FCMS recebe encontro de médicos católicos e de profissionais leigos católicos
Em 28 de outubro, a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da PUC-SP recebeu o 5º Encontro de Profissionais Leigos Católicos e o 1º Encontro de Médicos Católicos da Arquidiocese de Sorocaba. O evento foi promovido pelo Conselho de Leigos da Arquidiocese de Sorocaba, cujo objetivo é a revitalização dos leigos dentro de sua área de atuação profissional, “formando células cristãs que valorizem e encorajem o católico a testemunhar o Reino de Deus em seu ambiente de trabalho”.
O encontro contou com a presença de Henrique Prata, presidente do Hospital de Câncer de Barretos; Dom Julio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba; Padre Flávio Miguel Júnior, reitor do Santuário São Judas Tadeu e presidente da Santa Casa de Sorocaba; Fernando Antônio de Almeida, vice-reitor da PUC-SP; Luiz Ferraz de Sampaio Neto, diretor da FCMS; Godofredo Campos Borges, diretor-adjunto da FCMS; além de presbíteros da Arquidiocese de Sorocaba e leigos.
A reunião teve início às 8 horas, com recepção e café de boas-vindas, e seguiu até às 13 horas, com a celebração da Santa Missa. Henrique Prata ministrou palestra sobre suas experiências de fé frente ao Hospital de Câncer de Barretos, o qual ele mesmo intitula “hospital do amor”. “A Igreja Católica, juntamente aos seus clérigos e leigos, tem a missão de transformar a palavra em ação, ou seja, de testemunhar o Evangelho no dia a dia e colocar seus ensinamentos em prática”, declarou Henrique.
Já Dom Julio recordou: “Estamos no contexto da celebração do ano do laicato, que será em 2018. O laicato é constituído por cristãos leigos, organizados e associados. Sabemos que o bem, quando feito de modo organizado, é mais eficaz e duradouro. Esse é o sentido deste encontro. Para Luiz Ferraz de Sampaio Neto, a fé tem papel fundamental no processo de cura. “Quando o profissional de saúde professa sua fé e coloca isso na relação com o paciente, a consulta médica ganha um novo significado. Ela deixa de ser um procedimento meramente técnico e tem um sentido mais amplo”, observou. “O paciente sente isso: existe um interesse real, por parte do médico, em querer ajudar. Isso impacta positivamente no tratamento e, por consequência, no processo de cura", enfatizou.