juventude, os migrantes e as pessoas que estão fora da igreja, por exemplo, ainda que não sejam católicos ou não frequentem as comunidades, são parte da Paróquia, são pessoas que precisam também da nossa presença”, afirmou.

No caminho sinodal da Arquidiocese de São Paulo, que seguirá até 2020, todas as paróquias também são convidadas a realizar um diagnóstico da ação missionária local.

(Com informações do Regional Sul 2 da CNBB – Colaborou: Jenniffer Silva)

 

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“A Igreja é, por sua natureza, missionária”, diz dom Giovanni Crippa, bispo de Estância (SE)

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“A Igreja é, por sua natureza, missionária”, diz dom Giovanni Crippa, bispo de Estância (SE)

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12 de abril de 2018

O primeiro Meeting Point da 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi realizado na manhã desta quinta-feira, 12, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). Para falar aos jornalistas sobre as experiências missionárias da Igreja no Brasil, foi convidado Dom Giovanni Crippa, bispo de Estância (SE) e membro da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária.

Para introduzir o tema, Dom Giovanni lembrou que além de a missão ser uma realidade bastante abordada no pontificado do Papa Francisco, é preciso ressaltar que o Concílio Vaticano II abriu novas perspectivas e ajudou a Igreja a redescobrir sua identidade missionária. “A Igreja é, por sua natureza, missionária”, destacou o Bispo, ao citar o decreto conciliar Ad Gentes.

“O Concílio nos lembrou que a missão tem origem em Deus, que é amor, que não se contém, que se transborda, que se auto-comunica”, afirmou Dom Giovanni, reforçando que “a Igreja nasceu para ser enviada”. Por esse motivo, ele acrescentou que “uma Igreja particular não pode se encerrar dentro de si”. “Uma diocese não pode pensar somente ad intra, naquilo que são suas exigências e desafios, tem que ter um olhar amplo”, disse.

Nesse sentido, em 1972, nasceu oficialmente o projeto “Igrejas Irmãs”, com o objetivo de estimular as dioceses mais tradicionais e estruturadas ajudarem às dioceses mais necessitadas com o envio de missionários. “Muitas iniciativas surgiram, muitas Igrejas começaram a colaborar. Hoje nós podemos dizer que temos de 35 a 40 dioceses que trabalham em parceria com outras dioceses ou prelazias mais necessitas com a presença de sacerdotes, diáconos permanentes, leigos, seminaristas. Que estão prestando esse serviço missionário às Igrejas mais necessitadas.

O próximo Metting Point será nesta sexta-feira, 13, às 9h, com Dom Severino Clasen, bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, sobre a vivência do Ano do Laicato na Igreja no Brasil.

Por Fernando Geronazzo

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