Sínodo Arquidiocesano

Ser Igreja viva, participativa e missionária!

Muitos perguntam: “Por que nesta etapa do caminho sinodal arquidiocesano de São Paulo, só estamos focando a paróquia e suas comunidades?”

A Carta Pastoral “Paróquia, torna-te o que tu és” (Dom Odilo Scherer, 2011) ajuda-nos a responder essa pergunta e a tomar consciência do que é a paróquia e seu significado na vida e missão de toda a Igreja: “a paróquia é na expressão local e concreta aquilo que a Igreja é no seu todo. Na paróquia, a Igreja manifesta de maneira próxima e perceptível sua vida e sua missão; ela é uma comunidade organizada de batizados, de bens espirituais e materiais, de organizações e iniciativas, que fazem a Igreja acontecer num determinado espaço e contexto” (Carta Pastoral, p.5).

Por isso, as paróquias “precisam tornar-se cada vez mais comunidades vivas e dinâmicas, capazes de propiciar aos seus membros uma real experiência de discípulos e missionários de Jesus Cristo, em comunhão” (CNBB, DGAE 2016- 2019, n.56).

Portanto, aqui está a razão pela qual, nesta etapa do sínodo arquidiocesano, a paróquia é o foco e é exortada a “olhar para si mesma”, a fim de que ela celebre o caminho de fé e missão já percorrido, e avance em renovação permanente para que viva mais intensamente a sua identidade e missão no todo da Igreja arquidiocesana de São Paulo.

Neste “olhar profundo e alongado da paróquia para si mesma” surgem perguntas que parecem ser irrisórias, mas que são fundamentais para o exame de consciência da comunidade sobre sua vida e missão.

Aqui elencamos três perguntas que podem ajudar a comunidade paroquial a fazer um diagnóstico de si mesma e, a partir deste, assumir o caminho de conversão que a levará a viver mais intensamente a comunhão eclesial e se tonar cada vez mais uma comunidade missionária e evangelizadora.

São perguntas objetivas que surgem nesta etapa do sínodo arquidiocesano:

1. A comunidade paroquial está sendo presença real da Igreja no bairro em que está? Ela está chegando às pessoas concretamente?

2. A comunidade paroquial está em comunhão com a Igreja arquidiocesana de São Paulo, aqui considerando “alguns detalhes” como: usa o folheto litúrgico Povo de Deus? Usa e divulga o jornal O SÃO PAULO ? Faz a “novena de Natal” da Arquidiocese? Participa dos momentos fortes da Arquidiocese como Corpus Christi? Promove a rádio 9 de Julho ? Está colocando em prática o 12º Plano de Pastoral (2017-2020)?

3. Os movimentos como a Renovação Carismática Católica, o Encontro de Casais e de Jovens, e outros existentes na paróquia vivem a comunhão e participação na própria comunidade paroquial?

O que o Espírito Santo pede a cada comunidade paroquial é que seja viva, participativa e missionária, e Ele nos ensina que, para tal, a essência é viver em comunhão, pois este é o grande desafio eclesial no momento presente.

Padre José Arnaldo Juliano dos Santos é Teólogo-Perito do sínodo arquidiocesano
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