Diálogos de Fé com os internautas

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29 de abril de 2020

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, realizou no domingo, 26, mais uma transmissão ao vivo (live) em sua página oficial no Facebook. A iniciativa, que tem acontecido há algumas semanas, passou a ser transmitida também pela rádio 9 de Julho (AM 1600 kHz), no programa “Diálogos de Fé”, às 12h30.

Dom Odilo iniciou reforçando a importância de as pessoas respeitarem as orientações das autoridades de saúde, até que o vírus esteja controlado ou haja uma vacina ou remédio eficaz contra a COVID-19.

“Muitos estão com saudade de ir à Igreja e receber a Eucaristia, de se encontrar com o povo e sair de casa. Isso é muito compreensível, pois estamos há mais de um mês retidos em casa, sendo que alguns saem só para aquilo que é mais necessário. Enquanto isso, porém, temos que continuar cuidando da saúde e não antecipar a saída, para que a quarentena tenha seu êxito de conter o contágio, para que fique no menor patamar possível, pois a estrutura de saúde do Brasil está quase no limite.”

COMUNICAÇÃO NA IGREJA

O Arcebispo de São Paulo recordou a importância de todos se manterem unidos nesse período por meio da internet. Ele salientou que as paróquias, comunidades e organizações pastorais devem utilizar cada vez mais esses recursos para a evangelização. “Estamos aprendendo a nos relacionar de forma virtual, o que já vinha sendo pedido havia muito tempo na Igreja. A comunicação não é um instrumento para ser usado apenas por profissionais. O mundo da internet é um ambiente que é uma grande praça, onde todo mundo está e podemos nos falar, nos relacionar e estabelecer contatos para a evangelização.”

DIÁLOGO E COLABORAÇÃO

Dom Odilo disse, também, estar acompanhando a situação política do País. Ele lembrou que a Constituição e as leis são para todos e, por isso, as instituições que são a estrutura sólida do Estado democrático de direito – como os poderes Diálogos de Fé com os internautas Flavio Rogério Lopes osaopaulo@uol.com.br Executivo, Legislativo e Judiciário – e as que representam a sociedade, devem ser firmes e respeitadas. “Respeitando a Constituição e as leis, nós vamos superar isso, pois neste tempo devemos superar também aquela polarização, que coloca o bem contra o mal, dizendo que o bem está todo de um lado e o mal está todo do outro. As ideologias que lutam na base do ódio, uns contra os outros, precisam parar, pois é só com diálogo e colaboração que nós vamos conseguir caminhar e melhorar o Brasil.”

ABERTURA DAS IGREJAS

Como de costume, Dom Odilo respondeu a perguntas diversas dos internautas que estavam acompanhando a live. Uma das questões foi a do Leandro do Santos, que questionou sobre a possibilidade do retorno das missas com a presença do povo, seguindo algumas restrições. “Neste caso, devemos estar atentos ao que as autoridades públicas dizem sobre a aglomeração de pessoas. Depende também dos diálogos locais entre representantes da Igreja e as autoridades. Todos nós desejamos o retorno desse momento de poder acolher o povo nas igrejas, com ou sem restrições. Que as igrejas possam abrir e as celebrações serem feitas, mas isso deve ocorrer apenas quando tivermos superado o risco maior de contágio.”

GRANDES DESAFIOS

Um internauta perguntou quais os maiores desafios do Cardeal, frente à Arquidiocese de São Paulo. Dom Odilo respondeu que um deles é estar presente em todos os lugares, porém sente que não está sozinho: “Deus habita esta cidade, somos suas testemunhas”. “Os desafios são muitos: com cerca de 7 milhões de habitantes, temos mais de 300 paróquias, numerosas comunidades religiosas e instituições da Igreja de todo o tipo: culturais, acadêmicas, de benefícios sociais e pastorais, que requerem acompanhamento. Claro, não estamos sozinhos, temos um grande time, os seis bispos auxiliares, muitos colaboradores, padres, religiosos, religiosas e leigos empenhados de muitas maneiras”, concluiu

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Igreja conectada

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27 de março de 2020

Para alguns padres, a possibilidade de transmitir celebrações e outros eventos religiosos via internet é uma novidade. De fato, basta ter um smartphone com acesso à internet para realizar uma transmissão. Contudo, são necessários alguns cuidados técnicos para que essas transmissões sejam bem sucedidas.

