Cultura

O homem que não vendeu sua alma

Em 1534, o rei Henrique VIII exigiu que seus súditos lhe jurassem fidelidade não apenas como rei, mas também como cabeça da Igreja na Inglaterra, rejeitando, assim, a autoridade espiritual do Papa. Henrique VIII também queria que todos reconhecessem sua união com Ana Bolena como legítima, o que, na prática, significaria o reconhecimento do divórcio com sua primeira esposa. A grande maioria dos que foram chamados a proferir esse juramento solene obedeceu. São Tomás Moro, no entanto, decidiu não obedecer, sabendo que sua resistência poderia lhe custar a vida. Ele foi executado no dia 6 de julho de 1535 e foi canonizado pela Igreja Católica como mártir. O filme “O homem que não vendeu sua alma” (1966) conta a história de Tomás Moro, sua vida como chanceler, como lidou com o divórcio de Henrique VIII, como se manteve fiel ao rei na medida do possível, sem violar sua consciência moral em nenhum momento, e como sua fidelidade a Deus e à Igreja acima de tudo lhe custaram a vida, que ele ofereceu de bom grado. Pouco antes de ser decapitado, São Tomás Moro perdoou seu carrasco e disse: “Eu morro como um fiel servidor de sua Majestade, mas Deus vem primeiro”.
O filme é um verdadeiro clássico, com Paul Scofield no papel principal e Robert Shaw como rei da Inglaterra.

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