O aparecimento de um novo agente do coronavírus (SAR-CoV-2), no fim de 2019, na China, tem causado preocupação mundial, especialmente por já ter provocado a morte de milhares de pessoas em diferentes países asiáticos.
O coronavírus é uma família de vírus que causa infecções respiratórias e recebe essa nomenclatura por causa de seu aspecto parecido com uma coroa, quando observado em um microscópio. 
A maioria das pessoas é infectada ao longo da vida com os coronavírus comuns. No entanto, alguns coronavírus podem causar doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002; a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012; e os casos mais recentes com o agente SAR-CoV-2. 
No Brasil, o Ministério da Saúde já estabeleceu medidas de prevenção e controle para atendimento de casos suspeitos ou confirmados. Também tem sido feito um monitoramento diário conjunto com a Organização Mundial da Saúde  (OMS) sobre a abrangência desse vírus.
No estado de São Paulo já há um plano de ação, que inclui a aquisição de kits diagnósticos para o Instituto Adolfo Lutz e a compra de insumos e equipamentos de proteção individual, como máscaras, luvas, óculos e aventais para profissionais de saúde dos hospitais e laboratórios estaduais. 
As autoridades de saúde recomendam que, assim que os primeiros sintomas surgirem (febre, tosse, coriza e dificuldade para respirar), a pessoa procure o serviço de saúde mais próximo. Para ser considerada suspeita, ela deve ter histórico de viagem para locais com transmissão local, como a China, ou ter tido contato próximo com alguém com caso suspeito.
O profissional de saúde vai avaliar se os sintomas indicam alguma probabilidade de infecção por coronavírus, tomar as providências para notificação e coletar material para exame laboratorial. O início do tratamento dos sintomas prevê medidas para isolamento do paciente, conforme a condição clínica em que esteja. 
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