Celebração Ecumênica marca os 500 anos da reforma protestante

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03 de mai de 2017

Nesta terça-feira, 2, às 18h, na Basílica do Santuário Nacional de Aparecida haverá a celebração ecumênica que recorda os 500 anos da reforma protestante.

Em entrevista ao portal Canção Nova Notícias, Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí - Volta Redonda ( RJ), e  presidente da Comissão Ecumênica, e de Diálogo Religioso da CNBB falou sobre a importância desta celebração.

“A partir do término do Concílio Ecumênico do Vaticano II a CNBB sempre primou para ter uma celebração deste cunho em todas as assembleias, inclusive com a participação de membros e representantes de outras igrejas”.

Segundo Dom Biasin neste ano terá um significado especial, pois em 2017 comemora-se os 500 anos da reforma protestante. “Nós como CNBB, nesta noite faremos a celebração comemorativa deste acontecimento que marcou toda a Igreja do Ocidente”, comentou.

Mas o bispo ressalta que não é uma celebração da divisão, mas sim celebrar aquilo que surgiu a partir da reforma. “Que foi um movimento que através de acontecimentos que se alternaram na história, teve pecado e graça, teve guerra e abraços”. E continuou: “Atualmente, sobretudo nesses últimos 50 anos, nós passamos do conflito à comunhão com muitas Igrejas”.

Dom Francisco também comentou sobre a viagem de outubro de 2016 do Papa Francisco em Lund, na Suécia, para comemorar junto com os irmãos luteranos os 500 anos da Reforma,  encabeçada por Martin Lutero, e  também os 50 anos de diálogo entre luteranos e católicos, iniciado em 1967.

Nas palavras de Dom Biasin, a reforma da Igreja perpassou não somente as igrejas evangélicas, mas também a Igreja Católica. “O próprio Papa Francisco é um reformador nestes últimos anos na nossa Igreja”.

Martin Lutero, segundo dom Biasin, quando pensou na reforma não pensou em retoques, ele propôs uma volta às origens da Igreja. “Hoje é possível reconhecer as Igrejas separadas como igrejas irmãs, percebendo suas diferentes contribuições e riquezas”, disse. Ao celebrar os 500 anos da Reforma Protestante, a Igreja Católica no Brasil quer ainda reabilitar a figura de Lutero, reconhecendo suas contribuições.

Ao recordar a viagem do Papa Francisco ao Cairo, no Egito, Dom Biasin comentou que o Pontífice junto com o Papa copto ortodoxo Tawadros II assinaram uma declaração conjunta reconhecendo o batismo das duas Igrejas.

Nesse sentido, a celebração Ecumênica, hoje às 18h, da qual participa o Primaz da Igreja Anglicana do Brasil, dom Francisco da Silva, é um passo importante. Simbolicamente, os bispos acenderão um círio pascal que aponta para a unidade entre as igrejas.

( Com informações da CNBB Nacional e Portal Canção Nova Notícias)

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Dom Devair Araújo da Fonseca fala sobre situação atual do País

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03 de mai de 2017

Entrevista concedida à Cidinha Fernandes, para o programa “Bom dia, povo de Deus”

Qual a posição da CNBB sobre essas manifestações populares no país?

Aqui estão reunidos os bispos de todo o Brasil, quer dizer, de Norte a Sul, nós temos os bispos aqui reunidos e isso nos dá uma visão muito ampla e muito concreta da realidade de cada região, de cada diocese e o que nosso povo está sofrendo a partir das situações econômicas, com tudo isso que está a nossa volta.

Então, primeira coisa é que nós não estamos isolados, existe uma visão bastante profunda desses acontecimentos. É claro que a situação atual do nosso país tem sido refletida em muitos momentos na nossa assembleia, diversas vezes foi lembrado o número, que mais de 14 milhões de pessoas desempregadas, isso é um número que assusta. Sem contar as transformações, as possibilidades de reforma, de mudança, que também estão sendo propostas, tudo isso tem sido motivo de preocupação e de grande reflexão, é claro que nós sabemos que mudanças, reformas são necessárias, mas os modelos apresentados é que, às vezes, não satisfazem as necessidades do povo, principalmente dos mais pobres.

A reflexão dos bispos vem nos ajudar a aprofundar o tema, não simplesmente dizer sim ou não, mas justamente aprofundar a reflexão para ver como essas mudanças podem beneficiar principalmente as pessoas mais pobres.

 

Normalmente as pessoas mais pobres são as que mais sofrem, as mais atingidas e menos ouvidas, se a gente não tem a Igreja para ser a voz delas, fica mais difícil não é mesmo?

Exatamente, porque a gente sabe que sempre que tem uma crise alguém paga a conta e geralmente quem paga a conta são aqueles que não podem ser ouvidos, aqueles que não podem ser escutados.

