Você Pergunta

Como deve permanecer a porta do sacrário durante a missa?

Vejam a pergunta que a Laura Iandara de Oliveira Pires enviou para o e-mail do jornal O SÃO PAULO. “Padre Cido, gostaria de saber se, durante a missa, quando retiramos as hóstias do sacrário, a porta deste deve permanecer obrigatoriamente fechada ou encostada. Ela pode ficar aberta, independentemente de ter hóstias em seu interior, enquanto o padre e os Mesc distribuem a comunhão ao povo? Ouvi dizer que o sacrário nunca deve permanecer com a porta aberta, a não ser na Sexta-feira Santa. Isso procede?” 

Laura, minha querida, eu penso que o problema que você coloca é muito mais uma questão prática do que litúrgica. Pensemos juntos. Se os Ministros Extraordinários da Sagrada  Comunhão (Mesc) vão até o sacrário e retiram as âmbulas para distribuir a comunhão e o sacrário fica vazio, tudo bem. É até uma forma de comunicar a quem entra na Capela do Santíssimo ou a quem está diante do sacrário que Jesus Eucarístico não está ali. Se não há as sagradas espécies no sacrário por qualquer outro motivo, ele deve ficar aberto sempre para lembrar que nossa adoração é para Jesus Eucarístico. Estando a hóstia consagrada no sacrário, sempre é bom fechá-lo para que se previna uma possível profanação do Santíssimo Sacramento.

Sua pergunta é muito importante, portanto, minha irmã. Ela é sinal de que você é uma Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão muito consciente de sua missão. Escolhidos para uma proximidade tão grande com a Eucaristia, os Ministros da Comunhão devem estar muito atentos para que não se diminua nem no coração deles nem no coração dos fiéis a grandeza do mistério da presença real de Jesus no Pão Consagrado. Eu entendo que todo Ministro ao distribuir a comunhão na paróquia, no hospital ou na residência de um irmão enfermo jamais pode se esquecer de que o Cristo vivo está com ele.

Fica aqui uma sugestão. Que os Ministros sempre levem para a discussão os problemas que podem surgir no exercício do serviço que lhe conferiu a comunidade. Mais do que motivo de orgulho, esse serviço deve ser entendido como uma graça de Deus e assumido com respeito e piedade. Um abraço, Laura. Deus a abençoe!
 

 

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