Você Pergunta

O que fazer com a compulsão por pornografia?

O Paulo é lá do Recife, capital de Pernambuco. Eis o e-mail que ele me passou. “Padre, eu tenho uma dúvida: Confessei ao padre meu pecado de pornografia, e disse a quantidade de vezes que ‘caí’ no mesmo pecado. O padre perguntou se minha família sabe do meu problema, mas falei apenas que meu pai sabia. Será que minha confissão foi válida ou estou sendo escrupuloso por negar que minha família sabe?”

Paulo, meu irmão. Eu penso que na sua confissão, mais do que contar essa compulsão sua por pornografia, mais do que contar as vezes que você se expõe a esse tipo de situação, o que você deve fazer é pedir ajuda a Deus e ter uma orientação do padre sobre as causas dessa compulsão. Você chama isso de problema e é problema mesmo quando se caminha da curiosidade para o hábito.

É hora de você ocupar sua cabeça com assuntos que valham a pena, meu irmão. É hora de você se alimentar espiritualmente e intelectualmente em algo que ajude a você crescer, amadurecer e produzir bons frutos, como uma árvore. Não brinque com a sua sexualidade. Aprenda a canalizá-la para o bem. Vivemos hoje numa explosão de sexo, num culto ao prazer maluco e acabamos nos tornando escravos.

Se você tem um bom diálogo com seus pais, ou com seu pai, ou com sua mãe, pode tocar nesse assunto. Se for constrangedor, procure um sacerdote, um amigo de verdade. Peça ajuda. Eu não estou preocupado se sua confissão foi válida ou não. Estou preocupado é ver que não foi uma boa confissão, porque não levou você a querer mudar de vida. Só levou você a se livrar de um sentimento de culpa que não irá embora, a não ser que você mude o foco de sua preocupação para outras coisas mais importantes. Pense nisso.

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