É nesse sentido que a Igreja se coloca sempre na defesa dessas pessoas, olhando com muita tranquilidade e com muita serenidade toda a situação, a Igreja não se opõe a esse ou aquele governo, a essa ou aquela situação, mas ela tem essa missão, essa tarefa, esse dever, de justamente falar a verdade sobre essa realidade, trazer a luz, para que o trabalho que vai ser feito, para que as mudanças na reforma, todo o trabalho que vai ser feito, seja feito de uma forma tranquila, sem prejudicar ainda mais os trabalhadores, que já são tão penalizados em tantas situações e de tantas formas.

 

Além dessa preocupação com o trabalhador, também há essa preocupação com a violência, com a falta de segurança pública, tanto nas regiões urbanas, quanto rurais, que certamente mereceram destaque nesse encontro. Outra coisa que gostaria que comentasse é a questão da violência, da insegurança da população e desses conflitos todos, que existem em todo o Brasil, nós vimos que, além de toda essa violência urbana, no domingo aconteceu mais um conflito entre índios e fazendeiros, resultando em vários índios feridos, tendo mãos decepadas, essa é uma preocupação muito grande da nossa Igreja que tem a pastoral indigenista acompanhando.

Sim, esses conflitos nunca acontecem de forma isolada, por isso que nós falamos de crise, de problemas econômicos, aí aparece uma série de eventos, acontecimentos, como se fosse um efeito cascata. Uma situação social degradante, ela impulsiona outra e assim por diante.

Esses conflitos já são antigos e não é por isso que nós temos que nos conformar com ele, então nós não podemos nos acomodar aos conflitos dizendo, sempre foi assim sempre será assim, mas justamente nos precisamos levantar a voz para dizer, então qual é o caminho a ser feito para interromper ou modificar esse comportamento. Essa é uma preocupação da Igreja sempre, os conflitos que acontecem na zona rural, eles tem uma dimensão, mas os conflitos que acontecem nos meios urbanos são da mesma natureza, são apenas separados por uma situação geográfica mas eles têm o mesmo efeito e sempre nisso sofrem aquelas pessoas que são menos amparadas.

A voz da Igreja se levanta nesse sentido de não só pedir o fim dos conflitos, mas que cheguemos realmente em uma forma de solucionar esses problemas, eles são antigos porque as vezes falta uma intervenção direta, uma ação direta, para resolver os problemas na sua raiz.

 

E o caminho para modificar essas situações seria no caso essa questão da gente se preocupar mais com a Iniciação à Vida Cristã? Recentemente, tivemos uma reforma do Ensino Fundamental que propõe excluir o Ensino Religioso, o que dizer nesse sentido a questão da Iniciação à Vida Cristã, a transmissão da fé, as novas gerações, será que estamos fazendo isso direito?

Com relação a este estudo, há 4 anos a CNBB lança um texto chamado ‘Pensando o Brasil’ que tem temáticas diversas, então neste estudo, foi feito uma apresentação bastante ampla, bastante aprofundada da situação educacional do nosso país, que também é muito diferente, se nós vamos ao Norte, Nordeste, ao Centro-Oeste, são situações que tem uma natureza das suas dificuldades, nós vamos ao Sul, uma outra natureza. Então, foi feito como que um apanhado dessa situação, mostrando que a Igreja está atenta a isso, não é porque nós temos escolas que realmente a escola está cumprindo o seu papel, muitas vezes nós temos a instituição, a escola, mas ela não cumpre seu papel de integração e se ela não cumpre esse papel de integração das pessoas na sociedade, certamente no futuro nós vamos colher os frutos negativos dessa ausência de integração, consequentemente a violência e tudo aquilo que a gente vê.

Uma coisa não está desligada da outra, a ausência de não fazer a integração das pessoas na sociedade, não levar a uma consciência, política clara dos acontecimentos muito ruins para o país, no presente e no futuro. Nós sabemos que aqueles países que se desenvolveram foram aqueles países que realmente investiram na educação, mas não só a escola, realmente uma forma de educação regra as pessoas dentro de uma sociedade.

 

A falta de educação gera uma intolerância generalizada né?

Claro, a ausência de uma educação não é só aprender a ler e escrever, mas de como esse cidadão tem uma consciência social, uma consciência política, como que ele se comporta na sociedade, como ele respeita o outro, as diferenças, então tudo isso faz parte de uma educação mais profunda. Educar não é só colocar na escola, mas é também dar condições pra que a pessoa desenvolva suas habilidades e junto com isso nós estamos trabalhando também o tema da iniciação cristã que é educação na fé, então hoje nós os bispos e acho que a Igreja como um todo, como levar as pessoas, os nossos católicos, os nossos cristãos, a uma iniciação na fé que gere um compromisso transformador, não é só dar a catequese, não é só ensinar algumas coisas.