Por isso, o Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo e algumas agências católicas de comunicação divulgaram orientações técnicas para as transmissões.

  • Antes de iniciar a transmissão, verifique a bateria do celular e as condições da sua rede de wifi;
  • Coloque o celular em tripé e verifique antes se a imagem está enquadrada. Caso não tenha um tripé, apoie o celular em algo para a transmissão.
  • O enquadramento da imagem deve mostrar o altar de forma que permita enxergar o rosto e os gesto s do sacerdote. 
  • Para que possa ver a sua tela e controlala, faça as transmissões com a câmera frontal.
  • Evite todo e qualquer ruído externo ou próximo do local de transmissão.

(Com informações de Adora Comunicação)

OUTRAS DICAS

Para a captação de áudio, o ideal é o uso de um microfone conectado diretamente ao celular. Caso não seja possível, deixe o celular a uma distância que seja possível captar bem o áudio. No caso de haver sistema de som no ambiente, tente deixar o celular próximo de uma das caixas de som. Também não é recomendável que a transmissão seja feita de um ambiente onde haja muito eco e com pouca luminosidade ambiente. E, claro, faça sempre um teste prévio do som, captação da imagem e luminosidade.

Quanto as plataformas mais utilizadas para as transmissões de celebrações, as mais comuns são o Facebook, Instagram e Youtube. Todas essas plataformas são ao gratuitas. No entanto, é preciso estar atento a algumas observações.

Tanto o Facebook quanto o Instagram são redes sociais que possuem mais facilidade de acesso para quem já tem uma conta com um perfil em suas plataformas. A transmissão ao vivo via Instagram pode ter a duração máxima de uma hora, por isso, esteja atento ao horário.

Para as transmissões no Facebook ou no Youtube, recomenda-se que o celular esteja na posição horizontal, já a live no Instagram deve ser na posição vertical.

No caso do Youtube, basta divulgar o link com o endereço digital da transmissão que qualquer pessoa pode acessá-lo do computador, smarphone ou até smartv sem precisar ter uma conta pessoal na plataforma.

Porém, para realizar uma transmissão ao vivo por meio de um celular, é preciso que a conta do padre ou da paróquias na plataforma tenha no mínimo mil inscritos. O que nem sempre é possível.

Para solucionar essa dificuldade, a agência de Comunicação Parresia etem explicado às paróquias e agentes da Pastoral da Comunicação, que é possível fazer transmissões ao vivo pelo Youtube  a partir de uma webcam conectada a um computador de mesa ou notebook sem a limitação de número de inscritos. Porém somente quem tem conta no youtube (o que pode ser feito gratuitamente) e seguir o canal que relaaliza a transmissão, poderá assistir ao evento. Para isso, é preciso fazer uma solicitação ao youtube até 24 horas antes do evento para que seja liberado. As orientações passo a passo de como proceder estão disponíveis no blog da Parresia (https://blog.parresia.com/)

ENCONTROS INTERATIVOS

As plataformas citadas anteriormente permitam uma certa interatividade por meio de comentários e reações enviadas pelos fiéis. O recurso dos comentários é indicado para o envio de intenções de orações e preces. No caos do Instagram, existe a possibilidade e incluir uma pessoa que esteja em outros lugar para participar da transmissão. Porém, esse recurso é mais recomendado para momentos de oração, encontros catequéticos entre outros.

Para as reuniões de grupos de oração, partilhas ou encontros de catequese existem plataformas gratuitas para a realização de videoconferências, como Skype, Hangout e Zoom.

Já para o caso de conversas individuais para aconselhamentos ou direção espiritual, é possível utilizar os recursos de vídeo-chamada do Whatsapp, Facebook e Instagram.

ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS E PASTORAIS

Além da orientações técnicas, a Arquidiocese de São Paulo orientou os sacerdotes e ministros sobre alguns cuidados em relação á liturgia das celebrações de suas paróquias e comunidades:

  • O Padre deve celebrar sozinho, sem ministros, acólitos, leitores ou presença de fiéis;
  • O Missal Romano [livro litúrgico que contém o rito da missa) prevê normas para a celebração sem povo;
  • A celebração deve acontecer em um espaço fechado, sem a presença física de outras pessoas;
  • Para a transmissão pode haver um auxiliar, no máximo, dois;
  • A comunhão de quem auxilia na transmissão deve ser feira após o fim da transmissão;
  • A celebração deve ser divulgada com antecedência;
  • Cuidado para manter o ritmo e a frequência das celebrações, criando uma rotina;
  • As leituras sejam feitas pelo celebrante ou concelebrante;
  • As respostas das orações eucarísticas podem ser omitidas;
  • Se mais de um sacerdote ou diácono estiver presente, cuidado com a higienização dos microfones.

Para as celebrações da Semana Santa, que também acontecerão sem a presença de fiéis, o Cardeal Odilo Pedro Scherer enviou uma carta com orientações específicas, que pode ser acessada no portal www.arquisp.org.br

 

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Papa Francisco: ‘Precisamos respirar a verdade das histórias boas’

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24 de janeiro de 2020

Foi divulgada, nesta sexta-feira, 24, memória de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, a mensagem do Papa Francisco para o 54° Dia Mundial das Comunicações Sociais, cujo tema é “‘Para que possas contar e fixar na memória’ (Ex 10, 2). A vida faz-se história”.

Instituído por São Paulo VI em 1967, como fruto de uma indicação do Concílio Vaticano II, por meio do Decreto Inter Mirifica, o Dia Mundial das Comunicações Sociais é comemorado na data da Solenidade da Ascenção do Senhor, que, neste ano, será celebrada em 24 de maio.

O Santo Padre dedicou a mensagem deste ano ao tema da narração. Segundo ele, “para não nos perdermos, precisamos respirar a verdade das histórias boas: histórias que edifiquem, e não as que destroem. Histórias que ajudem a reencontrar as raízes e a força para prosseguirmos juntos”.

“Na confusão das vozes e mensagens que nos rodeiam, temos necessidade duma narração humana, que nos fale de nós mesmos e da beleza que nos habita; uma narração que saiba olhar o mundo e os acontecimentos com ternura, conte a nossa participação num tecido vivo, revele o entrançado dos fios pelos quais estamos ligados uns aos outros”, continuou o Pontífice.

Francisco conclui a mensagem com uma oração dirigida à Nossa Senhora, “a uma mulher que teceu a humanidade de Deus no seio e – diz o Evangelho – teceu conjuntamente tudo o que Lhe acontecia”.

“Ouvi as nossas histórias, guardai-as no vosso coração e fazei vossas também as histórias que ninguém quer escutar. Ensinai-nos a reconhecer o fio bom que guia a história. Olhai o cúmulo de nós em que se emaranhou a nossa vida, paralisando a nossa memória”, diz um trecho da oração.

(Com informações de Vatican News)

ACESSE:

Mensagem do Papa Francisco para o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais

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Papa Francisco: 'O verdadeiro comunicador se entrega, não se poupa'

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23 de setembro de 2019

Comunicar o amor com o corpo e alma, dando tudo de si, foram as palavras que o Papa Francisco dirigiu aos membros do Dicastério para a Comunicação, nesta segunda-feira, 23, em audiência realizada na Sala Regia, no Vaticano, na presença de inúmeros funcionários.

COMUNICAÇÃO CRISTÃ

“Comunica-se com a alma e com o corpo, comunica-se com a mente, com o coração, com as mãos; comunica-se com tudo. O verdadeiro comunicador se entrega, não se poupa. É verdade que a comunicação maior é o Amor, quando no amor se vê que há a plenitude da comunicação: amor a Deus e nosso.”, reforçou o Pontifice.

