O Rogério não me disse seu sobrenoma. Ele é de São João da Boa Vista (SP) e me vem com o seguinte questionamento: “Padre, eu vivo em família com minha mulher, meu filho e meus enteados há três anos e somos felizes. Será que eu posso comungar? Disseram-me que não, porque não somos casados, e por isso vivo em pecado. Eu discordo, Padre, porque nos amamos e vivemos muito bem. Pecado maior é eu ir à missa em busca de Jesus e não poder recebê-lo. Que sentido tem a missa, então?”

Rogério, você falou em comungar, se defendeu dizendo que você e sua mulher se amam e que é importante comungar, porque sem comunhão de nada adianta a ir à missa. E foi por aí afora, buscando desculpas para  sua união ilegítima. Você reparou que, em nenhum momento, disse que quer se casar na Igreja, quer regularizar sua situação diante de Deus, quer formar uma família com sua mulher, quer ser um pai cristão para seus enteados e seu filho? Vamos acertar essa situação, meu caro. Ou será que você já era casado, separou da mulher e vive com outra? Ou será que você era solteiro e se juntou com uma mulher que já era casada e tinha filhos?

Rogério, não invente desculpas, não tente limpar sua barra diante de Deus. Se você é um homem de fé, e eu acho que é, busque o seu pároco e abra seu coração com ele. Tenho certeza que ele irá orientar você corretamente. Faça as coisas direitinho, viu. Quando a gente é fiel à vontade de Deus, a resposta dele é maravilhosa. Não faltarão bênçãos na sua vida. Um abraço, meu irmão.