O Papa Bento XVI quando esteve em Aparecida ele recordava, que não começa a se seguir Jesus Cristo porque se conhece uma doutrina mas porque se conhece uma pessoa, então fundamentalmente, a iniciação cristã, é a apresentação da pessoa de Jesus Cristo, para que realmente cada pessoa possa fazer a sua opção pessoal diante da verdade da fé. E esse é o trabalho que nós estamos fazendo e hoje teremos a votação do texto final e possivelmente posterior complicação.

 

Será que nós Igreja, estamos falando a linguagem do povo? O retiro do Dom Bernardo [Bernardo Bonowitz, abade do Mosteiro Trapista do Paraná] destacou algo nesse sentido?

Dom Bernardo fez uma pregação sobre Nossa Senhora, partindo de uma coisa muito profunda da própria experiência dele, ele não veio falar de uma doutrina de Nossa Senhora mas ele falou do encontro pessoal dele com Nossa Senhora e uma coisa que ele destacou bastante foi que não é possível entrar na vida cristã sem essa dimensão do contato, do conhecimento com Maria, justamente porque ela é aquela que nos apresenta o Salvador, Jesus Cristo.

Então essa forma de falar foi uma forma muito bonita mas ao mesmo tempo uma forma muito catequética, muito prática, não é simplesmente uma devoção, mas saber porque essa devoção a Maria faz a diferença no nosso conhecimento da fé. Ele foi muito feliz nas suas colocações, foram quatro colocações entre sábado e domingo pela manhã e nós sentimos isso, um apelo realmente a essa fé mariana que nos coloca dentro da realidade, recordando que aqui em Aparecida há 10 anos aconteceu a Conferência dos Bispos, com o Papa Bento e o Cardeal Bergolio também estava presente porque participava das sessões como secretário.

Então o Papa Bento e o Francisco também estiveram aqui como cardeal, e é uma coisa interessante porque se a gente faz a cobertura do documento Evangelli Gaudium a gente vê claramente os traços da Conferência de Aparecida, então para nós católicos é sempre importante essa referência mariana e perceber como Maria nos ajuda a iluminar e esclarecer a nossa fé.

 

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Ensino Religioso e a Reforma de Base Curricular Comum

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03 de mai de 2017

No Meeting Point (Ponto de Encontro) realizado durante a 55ª Assembleia Geral da CNBB na terça-feira, 2, Dom Julio Endi Akamine, arcebispo metropolitano de Sorocaba (SP) falou sobre o Ensino Religioso e a Reforma de Base Curricular Comum (BNCC).

“No Brasil temos 49 milhões de estudantes matriculados na educação básica, mais de 8 milhões no Ensino Superior e mais de 186 mil escolas. A Base Nacional Curricular Comum é um conjunto de orientações que deverá orientar a elaboração dos currículos das escolas, a base nacional não é um currículo mas ajuda e orienta a elaboração, a revisão destes currículos, além disso, ela serve também para a avaliação do aprendizado dos estudantes, serve também para a formação dos professores e também para a elaboração de políticas educacionais”, explicou Dom Julio.

Ele recordou também que “esse documento contém as competências gerais que os alunos devem desenvolver em todas as áreas do conhecimento, são 4 áreas de conhecimento: linguagem, ciências humanas, matemática e ciências da natureza. Ele baliza aquilo que os estudantes devem conhecer, aprender, em cada ano da escola em que eles estão matriculados, isso então dá um parâmetro também para poder revisar o aprendizado e acompanhar os estudantes”.

 

Qual é a finalidade?

Sobre a finalidade da BNCC, o Arcebispo salientou que ela deve dar indicações claras do que os alunos devem e tem direito de aprender, indicar com precisão as competências que os alunos devem desenvolver e os conteúdos essenciais para cada etapa da educação, além de promover uma maior colaboração entre os municípios, os estados e a federação na educação.

“A finalidade mais importante da Base Nacional Comum Curricular é de que ela é um instrumento importante para superação das desigualdades sociais. Infelizmente, a situação atual da educação é aquela de reproduzir ainda as desigualdades sociais, as bases nacionais curriculares são um instrumento importante para a gente caminhar para essa superação das desigualdades sociais”, disse.

 

Ensino Religioso

Durante a entrevista, Dom Julio falou também sobre o Ensino Religioso nas escolas. “É importante a gente ter clareza, se trata não de Catequese, mas de Ensino Religioso no ambiente escolar, na educação. Nós não colocamos em discussão se deve haver ou não Ensino Religioso nas escolas públicas, pois a própria constituição estabelece expressamente que ela existe, deve existir na escola, a grande discussão, dificuldade maior, o desafio, está em a gente poder definir se o Ensino Religioso nas escolas públicas brasileiras deve ser confessional ou não.”