Todavia, o Papa advertiu que comunicar não é fazer propaganda. “Gostaria que a nossa comunicação fosse cristã” e não feita de proselitismo, afirmou, recordando o que dizia o Papa Emérito Bento XVI.

“Se quiserem comunicar uma verdade ‘mais ou menos’, mas sem se envolver, sem testemunhar com a própria vida, com a própria carne aquela verdade, parem, não o façam. Há sempre a assinatura do testemunho em cada coisa que fazemos. Testemunhas: cristãos quer dizer testemunhas. Mártires. Esta é a dimensão do martírio da nossa vocação: ser testemunhas”, acrescentou o Santo Padre.

COMUNIQUEM COM ALEGRIA

O Pontífice finalizou repetindo o uso de adjetivos e advérbios, em detrimento do substantivo – costume ao qual o Papa disse sentir “alergia”.

“O comunicador deve fazer entender o peso da realidade dos substantivos que refletem a realidade das pessoas. E esta é uma missão do comunicar: comunicar com a realidade, sem edulcorar com os adjetivos e os advérbios”, enfatizou o Pontífice, motivando os comunicadores a passarem “da cultura do adjetivo à teologia do substantivo” e a comunicarem o Evangelho com alegria.

INSTRUMENTOS DA VERDADE

Na saudação ao Santo Padre, em nome de todos os presentes, o Prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, agradeceu Francisco pelo encontro com os participantes da plenária.

Falando sobre o Dicastério, Ruffini recordou que o mesmo é “uma única grande comunidade ao redor do Papa” formada por cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos. “O que une todos é a vontade de levar a palavra do Papa ao mundo, de olhar os homens e as coisas com os olhos do Evangelho e torná-las visíveis através do rádio, web, jornal, redes sociais e de todos os instrumentos de difusão”, destacou.

O Prefeito salientou, ainda, que todos os dias se deparam com a dificuldade de estar à altura da tarefa que lhes foi confiada. “A distância entre o que somos e que gostaríamos de ser. Experimentamos a tristeza pelo que não conseguimos realizar. Mas também e sobretudo a beleza do ser, com as nossas imperfeições, os nossos erros, a nossa pequenez, testemunhas e instrumentos da verdade, que contamos através das nossas fotos, nossos vídeos, nossos artigos, nossas vozes”, concluiu.

O DICASTÉRIO

O Dicastério para a Comunicação foi criado em 27 de junho de 2015, ainda com o nome de Secretaria para a Comunicação, por meio de uma Carta Apostólica na forma de Motu Proprio, integrando os organismos da Cúria Romana que até então existiam: Pontifício Conselho das Comunicações Sociais; Sala de Imprensa da Santa Sé; Serviço Internet Vaticano; Rádio Vaticano; Centro Televisivo Vaticano; L’Osservatore Romano; Tipografia Vaticana; Serviço Fotográfico; Livraria Editora Vaticana.

A reformulação da comunicação vaticana aconteceu dentro do processo de reforma da Cúria Romana iniciado por Francisco. “O atual contexto comunicativo, caracterizado pela presença e pelo desenvolvimento das mídias digitais, pelos fatores da convergência e da interatividade, requer uma reformulação do sistema informativo da Santa Sé e uma reorganização que proceda decididamente rumo a uma integração e gestão unitária”, diz o Motu Proprio.

Ainda dentro do processo de reformulação da Cúria, em 23 de junho de 2018, o Santo Padre alterou o nome do organismo de Secretaria para Dicastério para a Comunicação.

(Colaborou Flávio Fogério Lopes)

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Presidente da CNBB se reúne com Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã

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25 de junho de 2019

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portela receberam na tarde desta segunda-feira, 24 de junho, representantes da direção do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac), o órgão responsável pela gestão da RedeVida de televisão.

