Papa envia ajuda às vítimas de terremoto na Albânia
Soma será utilizada nas dioceses atingidas pelo abalo de 6,4 graus na Escala Richter e para obras de socorro e assistência
O Papa Francisco enviou a quantia de 100 mil euros para ajudar aos atingidos pelo terremoto de 6,4 graus na Escala Richter que atingiu a Albânia nesta terça-feira, 26, provocando a morte de pelo menos 40 pessoas e mais de 600 feridos.
Essa primeira contribuição do Pontífice, enviada por meio do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, tem o objetivo de ajudar a população albanesa nesta fase imediata de emergência. De acordo com a Nunciatura Apostólica da Albânia, a soma será utilizada nas dioceses atingidas pelo terremoto para obras de socorro e assistência.
PESAR E ORAÇÕES
Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 27, o Santo Padre enviou uma saudação e expressou sua proximidade “ao querido povo albanês, que tanto sofreu nestes dias”. Francisco recordou que a Albânia foi o primeiro país da Europa que ele quis visitar, o que realizou em setembro de 2014. “Sou próximo às vítimas, rezo pelos falecidos, pelos feridos, pelas famílias. Que o Senhor abençoe este povo ao qual quero tão bem”, manifestou o Papa.
Também por meio de um telegrama enviado ao presidente da República da Albânia, Ilir Meta, e aos familiares das vítimas, o Pontífice expressou seu mais sincero pesar por aqueles que morreram em consequência do abalo sísmico.
“Encomendando as almas dos falecidos à misericórdia de Deus, asseguro aos feridos e a todos os atingidos por esse desastre minha proximidade em oração”, diz a mensagem assinada pelo Secretário de Estado da Santa Sé, Cardeal Pietro Parolin.
O Papa também invocou as bênçãos de fortaleza sobre as equipes de emergência e aos esforços realizados nas operações de socorro e confia o povo da Albânia à “providência amorosa do Todo-Poderoso”.
NOVO TREMOR
Nesta quinta-feira, 28, foi registrado outro abalo, de magnitude 5,1 na Escala Richter. Abalos secundários, que chegaram a atingir 5,4 graus, ocorreram ao longo de todo o dia.
A população foi obrigada a abandonar apartamentos e casas e dormir em ginásios, abrigadas em tendas e mesmo a céu aberto, protegidos por cobertores.
As autoridades enviaram 2 mil militares e 1.900 agentes de polícias, além de dezenas de equipes médias, às áreas afetadas. Também chega ajuda de países estrangeiros, como Itália e Estados Unidos. 157 bombeiros italianos trabalham entre os escombros em busca de sobreviventes.