O Arcebispo falou ainda que “a Base Nacional compreende todo o ensino, até o segundo grau e o ensino médio. É lógico que uma base comum é necessária, mesmo que os estudantes possam fazer algumas escolhas, isso não significa dizer que ele vai escolher como se ele estivesse no supermercado e quisesse escolher aquilo que ele bem entende e quer, não, tem que ter uma base, exatamente esses são os parâmetros para todo o Brasil, para esse país de dimensões continentais e de um número muito grande de estudantes, vai haver uma base comum e isso vai ser comum para todo o País.”

 

O Estado Laico

Sobre o Estado Laico, Dom Julio explicou que ele, de fato, “não é o estado ateu, mas um estado aberto a todas as expressões religiosas e que reconhece que, na formação da cultura brasileira, está presente o Cristianismo. É importante que tenhamos uma definição correta sobre o que é laicidade do Estado, para que não se crie mais problemas para a própria educação”.

 

Há professores preparados?

Ao ser perguntado sobre a formação dos professores para aplicar a disciplina de Ensino Religioso, Dom Julio disse que esse é o outro desafio. “Não dá para fazer Ensino Religioso sem professores preparados, eu vejo dois grandes desafios, primeiramente a questão do próprio Ensino Religioso, o que a gente entende por Ensino Religioso, muitos entendem o Ensino Religioso como mera informação religiosa. Eu acho que isso é bom, não é errado a gente dar informações sobre as diversas tradições religiosas, dar conhecimento daquilo que são as diferenças e as diversas tradições religiosas, é importante que os alunos tenham contato com outras tradições religiosas, suas crenças, seus ritos, sua organização, mas isto não é Ensino Religioso”.

O Ensino Religioso não é simplesmente informação, a educação religiosa é muito mais do que isso. “Ela chega de fato àquilo que nós chamamos de fé e eu acho que isso não é ruim para a escola. Escola não é um lugar em que as diversas tradições possam se encontram e dialogar, não deve ser somente um lugar de embate, de disputa, de guerra, pode haver as vezes uma polemica ou outra, mas a atitude principal deve ser aquela do encontro e do diálogo, para isso também precisamos preparar professores que tenham identidade religiosa e ao mesmo tempo tenham grande abertura ao diálogo, o fato de termos convicções religiosas e não abdicar delas. Não significa dizer que nós vamos criar a guerra santa dentro das escolas, muito pelo contrário, é a partir da identidade que a gente consegue se abrir para o diferente e dialogar com o outro, sem exigir que o outro também abdique das suas convicções religiosas, esse é um grande desafio sim, a formação de professores do Ensino Religioso”, disse Dom Julio.

 

 (Com informações do site A12.com)

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'Este momento é histórico'

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02 de mai de 2017

Em entrevista à tv Aparecida, transmitida pelo site A12, Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) falou sobre as manifestações que acontecem hoje em todo o Brasil.

“A Igreja vê com muito bons olhos, sobretudo, porque este é o momento da democracia participativa, que é diferente da democracia representativa e as duas devem convergir. Na democracia representativa, os representantes do povo vão conduzindo as decisões e aprovando projeto e leis, governando o país, mas chega um determinado momento que esse povo deseja participar e não só deseja, mas precisa participar”, afirmou o Bispo.

Ele disse ainda que “este momento é histórico porque eu acho que nunca houve no país uma convergência tão grande contra aquelas decisões que estão sendo tomadas pelo Poder Executivo e Poder Legislativo do Brasil, com relação a Reforma da Previdência, com relação a Reforma Trabalhista e com relação também a PEC do teto que já passou e tantas outras, a da terceirização”.

Então há uma convergência muito grande, é sábio o governo, são sábios os representantes do povo, que sabem escutar o povo, para que através dessas manifestações os governos e também todos os representantes do povo, possam redirecionar os seus projetos para atender realmente as necessidades do povo brasileiro.

Logo no fim da Celebração Eucarística que aconteceu às 7h30, em Aparecida (SP), Dom Sergio da Rocha, presidente da CNBB, respondeu à duas perguntas sobre a mensagem dos bispos aos trabalhadores. Confira a entrevista.

  • Nós corremos sérios riscos de perder direitos adquiridos com muita luta?

Sim, nós já perdemos como povo brasileiro várias coisas, agora, o que está sendo discutido e alguns passos já foram dados para a aprovação, é gravíssimo! Está chamada equivocadamente modernização das leis trabalhistas, da CLT, na verdade deixam desamparados alguns trabalhadores e nós sabemos que aqui no Brasil uma boa parte, não todos, mas uma boa parte dos empresários que geram empregos, são extremamente gananciosos, então nós corremos o risco de em nome de uma flexibilização das leis trabalhistas, desamparar a parte mais fraca da relação capital, trabalho e isso é muito ruim.