O presidente da CNBB definiu o encontro com a direção da Rede Vida como um momento de alegria, amizade e esperança. “Nós damos grande importância às ações de qualificação, cooperação e fortalecimento da comunicação católica, fundamental para a sociedade brasileira. Nossa Igreja é depositária de uma grande tarefa missionária que é o anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Por isto, este encontro tem grande importância para nós porque abre caminhos”, disse.

Dom Walmor reforçou que a nova presidência tem entre seus compromissos dar novas respostas, encontrar forças e modos de prestar este serviço à Igreja no Brasil. Segundo ele, entre as grandes tarefas da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB está a de articular as tvs católicas para que “juntos – CNBB e tvs – possam cumprir a missão de anúncio do Evangelho pela força da comunicação”.

A irmã paulina Celeste Ghislandi, diretora executiva do Inbrac, reforçou que a RedeVida tem por missão evangelizar por meio da comunicação. “A acolhida de dom Walmor e dom Joel com carinho, abertura e muito senso eclesial é uma certeza para nós que estamos a serviço da evangelização, seguindo as orientações e diretrizes da Igreja no Brasil na sua ação evangelizadora”, disse.

Quem também saiu com esperanças da reunião foi o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portela. Ele reforçou que é preciso responder de modo novo a desafios novos. “O mundo está se transformando. E não dá prá se fazer presente no mundo se não for pelos instrumentos de comunicação dos quais as televisões e a RedeVida o são”, disse.

O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani Tempesta, membro do conselho diretor do Ibrac, comunicou que em nome da RedeVida o grupo cumprimentou a nova presidência da CNBB pela eleição e propôs que se tracem estratégias de comunicação junto com as emissoras para ver como pode comunicar mais e melhor para a Igreja. “A RedeVida tem uma presença no Brasil todo e traz o país todo para ser conhecido, trabalho reconhecido pela nova presidência da CNBB”, disse.

O arcebispo de Uberaba (MG), dom Paulo Mendes Peixoto, também membro do Conselho diretor do Inbrac, ressaltou que vê uma grande oportunidade nesta parceria. “O Ibrac tem discutido a necessidade de fortalecer esta ligação com a CNBB já que esta representa grande força da Igreja no Brasil. Nós temos agora as novas Diretrizes da CNBB. É hora de somar forças para que a orientação da CNBB chegue as comunidades”, reforçou.

Também participaram da reunião o jornalista João Monteiro de Barros Filho, o criador da TV RedeVida, seu filho Monteiro Neto e Antônia Mucciolo, membro do Conselho Diretor do Inbrac.

 Sobre a Rede Vida  – Com cobertura em canal aberto VHF e UHF, a RedeVida está presente em todas as capitais brasileiras e as 500 maiores cidades do Brasil, alcançando mais de 1.500 municípios. A RedeVida já está presente em mais de 300 destas localidades com canal digital. Possui distribuição de TV por assinatura do país e está disponível também através das antenas parabólicas, em sinal digital e analógico.

São 24 horas diárias de programação produzida em HD, tanto na sede e geradora em São José do Rio Preto no interior de São Paulo, como nos estúdios auxiliares na capital de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, além de produções independentes e matérias jornalísticas enviadas de diversas outras localidades do país e do mundo.

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53º Dia Mundial das Comunicações Sociais será comemorado em evento em SP

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14 de mai de 2019

Em 2 de junho, será celebrado o 53º Dia Mundial das Comunicações Sociais, data instituída pelo Concílio Vaticano II (Inter Mirifica, 1963) e celebrada em muitos países no Dia da Ascensão do Senhor.

Neste ano, o tema central da comemoração é “Somos membros uns dos outros: das comunidades de redes sociais à comunidade humana”.

Em sua mensagem para este Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa Francisco dá ênfase à importância das relações humanas em meio aos tempos virtuais.

A Arquidiocese, em parceria com a Congregação das Irmãs Paulinas, promoverá na quinta-feira, 23 de maio, das 19h30 às 21h30, o encontro “Do like ao encontro”, no Auditório Paulo Apóstolo, na Vila Mariana.

