Você Pergunta

‘Como viver a castidade num mundo tão liberal?’

Quem pergunta é a Mônica, do bairro do Ipiranga. Minha irmã, a castidade é uma das mais belas virtudes. Ela é querida por Deus, porque ela nos distingue dos demais animais, ajudando-nos a colocar no seu devido lugar a sexualidade. 

Deus colocou no homem e na mulher a sexualidade humana como um serviço ao amor. Ela é prazerosa porque leva homem e mulher a assumirem o poder criador de Deus, gerando filhos para o mundo e para Deus.

Nós podemos perceber o quanto a sexualidade foi deturpada ao longo da história humana. O homem transformou a mulher não numa pessoa, não num ser amado, mas numa coisa, numa propriedade sua, podendo ele fazer dela e com ela o que quiser. A mulher tornou-se um objeto de prazer.  Homens e mulheres, quando vendem seus corpos, estão deturpando o projeto divino para o ser humano. 

A virtude da castidade faz com que homem e mulher se olhem com respeito e faz com que se sintam mutuamente atraídos e mutuamente ligados por um amor sem tamanho.

A castidade está a serviço do amor, porque exige dos dois um compromisso sério de construir uma nova família e de se preparar para gerar a vida, acolher a vida e cuidar dela com respeito.

Num casal que se prepara para o Matrimônio, a castidade faz com que eles se guardem para ser plenamente um do outro após sua mútua consagração no sacramento do Matrimônio.

É difícil ser casto num mundo tão permissivo? Sim, é muito difícil. Mas não é impossível. Basta que homem e mulher dialoguem e olhem para o futuro como um projeto de amor e não como uma aventura passageira. Por isso mesmo, o sexto mandamento – não pecar contra a castidade – vai continuar sendo apresentado por Deus e pela Igreja como um desafio bonito que, em vez de diminuir, aumentará o amor entre homem e mulher.

 

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