Então, frequentemente se passa essa ideia de abrir possibilidade de novos trabalhos, eu acho que de fato poderemos ter isso como resultado e isso é muito bom, mas o ideal é buscar gerar novos postos de trabalho, sem perdas de direito e da proteção do trabalhador, porque o trabalhador é sempre a parte mais frágil, mais fraca da relação capital, trabalho.

A Igreja ela define, determina fortemente, inclusive desde encíclicas muito antigas, mas por exemplo, de João Paulo II, Laborem Exercens, a prioridade da pessoa sobre o capital, então nós precisamos olhar primeiro a pessoa e colocar o capital a serviço da pessoa. De fato, há possibilidade de perdas muito grandes, mas também com relação a previdência, a previdência é a proteção de todas as pessoas, digamos assim, no entardecer da vida. Na hora que os trabalhadores estão chegando no momento que precisa de ter benefícios por ter colaborado tanto durante toda uma vida para o desenvolvimento do Brasil, esses direitos são diminuídos, esses direitos são cortados, isso não é justo.

É preciso que se tome a decisão corajosa como ação governamental, como o apoio do legislativo e do judiciário, por exemplo, da cobrança das taxas, dos impostos que são devidos neste campo de grandes empresas. Há uma lista já publicada de grandes empresas, que devem não milhões, mas bilhões, então é necessário de fato refocar, relocalizar a reforma da previdência.

É bom a gente destacar aqui a Reforma da Previdência é necessária, ela precisa ser feita, mas não está Reforma da Previdência, porque está reforma corta exatamente na parte mais fragilizada que é a parte dos trabalhadores. Então nós temos que encontrar um outro caminho.

  • As pessoas precisam ir para as ruas hoje?

Precisam ir para as ruas, eu vou dizer para você e digo para todos que nos assistem, não há outro caminho, não há, ou a população manifesta o seu desejo, ou o povo brasileiro, homens, mulheres, jovens, envolvam também os adolescentes para ir aprendendo a ser cidadãos participativos. Isso é muito cativo, precisa manifestar que não está satisfeito com essa direção que está sendo tomada, com a esperança de um Brasil melhor.

 

Com informações do site A12.com

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Precisamos da força da Eucaristia e do discernimento

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28 de abril de 2017

Todos os dias, às 7h30, os bispos reunidos na Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), celebram a missa com a liturgia do dia antes de dar continuidade à pauta diária. Nesta sexta-feira, 28, o presidente da celebração foi Dom Luiz Soares Vieira, bispo emérito da Arquidiocese de Manaus (AM).

Na homilia, Dom Luiz afirmou que a Celebração Eucarística é um momento importante para buscar forças na missão evangelizadora da Igreja. “Nunca podemos sair de uma Celebração Eucarística do mesmo tamanho que entramos, especialmente em relação a evangelização da sociedade. Esses são instantes complicados em que precisamos, especialmente os bispos, das forças da Eucaristia e do discernimento.”

Comentando a segunda leitura da liturgia, um trecho do livro dos Atos dos Apóstolos, Dom Luiz falou sobre o mestre Gamaliel. “É o exemplo de Gamaliel, um homem esclarecido que evitou medidas descabidas propostas por vários membros do Sinédrio. Cuidado para não vos pordes em lutas contra Deus, precisamos de muita luz divina e de muita sabedoria para tomar decisões.”

E o Bispo, que todos os domingos, após as missas que presidia na Catedral de Manaus, permanecia ali por mais de uma hora atendendo ao povo que formava uma fila para falar com ele individualmente, lembrou ainda da figura literária de Dom Quixote.

“A tentação é fazer como Dom Quixote, investir contra moinhos indefesos, como se fossem inimigos, guerreiros. Podemos mergulhar em assuntos mínimos e desleixar urgências maiores, podemos mergulhar em soluções imediatistas e esquecer o futuro que abre situações incrivelmente preocupantes para a vida cristã. Em momentos como o atual, a experiência de pessoas que viveram longos anos, ajuda a minimizar o banal, e a maximizar o importante e pode ajudar na condução da Igreja”, afirmou Dom Luiz.

E ele falou ainda sobre o papel importante que exercem os bispos eméritos na Igreja. “Somos mais de 170 bispos eméritos do Brasil, que entregamos os governos de nossas dioceses, após anos e anos de serviços dedicados. Vivemos agora uma fase da vida que nos traz serenidade e nos oferece ocasião para outros serviços na Igreja.”

Papa no Egito

Dom Luiz recordou a visita do Papa Francisco no Egito e pediu a todos que rezassem por ele. “Nesse momento, vamos rezar pelo nosso Papa Francisco, que está viajando para o Egito, onde os cristãos foram assassinados por serem cristãos. Ele vai levar a força da Igreja Católica a todos Coptas que são cristãos como nós, que comungam a nossa fé. ‘Mãezinha’, protegei o nosso Papa, fazei com que essa missão seja realmente um reforço na fé daqueles cristãos que vivem situações extremas.”