O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e Vigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação, refletirão sobre a mensagem de 2019 do Santo Padre. Irmã Helena Corazza, religiosa da Congregação das Filhas de São Paulo e doutora em Comunicação, falará da importância da comunicação nas redes sociais e nas comunidades, movimentos e pastorais.

A cantora Ziza Fernandes, além de ser a atração musical da noite, também fará uma partilha sobre sua experiência de missão nas redes sociais e nas comunidades.

O evento tem o apoio da Pastoral da Comunicação (Pascom), da gravadora Paulinas-COMEP, do Sepac e da revista Família Cristã e contará com a apresentação do Padre Luiz Claudio Braga, Assessor Eclesiástico da Pascom na Arquidiocese de São Paulo.

 O auditório Paulo Apóstolo fica na rua Dona Inácia Uchoa, 62, na Vila Mariana. As inscrições para o evento, que é gratuito, podem ser realizadas pelo telefone (11) 2125-3540 ou pelo e-mail sepac@paulinas.com.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa Paulinas

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‘Comunicar uma cultura de fidelidade a Igreja e doutrina social’

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02 de mai de 2019

Durante a coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 2, a segunda da 57º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP), o Arcebispo de Diamantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, Dom Darci José Nicioli, falou do documento de estudos que vem sendo preparado com a colaboração de colaboradores e professores de comunicação, sobre as novas demandas apresentadas no contexto da comunicação de inspiração católica.

Dom Darci explicou aos jornalistas que este documento "Orientações Pastorais para as mídias de inspiração católica" foi publicado em 2018, e que até a presente data, reflexões vem sendo realizadas         sobre as diretrizes detalhadas que os meios de comunicação católica necessitam em seus trabalhos.

O documento que será apresentado aos Bispos no plenário da assembleia, é resultado de uma ampla participação dos Padres, leigos, profissionais de Rádio e TV e imprensa, além da colaboração de professores de comunicação da PUC-MG, da Universidade Federal do Amapá e da Pastoral de Comunicação (Pascom) Nacional, que contou com a participação de todos os coordenadores regionais.

PREOCUPAÇÃO COM A VERDADE

O Arcebispo de Diamantina enfatizou que o documento é destinado: “As Dioceses, congregações religiosas, associações de fieis que mantém concessão pública de rádio difusão, profissionais, colaboradores, pesquisadores da área da ciência da religião, agentes de pastoral – especialmente os que atuam no âmbito da comunicação e pessoas que tomam iniciativa no ambiente digital”.

O Presidente da Comissão destacou que a intenção do material é auxiliar a comunicação da verdade, – evitando, qualquer possibilidade de uma comunicação que exclua. Assim, o centro da preocupação como Igreja, segundo ele, são as pregações que refletem eclesiologia, “O modo como seus promotores e produtores concebem em vivenciam o mistério da Igreja”.

“Comunicar uma cultura de fidelidade ao pensamento integral da Igreja, a doutrina social a partir das linhas do Concílio Vaticano II, evitando promover apenas uma visão particularizada de movimento, de grupos e de associações de fieis”, afirmou Dom Darci.

COMUNHÃO COM A IGREJA

As orientações desejam ir de acordo com o serviço pedido pelo conselho permanente, a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, em comunhão com todos os Bispos. Dom Darci expressou que deseja que a aprovação e publicação do documento seja um marco para a pastoral da comunicação e “nos faça cada vez mais um corpo evangelizador”, falou.

TODOS OS DETALHES DA ASSEMBLEIA

Diariamente, acompanhe os detalhes sobre a 57ª Assembleia Geral da CNBB no site do jornal O SÃO PAULO e nos noticiários da rádio 9 de Julho.

Com informações da CNBB

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O consumo de mídia em tempo de mercado digital

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10 de setembro de 2018

O I Congresso de Comunicação da Signis-Brasil, ocorrido em Porto Alegre (RS) entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, reuniu 70 profissionais de mídia em torno do tema “Consumo de mídia em tempo de mercado digital”. 

