Sínodo Arquidiocesano

A primeira sessão da assembleia sinodal arquidiocesana de São Paulo

A assembleia sinodal arquidiocesana, com cerca de 400 membros convocados está suspensa por tempo indeterminado por causa da pandemia do novo coronavírus.
Quando acontecer, a primeira sessão da assembleia arquidiocesana acolherá os trabalhos já realizados até aqui pelo nosso primeiro sínodo arquidiocesano, para refletir sobre “o que vimos e ouvimos”. O relator do sínodo, Dom Devair Araújo de Fonseca, apresentará o Relatório geral sobre o caminho percorrido até o presente (“status quaestionis”), elaborado pela Comissão de Redação e Peritos, e, a partir dele, serão destacadas as questões mais relevantes.
O convite é para que os membros da assembleia sinodal arquidiocesana, representantes de toda a porção do Povo de Deus da Igreja em São Paulo, estejam abertos para acolher “o que o Espírito diz à nossa Igreja em São Paulo”. 
Neste empenho, a escuta atenciosa às questões levantadas pelas comunidades paroquiais, regiões episcopais, vicariatos ambientais, pela pesquisa sobre a situação religiosa e pastoral da Arquidiocese e pelo levantamento paroquial feito pelos padres é o objetivo nuclear da primeira sessão da assembleia sinodal arquidiocesana.
Além da escuta atenciosa, os membros da assembleia terão um momento de intervenção em plenário, no qual já poderão colaborar, destacando as questões mais relevantes e indicando outras que talvez não tenham sido contempladas.
Aqui vale relembrar a substancialidade de uma Igreja sinodal: sob a orientação do Espírito Santo, escutar com atenção uns aos outros e dialogar com extremado espírito eclesial, tendo em vista o objetivo do sínodo arquidiocesano – caminho de comunhão, conversão e renovação pastoral e missionária.
Assim, todas as dimensões da vida e da missão da Igreja em São Paulo deverão ser contempladas e questionadas se estão ou não adequadas à missão evangelizadora na cidade no tempo atual e também no futuro próximo. Como será a nossa pastoral daqui para frente? Qual a pastoral do futuro que devemos abraçar? Como evangelizar as novas gerações? Como envolver, mais intensamente, as comunidades paroquiais, os movimentos eclesiais e os fiéis católicos em geral no serviço e na ação evangelizadora destinada aos pobres, vulneráveis, enfermos e enlutados? Estas são questões que deverão ser tratadas com profundidade e seriedade.
Devemos ter a consciência, no entanto, de que cada membro da assembleia sinodal arquidiocesana está trazendo, para o âmbito dela, os anseios e as esperanças, as angústias e tristezas de todo o Povo de Deus em São Paulo, sobretudo dos pobres e dos que muito sofrem. Sem dúvida, os anseios são inúmeros e as angústias também. Como faremos para ser uma Igreja que acolhe, que se envolve, que comunica a fé cristã com ardor missionário, que vive a mesma fé na santificação por meio da vida sacramental, que testemunha a comunhão fraterna e vive com intensidade missionária a virtude da caridade?
Ressaltamos, mais uma vez, que cada membro da assembleia sinodal arquidiocesana é exortado a viver intensamente este momento de graça da nossa Igreja em São Paulo, participando do ato da escuta e do diálogo sinodal que Deus espera de todos nós, para que possamos indicar propostas consistentes, a fim de que a nossa Igreja arquidiocesana seja um sinal vivo de que “Deus habita esta cidade”. 

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