Acerca da visita do Papa no Egito, Dom Edgar Madi, bispo da comunidade maronita no Brasil, disse em entrevista à rádio Vaticano que “o povo cristão que vive na terra do Oriente Médio está sofrendo só por causa do selo do Batismo que recebeu. O Papa tem preocupação por este povo e a viagem não vai ter repercussão só no Egito, mas no Oriente Médio todo. O Papa hoje não pode ir ao Iraque, mas está lá; não pode ir à Jordânia, mas esta visita é como se ele estivesse lá; não tem possibilidade de ir à Síria, mas é como se estivesse na Síria... No Líbano também... onde há presença palestina... ele foi à Terra Santa... Esta visita abraça todos os cristãos do Oriente Médio”.

 

Colaborou Larissa Freitas

 

(Com informações dos sites A12.com e Rádio Vaticano.)

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Dom Bernardo Bonowitz pregará retiro para bispos em Aparecida

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09 de agosto de 2017

No sábado, 29, os bispos reunidos na 55ª Assembleia Geral da CNBB realizarão seu retiro que conclui-se no domingo, 30. No domingo, às 20h, os bispos farão também uma peregrinação ao Santuário de Aparecida, por ocasião do Ano Nacional Mariano.

O pregador convidado para orientar o retiro dos bispos é Dom Bernardo Bonowitz, monge trapista, que é Abade do Mosteiro de Nossa Senhora do Novo Mundo, em Campo do Tenente, Paraná.

Nascido em Nova York, nos Estados Unidos da América, Bonowitz é de origem judaica, e se converteu ao Catolicismo na juventude. Aos 24 anos, ingressou na Ordem dos Cistercienses da Estrita Observância (Trapistas), logo após formar-se em Línguas Clássicas pela Universidade de Columbia.

Mestre em Teologia pela Weston Jesuit School of Theology em Massachusetts, Dom Bernardo tem vários livros publicados no Brasil, entre eles “A Alegria que vem da Trapa”, “Senhor abri os meus lábios” e “Os místicos cistercienses do século XII”.

“Como então permanecer fiel a Jesus, como manter viva a chama de esperança e de amor? Como passar o tempo a nós dado neste mundo dizendo: ‘Vinde, Senhor Jesus?’ Ficai atentos e orai a todo momento para poderdes ficar em pé diante do Filho de homem. Viver em atenção e oração. Sempre. O dia do Senhor pode cair como uma armadilha. Também pode cair como uma... luva. Tudo depende do formato que estamos dando, durante estes poucos anos que temos na terra, ao nosso coração”.

Trecho da Homilia publicada no livro “Eu vou para o Pai”, de Dom Bernardo Bonowitz, pela Editora Vozes.

(Com informações dos sites Diálogos Exemplares e Mosteiro Trapista)

 

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Assuntos: bispos eméritos e celebração da Palavra

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28 de abril de 2017

A realidade dos bispos eméritos será um dos assuntos a ser tratado nesta sexta-feira, 28, na 55ª Assembleia Geral da CNBB, no Santuário Nacional de Aparecida (SP).

Esses bispos são os que completaram 75 anos, idade limite para exercer o ministério episcopal, e apresentaram seu pedido de renúncia ao Papa. Com o pedido aceito, eles tornam se eméritos. Ao todo, no Brasil, são 173 bispos eméritos do conjunto de 491 bispos. 51 bispos eméritos participam da 55ª Assembleia Geral.

Mesmo eméritos, eles continuam sendo bispos, uma vez que receberam a ordenação episcopal, mas já não têm propriamente um ofício para exercer, como o comando de uma diocese. Isso, porém, não significa que eles não são mais ativos.

Outro assunto a ser aprofundado nesta sexta-feira é um roteiro, organizado por uma comissão especial, que orientará a Celebração da Palavra de Deus nas comunidades onde não há presença frequente de um padre. Caso de comunidades mais remotas, onde leigos/as assumem o desafio de manter a experiência oração comunitária.

Além destes temas, debates da Comissão para a Amazônia e assuntos de liturgia também estão previstos na programação. Outro destaque é que na coletiva de imprensa das 15h, será tratada a mensagem que os bispos enviaram aos trabalhadores brasileiros, por ocasião do 1º de Maio.

(Com informações da CNBB)

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Mensagem da CNBB aos trabalhadores (as) do Brasil

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28 de abril de 2017


Reproduzimos a seguir a íntegra da mensagem dos bipos reunidos em Aparecida (SP), direcionado ao povo brasileiro por ocasião do Dia Mundial do Trabalhador, a ser celebrado na segunda-feira, dia 1º de maio. A mensagem será repercutida na coletiva de imprensa das 15h, desta sexta-feira, dia 28.
 

“Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho” (Jo 5,17)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunida, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida – SP, em sua 55ª Assembleia Geral Ordinária, se une aos trabalhadores e às trabalhadoras, da cidade e do campo, por ocasião do dia 1º de maio. Brota do nosso coração de pastores um grito de solidariedade em defesa de seus direitos, particularmente dos 13 milhões de desempregados.

O trabalho é fundamental para a dignidade da pessoa, constitui uma dimensão da existência humana sobre a terra. Pelo trabalho, a pessoa participa da obra da criação, contribui para a construção de uma sociedade justa, tornando-se, assim, semelhante a Deus que trabalha sempre. O trabalhador não é mercadoria, por isso, não pode ser coisificado. Ele é sujeito e tem direito à justa remuneração, que não se mede apenas pelo custo da força de trabalho, mas também pelo direito à qualidade de vida digna.

Ao longo da nossa história, as lutas dos trabalhadores e trabalhadoras pela conquista de direitos contribuíram para a construção de uma nação com ideais republicanos e democráticos. O dia do trabalhador e da trabalhadora é celebrado, neste ano de 2017, em meio a um ataque sistemático e ostensivo aos direitos conquistados, precarizando as condições de vida, enfraquecendo o Estado e absolutizando o Mercado. Diante disso, dizemos não ao “conceito economicista da sociedade, que procura o lucro egoísta, fora dos parâmetros da justiça social” (Papa Francisco, Audiência Geral, 1º. de maio de 2013).

Nessa lógica perversa do mercado, os Poderes Executivo e Legislativo reduzem o dever do Estado de mediar a relação entre capital e trabalho, e de garantir a proteção social. Exemplos disso são os Projetos de Lei 4302/98 (Lei das Terceirizações) e 6787/16 (Reforma Trabalhista), bem como a Proposta de Emenda à Constituição 287/16 (Reforma da Previdência). É inaceitável que decisões de tamanha incidência na vida das pessoas e que retiram direitos já conquistados, sejam aprovadas no Congresso Nacional, sem um amplo diálogo com a sociedade.

Irmãos e irmãs, trabalhadores e trabalhadoras, diante da precarização, flexibilização das leis do trabalho e demais perdas oriundas das “reformas”, nossa palavra é de esperança e de fé: nenhum trabalhador sem direitos! Juntamente com a Terra e o Teto, o Trabalho é um direito sagrado, pelo qual vale a pena lutar (Cf. Papa Francisco, Discurso aos Movimentos Populares, 9 de julho de 2015).

Encorajamos a organização democrática e mobilizações pacíficas, em defesa da dignidade e dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras, com especial atenção aos mais pobres.

Por intercessão de São José Operário, invocamos a benção de Deus para cada trabalhador e trabalhadora e suas famílias.

Aparecida, 27 de abril de 2017.

 

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Conversão pastoral para inserir novos cristãos

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29 de abril de 2017

Dando continuidade aos trabalhos da 55ª Assembleia Geral da CNBB, na tarde desta quinta-feira, 27, aconteceu a segunda coletiva de imprensa no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional de Aparecida.

Participaram da entrevista o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Joel Portela Amado; o arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), Dom João Justino de Medeiros; e o bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), Dom Leomar Brutolin. Os bispos abordaram os temas da iniciação à vida cristã, os dez anos da Conferência de Aparecida e o Pensando o Brasil: Educação.

Sobre o tema central da iniciação à vida cristã, Dom Leomar Brutolin afirmou que este reúne uma preocupação de todo o episcopado, e a escolha da temática também recuperou algumas preocupações do Documento de Aparecida, e também do Evangelli Gaudium, que é o resultado do Sínodo sobre a Evangelização.

E no fundo da questão em debate está a transmissão da fé às novas gerações, e a grande preocupação de formar discípulos, e não só pessoas que conheçam a fé. “Na prática, como está a Catequese, por exemplo, em todo o Brasil? As grandes preocupações muito concretas, desde a preparação para o Batismo, a 1º Comunhão e Crisma?”, questionou o bispo, relatando a problemática da realidade em que muitas crianças e jovens após a Catequese não se vinculam à comunidade, “não se formam discípulos”, pontuou. Para mudar essa realidade é preciso avaliar e analisar qual caminho deve ser retomado.  

Dom Leomar ainda comentou que foi constado que muitas paróquias e dioceses no Brasil já conhecem a prática da iniciação à vida cristã, incluindo não apenas a preparação para os sacramentos, mas toda a forma do discipulado em comunidades. Mas muitas paróquias e dioceses ainda não chegaram nesse ponto, e por isso o texto visa uma retomada dessa caminhada.