A Signis é um movimento eclesial leigo católico romano composto por profissionais dos meios de comunicação, incluindo imprensa, rádio, televisão, cinema, vídeo, educação de mídia, internet e novas tecnologias.

Citando o Papa Francisco, no painel de abertura, a presidente da Signis Mundial, Helen Osman, se disse encorajada a sair às periferias e lembrar que o coração do trabalho dos comunicadores católicos é a pessoa humana. 

Frei João Romanini, Presidente da Signis-Brasil, salientou a importância de um olhar humano e caridoso para a produção da informação. “É preciso descer ao andar de baixo”, disse o Frei, para enfatizar a necessidade de sentir na pele as necessidades dos mais pobres e marginalizados. 

Foram apresentados também casos analisados coletivamente, e, na última parte da programação, os participantes do congresso se dividiram nos seguintes grupos de interesse: Signis Jovem, Signis Rádio e Signis TV’s. 

 

CULTURA DE PAZ

Dom Devair Araújo da Fonseca, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal para Pastoral da Comunicação, participou do momento de abertura, em nome da Comissão de Comunicação da CNBB, e falou sobre a importância dos meios de comunicação para a Igreja. 

“O Concílio Vaticano II dedicou um documento sobre os meios de comunicação e, a partir de então, muitas iniciativas começaram. Uma delas é a mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações, publicada anualmente, que este ano tratou do tema das fake news”, disse Dom Devair. 

O Bispo comentou  o mal que as fake news podem causar, sobretudo no que se refere à construção de uma cultura de paz.  Salientou, ainda, que, somente com a promoção da verdade e da comunhão, a mídia católica pode construir tal cultura. 

Durante sua fala na mesa de abertura sobre “A Comunicação para uma Cultura de Paz”, Dom Devair citou textos e documentos da Igreja que ajudaram na reflexão sobre o tema. “A Igreja tem plena consciência da importância dos meios de comunicação, mas principalmente reconhece o papel dos comunicadores na promoção de uma cultura de paz. A esperança não pode estar distante daquilo que comunicamos. Nosso grande desafio é dizer a verdade e descobrir qual a melhor maneira de fazê-lo. A essência da transmissão da verdade é sempre o diálogo. Não podemos fazer uma comunicação a distância”, disse o Bispo.


 

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Signis Brasil realiza I Congresso de Comunicação em Porto Alegre

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31 de agosto de 2018

A divisão brasileira da Associação Católica Mundial para a Comunicação, Signis Brasil, promove nestes dias, o seu I Congresso de Comunicação, com o tema “Consumo de Mídia em tempo de mercado digital”. Iniciado nesta sexta-feira, 31, o evento segue até dia 2 de setembro, em Porto Alegre (RS).

Participa do congresso o bispo auxiliar de São Paulo (SP) e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Devair Araújo da Fonseca.

O tema “Consumo de Mídia em tempo de mercado digital” norteia a reflexão e o intercâmbio das experiências assertivas, de estratégias e práticas de inovação no âmbito das comunicações.

A Signis Brasil transmite o evento ao vivo pelo Facebook

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Comunicadores de todo o Brasil se reuniram na sede da Pastoral da Criança, em Curitiba (PR)

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17 de agosto de 2018

Um grupo de quase 50 comunicadores representando os 18 regionais da CNBB esteve reunido nos dias 15 e 16 em Curitiba (PR) para conhecer melhor programas da Pastoral da Criança. O “Museu da Vida”, o aplicativo “Visita Domiciliar” e, principalmente, o programa de ações em torno dos primeiros “1000 dias” foram apresentados e aprofundados nas palestras e diálogos entre os comunicadores e só responsáveis pela Pastoral da Criança. Houve momentos em que os participantes puderam participar de atividades interativas que proporcionaram experiências que ampliaram conhecimentos a respeito da gestação, saúde da mulher e da criança, parto e os dois primeiros anos de vida das crianças.