Dividido em três capítulos, o texto de estudo retoma a necessidade de formação do clero, dos catequistas e das comunidades e é direcionado de forma especial aos catequistas, e é feito em uma linguagem acessível, em vista de uma mudança de prática e renovação paroquial. Dom Leomar alertou: “o tema desta assembleia não é sobre uma reforma da catequese, mas é na verdade uma conversão pastoral de toda a comunidade, para acolher, inserir e comprometer os novos cristãos”, comentou.

10 anos da Conferência de Aparecida

Dom Joel Portela Amado falou sobre a Conferência do Episcopado Latino Americano e Caribenho (Conferência de Aparecida), que aconteceu na cidade de Aparecida (SP) de 13 a 30 de maio de 2007 e contou com a presença do Papa Bento XVI, e a participação de mais de cem bispos de conferências da América Latina e do Caribe. Para o bispo, a reflexão sobre iniciação à vida cristã já é uma das indicações da Conferência de Aparecida. “Aparecida não mostra uma Igreja preocupada consigo mesma, mas em cumprir sua missão”.

A Conferência de Aparecida dá continuidade, segundo o bispo, a outras conferências. Porém, percebe que a iniciação à vida cristã não é mais a mesma, portanto, é preciso discutir novas formas de fazê-la. “Aparecida propõe recomeçar a partir de Jesus Cristo”, disse o bispo, explicando que não se trata de partir do pressuposto de que as pessoas já conhecem Jesus, mas apresentando-o.

Projeto Pensando o Brasil: Educação

O terceiro e último assunto da coletiva desta quinta-feira foi o projeto “ Pensando o Brasil: Educação”, apresentado por Dom João Justino de Medeiros. Essa é a quarta edição do projeto. A primeira foi “Desafios das eleições 2014”; a segunda, “A desigualdade social no Brasil”; e a terceira, “Crises e superações”.

O projeto apresenta o cenário da educação no Brasil, em seus aspectos quantitativos (acesso e permanência) e qualitativos (a melhoria da aprendizagem) e propõe caminhos para superar os principais desafios que levanta: políticas públicas, orçamento para educação, gestão escolar e educação como compromisso de todos. O projeto levanta ainda as pistas de ação.

Segundo Dom Justino, o trabalho foi feito a partir de uma comissão, ouvindo os bispos e o que se fala nas reuniões. O bispo explicou que a educação deve considerar todas as dimensões da pessoa humana, de forma que é preciso uma educação integral, que não se confunde com educação em tempo integral.

Ao falar da sociedade da informação e os meios de comunicação, Dom João Justino considerou que quem trabalha com a comunicação também tem o seu papel e este está profundamente ligado à educação. “Acredito que os meios de comunicação são, junto à família e à escola, uma terceira parceria fundamental para a educação”.

A transmissão ao vivo da Coletiva de Impressa sobre a 55ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil foi realizada numa parceria entre o Portal A12 e a CNBB.

(Com informações do Portal A12)

 

 

 

 

 

 

 

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Expectativas e percepções de Bispos, sobre a Assembleia Geral

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27 de abril de 2017

Arquivo/CNBB

Com o início da Assembleia Geral, 26, bispos passaram a manifestar-se sobre o evento, expondo suas expectativas e percepções a seus fiéis, de modo que todos estejam próximos e situados do que ocorrerá nesses 10 dias de trabalhos e reflexões.

Mons. Bruno Elizeu Versari, nomeado bispo coadjutor de Campo Mourão (PR), transmitiu aos meios da Arquidiocese de Maringá que vê “os bispos empenhados e dedicados a construir uma Igreja cada vez mais voltada à realidade do povo. Uma assembleia em que os bispos querem viver e estar em sintonia com a realidade das comunidades”.

"Esperamos que a Assembleia seja um momento forte de escuta do que Nosso Senhor tem a dizer a Igreja. Por isso, precisamos estar atentos àquilo que o Evangelho pede de todos nós. Os bispos reunidos em assembleia buscam juntos construir indicações para responder aos desafios da evangelização hoje”, declarou Dom Jaime Spengler, Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, por meio da comunicação de sua Arquidiocese.

Já, Dom Severino Clasen, Bispo de Caçador (SC), pediu que o povo rezasse pelos bispos reunidos, para que aproveitem bem as discussões. “Peço orações para que a partir de nossas reflexões sobre a Iniciação à Vida Cristã e sobre a Palavra de Deus possamos perceber como estamos preparando nossos fieis, animando e dinamizando os cultos em nossas comunidades. Nossa preocupação é que o povo seja bem assistido também nos momentos celebrativos da comunidade de fé”. Suas palavras foram transmitidas pela Pastoral da Comunicação da Diocese de Caçador

A 55ª Assembleia Geral da CNBB acontece até o dia 5 de maio, no Santuário de Aparecida.

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