 

1000 dias

“A gente percebeu que a Igreja tem um papel muito importante na reconstrução da nossa sociedade”, disse Dr. Nelson Arns, coordenador internacional da Pastoral da Criança. “A gente percebe também a importância dos primeiros 1000 dias de vida, da concepção aos dois anos de idade, influindo no modo que ela vai ser, nas doenças que ela pode ter como adulto e também na sua forma de agir perante o mundo“, esclarece.

Dr Nelson disse ainda que o Prêmio Nobel de Economia do ano 2000, o norte-americano James Heckman, “fala que cada real investido na primeira infância, 7 reais são economizados em tratamento contra drogas,  em carceragem e alguns tipos de doença“. Ele também apresentou a razão para reunir os comunicadores da Igreja para o encontro em Curitiba: “É fundamental para essa comunicação, ter os jornalistas e os agentes da pastoral da comunicação junto com a Pastoral da Criança para a gente reconstruir esse tecido social e caminhar para o que Jesus pede para gente: que todas as crianças tenham vida e vida em abundância“.

 

A sede

A sede da Pastoral da Criança está localizada na região central da capital do Paraná, em um prédio de um antigo orfanato da prefeitura. O amplo espaço, rodeado de bela jardinagem e uma área de mata. O lugar não é apenas dos escritórios de administração, mas é todo adaptado para ser visitado, semanalmente, por grupos de crianças vindas de escolas públicas e privadas de toda a região de Curitiba. Logo na recepção, os participantes puderam conhecer a primeira parte do “Museu da Vida” que fica no prédio de uma antiga capela e onde hoje foram reproduzidos casebres das áreas pobres de Curitiba. Nesse espaço, as crianças podem brincar, ler, conhecer e perguntar a respeito das condições de vida da população.

Um primeiro pavilhão do conjunto de prédios encontra-se várias salas onde se pode conhecer a história da Pastoral e vida de sua fundadora, a sanitarista Zilda Arns, vítima de um terremoto em Porto Príncipe, no Haiti, em 12 de janeiro de 2010. Neste mesmo lugar pode-se percorrer um círculo informativo e interativo dos 1000 dias da vida da criança. Na primeira parte encontra-se informações sobre o período que vai da concepção ao parto. Na segunda, informações sobre o parto com séria advertência sobre o abuso na realização de cesarianas desnecessárias. Em seguida, na parte final do trajeto, encontram-se informações sobre alimentação e cuidados nos dois primeiros anos de vida das crianças.

 

O Encontro

Duas jornadas cheias nas quais os jornalistas puderam ouvir as informações sobre a Pastoral da Criança dadas tanto pelo coordenador, Dr. Nelson, como pelo Dr. Halin Girade que tratou da primeira infância e Eric Oliveira que fez uma exposição sobre sua tese de Doutorado sobre as Mídias Sociais do ponto de vista do usuário. Além disso, P. Rafael Vieira, assessor de Imprensa da CNBB, retomou, com os comunicadores, os passos dados no sentido de promover maior integração entre os profissionais e não profissionais que atuam no campo da comunicação nos regionais, nas dioceses e nos organismos da Conferência. Ele apresentou também um painel sobre os próximos passos a serem dados: participação na pesquisa e estudo sobre o documento “Orientações para as Mídias Católicas”; participação no XI Mutirão Brasileiro de Comunicação, em julho de 2019, em Goiânia (GO); colaboração na produção editorial na revista “Bote Fé”, das Edições CNBB e a cobertura jornalística da próxima Assembléia Geral, em Aparecida (SP).

Dr. Nelson Arns, no final, fez considerações importantes sobre o uso do aplicativo “Visita Domiciliar”, da Pastoral da Criança, que ganhou o prêmio Dom Luciano Mendes de Almeida na edição dos Prêmios de Comunicação da CNBB, este ano, durante o Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação. Entre as funcionalidades que facilitam a vida das líderes da Pastoral, ele mostrou a possibilidade de se abrir conversas em Chat para se resolver problemas pontuais no processo de acompanhamento das crianças.

 

(Fotos: Pastoral da Criança e Marcus Tulius)
 

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